Fanfics Brasil - 12 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 12

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Os meninos tinham desaparecido dentro da casa e o som ritmado das ondas misturou-se à batida do pró­prio sangue correndo nas veias. Foi invadida pelo perfume familiar da pele de Alfonso: a potente mas­culinidade, a forma como o próprio corpo instanta­neamente recebeu a perna dele entre as suas, a sensa­ção dos seios intumescidos quando a língua dele ro­çou a sua numa dança lenta e erótica que demoliu suas defesas. Seu corpo já antecipando o toque da mão. O desejo a consumindo tinha se tornado avassa­lador.


Uma gaivota cruzou o céu e imediatamente Alfonso soltou-a.


— Você pode achar que pode me enganar agindo como uma viúva devotada, mas não pode. Sei que está fingindo. — A respiração de Alfonso era pesada, o peito subindo e descendo enquanto falava. Anahí notou o movimento enquanto lutava por entender o que acabara de ocorrer.


Ela estava enjoada. Sentia náusea e uma culpa que a fazia desejar feri-lo, magoá-lo, como ele fize­ra. Levantou a cabeça e o fitou, os olhos escuros de emoção.


— Sabe de uma coisa, Alfonso? — perguntou agi­tada. — Sinto pena de você. Você se acha muito for­te, mas na verdade me causa lástima. Não compreen­de ser possível uma pessoa mudar porque você não pode mudar.


Não compreende ser possível existir amor e respeito num relacionamento porque você nunca vivenciou isso.


Tudo que pode fazer é refletir como um espelho a dor de sua infância. Graças a Carlo, aprendi a ser emocionalmente saudável. Foi esse o presente que me deu e o presente mais precioso que tenho a dar a meus filhos. Eu mudei. Não sou mais a garota que conheceu.


Mantendo a cabeça elevada, passou por ele e en­trou na casa.


Alfonso podia sentir a raiva explodindo, a fúria o tomando. Então, Anahí tinha pena dele, não é? Bem, muito em breve ia se dar conta que podia guardar sua preciosa pena para si mesma — porque ia precisar dela. Podia sentir o tumulto das emoções o consu­mindo.


Como ousava? Uma mulher que vivera como ela, acusá-lo de causar lástima? E quanto a ter mudado — era impossível. Mas por algum motivo uma imagem tinha se alojado em sua mente e se recusava a ser apa­gada: a da maneira como abraçava os filhos quando admiravam os golfinhos. Não importa o que tivesse sido, mas hoje era uma mulher com dois filhos a quem amava com uma intensidade que ele quase po­dia sentir e ver. Mas se aceitasse estar julgando-a erroneamente, a que isso o levaria? À dor? Ao arrepen­dimento? A admissão de que perdera algo insubsti­tuível, infinitamente precioso?


Isso não podia acontecer. Não importavam as evi­dências, precisava prosseguir acreditando que Anahí não era confiável, que estava representando. Não podia esquecer que ela se envolvera com outro homem antes dele, com outros homens, dizendo abertamente que preferia o que ele tinha a lhe oferecer. E o havia abandonado pela mesma razão. Ele devia isso a Carlo e aos filhos de Carlo: estar ali no dia em que ela deci­disse mudar novamente e trocar o amor por eles por um novo amor.


Não importa o que dissesse, não podia confiar nela. Em breve, ela ia começar a procurar outro ho­mem rico e tolo para ocupar o papel de Carlo em sua vida. Podia agir como mãe devotada o quanto quises­se, mas isso não ia alterar o fato de que ela colocara os filhos num colégio interno para atender às suas ne­cessidades, para poder viajar para Nova York. Como podia ser a mãe amorosa que representava com tanto sucesso e ter agido assim? Principalmente quando o pai deles estava morrendo e eles deviam precisar dela mais do que nunca?


Não era possível.


Duas horas mais tarde, Alfonso afastou-se do com­putador e olhou pela janela da suíte principal, que usava como escritório. As exigências dos negócios eram tamanhas que não deveria dar espaço para que pensamentos a respeito de Anahí emergissem, mas, de alguma forma, isso aconteceria. Apesar da pretensa raiva e desprezo, ele sentia a resposta inconfundível do corpo.


