Fanfics Brasil - 5 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 5

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— Nem tanto. Faz pouco mais de dez anos que pe­guei você na rua, onde seu ex-amante a abandonara. Lembra? Você me contou terem lhe oferecido o papel principal num filme pornô, mas que podia ser a estrela de um filme exclusivo. Suas palavras, não minhas! — Ele se afastou em direção aos filhos dela. — Nin­guém muda.


— Aonde vai? — perguntou histérica, embora já soubesse a resposta. O sorriso que ele lhe deu a fez morder com força o lábio inferior para se impedir de tremer de medo.


— Vou me apresentar a meus pupilos.


Por alguns segundos Anahí estava tão enredada nas próprias emoções e no passado trazido à tona que não pôde se mover, mas de alguma forma conseguiu se libertar e correu atrás dele, gritando, impetuosa:


— Deixe-os em paz! Não ouse tocar em minhas crianças.


Entrar numa nova década tinha lhe acrescentado beleza em vez de tirá-la, admitiu Alfonso, relutante, quando a viu correr em sua direção. Os seios subiam e desciam, por baixo do tecido fino do vestido, devi­do ao esforço, quando finalmente o alcançou. Olhá-la e sentir a necessidade de agarrá-la o deixou fora de si. Ela sempre tivera seios bonitos — firmes e eroticamente reais, a pele com gosto de mulher, sol e sexo, os mamilos marrom-escuros sempre famintos por seus dedos e por sua língua. Ainda conseguia imagi­ná-la totalmente nua no deque do iate, a cabeça joga­da para trás, a brisa do mar desarrumando-lhe os ca­belos, os lábios curvados num sorriso maldoso, um prazer sensual intenso quando se oferecia para ele.


Agora, como no passado — embora por motivos diferentes, — ela estava parada bem na sua frente, entre ele e as crianças, e era impossível não encará-la. A maternidade tinha lhe tornado os seios mais far­tos, o que lhe caía bem, mas não tinha lhe tirado a cin­tura fina nem a sensualidade de um corpo feito para o prazer. Um corpo que ele conhecia tão intimamente quanto o dele — talvez ainda mais. Como amante, Anahí era uma incomparável mistura de impetuosa paixão sexual e habilidade feminina de se entregar completamente ao ato, como se desse cada pedacinho de si para atingirem o prazer mútuo. Mas é claro que não tinha sido o único homem a gozar da sexualidade de Anahí e, certamente, não fora o primeiro a pagar por isso — se não em dinheiro, mas oferecendo as vantagens do estilo de vida de um amante rico. Ela praticamente admitira isso na noite em que a pegou. Fechou a cara carrancudo, irritado com o poder que ela ainda exercia sobre ele, embora o desejo incontrolável por ela, que fazia seu cérebro e seu corpo arderem, já não fosse o mesmo. Ela havia penetrado nele e ainda o perturbava, dez anos depois, mesmo que a excitação selvagem que antes ameaçava consumi-lo tivesse se apagado. Sozinha ou expulsa por ele? E que importância tinha? Ele soubera, desde a primeira vez que a levara para a cama, que a intensidade de seu apetite por ela era algo que não queria para sua vida. Se ajudara a destruí-la, tinha agido sabiamente, mo­vido pela auto-preservação. O que sentia era simples­mente o eco de um sentimento há muito tempo morto. Mas não tão morto, pois as brasas ardiam com o calor do desejo. Já tinha sido ruim o suficiente ela tê-lo abandonado para casar com Carlo. Mas o fato de Carlo ser o orgulhoso pai dos dois filhos dela o atin­gira dolorosamente, como a ferida cuidadosamente guardada deixada pela infelicidade de sua infância.


Para ele — um homem que nunca recebera amor, compaixão nem afeto, — ser convidado a assumir a responsabilidade de proteger a infância dessas crian­ças era ou um ato de grande ousadia ou de grande confiança. Certamente tinha sido um ato de desespe­ro. Não que Alfonso fosse punir duas vidas inocentes pelos pecados da mãe — não depois de tudo que so­frera.


Foi informado da morte de Carlo poucas horas de­pois de tê-lo visto. Só, sem Sasha ao lado, porque ela estava fazendo compras.


