Fanfics Brasil - 16 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 16

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Sasha o olhou, sem compreender,


— Não me olhe como se não entendesse. Sabe muito bem! Estava transando com Carlo e comigo. Deixou que ele a engravidasse enquanto ainda dor­mia comigo. Quanto tempo dormiu com ele enquanto eu acreditava...?


— Não foi isso! — protestou Anahí.


— Mentira. Claro que foi! — Alfonso cobriu os olhos, como se não suportasse vê-la. — Não se im­portou com o risco que corria, fazendo sexo sem proteção com ele?


— Não foi planejado. Foi um acidente... um erro!


— Repita. Carlo sabia que você dizia me amar quan­do já devia saber que estava carregando os bastardos?


Anahí levantou a mão, mas Alfonso a deteve.


— Por que dizia me amar? Posso adivinhar.


— Você parece tão capaz de adivinhar tudo!


— Não há adivinhação em subtrair nove meses de um ano. Na certa, planejava não me deixar até ter cer­teza de Carlo. E sabendo que você estava grávida, fa­ria um bom negócio. Um homem velho sem filhos, sem herdeiros. E ali estava você, oferecendo não um, mas dois.


— Não sabia que eram gêmeos.


— Mamãe, Maria chegou.


Rapidamente Anahí se soltou de Alfonso ao ouvir a voz de Sam.


Anahí olhou pela janela, a luz da lua invadindo a escuridão do quarto. O coração palpitava e sentia a umidade das lágrimas nos cílios e no rosto. Tinha tido um sonho tão real com Alfonso que mesmo acor­dada a sensação ainda a acompanhava.


Seu sistema nervoso estava abalado. Quando Alfonso a confrontou sobre a data de aniversário dos me­ninos, pensou...


Ela e Carlo viveram tranqüilos durante os dois pri­meiros anos do casamento, em Nova York. Não anunciaram o nascimento dos gêmeos. A família Herrera, embora numerosa, não era muito unida e nin­guém nunca perguntara a data de aniversário dos me­ninos.


Até agora.


Totalmente desperta, os pensamentos a assusta­vam: não apenas pelo presente, mas também pelo passado.


Ela e Alfonso já curtiam o sol da ilha caribenha de Saint Lúcia há várias semanas no iate quando Carlo chegou para visitar um hotel que planejava comprar. Um encontro casual no restaurante do porto levou Alfonso a apresentá-la ao primo em segundo grau e Anahí, imediatamente, percebeu a gentileza do ho­mem idoso.


Ela e Alfonso estavam juntos havia mais de um ano e para ela era frustrante e triste constatar que, apesar de Alfonso ser o amante perfeito, a mantinha à distân­cia emocionalmente.


— Por que nunca diz que me ama? — lembrava-se de ter perguntando no primeiro Natal juntos. Esta­vam em Paris. Ele a levara para comprar roupas carís­simas e igualmente caríssimas lingeries sexies.


— Porque não a amo — respondeu, calmo. Estavam na cama da suíte do Georges V, e Anahí ainda se lembrava do enorme baque e da dor.


— Mas você deve — protestou, desesperada. — Você deve, Alfonso. Você tem de me amar. — Irrom­pera em lágrimas, mas em vez de confortá-la Alfonso afastou as cobertas e saiu da cama.


— Não gosto de cenas — disse, frio. — Não a amo porque não acredito no amor. Agradeça o que temos, pois, acredite, há um montão de mulheres que adorariam estar no seu lugar. — Ele se vestira. — Vou sair. Quando voltar, não quero mais ouvir bobagens.


Não era possível ser tão brutal. Estavam juntos há meses e, ingênua, ela estava convencida de que era apenas uma questão de tempo ele confessar seu amor. Afinal, ele sabia que ela o amava. Ela sempre dizia, e ele nunca se cansava de fazer amor com ela. Gastava dinheiro e tempo com ela. Em sua cabeça, interpreta­va tudo como um vínculo afetivo. Em meia hora pa­rou de chorar e se convenceu de que ele não estava sendo sincero; apenas se mostrava relutante em ad­mitir os próprios sentimentos.


Foi o que pensou em Paris, e era o que ainda pen­sava, meses depois, no Caribe. Ele a amava, tinha certeza.


Caso contrário, por que ainda ia querer fazer amor com ela? E ele queria, não tinha dúvida. Acor­dava e dormia sentindo-lhe o toque, o corpo exausto de prazer.


Seguiam uma rotina simples no iate. Em geral, Alfonso trabalhava de manhã e depois passava as tardes fazendo amor com ela — nem sempre na cama. Alfonso era um amante criativo; adorava brincadeiras eróticas.


Ainda se lembrava da primeira vez que ficara sozi­nha com Carlo. Devia ter sido numa daquelas manhãs solitárias quando deixava o iate e perambulava pelas lojas caras do porto do Caribe. Adquirira o hábito de encontrar Carlo para o café e se sentira envaidecida quando ele sugerira que ela visse o hotel que planeja­va comprar.


Logo começou a confidenciar os sentimentos nu­tridos por Alfonso e ouviu a terrível história da infân­cia dele.


— Oh, mas isso nos aproximará ainda mais — ex­clamou, com o rosto ruborizado. — Eu também fui uma criança infeliz. Pobre Alfonso.


