Fanfics Brasil - 6 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 6

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Anahí não ia ser separada dos filhos nem por um mi­nuto — mesmo que isso significasse ter que conviver com Alfonso. Por sorte, seria por pouco tempo. Nem mesmo Alfonso poderia retardar o início do novo ano letivo. O que a lembrou... Olhou para os anéis nos de­dos. Graças à sua aplicação e determinação, agora ti­nha um curso universitário e um MBA. E graças à ge­nerosidade de Carlo, a venda das jóias permitiria que ela comprasse uma casa simples em Londres, próxi­mo da escola dos meninos, pagar as mensalidades e colocar algum dinheiro no banco, para qualquer emergência.


— Venha — ordenou Alfonso, autoritário, esten­dendo a mão para o menino mais próximo.


Anahí viu Sam olhá-la em dúvida.


Seria tão fácil fazê-los se voltar contra Alfonso, encher as cabecinhas ingênuas com pensamentos de ressentimento e aflição, destilar veneno para que eles temessem e odiassem o homem apontado pelo pai como tutor... Mas, independente do que sentia, não podia fazer isso com eles. Não iria prejudicá-los des­sa forma. Eles vinham em primeiro lugar em sua vida e em seu coração.


Forçando um sorriso, empurrou Sam e Nico, com delicadeza, na direção de Alfonso.


— Seu pai escolheu Alfonso como tutor e isso quer dizer que podemos passar todo o verão na Sardenha — disse da maneira mais descontraída possível.


Era melhor manter tudo simples para eles aceita­rem e compreenderem. Ambos adoravam a Sardenha, e por que não deveriam? Esse país era, afinal, parte deles e da história da família. Tinham passado todos os verões ali, desde o nascimento.


Foi estranho receber apertos de mão formais des­sas duas pequenas miniaturas dos genes da família misturados com os da mãe em vez de abraçá-los, como era hábito na Sardenha. Mas o pai era um ho­mem idoso, criado no estilo antigo e educado na Inglaterra, portanto era natural que suas maneiras refletissem isso.


— Como vamos chamar o senhor? — perguntou Sam envergonhado.


— Alfonso é primo em segundo grau de seu pai — explicou Anahí, sem querer dar a Alfonso a oportuni­dade de assumir o controle, mesmo num assunto tão simples. — Então, talvez devam chamá-lo de primo Alfonso.


— Primo Alfonso — murmurou Sam. Ele era o mais sério e por vezes o mais irrequieto dos dois, en­quanto Nico tinha a tendência a imitar o irmão gêmeo. — Eu gosto — anunciou, sensato.


— Ótimo. Fico contente — disse Alfonso, cordial, assumindo as rédeas da conversa. — Eu costumava chamar seu pai de primo Carlo quando o conheci.


Ah, muito esperto, reconheceu Anahí, quando viu como os filhos começavam a relaxar e chegar mais perto dele. De homem para homem, os meninos vol­taram-se por instinto para essa nova figura em suas vidas.


Carlo os amara profundamente, mas quando ficou doente não conseguia conviver com duas crianças cheias de energia por mais que alguns minutos. En­tão, ela havia se colocado como pára-raios entre os fi­lhos e o marido, desejando proteger ambos da dor emocional por parte dos filhos e física por parte do marido frágil.


— Podemos pescar hoje à tarde? — perguntou Nico ansioso.


Pescar era uma nova paixão e quase todos os dias os três passavam um tempo sentados nas pedras, es­perando os peixes morderem a isca que Anahí lhes ensinara a colocar no anzol.


Mas Alfonso respondeu antes dela, calmo:


— Há alguns assuntos a discutir com a mãe de vocês, então precisamos voltar para o hotel. Mas tal­vez essa tarde eu possa mostrar o melhor lugar para pescar.


Ele estava seduzindo os filhos com a mesma faci­lidade com que a seduzira, reconheceu Anahí, en­quanto os gêmeos pulavam de alegria ao lado dele, esquecendo-se dela quando voltaram para o hotel.


— Você sabe jogar futebol? — ouviu Nico per­guntar, encabulado, a Alfonso.


Imediatamente Alfonso parou de andar e olhou o rosto sério voltado para o seu.


— Peixes nadam? — provocou, acrescentando com um sacudir de ombros: — Sou italiano, não sou?


— Sam torce pelo Chelsea, mas meu time é o A. C. Milão — disse Nico.


— Eu torço pelo Chelsea porque somos metade in­gleses — informou Sam, sério. — Qual o problema?


Seus filhos estavam tão envolvidos na conversa sobre futebol com Alfonso que parecia que ela não es­tava ali, pensou magoada.


— Você precisa limpar essa perna. — Eles tinham chegado ao hotel e a ordem sucinta de Alfonso fez com que Anahí comprimisse os lábios.


— Ah, por favor. — A voz destilava sarcasmo. — Não tente fingir estar preocupado. Gestos bondosos não combinam com você, Alfonso. Além disso, am­bos sabemos que você não tem compaixão pelo sexo feminino em geral, e por mim em particular.


Virou-se para olhar os filhos que vinham correndo atrás deles, mas não os tinham alcançado.


