Fanfics Brasil - 21 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 21

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A língua lambeu devagar a carne excitada. Anahí tentou, sem êxito, abafar o grito de prazer. Partiu do lugar onde as lentas lambidas tinham se tornado mais intensas, num ritmo sensual. Podia sentir o sinal evi­dente de que chegaria ao clímax. Era tarde demais para escapar. A cabeça curvou-se, os dedos se con­traindo quando a sensação dentro dela atingiu o pon­to de explosão. Sentiu Alfonso se mover, o peso por cima dela, o calor entre suas pernas quando ele levan­tou seus quadris e investiu com força para dentro dela.


Durante as várias investidas seu corpo tremeu, prestes a atingir o clímax, os músculos vorazes com a sensação que os movimentos dele dentro dela causa­vam. E, depois, os profundos e envolventes espasmos de prazer se sucederam, possuindo-a quando ele se esmerou para lhe dar mais prazer ainda. Ela podia sentir o sêmen dele escorrendo dentro dela, o que acrescentou mais sensualidade, e, em seguida, a intensidade foi se extinguindo, deixando-a deitada sem defesa e completamente envolvida pelos braços de Alfonso.


Por um longo tempo foi impossível falar. Tudo que ela podia fazer era permanecer deitada, ouvindo a ofegante respiração de Alfonso voltar ao normal e aceitar os espasmódicos choques que percorriam seu corpo como uma corrente elétrica.


Finalmente, Alfonso se afastou.


— Você jogou na minha cara todas as coisas que Carlo te deu, mas nós dois sabemos que ele nunca te deu o que acabo de dar.


As palavras dele a atingiram como se ele tivesse atirando pedras no fundo da água de um lugar alto, que desapareciam, mas deixavam os ecos da existên­cia e jamais se apagariam.


— Há mais coisas na vida que sexo, Alfonso.


— Pode dizer isso agora — debochou. — Mas não o faria há dez minutos.


— Não posso mudar o passado, mas posso contro­lar meu futuro. Não vou ser usada como um objeto sexual.


Tenho meus filhos para cuidar. Não há prazer na cama que compense comprometer o relaciona­mento com eles.


— Você diz isso agora, mas ambos sabemos que posso fazê-la mudar de idéia.


Anahí fechou os olhos para não vê-lo pegar as rou­pas, para não vê-lo sair de seu quarto. Mas acabou abrindo-os.


Ele tinha feito o que prometera. Forçara Anahí a ad­mitir que nenhum outro homem podia satisfazê-la como ele.


Então, por que não estava se sentindo vin­gado? Por que o triunfo era vazio? Por que a dor no peito? Por que a vontade de vê-la sorrir para ele com a mesma ternura com que sorria para os gêmeos?


Por que tinha permitido que sua necessidade por ela o possuísse com tal intensidade que fizera sexo com ela não apenas uma, mas duas vezes, sem usar nenhum tipo de proteção? Por que acordava de ma­drugada querendo senti-la perto, querendo mais do que seu grito de prazer durante o sexo?


Porém, mais o quê? O que exatamente queria dela? O coração conhecia a resposta. O coração? Ele não tinha coração; sua mãe destruíra-lhe as emoções praticamente antes de elas se formarem. Nunca tivera medo de amar alguém porque não se acreditava capaz de amar. Então, por que esse sentimento?


A verdade é que Anahí era uma mulher que só um idiota não amaria.


Alfonso olhava a tela do computador sem enxer­gar, incapaz de compreender de onde viera esse pen­samento e igualmente incapaz de rejeitar a verdade que continha. A garota por quem no passado alimen­tara desprezo pelo dano que causara a seu orgulho havia se tornado uma mulher merecedora de respeito e agora tinha o poder de causar muito mais dor em algo bem mais vulnerável que seu orgulho.


Devagar, como um homem perdido num túnel, sem uma lanterna para guiá-lo, Alfonso percorreu cauteloso o território desconhecido do novo mundo de emoções no qual entrara, acovardando-se quando um movimento negligente o despertou para uma ver­dade dolorosa.


Isso era amor? Essa poderosa combinação de força e fragilidade, a necessidade de dar e receber, de que­rer proteger e possuir? Quando pensava no passado, lembrava-se de ter sentido tudo isso por ela, mesmo que negasse.


Amor. Saboreou a palavra, fazendo-a encher a boca, sentindo sua forma e formato enquanto na ca­beça a imagem de Anahí se formou.


— Você pergunta — ouviu Sam dizer.


— Não, você pergunta — insistiu Nico.


Um sorriso brotou, consciente de que o objetivo dessa disputa era outra tentativa de convencê-lo a fi­car do lado deles no assunto das tão desejadas bici­cletas. Levantando-se, foi até a porta, abriu-a e con­vidou os meninos a entrarem.


