Fanfics Brasil - 23 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 23

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Anahí sorriu ao ver a bonita árvore de Natal decoran­do a sala de estar de seu pequeno apartamento aluga­do. Era véspera de Natal, os meninos já tinham ido para a cama e quando tivesse colocado as meias pen­duradas nas cabeceiras das camas deles faria o mes­mo. Já passava das dez horas e no dia seguinte fica­riam todos com Alfonso, cedendo à sua insistência, já que a casa dele era bem maior que seu apartamento. E depois do Natal ele levaria os meninos para esquiar, como presente de Natal. Ele tinha tentando persuadir Anahí a acompanhá-los, mas ela recusou a oferta.


Com toda a sinceridade, desde a volta às aulas dos meninos, em setembro, Alfonso tinha armado o cerco, determinado a fazê-la esquecer a recusa em aceitar que eles podiam ter um futuro juntos. Havia começa­do com uma inteligente jogada para que os meninos insistissem para ele ser incluído em tudo que faziam. Mesmo levar e buscar os meninos na escola. Anahí pretendia que usassem o transporte público, mas Alfonso convenceu-a a deixá-los serem conduzidos no conforto do carro Bentley de Alfonso.


Quando ela objetou, Alfonso fez um olhar inocente e lembrou-a de que ela recusara sua oferta de com­prar um carro para ela. Ela não podia levá-los à esco­la e chegar a tempo no trabalho, e já que agora ele morava em Londres, perto do apartamento deles, fa­zia sentido ele levar os meninos até o colégio e de­pois deixá-la em seu emprego de meio expediente.


Anahí não conseguiu rejeitar a oferta. O poder do di­nheiro era incontestável. Enquanto ela batalhava para encontrar um apartamento para alugar, Alfonso não ti­vera dificuldade alguma em comprar um elegante pré­dio em Londres, no qual vivia atualmente — comprara todos os quatro andares. Quando ela sugeriu que podia ser grande demais, ele respondera:


— Que nada! É o tamanho perfeito para nós.


Ele a cortejava, flertava com ela, a provocava e se tornara o herói dos meninos. E nenhuma vez ultra­passara o sinal e tentara levá-la para a cama. Por aca­so isso a desapontava?


Bem, com certeza a fazia se sentir frustrada, admi­tiu Anahí. O coração e o corpo pareciam possuídos por um ardente desejo. Entretanto, valia a pena satis­fazer esse desejo e arriscar a felicidade dos filhos?


Alfonso vinha se mostrando muito determinado em demolir todos os seus argumentos para não ficarem juntos.


Nas férias escolares de dezembro, quis levá-los para o Caribe, onde seu iate estava ancorado, mas Anahí recusou a proposta. Em vez de discutir com ela, Alfonso tinha simplesmente — e com o maior bom humor — sugerido passarem as férias em Lon­dres, fazendo vários programas.


— Você vai sozinho com os meninos — propôs, principalmente quando ela soube que um dos locais de destino era o museu de cera de Madame Tussaud.


— Não é a mesma coisa sem você, mamãe — re­clamou Nico.


— Não é mesmo — concordou Alfonso. E então, é claro, ela foi, e de alguma forma Alfonso conseguiu ficar sempre ao seu lado enquanto caminhavam pelas salas de exibição. Perto demais e, ao mesmo tempo, fora do alcance.


Ele não tinha criado confusão quando ela recusou uma mesada. Nem tentou exercer qualquer pressão para que ela mudasse de idéia. Não ganhava bem no emprego, mas pelo menos era um emprego — mesmo que, algumas noites, estivesse tão cansada que mal conseguia se mover. Por sorte, moravam perto do Hyde Park e Alfonso podia levá-los para brincar nos finais de semana para ela poder descansar.


