Fanfics Brasil - 15 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 15

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— Seus filhos são meninos de sorte por terem uma mãe como a senhora — disse o professor Fennini com um sorriso caloroso. Ele chegara à tarde, logo depois do almoço que ela preparara ao voltar. Apesar de sua inicial determinação de não gostar dele, teve que admitir que ele a ganhara — e não devido aos co­mentários elogiosos. Os meninos aceitaram o profes­sor imediatamente, e Anahí reconheceu sua capacida­de para lidar com crianças e ensiná-las.


Passara quase toda a tarde não observando, mas participando das atividades dos meninos, fazendo perguntas de maneira tão sutil que a ansiedade mater­nal foi logo aplacada.


— Acredito que as férias escolares devem ser tra­tadas como descanso. Não quero que eles fiquem trancados em casa, ocupados com várias atividades. Quero que aprendam por si mesmos a gostar da vida.


— Isso é óbvio pela maneira como interage com eles — o professor disse, com novo sorriso de apro­vação. — Espero que tenha afastado seus medos quanto ao período em que ficaram no colégio interno — continuou, e Anahí ficou tensa.


Sentira alívio em trazer o assunto à tona com ele, confidencialmente, e mais ainda quando ele lhe ga­rantiu que ficara claro para ele que os meninos tinham gostado da novidade de ficarem internos e, cer­tamente, isso não lhes causara sofrimento, mas ela não queria que sua vulnerabilidade e medo fossem expostos a Alfonso.


Entretanto, não havia nada que pudesse fazer, com Alfonso parado a seu lado, para pedir ao professor que mudasse de assunto.


— Alfonso comentou sobre a preocupação dele em relação à situação — explicou o professor. — É com­preensível ambos terem tocado no assunto comigo. Posso garantir, Anahí, que tendo em vista o pai estar à beira da morte e você estar tentando conseguir uma alternativa de tratamento para ele, não tinha outra al­ternativa. Soube do médico que procurou em Nova York. Ele conseguiu resultados impressionantes com seu método inovador da cura do câncer.


— Sim. Eu esperava.,. Mas ele explicou que o es­tado de Carlo estava muito avançado para que pudes­se fazer algo. Hoje acho que talvez tivesse sido me­lhor ficar ao lado de Carlo.


— Você fez o que acreditou ser o melhor para ele — tranqüilizou-a o professor. 


— Quanto aos gêmeos, foi bem melhor conviver com os amigos em um am­biente familiar e seguro do que testemunhar o proble­ma que se desenrolava em casa. Calculo que muitas vezes desejou tê-los a seu lado, pois isso lhe serviria de consolo — disse numa voz gentil.


Foi difícil conter as lágrimas. Era a primeira vez que alguém reconhecera o quanto ela precisara de apoio.


— É verdade. Mas não quis sobrecarregá-los.


— Não a vejo como o tipo de mãe que faria isso com os filhos — disse o professor, caloroso. — To­dos podemos ver como eles são equilibrados e feli­zes. Como dizia a Alfonso — continuou, — se deseja que os meninos sejam encorajados a se interessar por política internacional e negócios, seria uma boa idéia estimulá-los a estudar história e o meio ambiente, o que você já vem fazendo.


Ele era um homem alto, com modos educados e um ar professoral, ficando impossível para Anahí não corresponder a seu entusiasmo e educação.


Os meninos estavam brincando do lado de fora. Anahí os olhou da janela do aposento que Alfonso transformara em escritório, enquanto esperava o pro­fessor terminar o café e concluir suas observações. Pelo barulho que faziam, a brincadeira obviamente incluía algum tipo de corrida de carro.


Não viu Alfonso andar em sua direção e ficar a seu lado, olhando os meninos, mas imediatamente sentiu sua presença. Queria desesperadamente mudar de lu­gar e colocar mais distância entre eles, mas estava muito perto da janela. E ele, muito perto dela.


— Devem estar treinando para a Fórmula 1. — O professor soava grave, mas quando Anahí o olhou viu que ele piscava o olho. — Eles me disseram que Nico vai desenhar um carro e Sam vai dirigi-lo.


— A Ferrari que se cuide — disse Alfonso, seco.


