Fanfics Brasil - 17 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 17

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Anahí afastou as cobertas e se levantou. Não ia con­seguir dormir e mesmo com a cortina fechada via o suave brilho do dia nascendo.


Eram cinco da manhã. Devia estar dormindo, não de pé, em uma simples camisola que a maternidade lhe ensinara a vestir, deixando as emoções serem des­troçadas como por dentes de tubarão.


Ficara sem ação por Carlo descobrir seu segredo, por ter se dado conta do que Alfonso não percebera.


— Queria que ele me dissesse que me amava, mas ele não disse — soluçou. — Tudo que quer de mim é sexo. Não se importa comigo.


O final feliz romântico que criara tinha não apenas desabado, mas evaporado diante da reação de Alfonso a seus apelos.


E não teve coragem de dizer a Carlo, um homem com idade para ser seu avô, que na primeira vez que foi tocada por Alfonso sentira desespero em vez de desejo. Ele não a amava. Nunca amaria. Mesmo as­sim, ela se agarrava à esperança.


— Você acha que ele vai mudar de idéia? Você pode falar com ele?


— Quer que eu conte sobre o bebê? A reação pode não ser a que você espera. Pode até insistir a conven­cê-la a...


Nesse momento sentiu, pela primeira vez, o instin­to maternal. Repousou a mão protetora na barriga ainda lisinha e deixou de se colocar em primeiro lu­gar, reconhecendo a verdade cruel e reagindo.


— Não. Alfonso não deve saber nunca.


Carlo tinha sido maravilhoso, cuidando de tudo, fre­tando um avião, casando-se com ela e insistindo que essa decisão era para o bem de todos. Afinal, era paren­te do filho dela. Não tinha filhos, era rico, adoraria ter sido pai e o casamento seria apenas pro forma.


Não podia ser amante de Alfonso e mãe do filho dele, se convencera, ao sentir a coragem faltar. E nunca infligiria uma infância miserável como a sua ao filho. Esse bebê teria todo seu amor — todo o amor que o pai recusara.


Felizmente, para o bem dos gêmeos, o médico de Nova York, um medalhão, a ajudara a perceber que havia um problema com ela. A assistência psicológi­ca e o aconselhamento recebidos tanto antes quanto depois do nascimento dos gêmeos a ajudaram a com­preender que o tipo errado de amor podia ser tão pre­judicial quanto a falta dele. E isso, em sua opinião, fora o maior presente de Carlo.


Quando os gêmeos davam os primeiros passos, ela também dava seus primeiros passos emocionais. Aprenderam e cresceram juntos, ela e os filhos. O amor por eles a curara.


Carlo sempre tratara os filhos como seus. Todos o fizeram. Ninguém sequer supôs que Carlo não fosse o pai verdadeiro. Nem mesmo Alfonso. Carlo contara como Alfonso o acusara de ser tolo, e isso os afastara, para alívio de Anahí. Não queria Alfonso em suas vi­das, pois não confiava em si mesma se ele estivesse por perto.


A última coisa que esperava quando Carlo estava à beira da morte é que chamasse Alfonso e entregasse o futuro dos gêmeos em suas mãos. Isso a deixara muito ansiosa. Alfonso se dava bem com os gêmeos. Ao ser confrontada com a data de nascimento, achou que ele adivinhara a verdade. Estava em suspense desde que ele chegara, esperando que visse os próprios tra­ços nos rostinhos. O coração se contorcia numa tortu­ra lenta toda vez que o via conversando com eles e quando percebia o jeito como eles retribuíam o olhar, tão inocentes, dispostos a amá-lo mesmo sem saber quem ele era.


Mas o fato de ele ser o pai, obviamente, nunca lhe cruzara a mente. Como não se dera conta? Como po­dia não enxergar que os gêmeos eram dele? Como podia imaginar que ela — ou uma mulher qualquer — ia querer trocar um homem como ele, no auge da força sexual, por Carlo, mais velho e sexualmente de­bilitado? Para um homem inteligente, Gabriel era in­crivelmente cego. Sim, Alfonso sempre usara preser­vativos e não ia imaginar que ela engravidasse, mas desde quando havia uma barreira realmente infalível quanto à concepção?