— Meninos, entrem e vão se lavar, por favor. De­pois, para a cozinha, almoçar.


Anahí acreditava em criar os filhos com amor, mas com rigidez. Ela valorizava a importância de boas maneiras, mas isso, em sua opinião, era uma pista de mão dupla. Se esperava bom comportamento dos fi­lhos, e que compreendessem a importância das boas maneiras, também mereciam ser tratados da mesma forma.


Até agora — com o respaldo, felizmente, da escola, — eles estavam desenvolvendo um satisfató­rio uso de "Por favor" e "Obrigado", automatica­mente acompanhado pelo comportamento natural de meninos e ocasionais esquecimentos.


— Que belo exemplo de mãe zelosa! — disse Alfonso, logo que os meninos subiram e não podiam ouvi-los. — Você é bem esperta em não gastar todo o tempo cuidando desses dois. Carlo jamais teria con­cordado com isso, como ambos sabemos, mas você, obviamente, deixou claro que não queria muita res­ponsabilidade com os cuidados diários.


— Só porque eles lhe fizeram algumas perguntas sobre futebol não me torna uma mãe relapsa ou de­sinteressada — disse Anahí debochada.


— Não me referia a isso e sim ao fato de que você os está mandando para a cozinha comer enquanto, sem dúvida, vai almoçar em algum lugar mais ele­gante, sem a presença deles. Se pudesse seguir seus próprios instintos, provavelmente também se encon­traria com um amante, possivelmente o mesmo com quem foi vista jantando em Nova York.


Anahí o fitou furiosa. Estava excessivamente zan­gada para cogitar em responder. Não lhe devia satis­fações.


Não devia nada. E não ia dar legitimidade a suas acusações tentando se defender. Por que o faria?


— E uma pena que essa sua visão distorcida da realidade não lhe traga benefícios, Alfonso. Para sua informação, a pessoa que pagou para me espionar não mereceu o salário. Se tivessem feito o trabalho corretamente, saberiam que o único homem com quem estive em Nova York foi o oncologista que fui consultar. Está vendo, diferente de você, não quis fi­car sentada esperando Carlo morrer quando havia uma remota chance de alguma droga ou tratamento que lhe desse alguma sobrevida — disse a ele com desdém, antes de girar nos calcanhares e seguir os filhos.


Ele não a deixou ir longe, os dedos algemando-lhe o pulso e girando-a para encará-lo antes de ter subido mais de dois degraus.


— Muito convincente, se eu não conhecesse você tão bem. Por acaso lhe ocorreu que Carlo podia estar preparado para morrer? Que preferia morrer em paz na própria cama e não ter a vida prolongada alguns meses, dias ou semanas, para que você pudesse con­tinuar a tirar vantagem dele? Enquanto estava vivo, ele era seu passaporte para a vida que sempre quis, a vida pela qual vendeu seu corpo. Ele estava enfeitiça­do por você e você sabia, tanto que me implorou para lhe emprestar mais dinheiro, não importa a que taxa de juros, apenas para poder satisfazer sua ambição.


— Isso não é verdade!


O rosto dela estava branco como o mármore do hall e da escadaria. Os olhos estavam cheios de lágri­mas, que lhe turvaram a visão, distorcendo as feições de Alfonso.


— Foi por orgulho que pediu dinheiro emprestado, não por mim. Eu nem tinha conhecimento do que ele estava fazendo.


— Mentirosa.


Ele ainda segurava o pulso dela, e quando ela o olhou, lembrou-se de outra época, de outra escadaria de mármore, na qual havia ficado parada e olhado para o rosto dele — rido, na verdade, com prazer e provocação.


As escadas eram de um ateliê exclusivo, onde ele a levara para experimentar o vestido que ela exibia para ele, camadas de seda preta que se cola­vam à sua pele quando andava. Ela havia se recostado nele, lembrava-se, sem se importar que a seda esti­vesse escorregando. Na verdade, adorando o fato de que o olhar dele acariciasse seu corpo seminu e que a mão dele segurasse seu seio desnudo. Na época, ainda acreditava que ele mentia ao dizer que amor e emoção não tinham lugar em sua vida. Estava tão perdidamente apaixonada por ele que acreditava que a força de seu amor o faria corresponder. Anti­gamente.


Mas era outro tempo. Separada do passado por um oceano de lágrimas derramadas e pelo muro protetor erguido. Esse muro era impenetrável; reforçado pela amarga realidade, a força de sua raiva e das lágrimas.


— Odeio tanto você — disse, a emoção escurecen­do-lhe os olhos. Podia sentir a respiração arfante de Alfonso contra sua pele quando foi tomado de raiva e a puxou contra ele.


Ela estava de pé, sem jeito, na escada, no meio de um degrau, e o movimento a fez perder o equilíbrio e apoiar-se nele.


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Isso é o que você diz. Mas aposto que ainda iria para a cama comigo, dependendo do preço. A dor foi instantânea e brutal, fazendo-a recuar e tentar escapar, as narinas dilatadas e os músculos da garganta contraídos. — Foi você quem me ensinou a separar as emo­ções, tratar sexo como uma atividade ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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