Desde que haviam deixado a Sardenha, meses atrás, Alfonso a surpreendera, e algumas vezes a emocionara com o esforço demonstrado em provar o quanto estava disposto a fazer as pazes com o próprio passado. Ela o amava mais agora do que acreditava ser possível. Mas não podia ceder e concordar em se casar com ele. A confiança era o ponto primordial sobre o qual pretendia construir um relacionamento. Infelizmente, nesse mo­mento havia uma barreira impedindo a confiança mú­tua. Seria fácil ficar com pena dela, querer que ela sim­plesmente colocasse seu futuro nas mãos de Alfonso e deixar que ele cuidasse dela para sempre. Mas não po­dia. Não agora.


Estava indo pegar as meias dos meninos no quarto apertado que dividiam — tão diferente dos imensos quartos interconectados que tinham na casa de Alfonso — quando o celular tocou.


— Sou eu — anunciou Alfonso, desnecessaria­mente, quando ela atendeu. — Estou do lado de fora. Abra a porta. Não quis tocar a campainha para não acordar os meninos.


Descontrolada, Anahí foi abrir a porta. Alfonso ocupava quase todo o hall, trazendo com ele o cheiro das ruas molhadas e frias. Ele estava segurando um embrulho estreito, mas grande, retangular, embrulha­do em papel de presente.


— Trouxe seu presente de Natal — disse, indican­do o pacote que carregava, mas sem entregá-lo.


— Você podia esperar até amanhã.


— Quis dá-lo hoje à noite.


Anahí lhe deu um olhar desconfiado, pensando se ele estava provocante de propósito ou se ela é quem se sentia culpada por desejar que assim fosse. Era melhor não informar que ela estava a caminho da cama, decidiu.


— Quer beber alguma coisa? — perguntou. Alfonso sacudiu a cabeça e entregou-lhe o presente.


— Obrigada.


— Por que não abre agora?


Parecia um calendário, e só isso era o bastante para fazer seu coração palpitar de tanta culpa.


— Talvez eu beba alguma coisa — disse. — Mas eu preparo. — Falavam em voz baixa, naqueles sus­surros familiares a todos os país. — Você não faz idéia do quanto quero beijá-la neste exato momento e depois levar você para casa comigo — disse Alfonso. — Levar vocês todos para ficarem perto de mim. Meu Deus, Anahí, quero tanto isso: vocês todos co­migo, sob o meu teto e minha proteção.


Ela percebia a emoção em sua voz e em seus olhos. Sentiu como se desmoronasse. Os olhos estavam lacrimejantes e ela não podia deixá-lo perceber. Seria tão fácil se entregar ao arrependimento e às recrimi­nações sobre o que estava acontecendo! Mas não po­dia. Alfonso foi para a cozinha.


— Alfonso. — Ele parou para olhá-la. Não era as­sim que planejara contar, mas ele estava parado, es­perando, então ela respirou fundo.


— Eu sei que não é isso que você quer ouvir, mas não posso me casar com você.


Alfonso acenou.


— Abra o presente. Vamos falar disso amanhã. Ele desapareceu na cozinha, deixando-a olhando o presente.


Não adiantava. Ela teria de lhe contar. Ele chegou carregando duas canecas.


— Fiz um chá de ervas para você em vez de café, está bem?


— Claro. Alfonso, preciso contar uma coisa.


— Não, não precisa. Eu já sei.


— Alfonso.


— Você está grávida. Você ficou grávida quando fizemos amor na Sardenha e você está se preocupan­do à toa desde que teve uma consulta com o médico.


Anahí se sentou.


— Você sabe? Mas como? Eu não...


Ele se aproximou.


— Eu amo você. Eu conheço você. Desta vez reco­nheci os sinais. Você tem comido abacate em todas as refeições. No Caribe, pensei que era apenas porque você gostava da fruta, mas desta vez eu adivinhei o motivo real. Você está pálida e abatida todas as ma­nhãs. Os meninos mencionaram que você anda enjoa­da, você está usando roupas largas e, além do mais... — Primeiro a olhou para depois desviar o olhar.


— Além do mais, o quê?


