Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Ela comeu rápido, esfomeada, mas não quis o champanhe. Quando terminou, ele perguntou se ela queria "se refrescar". Ela franziu a testa, mostrando-se confusa, antes de dizer, sem fôlego:
— Ah, você quer dizer que vai para a cama comigo?
Ela dissera isso? Sua falta de tato quase o fez mudar de idéia. Estava acostumado com mulheres sofisticadas o suficiente para compreender as regras do jogo. Por outro lado, elas não o teriam olhado como ela, demonstrando encantamento e expectativa. Sem dúvida, pois ela estava pensando no dinheiro que iria ganhar, riu de si mesmo.
Na suíte principal do iate, encostado na porta, observou Anahí parada, deslumbrada com o luxo que a rodeava.
— Não posso acreditar que isso seja um barco — exclamou.
— Não é — ele a corrigiu com indiferença. — Não é um barco, é um iate. E o banheiro é por ali.
Quando ela começou a andar para a porta por ele indicada, ainda segurando a pesada cesta de palha, ele disse, impaciente:
— Pode deixar a bolsa aqui.
— Meu passaporte e meu bilhete de avião estão dentro.
— Bem, vão estar seguros aqui.
Ela colocou a cesta em uma das cadeiras de espaldar alto de seda; a pobreza da cesta contrastando com o luxo da cadeira.
Ele lhe deu alguns minutos antes de segui-la no banheiro. Ela estava no chuveiro, de costas para ele. Era magra, mas de corpo esguio, cintura fina, quadris arredondados, pernas finas e compridas. Ela havia lavado a cabeça, a água fazendo com que seus cabelos ficassem mais escuros, suavizando as mechas louras. Os cabelos caíam-lhe nas costas e o sabonete escorria pelo corpo nu, acariciando a perfeita maciez da pele. E, então, ela se virou e o viu, e o leve desejo que crescia ao olhá-la pela primeira vez tornou-se intenso.
Ele mal se lembrava de ter tirado as roupas e entrado no chuveiro com ela, mas se lembrava da pele molhada em suas mãos. Também do que lhe despertara vê-la estremecer de prazer quando ele segurou-lhe os seios e brincou devagar com os mamilos eretos. Ela não tinha se revelado imediatamente, deixando-o sentir e ouvir a crescente excitação de um jeito único, sensual.
Primeiro, não a beijara. Raramente beijava as amantes na boca, a não ser que elas pedissem. Ele preferia os estímulos táteis e visuais. Observar as reações no rosto de Anahí, enquanto ele apertava e acariciava seu corpo nu tinha sido excitante. Não apenas o rosto, mas o corpo inteiro revelava como ela se entregava.
Primeiro, ele se perguntou se ela estaria fingindo, mas sabia que os tremores não podiam ser falsos.
Mas o que finalmente abalara seu controle tinha sido o jeito com ela estremecera, quando ele deslizou a mão dos quadris e massageou com os dedos sua parte mais íntima, demonstrando estar à beira do orgasmo.
E ele a beijou. Levado a isso por algo incapaz de ignorar. Um beijo apaixonado, possessivo, demorado, enquanto ela estremecia e se encostava nele. Ele se lembrava de ter levado as mãos dela para seu corpo, dizendo, áspero:
— Agora é minha vez.
Ela o olhara com olhos turvos, apavorados, até começar a ensaboar-lhe o peito com mãos trêmulas. Quando a água do chuveiro tinha feito escorrer a espuma, ela o surpreendeu, colando-se a ele e beijando-lhe o pescoço, as mãos ensaboando mais embaixo, causando-lhe uma contração de excitação no estômago.
O que não tinha previsto, entretanto, foi o suave toque dos lábios no mamilo. Só de pensar nisso, o corpo inteiro se retesava.
— Eu é quem deveria estar fazendo isso em você. — Ele segurou-lhe o rosto. Ela nada respondera, simplesmente ajoelhando-se à sua frente e cuidadosamente colocando o sexo dele na boca, o gesto transpassando-o com o mais intenso prazer do mundo.
Ele não compreendera o motivo que a levara a deixá-lo enlouquecido de prazer, e ainda não compreendia. Algo no suave toque dos lábios, na forma como ela o envolvera e o olhara, o levara a um diferente nível de excitação. Ele a levantara e a carregara para a cama, e antes que a água tivesse secado na pele dela, já a fizera atingir o orgasmo com o toque da mão, retardando seu próprio prazer para contemplar o dela.
Ela não ia nem pensar em Alfonso, quanto mais analisar esse perturbador interlúdio no caminho da praia.