Carlo fez o possível para explicar que o trauma de Alfonso não o afetara da mesma forma que a ela, mas ela não prestou atenção, pois não era o que desejava ouvir.


Ao contrário, agarrou-se à crença que Alfonso a amava.


Tinha mesmo exposto isso a Alfonso, no dia de seu aniversário de 18 anos. Havia semanas deixava esca­par comentários sobre o aniversário e, finalmente, na cama naquela tarde, com o corpo ainda exausto de­pois do prazer, Alfonso passara a mão em sua barriga, fazendo com que ficasse tensa.


— Então, vamos lá. Você vem dando dicas sobre esse seu aniversário. O que você quer?


Ainda visualizava a cena tantos anos depois: as sombras na cabine principal, a mobília luxuosa, a cama imensa, os lençóis jogados. O corpo nu de Alfonso, musculoso, bronzeado, o olhar de excitação es­curecendo-lhe os olhos. Ele se curvara, segurando-lhe o mamilo entre os dedos e acariciando-o com tan­ta habilidade que voltou a ficar excitada.


— Quero você — disse emocionada. — Quero você, seu amor, que fiquemos juntos para sempre.


Antes que pudesse completar, ele se afastou, sain­do da cama, enraivecido.


— Que tipo de jogo é esse, Anahí?


— Não estou entendendo — respondeu, com ho­nestidade. — Não é um jogo. Eu amo você. E agora que Carlo me contou o que aconteceu quando você era criança, isso nos aproxima ainda mais...


Não pôde prosseguir. Ele a arrancara da cama.


— Ainda mais? O que é isso? Só quero ficar próxi­mo de você, como você diz, quando estamos transan­do.


Toda essa bobajada de amor não cola. Você sabe disso, ou deveria.


Nunca o tinha visto tão zangado, e começou a tre­mer, lançada da fantasia cor-de-rosa para a fria reali­dade.


Mesmo assim implorou.


— Não pode ser verdade. Você tem de me amar. — Estava tomada pelo pânico e medo, se agarrando a ele e soluçando, quando ele empurrou-lhe as mãos. — Diga que me ama, Alfonso...


— Eu não tenho que dizer nada, Anahí. Nesse rela­cionamento é você quem tem que me satisfazer. É as­sim que é: você brinca e eu pago. Olha, você é fantás­tica na cama e sei que não sou o primeiro homem a dizer isso.


Estamos nos divertindo juntos e podemos continuar, mas não quero ouvir mais uma palavra so­bre amor.


Algo dentro dela se quebrou ao ouvir essas pala­vras, mas, teimosa, ignorou a própria dor para protes­tar, insegura:


— Mas você deve querer se casar e ter filhos. Te­ríamos filhos tão lindos!


Ainda podia ver o olhar dele ao encará-la e dizer, direto e sem emoção:


— Crianças são a última coisa que quero, e, com certeza, não com uma mulher como você. — Ele le­vantou e ela ficou na cama, paralisada e com muito medo de pensar.


Saíram para jantar naquela noite; ela ainda estava chocada. Mal conseguiu comer, mas abriu o presente e admirou o relógio Cartier. Quando deixaram o restaurante, ele a agarrou na rua escura, descendo as al­ças finas do vestido, acariciando-a e lambendo-lhe o seio, beijando-a de forma tão voraz que seus lábios ficaram arranhados. Mas ela não conseguiu sentir nada. Ainda estava muito apática, quase distanciada do que acontecia.


Tinham voltado para o iate. Ele arrancou-lhe a roupa na ânsia de possuí-la, encostando-a na porta da cabine no momento em que entraram, prendendo-lhe as mãos nas costas, a boca quente na carne nua.


Ele a possuiu logo, mas, como sempre, colocou a camisinha e mergulhou nela, gozando quase imedia­tamente.


— Aproveite o que tem — disse, ainda arfando. — Porque eu, certamente, vou aproveitar. E só isso que existe entre nós, e tudo que existirá. O nome é sexo. Não é amor, é sexo. Mas você sabe tão bem quanto eu que não pode viver sem isso e não pode viver sem mim. — A voz não escondia o triunfo.


Entre seus braços, Anahí decidiu agir.


Eram três da manhã quando entrou no hall do hotel onde Carlo se hospedava. A recepcionista se recusou a telefonar de início, mas acabou cedendo.


— Disse para você subir.


Carlo abriu a porta vestindo um robe de seda com monograma, parecendo cada centímetro tão velho quanto era. O contraste entre ele e Alfonso não podia ser mais cruel. Alfonso dormia nu, estava no auge do apetite sexual. Ali, na luz difusa, Anahí viu como Carlo era — mais velho do que imaginara.


— Deixei Alfonso — disse chorando.


Carlo a convenceu a sentar. Falando baixinho, pe­nalizado, perguntou:


— Você está grávida, não está?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Anahí afastou as cobertas e se levantou. Não ia con­seguir dormir e mesmo com a cortina fechada via o suave brilho do dia nascendo. Eram cinco da manhã. Devia estar dormindo, não de pé, em uma simples camisola que a maternidade lhe ensinara a vestir, deixando as emoções serem des­troçadas como por dentes de tub ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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