— Bem, não planejei acertar na mosca duas vezes e, certamente, engravidá-la não estava nos meus pla­nos ao deixar de tomar precauções, mas admito ter me ocorrido que se você engravidasse novamente se­ria mais fácil convencê-la a entrar na igreja. Mas como você não me contou...


Anahí respirou fundo.


— Você parece muito seguro de que o filho é seu. Alfonso a encarou.


— Claro que é — disse, meigo, e pegou-lhe as mãos colocando-a de pé e aconchegada em seus bra­ços antes que ela pudesse resistir. Com uma das mãos na parte de trás de sua cabeça e a outra pressionando suavemente a barriguinha que ela tentava esconder, disse, gentil: — Como poderia não ser meu? Eu amo você e você é a pessoa mais leal, mais fiel, mais confiável e honesta que conheço. Se houvesse outro al­guém, você teria me contado e não teria ido para a cama comigo. Posso ter demorado muito para me dar conta, mas garanto que agora sei exatamente quem você é. Eu a amo — repetiu. — Temos dois filhos maravilhosos e concebemos outra nova vida.


Anahí levantou o olhar. Um erro que imediatamen­te o levou a abaixar a cabeça e beijá-la lenta e apaixo­nadamente.


Era impossível não retribuir. Impossível também tentar negar a palpitação do coração e a tensão tomando-lhe o corpo. Automaticamente, recostou-se nele, tremendo diante da antecipação do prazer.


— Por que não me contou? — A pergunta a trouxe de volta à Terra.


— Tive medo — admitiu. — Se você soubesse, ia insistirem nos casarmos...


— E você não quer?


— O que não quero, nunca, é que você pense que me casei com você por causa desse bebê — respon­deu orgulhosa. — Não sabe com que freqüência eu desejei não ser obrigada a me calar, ter confessado que o amava quando você me perguntou na Sardenha, ter concordado na época em me casar com você, an­tes de saber que estava grávida. Desse jeito pelo me­nos você nunca poderia me acusar...


— Pare por aqui. Nunca vou acusar você de nada, Anahí. Aprendi a lição. E estou em paz com meus fantasmas.


Abra seu presente, por favor.


Ela tremia tanto que parecia levar horas para soltar o laço e rasgar o papel de presente. Uma camada de plástico bolha, e dentro havia...


Anahí ficou pasma ao ver o que segurava. Olhou para Alfonso e novamente para o presente.


— Como? — perguntou, e parou de falar quando as lágrimas escorreram-lhe pelo rosto.


O que ela segurava não era apenas um quadro, era seu futuro — o futuro deles — retratado por um artis­ta: dois meninos, um homem e uma mulher e um bebê nos braços da mulher.


— Consegui destrinchar parte do que você podia estar pensando enquanto esperava me contar sobre o bebê.


Achei que talvez isso lhe demonstrasse como me sinto, a seu respeito, a respeito de todos nós. Eu ia dizer ao artista para colocar o bebê vestido de cor-de-rosa, mas decidi que isso podia ser um desafio ao des­tino. .


— Alfonso!


Nada a impedia de atirar-se em seus braços, sem pudor. Nem o amor em seu coração nem a alegria es­tampada em seus olhos. Quando ele a beijou, ela sen­tiu um leve tremor no corpo dele e soube que isso traía a intensidade das emoções dele. Ele a beijou apaixonadamente. E depois, lenta e suavemente, ela o beijou.


Quando ele começou a se distanciar, ela fi­cou a princípio tensa e depois relaxou, trocando sor­risos com ele quando a porta foi aberta e os dois gêmeos surgiram, ficando claro que ele tinha percebido a iminente chegada deles antes dela.


 


Último capitulo amanhã não percam Sorriso



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Vocês estavam se beijando — acusou-os Sam com severidade. — É — concordou Nico. Os gêmeos se entreolha­ram. — Isso quer dizer que vocês vão casar e pode­mos morar na casa do papai, mamãe? — Você não precisava vir nos buscar. Mora a ape­nas três quadras de distâ ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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