Imediatamente, destruiu o próprio sistema de defesa perguntando-se, com raiva, por que estava com tanto medo de chamar aquele beijo de beijo, referindo-se a ele como "interlúdio". Alfonso a beijara. O que provava o que já sabia: os fatos ocorridos depois que ela o abandonou não foram suficientes para manter a enorme barreira que havia entre eles,
Olhou sua imagem no espelho do quarto. Usava brincos de diamante que, junto com os braceletes de plástico, confeccionados pelos meninos no último Natal, eram as únicas jóias que tinham valor para ela. Carlo os tinha dado de presente após saber que ela esperava gêmeos. Um presente deles e do pai, dissera amoroso. Ela tentara protestar, pois dois diamantes de dois quilates cada eram uma fortuna, mas Carlo a convenceu, insistindo que brincos de diamantes eram essenciais para uma mulher italiana.
E quando os gêmeos nasceram, cada um pesando mais de 3,5kg, ele dissera triunfante que dois quilates por brinco era um insulto para os filhos deles.
Enquanto sacudia a cabeça diante da lembrança, os brincos brilharam. Não devia ficar sentada, perdendo tempo. Tinha um encontro importante em Port Cervo antes do almoço. Quanto a Alfonso — quando setembro chegasse e os meninos voltassem para a escola, — não seria obrigada a vê-lo por meses.
Mas ainda faltavam quase seis semanas, e só de conviver com ele três dias já era forçada a suprimir o ardente desejo que sentia.
Por ele? Como sabia ser ele a causa? Tinha 28 anos e vivera como celibatária. Uma vida celibatária apesar de ser casada. Vários homens deixaram claro que adorariam ajudá-la a quebrar os votos matrimoniais, mas simplesmente não sentira vontade. Isso era assunto encerrado. Ou assim acreditava. Podia ser coincidência a presença de Alfonso fazê-la sentir-se assim. Outro homem podia exercer sobre ela o mesmo efeito.
O problema era que não tinha outro homem para testar a teoria. É claro que a outra maneira de descobrir seria ceder ao pedido do corpo e... E o quê? Pedir a Alfonso para levá-la para a cama? Ah, ele adoraria isso, pois confirmaria sua opinião sobre ela.
Pegou a escova.
Sabia, pelos comentários ácidos, quando vivia com ele, que sua infância fora infeliz. Sentia-se ainda mais unida a ele ao saber do abandono da mãe e de como o avô o tratara. Mas não tinha intenção de analisar a fundo o passado.
Ela foi obrigada a trabalhar e superar o passado.
Ficou chocada com o que Carlo lhe contara, mas embora isso a ajudasse a compreender o motivo de Alfonso rejeitar o amor que lhe dedicara, reconhecera ser preciso mais que o amor de outra pessoa para curar as feridas emocionais de Alfonso. Precisava que ele mesmo se amasse. Nenhum dinheiro ou sucesso poderia comprar isso, e tampouco ninguém poderia dar isso a ele.
Mas, mesmo sabendo disso, ainda não conseguia deixar de sentir pena pela criança que Alfonso fora.
Lágrimas turvaram-lhe os olhos, só de pensar na rejeição sofrida — ele era apenas um bebê, totalmente dependente da mãe quando ela o abandonara, sob a insistência do pai, para voltar à vida da qual sentia falta.
Mas ele era um bebê indefeso. Agora era um homem perigoso, e ela seria uma tola se esquecesse.
— Onde você vai?
Anahí gelou na escadaria, ruborizada ao olhar Alfonso. Ela não tinha ouvido a porta da suíte se abrir e estava ali parada se sentindo uma garotinha malvada pega cometendo uma falta.
— Por que quer saber?
O olhar analítico de Alfonso a percorreu de cima a baixo. Ela estava, obviamente, vestida para sair. Um sentimento indesejado contraiu-lhe a musculatura. Droga! Por que se importava com o que ela fizesse? Só devia se preocupar com os meninos.
— Se está planejando levar os meninos com você...
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Não estou — interrompeu-o. Já havia combinado com Maria e com sua filha, Isabela, para que elas tomassem conta dos meninos. Isabela tinha duas filhas, mais ou menos da mesma idade dos gêmeos, e Anahí confiava nela para mantê-los sob vigilância e longe de qualquer perigo ou confusão. — Não, im ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42
amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)
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edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46
Aaaaaaain q perfect amei *-*
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vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09
AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*
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iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17
Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar
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iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30
Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!
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camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42
Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D
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franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49
amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/
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iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00
Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!
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edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25
Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3
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vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02
MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3