Principalmente para um homem tão ativo sexualmente quanto Alfonso. Nunca cogitou ser possível, sabendo o quanto ela o amava, que os gêmeos eram dele? Que procurara Carlo para proteger a si e às crianças e não para trocar o corpo dele pelo de Carlo? Claro que não. E conhecia o motivo: a infân­cia dele. Ele não podia querer ser o pai dos gêmeos.


Anahí só percebeu estar chorando ao sentir as lá­grimas caindo nas costas de suas mãos repousadas na madeira envernizada da janela.


Eles eram herdeiros dele, e isso bastava para Alfonso. Na verdade, era tudo que ele queria que fossem. Não alimentava quaisquer sentimentos em relação a eles, nem por ela. Embora isso não fosse bem verda­de. Ele nutria sentimentos por ela: raiva, desprezo, amargura e, acima de tudo, uma necessidade premen­te de puni-la por tê-lo deixado.


E o que ela sentia por ele? Não tinha coragem de responder. A cabeça começou a doer.


O céu clareava. Anahí abriu as cortinas. Uma ca­minhada na praia podia ajudar a desanuviar sua men­te. Era cedo demais para alguém estar acordado e po­deria caminhar de camisola pela praia deserta. Afi­nal, a camisola ia até o meio das coxas.


Dez minutos depois, caminhava descalça: algo de­liciosamente pagão e, ao mesmo tempo, infantil. Pa­rou para contemplar as ondas quando os primeiros raios de sol surgiram.


Que diabos estava acontecendo com ele? Não adiantava tentar dormir. Nem ficar deitado se ator­mentando com imagens de Anahí e de Carlo. Como não notara o que ela estava fazendo? Como não per­cebeu toda vez que a tocava? Sentia raiva por ela tê-lo abandonado, mas não fazia idéia do tamanho da traição. Estava grávida de outro homem e ele nem sa­bia. Fazia sexo com Carlo e com ele, e era tão expe­riente na arte de enganar que ele nunca suspeitara! Achava que ele era um idiota completo, usando-o en­quanto esperava Carlo oferecer o que ela queria.


Sentiu uma explosão de dor no peito, como labare­das de fogo e punhaladas.


No meio do tumulto dos pensamentos, uma voz sussurrou perguntando como podia reconhecer que era a emoção a causadora de tanta dor. Ele não tinha emoções. Não em relação a uma mulher como Anahí. Seu relacionamento com ela havia sido puramente sexual. Ele se sentia assim porque ela compartilhara com outro os favores sexuais. Só isso. Ele a sustenta­va; portanto, tinha direito a exclusividade.


Percebeu, de repente, que o estranho barulho era o som de seus dentes trincados. Ela sentira prazer em enganá-lo? Sentia o mesmo prazer quando ele a abraçava? Se encontrava com Carlo planejando o futuro? A cabeça dele parecia prestes a explodir, e sentiu um aperto no peito. Os olhos e a garganta ardiam. Não podia entender o que estava acontecendo, mas sabia que não podia continuar deitado, se atormentado. Afastou as cobertas e vestiu uma bermuda. Uma caminhada pela praia talvez o acalmasse.


Alfonso viu Anahí primeiro. Ela estava parada, ob­servando o mar, a brisa matinal colando o fino tecido da camisola em seu corpo. Via suas curvas como se estivesse nua: os seios macios contrastando com os mamilos eriçados; a cintura fina, a curva dos quadris, a espinha, a marca arredondada revelando o formato das nádegas e sua feminilidade.