Os gêmeos trocaram um olhar expressivo, ficando bem juntinhos. Embora o gesto não fosse intencional, era bastante comovente. Ainda eram jovens demais para buscar conforto na presença física do outro, per­cebeu Alfonso ao fechar a porta e sentar. Tendo pas­sado por uma radical transformação, só agora descobria não apenas ter um coração, mas que este era vul­nerável às mais tolas demonstrações de sentimenta­lismo.


— E então? Quem vai me pedir o que quer que seja?


Trocaram outro olhar eloqüente. Uma cotovelada de Sam nas costelas de Nico parecia ser o ponto que decidiria a questão.


Nico colocou-se à frente.


— Eu e Sam temos pensado se você não é nosso pai de verdade.


A simples pergunta desnorteou Alfonso, e quando ele não respondeu, Sam continuou, numa voz gentil:


— Está bem. Antes de papai morrer ele contou para mim e para Sam que não era nosso pai verda­deiro.


— É, mas ele disse também, Nico, que sempre se­ria nosso pai e que nos amava muito.


— Eu sei disso. Mas ele não disse quem era nosso pai, disse?


Sam, ansioso por se mostrar mais bem informado, deu um olhar irônico.


— Não, mas isso foi porque ele disse que um dia, quando fôssemos mais velhos, mamãe explicaria tudo para a gente e que não devíamos contar a ela o que ele tinha dito. Ele disse ter orgulho de nós e que éramos verdadeiros Herrera — informou Sam a Alfonso, antes de dar outra cotovelada com força em Nico.


Obediente, Nico fixou o olhar com cuidado nele:


— Bem, eu e Sam temos pensado muito e... Alfonso viu os meninos trocarem olhares.


— Nós íamos gostar de verdade se você fosse nos­so pai — despejou Nico.


— É, ia ser bem legal — concordou Sam.


Ao tomar consciência do que acabara de ouvir, o coração de Alfonso reconheceu que esse curto espaço de tempo era suficiente para mudar sua vida. Era como se a combinação de uma mola secreta de um complexo mecanismo, travando uma fechadura, ti­vesse de repente se encaixado no lugar, uma série de portas se abriram em sua cabeça, permitindo que a verdade as percorresse livremente.


Claro que eram filhos dele. Como não podiam ser? Não estava surpreso com a descoberta, mas sim por não ter percebido antes.


Agachou-se ao lado dos meninos. Os traços fami­liares ficaram turvos, levando-o a piscar.


— Vocês querem mesmo que eu seja seu pai? — perguntou. Era a primeira vez na vida que pensava na necessidade emocional dos outros como algo mais importante do que suas próprias necessidades.


Os meninos se entreolharam e depois o fitaram, com sorrisos abertos transformando os rostinhos quando sacudiram a cabeça em uníssono.


— Queremos.


— Sabíamos que era você, não é Nico?


— Sim. Nós dois sabíamos — disse Nico, grave, estendendo a mão, colocando-a no braço de Alfonso e recostando-se nele.


Por isso Carlo quis que ele fosse o tutor, se deu conta, a emoção dando um nó em sua garganta, com uma criança — um filho — em cada braço, apertan­do-os. Não era de admirar que tivesse se sentido tão à vontade com eles, tão determinado a protegê-los. Era isso que Carlo tinha tentado lhe contar, mas mudara de idéia.


Porque tinha medo que Alfonso pudesse re­jeitar a verdade.


— Acho que por enquanto, até que eu converse com sua mãe, vamos guardar esse segredo — disse Alfonso aos filhos.


— Mas não demore muito. Agora que você é nosso pai, vai poder dizer a mamãe que podemos ganhar as bicicletas de aniversário.


Quando tinham pensado nisso?, refletiu Alfonso, olhando os sorrisos felizes e confiantes. Segundo a lógica masculina, parecia uma troca razoável, mas Alfonso duvidava que Sasha fosse encarar o fato des­sa maneira.


Os meninos foram encontrar o professor, mas an­tes juraram manter segredo e repetiram o quanto esta­vam felizes por ele ser pai deles.


Contra todas as possibilidades, eles possuíam uma força emocional e autoconfiança de causar inveja. Não, não era contra todas as possibilidades, mas graças à mãe. Porque ela lhes dera algo mais precioso e valioso que qualquer dinheiro ou bens materiais. Ela tinha lhes dado uma mãe e um pai, a segurança de se­rem amados e desejados, os laços fortes que eles tinham aprendido a respeitar e, acima de tudo, a liber­dade emocional de serem eles mesmos. Não era Anahí o mais valioso presente que a vida lhes dera?


E o mais importante presente que a vida lhe dera?


Anahí. Precisava conversar com ela.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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