Fanfics Brasil - 18 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 18

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Antes que pudesse abaixar os braços, a boca já es­tava em seus seios, saboreando o calor familiar e per­fumado, os dedos mordiscando eroticamente o mamilo escuro do jeito que ela se lembrava, enquanto a mão segurava e acariciava o outro seio.


Era mais prazer do que podia agüentar. Soltou um grito e enfiou as unhas nas costas dele, murmurando seu nome.


Não foi preciso dizer nada, nem Alfonso perguntar nada. Eles pareciam se mover juntos como se os mo­vimentos fossem pré-orquestrados.


Alfonso a suspendeu. Quando ela enroscou as per­nas ao seu redor, ele sentiu a areia dos pés arranhan­do-lhe a pele, um lembrete de que intenso prazer ti­nha que ser combinado com uma ponta de dor.


Talvez por isso estivesse tão excitado. Porque, sem ela, sua vida era um tédio. Talvez precisasse de dor para realmente sentir. Pensamentos desconectados passaram como um flash por sua cabeça e foram afastados quando Anahí o abraçou. Recostando-se na pedra atrás dele, Alfonso a penetrou.


A cabeça de Anahí curvou-se para trás, um gemido de prazer saindo de sua garganta enquanto ele inves­tia cada vez mais fundo nos músculos apertados, pele contra pele, tão perfeito que parecia ser uma coisa só.


Sempre fora assim com ela; e isso era um fantasma que o perseguia em sonhos e arruinava o seu orgulho.


Nenhuma outra mulher jamais o fizera se sentir as­sim. Nenhuma outra mulher o. fizera querer assim, le­vando-o a quebrar a barreira que os separava como dois diferentes seres humanos. Mas só agora, no ex­tremo do desejo, ele se permitia admitir.


Tinha esquecido como era intenso o prazer de es­tar com Anahí. Como conseguira viver tanto tempo sem isso, sem ela?


Anahí apertou-o contra ela o mais que pôde, sabo­reando senti-lo dentro dela. Os músculos agarravam-no, puxando-o mais para o interior, e ela se esfregava, querendo possuí-lo todo e ser possuída integral­mente. A sensação era tão deliciosa que lhe trouxe emocionadas lágrimas aos olhos. Ela acompanhou-lhe os movimentos num ritmo alucinante, beijando seu pescoço e lambendo a pele suada com gosto sal­gado e familiar.


Ela o ouviu gritar seu nome e começou a arfar ao sentir o primeiro espasmo do próprio orgasmo.


Mudo, Alfonso soltou Anahí, respirando fundo. Só podia ser a falta de oxigênio a causar essa tonteira, como um menino após possuir a primeira mulher.


Anahí não podia acreditar no que fizera. O corpo inteiro tremia tanto que ela mal conseguia se manter em pé.


Sentia-se fraca e, ao mesmo tempo, triunfante e satisfeita.


Olhou para Alfonso.


— Você me devia essa — disse, ofegando. — Essa e mais.


O sol a deixou tonta, e escondeu o rosto da luz. Pe­gou a camisola na areia e vestiu-a. Sentia-se como se vivesse no vazio — algo semelhante ao momento logo após um grave acidente, quando a vítima está tão traumatizada que o corpo não reconhece a gravi­dade dos ferimentos.


Sem uma palavra, caminhou de volta para casa.


Felizmente ainda era muito cedo para alguém estar de pé, porque estava muito abalada.


Atirou-se na cama, lágrimas brotando com intensi­dade. O que acontecera com ela? Comportara-se como...


Como uma mulher que não mantinha relações sexuais havia dez anos. Ou como uma mulher que an­siara durante dez anos por estar com o único homem que amara em sua vida.


Alfonso ficou imóvel debaixo da ducha quente, tentando eliminar o cheiro de Anahí da pele. Algo acontecera com ele na praia, algo tão precioso e tão revelador que queria manter para sempre a recorda­ção. Algo fez com que quisesse segurar Anahí com carinho; segurá-la para sempre. Mas isso o assustou, pois ameaçava tudo em que acreditava, todas as bases sobre as quais construíra sua vida.


Obrigou-se a pensar na realidade da situação. Em­bora não tivesse planejado o ocorrido na praia, serviu para provar estar certo sobre Anahí. Provou que ela não era leal a Carlo, como não fora a ele. Então, onde estava a euforia moral que devia sentir? A sensação de vitó­ria? Por que se sentia como um ex-viciado exposto, de maneira fatal, à droga preferida e descobrindo que o prazer proporcionado era mais forte do que supusera?


Só uma vez, mais uma vez, para então abandoná-la e fazê-la sofrer, repetia a si mesmo, mesmo sabendo que não seria assim. Já estava pensando na próxima vez... E na próxima. Já estava pensando em acordar no meio da noite e encontrá-la deitada a seu lado. Já estava cheio de sentimentos...


