Fanfics Brasil - 53 As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA


Capítulo: 53

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Ela estremeceu. Nitrogênio líquido teria sido mais quente do que essa despedida. Ela se virou e subiu a escada, tentando conter as lágrimas que ameaçavam seu rosto. Annie foi conduzida a sua poltrona. Tentou sorrir para a comissária de bordo, mas não teve certeza se seu rosto estava funcionando. Não conseguia sentir nada. Ela estava totalmente entorpecida.
Seus olhos vasculharam as janelas, procurando pelo carro, esperando ter uma última visão de Alfonso. Contudo, o carro já estava se movendo em direção aos portões de segurança, seus vidros escuros demais para permitir que ela visse seu interior. Ele não estava nem esperando que o avião de Annie decolasse. Provavelmente já a esquecera.
As turbinas do avião zumbiram, portas se fecharam, e aos poucos ele começou a taxiar pela pista. Logo os portões e o carro haviam sumido. Ela se recostou na poltrona, prestando pouca atenção à paisagem do aeroporto enquanto uma profunda sensação de perda começou a pesar em seu coração.
Valeria a pena estar livre, quando toda sua felicidade era deixada para trás? De que valia a liberdade, quando o preço pago por ela era perder alguém que você amava?
Foi quando ela o viu se aproximar. Num vôo rasante sobre os hangares do aeroporto vinha o helicóptero, perigosamente próximo, pensou ela. Mas ali, afinal, era um aeroporto, e o helicóptero podia estar se aproximando para aterrissar.
Ela perdeu o interesse por um instante, até seu cérebro registrar o perigo. Ele não estava pousando. Ele estava se arremetendo ao avião no qual ela estava, e alguém estava dependurado de sua porta. Segurando alguma coisa.
Uma arma!
Annie arfou alto quando o helicóptero se aproximou mais.
— Abaixem-se todos! — gritou o piloto pelo sistema de som.
Ela não teve tempo para ficar assustada, tudo aconteceu depressa demais. Ela mal tivera tempo de abrir seu cinto de segurança quando foi puxada da poltrona para o chão, coberta quase completamente pelo corpo enorme de um guarda. Numa rajada, balas percorreram a lateral da aeronave, abrindo buracos através da fuselagem e encravando nos móveis em torno dela. Alguma coisa de vidro estilhaçou, fazendo chover cacos sobre ambos, o guarda recebendo a maior parte dos fragmentos.
As turbinas ainda estavam zumbindo, embora o avião agora estivesse parado. Alguém estava gritando em árabe.
— O que está acontecendo? — perguntou Annie.
— Fique agachada. O helicóptero está se afastando — disse o guarda com um sotaque carregado.
E então se sentiu subitamente aliviada do peso do guarda, que se levantou. Todos os pensamentos de Annie congelaram em uma certa perspectiva. A não ser que o helicóptero tivesse decidido retornar por onde viera, ele havia encontrado um alvo bem mais atraente...
— Alfonso! — gritou Annie, levantando-se, ciente de que o carro dele seria um alvo fácil do ar, na estrada comprida e solitária que ligava o aeroporto à cidade.
Então a cabine começou a se encher de fumaça escura e densa. Ela percebeu que portas foram abertas às suas costas, rampas de salvamento dispostas, e sirenes de veículos de resgate se aproximavam. A fuga estava próxima, mas tudo que ela queria era ver para onde o helicóptero tinha ido.
Enquanto ela corria até a janela, alguém segurou sua mão. Era o homem que a protegera há pouco, muito provavelmente salvando sua vida. Ele a puxou de volta para a rota de fuga. Sangue escorria dos cabelos e das mãos do homem — os estilhaços de vidro — , mas se ele sentia seus ferimentos, não demonstrou qualquer indício enquanto a conduzia até a porta.
Ela o deixou guiá-la para fora do avião até o solo, onde os serviços de emergência já estavam reunidos para recolher a tripulação. Annie foi levada em direção aos veículos de emergência enquanto bombeiros dirigiam jatos de espuma para a fuselagem do avião. Foi quando ela ouviu.
O estrondo que só poderia significar uma explosão — um poderoso ribombar que veio da direção da rodovia. Ela se virou e viu a coluna de fumaça se levantar do deserto, negra e densa, anunciando destruição e morte. Alguma coisa dentro de Annie rompeu num grito silencioso. O carro de Alfonso!
Seu estômago se contorceu em repulsa e pânico. Mas isso significaria... Alfonso... morto?
Não podia ser possível. Simplesmente não podia. Não quando ela jamais tivera a chance de lhe dizer o que ele significava para ela. Não quando ela jamais tivera a chance de lhe dizer que o amava.
Agora não importava o que ele sentira por ela. Não importava se ele havia mentido ou não, se ele a amara ou não. Ela devia ter lhe dito que o amava, e deixar que ele decidisse o que fazer com esse conhecimento. Mas ao menos ele teria sabido. Ela devia ter lhe dito.


 


 


Será que a Annie vai querer ficar em Jebbai ou ir embora pra Milão? Será que Alfonso morreu ou ele conseguiu se salvar? O que vcs acham queridas leitoras? Bem, como disse antes a web já está acabando, faltam poucos capítulos pra ser finalizada, talvez eu finalize ela na proxima semana, então comentem bastante. Beijos!



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Autor(a): Lari AyA

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Olá queridas leitoras, bem como disse antes vim finalizar essa maravilhosa web, já estou pensando um adaptar uma nova web e espero contar com vcs novamente. Adoro todas vcs    Annie deixou-se ser levada para uma ambulância. Alguém segurou alguma coisa diante de seu rosto, e ela a empurrou para trás. Era uma gaze, que se afastou v ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 102



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  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27

    :)

  • blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54

    Muitoo bom o final, ta de Parabéns

  • iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22

    Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!

  • belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45

    Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)

  • iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33

    Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!

  • blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05

    Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!

  • franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03

    ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29

    nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13

    *.*


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