Anahí! Ele queria esquecer o passado, mas este se recusava a ser posto de lado. Lembrava-se dela como se aquele dia fosse a noite em que se conheceram. Os cabelos mais compridos do que agora, desgrenhados devido ao calor, as mechas malfeitas. Usava uma saia curta barata e uma camiseta que mais revelava do que escondia os seios, fazendo-a parecer exatamente o que era, parada na estrada em Saint Tropez. Ele nem consideraria parar se ela não tivesse se atirado na frente do carro. Garotas bonitas, disponíveis e famin­tas como Anahí se encontravam aos montes em Saint Tropez durante o verão, pulando de amante para amante, alpinistas sociais tentando conseguir o troféu máximo: um homem tolo e rico para lhe oferecer mais que uma noite de sexo em troca de uma bolada de euros. Anahí carregava uma cesta grande de palha na qual, segundo disse com um dar de ombros, esta­vam todos os seus pertences.


— Precisei ir embora rápido, então só trouxe o que podia — ele falou, de modo tranqüilizador quando entrou na Ferrari sem ser convidada.


Isso fora em maio. Do pouco que contara sobre sua vida, ele deduzira que o homem que a abandonara fa­zia parte da escória que perambulava pela cidade du­rante do Festival de Cannes: um "produtor" buscan­do carne jovem para satisfazer seu apetite e os dos seres humanos nojentos para quem vendia os fil­mes. Mas Alfonso não quisera perder tempo ouvin­do a conversa quando tinha outros planos para aque­les lábios carnudos. Anahí era prática, como todas as cortesãs bem-sucedidas. Ela rapidamente dedu­ziu que satisfazer apenas um homem traria uma parcela maior de custo/benefício do que se arriscar a passar de mão em mão entre o produtor e seus amigos.


É, sem dúvida, ela era muito calculista. Em um ano, tinha feito planos para subir na vida — não ape­nas para a cama de outro homem, mas para ocupá-la por toda a vida. Como esposa! E esse homem fora o primo em segundo grau dele, Carlo — um homem com idade para ser pai dele, quanto mais dela. Era impensável imaginar que ela deixaria Alfonso. Era ele quem estava no comando, não ela. Ele pagava as contas e ditava as regras.


Ela estava à disposição para o que ele exigisse. Mas ela o tinha abandonado, dei­xando uma dívida pendente com o orgulho dele.


Uma dívida que o destino agora lhe dava a oportu­nidade de cobrar em dobro.


Anahí viu o sorriso cruel familiar curvar os cantos da boca de Alfonso. Quantas vezes ele tinha zombado dela com esse sorriso, antes de ceder às suas súplicas e satisfazer o desejo que ele mesmo despertara?


Ao encontrar Alfonso, julgava saber tudo sobre sexo e sobre o próprio corpo. A verdade era que não sabia nada sobre prazer e muito menos sobre desejo carnal.


Quando Carlo lhe ofereceu um caminho para esca­par de Alfonso e da vida que levava antes dele, se con­venceu que a única forma de se salvar era agarrar a chance com unhas e dentes, sem nunca olhar para trás. E assim fizera.


Embora nunca tivesse conscientemente olhado para trás, voltara várias vezes em sonhos, experimen­tando uma dor lancinante. Ela estremeceu, piscando. Nos anos que se seguiram após a concepção dos fi­lhos, aprendera a andar empertigada e ter orgulho de­les e de si mesma. Nunca negaria o passado, mas acreditava ter aprendido com ele, crescido graças a ele, e quando chegasse a hora e os filhos perguntas­sem, não mentiria.


Por enquanto, entretanto, eram jovens demais para serem expostos a seus erros e por eles castigados. Ela brigaria até a morte, se preciso, para protegê-los e mantê-los a salvo. A única maneira de Alfonso tirá-los dela seria passando por cima de seu cadáver.


— Não vou a lugar algum sem meus filhos.


— E eles vão ficar aqui. Comigo.


— Com você? Na Sardenha? Onde? Você não mora aqui.


— Eu não morava, é verdade, mas agora que sou dono do hotel pretendo transformá-lo em minha casa. Os meninos vão morar aqui quando não estiverem na escola, para que possam crescer segundo a cultura do pai, em sua antiga casa.