— Foi bom você ter permitido manterem a proxi­midade, ao mesmo tempo encorajando-os a desenvolver atividades diferentes e individuais — disse o professor a Anahí.


— Nico pensa e Sam faz — disse Alfonso abrupta­mente.


Anahí o encarou, incapaz de esconder o choque ao ouvi-lo descrever as personalidades dos gêmeos, co­nhecendo-os apenas superficialmente. Mais uma vez se sentiu desconfortável. Que ele os distinguisse fisi­camente, tudo bem, mas isso? Ele sempre tinha sido uma pessoa desligada. Pelo menos no que dizia res­peito ao comportamento dela. Entretanto, estava mais preocupada com os filhos do que consigo mes­ma naquele momento.


Alfonso viu o olhar chocado que Anahí lhe lançava.


— O que aconteceu?


— Você percebeu as diferenças entre Sam e Nico muito rápido — admitiu relutante.


Alfonso deu de ombros. Não compreendia por que era tão fácil diferenciar os dois meninos nem por que ele sabia ser necessário tratar os dois de forma ligeiramente diferente. Entretanto, sabia que eles tinham tocado em uma característica que nem ele mesmo sa­bia possuir. Sempre tivera boa percepção quanto às pessoas; sempre fora capaz de julgar os comporta­mentos de forma analítica. Como fizera com Anahí. As revelações do professor sobre o motivo de ter co­locado os meninos num colégio interno haviam sido muito racionais para que ele as desconsiderasse. E ninguém conseguiria fingir a emoção que ele acabara de vê-la tentando suprimir.


Quase podia sentir a alteração mental, forçando-o a admitir a possibilidade de que, deliberadamente, esco­lhera encarar os fatos de um ângulo adequado às pró­prias necessidades. Nesse exato momento, a consciên­cia obrigava seus sentimentos a se tornarem imparciais e exigia respostas honestas a algumas perguntas.


Tinha que reconhecer Anahí como uma boa mãe.


Mas decidiu que não o faria. A pontada de dor ao pensar em Anahí o abalou. Pelo canto do olho viu o professor chegar perto de Anahí enquanto falava com ela. Imediatamente, Alfonso também se moveu, che­gando mais perto.


Anahí ficou tensa. O que ele achava que ela ia fa­zer? Dizer ao professor Fennini que não daria per­missão para os filhos terem um tutor? Diferentemen­te de Alfonso, ela era flexível e podia mudar de idéia. Como o professor dissera, os filhos estavam num es­tágio em que pareciam esponjas, ansiosos por absor­ver idéias e informações e aprender novas habilida­des, desde que ensinadas da forma correta. Sabia que o professor era capaz de exercer esse papel. E ela es­taria presente para monitorar e intervir, se necessário.


Alfonso bloqueava a visão dos meninos, então ela se afastou, o maxilar se contraindo ao ver a boca de Alfonso trincada.


— Fiquei particularmente intrigado com os livros da vida — dizia o professor. — É um conceito usado com eficiência para ajudar crianças problemáticas, mas devo admitir nunca ter pensado em ser usado com crianças felizes.


Anahí deu de ombros. Não ia contar ao professor sobre sua infância ou explicar que através da terapia aprendera sobre os livros da vida.


— Originalmente, quis encorajar os meninos a manterem diários. E os livros da vida me pareceram um passo natural. São mais interativos e divertidos. Concordamos que teriam uma parte só deles para os pensamentos particulares e outra na qual trabalharía­mos juntos.


Alfonso ouvia em silêncio. Os elogios do professor sobre a educação dos meninos reforçavam o que ele já observara. Então, por que achava tão difícil aban­donar a idéia preconcebida e agora insustentável de que ela não era uma boa mãe? Talvez por querer fa­zer parte da vida dos gêmeos? E da vida de Anahí, uma mulher que o abandonara? Bem no fundo de sua parte mais íntima e vulnerável um medo atravessava as camadas de proteção. E se a culpa por Anahí tê-lo deixado fosse dele e não dela?


Essa dúvida reprimida, uma vez exposta, não po­dia ser ignorada. O professor despediu-se, dizendo, entusiasmado, esperar começar a trabalhar com os gêmeos na semana seguinte. Anahí deixou claro pre­tender passar o resto do dia com os filhos. Alfonso se surpreendeu voltando à pergunta, como um homem com dor de dente passando a língua no lugar inchado embora isso aumentasse a dor.