Será que tivera amantes durante o casamento? Essa sensação, com certeza, não era de dor. Era sim­plesmente raiva. Quando Anahí o abandonara, ele se recusava a pensar nela ou no que ela podia estar fazendo, mas agora, morando sob o mesmo teto, pri­vando de sua presença física, isso não era possível. A presença enchia a casa, e mesmo quando não estava visível, podia senti-la por perto.


Voltou a atenção para o computador. Vários e-mails tinham chego, incluindo um de seu advoga­do em Florença, instruído para achar um professor capaz de avaliar os pontos fracos e fortes dos meni­nos para que ele pudesse tomar uma decisão quanto ao futuro deles. Certamente, não ia permitir a Anahí enviá-los para um internato. E um outro, de um arquiteto, capaz de transformar o hotel em residência. Ele possuía propriedades espalhadas pelo mundo, mas nem elas nem o iate eram o ambiente adequado para dois garotos de 9 anos.


Rapidamente leu os e-mails e instruiu o advogado para mandar os dois homens no topo da lista voarem para a Sardenha para serem entrevistados.


Anahí, é óbvio, não aprovaria seus planos. Sem dú­vida, ia preferir viver à custa dele no tipo de lugar que mais apreciava: um ambiente com lojas de grife e restaurantes sofisticados. Provavelmente, acreditava es­tar no controle por ele ter lhe permitido permanecer na Sardenha sendo bancada por sua fortuna, e que ele continuaria a fazê-lo.


Mas não havia a menor chance de bancar seu estilo de vida. Mesmo que fosse, sem sombra de dúvida, a melhor cama que ele tivera. A melhor de todas. Tão boa que nenhuma chegara perto da intensidade da química sexual que compartilharam. Não que ele ti­vesse originalmente planejado fazer sexo com ela na noite em que a pegou. Mas ela deixara evidente estar disposta. E ao dar uma rápida olhada em seus braços bronzeados verificara que, ao contrário de tantas das garotas que perambulavam em lugares como Saint Tropez, na alta estação, a pele não revelava marcas de agulhadas. E não parecia ter bebido.


Então a levara para o iate, observando com cinis­mo sua surpresa e excitação, exclamando sem fôlego:


— Você quer dizer que é seu? Como se não fos­se essa a razão pela qual ele tinha sido o alvo.


Em geral, Alfonso não saía com garotas como ela: bonitas, vulgares, disponíveis, garotas descartáveis, dispensadas pelos homens que freqüentavam o lugar. As mulheres com quem dormia eram mais velhas e profissionais — mais experientes também. Mas ela pulara no carro e, sem pretender, acabara por convi­dá-la a embarcar no iate. O sorriso tinha iluminado o rosto dela, que, sem dúvida, ouvira que homens gos­tavam de mulheres fogosas ou agradecidas, e decidi­ra ser as duas coisas.


— Então, o que você está fazendo em Saint Tropez? — perguntou a ela. Não que não soubesse, é claro.


— Vim com umas amigas.


Mentalmente substituiu a palavra "amigas" por "homens", mas fez uma pergunta inocente:


— Não vão se preocupar por não saber onde você está?


— Acho que não — respondeu de pronto. — Não são exatamente amigas. São conhecidas.


— Como o diretor de cinema? — sugeriu.


Percebeu de imediato que ela não ficou à vontade com a pergunta. Brincou com a alça da bolsa e recu­sou-se a olhá-lo.


— Ele agora não tem importância.


Agora, por quê? Porque ela achava ter encontrado um negócio melhor?


— Mas ele vai querer saber onde você está — in­sistiu.


— Eu disse que não estava interessada.


O brilho em seus olhos quando ela levantou a ca­beça provou que ela estava interessada nele.


Ele se levantou, pronto a chamar um dos membros da tripulação do iate para desembarcá-la. Estava aborrecido em Saint Tropez e já avisara o capitão que partiriam de manhã para a Itália, para a costa amalfitana. Mas, em vez disso, e para sua surpresa, ele se pegou perguntando se ela queria comer alguma coisa.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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