Aparentemente, era um plano sensível e bondoso, mas bondade não era uma qualidade que passasse pelo radar defensivo de Alfonso. Havia algo que ele estava ocultando. Algum motivo secreto o motivava. Ela olhou para os filhos, o coração palpitando de apreensão. Era fácil ver a herança Herrera na aparên­cia dos meninos, mesmo sendo eles jovens demais para desenvolverem o perfil predatório da Sardenha, compartilhado tanto por Carlo quanto por Alfonso. Carlo sempre dissera, com orgulho, serem eles verda­deiros Herrera e tinha prometido a ela...


Enfiou as unhas com força nas palmas das mãos. Carlo tinha sido um homem de palavra, tranqüilizou-se. Não quebraria a promessa feita antes do nasci­mento dos meninos.


— Os meninos vão voltar para a escola em Lon­dres em setembro — avisou.


— Estamos em julho. Têm o verão inteiro para se divertirem aqui e se acostumarem com meu papel em suas vidas.


— Você está planejando passar o verão aqui?


— Por que não? Sardenha é meu lar, afinal. Faz sentido ficar aqui para supervisionar a transformação do hotel em casa e conviver com meus pupilos.


Ela levantou o queixo.


— Você se dá conta de que eu vou ficar com eles?


— Pretende ficar para dar umas escapulidas até Port Cervo e encontrar um substituto para Carlo? Ou­tro velho rico para se vender? Ou talvez dessa vez es­teja planejando encontrar um jovem rico? Não crie muitas expectativas. Você está envelhecendo e há um bocado de competição. Além do mais, não é qualquer homem que vai querer se incomodar com os filhos de outro homem. Mas, é claro, eu estava esquecendo, esse problema é facilmente resolvido, não é? Basta colocá-los num colégio interno e viver a vida sem eles, como fez quando Carlo estava morrendo.


— Você não tem o direito — começou Anahí, mas era tarde demais.


Alfonso a ignorou, passando por ela e caminhando determinado na direção dos meninos. Ela começou a correr nas pedras escorregadias, instintivamente que­rendo se interpor entre ele e os filhos, parando quan­do escorregou e uma das pedras pontiagudas cortou-lhe a perna. Como se tivessem percebido sua ansieda­de, os meninos pararam de brincar e olharam os dois adultos se aproximando. Ambos correram imediatamente para Anahí e ficaram um de cada lado, de um jeito que normalmente a teria feito sorrir por causa de seus instintos masculinos. Os meninos eram idênti­cos, tanto que mesmo ela, às vezes, quase se engana­va quando eles pregavam peças nas pessoas e fingiam trocar de identidade. Havia, entretanto, sutis diferen­ças entre eles, que só uma mãe poderia notar.


Ela estava magnífica, admitiu Alfonso. Uma tigre­sa guardada pelos filhotes, ignorando o sangue escor­rendo-lhe na perna e a tira arrebentada do sapato.


Por nada, emoções primitivas, cruas e indesejadas o devastaram.


As hierarquias e os patriarcas da família Sardenha tinham memória longa e a história da ilha estava cheia de relatos de amargura e vingança travados en­tre famílias rivais, Ele herdara dessas pessoas a cren­ça na regra de "olho por olho", embora nos tempos modernos eles cumprissem o estabelecido pelas leis modernas, mas ele carregava em si essa herança an­cestral. Ele tinha acreditado que Sasha era dele, e que assim permaneceria até não ter mais uso. Que ele é quem dominava o relacionamento e, portanto, ela. Essa tinha sido a principal lei não escrita a governar o relacionamento deles. Mas ela havia desrespeitado a lei, e ao fazer isso, ofendera-lhe o orgulho.


Nunca poderia perdoar o que a mãe lhe fizera, como tinha escolhido rejeitar a falta que ele sentia dela. Quando se tornou adulto, disse a si mesmo que nunca teria seu poder, ou segurança emocional, desa­fiado ou ameaçado por nenhuma outra mulher. Nos relacionamentos com as mulheres, era sempre ele a romper. Tinha planejado pôr fim ao relacionamento com Anahí. Mas ela havia ido embora antes que ele o fizesse. E pior, nos braços de outro homem. Seu pri­mo! Ah, Anahí devia pagar — e ele pretendia sabo­rear o doce gosto da vingança.


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Anahí não ia ser separada dos filhos nem por um mi­nuto — mesmo que isso significasse ter que conviver com Alfonso. Por sorte, seria por pouco tempo. Nem mesmo Alfonso poderia retardar o início do novo ano letivo. O que a lembrou... Olhou para os anéis nos de­dos. Graças à sua aplicação e determinaç ...


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Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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