Imagens se formavam, derrubando as defesas. Ou­tra época, outra praia, tão deserta quanto esta. Anahí parada, nua, usando apenas um chapéu, jogando uma rede de pescar nas piscinas formadas pelas rochas, tão envolvida que não o ouviu se aproximar por trás até que ele a puxou contra o corpo e passou-lhe a mão pelos seios, na barriga, no meio das coxas, até ela ge­mer. Ainda se lembrava do calor da pele sedosa dos lábios não mais lhe escondendo o sexo, mas abrindo-se ávidos ao toque. Ela chegara mais perto, tão louca de desejo quanto ele, curvando-se numa rocha à sua frente. Ele a possuiu, segurando-lhe os quadris en­quanto mergulhava fundo no calor acetinado da car­ne, sentindo a pressão.


A ereção forçando o tecido da bermuda era obra do passado, não do presente, raciocinou. Anahí não tinha o poder de excitá-lo, a não ser que ele o permitisse.


De repente, Anahí virou a cabeça e o viu. Por um segundo o olhou. Rapidamente, girou nos calcanha­res e correu.


A reação de Alfonso foi instintiva e imediata. Anahí ouvia o barulho dos pés na areia, mais alto que as ba­tidas de seu coração. Ele estava diminuindo a distân­cia entre eles, mas ela continuou a correr, movida pelo instinto da presa tentando escapar do caçador.


Ele a alcançou quando a respiração se tornava difí­cil, segurando-lhe o braço e a virando com tanta força que ela quase caiu.


Ela mal conseguia respirar, o coração batia acele­rado. Estava petrificada. O peito doía a ponto de im­pedi-la falar. Tentou soltar o braço. Quando ele a pu­xou para perto, levantou a mão livre com a intenção de empurrá-lo. Mas, no minuto em que tocou o calor da pele dele, seu corpo foi tomado por um tremor incontrolável. Deu um suspiro involuntário de desespe­ro, arregalando os olhos. A cabeça de Alfonso blo­queava a luz e ele a beijou com uma paixão selvagem que a fez voltar ao passado. Indefesa, fechou os olhos e se entregou, correspondendo à fúria do beijo com sua dor, deixando-o machucar-lhe a boca enquanto ela enfiava-lhe as unhas nas costas em resposta à hostilidade mútua e ao incontrolável desejo.


O pouco que lhe restava de lucidez dizia que ele se ressentia por desejá-la tanto quanto ela o desejava. Mas não o suficiente para impedi-lo de passar-lhe a mão pelo corpo como se voltasse a tomar posse do que era seu, e ela correspondeu.


Do nada, algo forte demais para ser contido brota­ra, reconheceu Anahí, tonta. Corria-lhe pelas veias, destruindo-lhe as defesas.


Fazia tanto tempo que não se sentia assim. Tempo demais. A sensação formava pensamentos semiconscientes, instruindo-lhe o corpo. Ela gemeu, curvando o pescoço para sentir a boca familiar de Alfonso na carne sensível. Cada segundo tinha a intensidade de um tormento. Podia sentir o abrir e fechar suave dos lábios de seu sexo e a ânsia de abrir as pernas e mos­trar a Alfonso que estava pronta. Soltou um gemido profundo de prazer feminino, ao sentir a ereção dele. Automaticamente, desceu a mão, os dedos apertando o volume por dentro da bermuda. Tinha o mínimo de sanidade para saber não poderem ser vistos, protegi­dos pelas rochas, mas não se importava, percebeu, quando Alfonso acariciou-lhe o mamilo por cima da camisola.


— Alfonso... — O desejo aumentou ao pronunciar o nome e o corpo colou-se ao dele. Impaciente, des­ceu o zíper e fechou os olhos ao enfiar a mão e perce­ber que ele estava sem cueca. Passou as pontas dos dedos em toda a extensão com incrível prazer.


— Espere.


A ordem áspera gerou um protesto angustiado.


Olhando-a, Alfonso sacudiu a cabeça e pegou a barra da camisola. Anahí arregalou os olhos, a respi­ração presa na garganta. Levantou os braços para que ele tirasse a camisola dela.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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