Sentimentos? Mas não tinha sentimentos — espe­cialmente por Anahí. A imensa discrepância entre o que dissera a si mesmo e o que estava acontecendo o manteve imóvel quando a verdade atravessou as bar­reiras erguidas, lenta mas inexoravelmente, ganhan­do força. A dor que sempre negara ser capaz de sentir já lhe comprimia o coração. Na praia, abraçando Anahí, completando o ciclo de intimidade naquele momento de paz suprema, após a intensidade do clímax, um pensamento suave como uma pluma tocou-lhe o coração, dizendo que ali, a sós com Anahí, residia a maior felicidade que ele poderia conhecer.


Sentia estranhas dores pelo corpo, mas não eram causadas por tensão muscular. Nas últimas três ho­ras, acompanhara Alfonso e o arquiteto encarregado de transformar o hotel numa casa.


Agora os três estavam parados do lado de fora e o arquiteto dava sua opinião.


— Não vejo nenhum problema — dizia entusias­mado a Alfonso. — Devo dizer — acrescentou, em tom de aprovação para Anahí — que quando conver­teu a casa em hotel, seu arquiteto fez um excelente trabalho.


Anahí forçou a atenção. Não era desinteresse. Arquitetura e decoração de interiores eram suas pai­xões, mas no momento ainda sentia os efeitos da bem diferente paixão da manhã. O corpo estava saciado. A cabeça mal conseguia conter a força da auto-flagelação mental. Não adiantava se culpar. Acontecera, e tinha de agüentar as conseqüências de seu ato. E nes­se momento tomou consciência: a conseqüência mais terrível era o jeito como a curta distância de Alfonso enchia-lhe o corpo de luxúria.


Teria dado tudo para recusar a proposta de se jun­tar a ele e ao arquiteto na inspeção, mas o orgulho não permitiu tal atitude. Agora sofria; cada terminação nervosa bombardeando-lhe o corpo com mensagens perigosas e explicitamente eróticas. Alfonso podia es­tar vestido, em calças claras e camisa de linho branca, mas tudo que via era seu corpo nu, e isso provocava uma transpiração, e ela morria de medo de exalar o cheiro feminino de desejo.


Mantivera o máximo de distância entre eles, fican­do num ângulo fora de seu campo visual, caminhando ao lado do arquiteto, mas, ainda assim, tinha cons­ciência da presença dele.


— Uma coisa que gostaria de incorporar aos jar­dins é uma área de lajotas para os meninos.


— Para as bicicletas e skates de seus filhos? — perguntou o arquiteto. — Boa idéia.


Anahí quase engasgou esperando Alfonso corrigi-lo e dizer que Sam e Nico não eram seus filhos, mas o arquiteto continuou:


— Meus filhos reclamam por não terem lugar para brincar, pois minha mulher diz que é perigoso anda­rem na rua. Devo dizer que invejo vocês pelo maravi­lhoso lugar. Estão perto de Port Cervo para aprovei­tar as facilidades que oferece, mas não perto demais. Além do mais, têm essa maravilhosa praia particular. 


— A terra pertence à família Herrera há várias ge­rações — contou Alfonso enquanto Anahí era ator­mentada pela lembrança de como aproveitaram a pri­vacidade da praia naquela manhã.


O arquiteto estava pronto para partir. Anahí respi­rou aliviada e despediu-se, escapando sem perceber que Alfonso se virara para vê-la caminhar.


Encontrou os meninos no terraço, conversando ex­citados com o professor Fennini sobre o passeio que dariam à tarde para explorar alguns locais históricos da ilha. Mesmo sem se virar, sabia que Alfonso a se­guira até o terraço.


As mãos tremiam tanto quando pegou a jarra que derramou um pouco d`água. Desesperada para colo­car o máximo de distância entre ela e Alfonso, tentou passar por ele rápido demais e escorregou. Teria es­barrado em uma das cadeiras de ferro se Alfonso não tivesse coberto o metal com a mão para que ela esbar­rasse em seus dedos.


Não podia se mover. Não podia fazer nada. O cor­po deliciou-se com o prazer proibido do contato físi­co com o dele. A mão tremia tanto que mal conseguia segurar o copo, e percebia o olhar dos meninos. O que deviam estar pensando? Eram pequenos demais para compreender o que acontecia. Mas o rosto enru­besceu de culpa.


— Mamãe, você não usa mais seus anéis? — per­guntou Nico curioso.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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O alívio inicial foi seguido de nova tensão. Olhou a fina aliança na mão esquerda. — O carro chegou, meninos, hora de irmos — anunciou o professor, jovial. Anahí os acompanhou. O motorista esperava no Mercedes com ar-condicionado alugado por Alfonso para levá-los aos lugares que o professor desejava mostrar. Abraç ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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