Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA
Olá queridas leitoras, bem como disse antes vim finalizar essa maravilhosa web, já estou pensando um adaptar uma nova web e espero contar com vcs novamente. Adoro todas vcs
Annie deixou-se ser levada para uma ambulância. Alguém segurou alguma coisa diante de seu rosto, e ela a empurrou para trás. Era uma gaze, que se afastou vermelha. Ela olhou para ela intrigada, tentando adivinhar se o sangue seria seu, quando toda a dor que sentia era pelo que acontecera a Alfonso.
Por que eles estavam se dando ao trabalho de acudi-la? Por que não estavam procurando por ele? Não tinham ouvido? Não sabiam?
A ambulância se afastou veloz do avião.
— Para onde estão me levando?—perguntou, torcendo desesperadamente para que algum deles falasse inglês.
Ela não ficou desapontada.
— Hebra — respondeu o homem que aplicara a gaze em sua face. — Hospital.
— Mas e quanto a Alfonso? — implorou. — Seu carro...
Os homens se entreolharam, trocando olhares que dilaceraram o que restava de seu coração. Será que eles sabiam ou apenas estavam tão assustados quanto ela por não saberem de nada?
A ambulância alcançou o perímetro dos portões de segurança e parou. Ela olhou em torno, perguntando-se o motivo da parada. Havia um carro bloqueando sua passagem, tentando se aproximar. Um carro preto com dois pneus vazios, carroceria coberta de bolhas e vidros estilhaçados. O carro de Alfonso
A porta do carro se abriu e Alfonso saltou para a pista, correndo até a ambulância enquanto seu motorista afastava o veículo danificado.
— Anahí? — gritou ele, meio inquirindo, meio ordenando.
Um dos homens fez que sim com a cabeça e apontou para a porta traseira da ambulância. Antes que ela tivesse uma chance de se levantar da maca, as portas traseiras foram abertas e Alfonso entrou. Ele a abraçou enquanto a ambulância voltava a correr, sirenes uivando, em direção à cidade.
Sua pele dourada estava manchada de fuligem, e partículas dos pára-brisas estilhaçados cobriam seus cabelos negros. Mas ele estava vivo, gloriosamente vivo.
— Anahi — disse Alfonso, olhando para ela. — Estou tão aliviado em ver você! — Ele tocou seu rosto. — Mas você está ferida.
Ela colocou a mão sobre a dele, desfrutando do toque de seus dedos fortes, sentindo seu calor espalhar-se por sua pele. Sentir as forças de Alfonso renovou as suas. Ela fez que não com a cabeça.
—Não é nada. O seu guarda salvou a minha vida. Acho que nem preciso ir para o hospital.
— Você passou por maus bocados. Deve ser examinada.
Então ela sentiu os tremores começarem. Tremores causados pelo choque. Pelo medo de perder Alfonso. Pela onda de alívio em descobrir que ele estava vivo. Ele a segurou com força, embalando-a, acalmando seus temores.
— Senti tanto medo — disse Alfonso. — Quando ouvi o helicóptero atirar no jato, tive tanto medo! Mas você está a salvo agora. — Ele a abraçou mais forte, enterrando o rosto nos cabelos dela. — Mal posso acreditar.
Ele salpicou beijinhos pela fronte de Annie.
— Ouvi a explosão — disse Annie. — E eu... — Ela começou a chorar. — Senti tanto medo...
— Foi o helicóptero — esclareceu Alfonso. — Ele se aproximou do meu carro, mas então já era tarde demais. Um dos guardas do aeroporto acertou o helicóptero com um disparo de morteiro. O helicóptero caiu ao lado da estrada.
Ela engoliu em seco. O helicóptero realmente chegara perto deles, considerando que a tinta do carro ficara cheia de bolhas devido ao calor, e os pneus praticamente haviam derretido. Ela cerrou os olhos, tentando expulsar essas imagens de sua mente. Elas não tinham a mínima importância agora. Porque Alfonso estava vivo, abraçando-a.
— Eu reconheci o piloto — disse Alfonso. — E a reconheci.
— A reconheceu? Quem era?
— Azizah.
Ela arfou, incapaz de aceitar que sua meiga criada fosse capaz de cometer atos de terrorismo.
— Não posso crer. Ela era tão doce, tão prestativa...
Ele suspirou, balançando a cabeça.
— Saleem começou a suspeitar de que alguma coisa não estava certa. Ele tentou mandar que eu me livrasse dela, porque estava preocupado com sua segurança. Mas eu não lhe dei ouvidos. Ela vinha de uma boa família, com uma história longa de lealdade dentro do palácio. Eu não podia acreditar que ela havia nos traído. Quando descobrimos a verdade, ela já havia fugido.
Saleem estivera preocupado com a segurança dela? E apesar disso ela sempre desconfiara dele, sempre se sentira incomodada com a forma como a observava com olhos frios e modos abruptos. Mas o tempo todo era Azizah — a tímida Azizah — quem fora a verdadeira ameaça.
— Mas por quê? — perguntou Annie. — O que ela tinha contra você?
— Os pais dela eram os criados dos meus pais. Foram eles que morreram junto com os meus pais na avalanche. Azizah tinha apenas cinco anos nessa época. Nós pagamos uma pensão para ela e custeamos sua educação, e ela foi criada por parentes em Jamalbad. Mas aparentemente ela jamais me perdoou pelo que aconteceu à sua família. Ela nutriu esse ódio por 12 anos até ter uma oportunidade de vingança.
Ele a abraçou.
— Não posso acreditar que confiei você a uma mulher tão perigosa. Algum dia você vai me perdoar?
Ela estremeceu, compreendendo o quanto os tentáculos da vingança podiam chegar longe.Precisava haver um final para a dor, para a angústia. Em algum lugar o ciclo devia ser interrompido.
— Eu sinto muito — sussurrou Alfonso enquanto ela tremia de novo, lembrando-se da última vez que ele empregara essa expressão.
— Você ainda quer que eu vá embora? — perguntou Annie, voz suave e indecisa.
— Como assim? Você está indo direto para o hospital.
— Depois, quero dizer. Da última vez que me disse que sentia muito, você me colocou no avião e foi embora. — Ela engoliu em seco. — Porque eu poderei viver com isso, se for o que você quiser. Mas há uma coisa que preciso lhe contar primeiro.
Autor(a): Lari AyA
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Ele franziu a testa, olhos inseguros.— Pensei que você quisesse ir embora. Pensei que você estava louca para se ver livre de mim.— Houve um momento que eu me senti exatamente assim, mas não pelo motivo que você deve pensar.— Então, por quê?— Porque eu estava aterrorizada com as coisas que você me fazia senti ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 102
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franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58
MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27
:)
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blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54
Muitoo bom o final, ta de Parabéns
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iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22
Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!
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belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45
Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)
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iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33
Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!
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blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05
Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!
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franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03
ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss
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franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29
nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/
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franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13
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