Continuava a comparar a infância dos gêmeos com a sua. Não, reconheceu como se estivesse sendo apunhalado, porém com afeto. Lembranças reprimidas afloraram. Imagens dele quando criança, estendendo os braços para a mãe adotiva e recolhendo-os, sofrido, ao ouvir palavras grosseiras e ser esbofeteado. Ouvia o avô lhe dizendo o quanto lastimava ter ele como único herdeiro, o orgulho corrosivo estampado na voz. O avô não fazia segredo do desprezo que sentia por ele.


— Primo Alfonso... — Havia uma nota de adula­ção na voz de Sam que lhe causou um olhar triste. — Eu e Nico estávamos pensando que se mamãe per­guntar o que queremos de aniversário na semana que vem, você podia dizer que precisamos de bicicletas maiores.


Alfonso levou vários minutos para absorver o que Sam dizia.


— O aniversário de vocês é na semana que vem? — Fez um rápido cálculo. Semana que vem... Isso significava que ANahí concebera os gêmeos enquanto ainda moravam juntos. E isso significava que ela o traíra com Carlo quando ainda eram amantes. Sentiu a fúria ferver seu sangue.


Sam sacudiu a cabeça, entusiasmado, sem saber o efeito das palavras.


— Vamos fazer 10 anos — disse, orgulhoso.


— Mamãe diz que não podemos ter bicicletas grandes até os 11 — lembrou Nico ao irmão, mas Alfonso nem percebeu o olhar recriminador lançado por Sam. Ele precisava ver ANahí, e já. Deixando os meninos, desceu as escadas e a encontrou na sala de es­tar, olhando o material deixado pelo professor.


— Quero discutir um assunto com você.


ANahí ficou tentada a dizer não estar disposta a discutir coisa alguma com ele, mas ele já lhe apertava o braço forçando-a a subir para a suíte dele.


— O que está fazendo? Não pode me manipular como se eu fosse sua propriedade, Não vou admitir. Onde estão os meninos?


— Os meninos estão bem. — Parou e respirou fun­do antes de dizer: — Sam acaba de me dizer que o aniversário deles é semana que vem.


Anahí sentiu o medo congelante correndo-lhe pe­las veias. Daria tudo para sacudir a cabeça e negar, mas não podia.


— É verdade.


— Então, eles foram concebidos em dezembro? O coração quase saiu pela garganta, o pânico ameaçando sufocá-la.


— Surgiram complicações e nasceram prematu­ros. — Previu a próxima pergunta.


— Quanto tempo antes? Imagino que não três me­ses antes... — sugeriu, sarcástico.


Anahí sentiu o rosto queimar.


— Foram concebidos enquanto ainda estava comi­go, não é?


Não havia escapatória. Temia isso há tanto tempo que até sentiu alívio.


— Responda, droga. Eles foram concebidos en­quanto ainda estava comigo, não é? — repetiu. Os dedos ainda lhe apertavam o braço e enquanto falava a sacudiu.


Anahí estava acostumada à frieza, mas nunca o vira tão enfurecido. Estava indefesa e vulnerável, mas não podia esconder a verdade.


— Sim — admitiu, esperando a inevitável acusa­ção. Carlo a tinha avisado que isso podia acontecer, mas ela garantira que manteria a maior distância pos­sível entre ela e Alfonso para evitar isso. Que tola! Chegou a achar que ele nunca descobriria.


— Você estava vendo Carlo escondida, dormindo com ele enquanto ainda dividia minha cama, se entre­gando quando eu achava que só eu a possuía. Estava grávida dele, mas ainda dizia me amar! — Alfonso não conseguia mais conter a brutalidade dos sentimentos. Já tinha sido horrível ter sido abandonado sem uma palavra, mas essa traição era insuportável.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Sasha o olhou, sem compreender, — Não me olhe como se não entendesse. Sabe muito bem! Estava transando com Carlo e comigo. Deixou que ele a engravidasse enquanto ainda dor­mia comigo. Quanto tempo dormiu com ele enquanto eu acreditava...? — Não foi isso! — protestou Anahí. — Mentira. Claro que foi! — Alfonso co ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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