Fanfics Brasil - 8 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 8

624 visualizações Denunciar


O que ele estava fazendo na cozinha? Ela já havia ligado para Maria para alertá-la que teriam um convi­dado inesperado para o almoço e ela respondera que Alfonso já tinha ido à cozinha se apresentar e explicar que ficaria no hotel.


O hotel estava oficialmente fechado desde antes da morte de Carlo, depois da descoberta do quão pró­ximo estava da falência. O chef renomado, assim como o imponente maitre e a elegante recepcionista encontraram um emprego mais seguro. 


Apenas uns poucos membros da equipe, incluindo Maria e alguns membros de sua família, permaneceram no hotel.


Anahí dirigiu-se a Maria no dialeto local para per­guntar se Alfonso tinha pedido almoço. Alfonso, fluente em várias línguas, sempre falara com ela em inglês, como fizera na praia. Fazia o mesmo agora.


— Maria se ofereceu para servir meu almoço no terraço, mas quando descobri que ela estava sozinha na cozinha, dispensei-a da obrigação. Afinal ela não é mais jovem e o terraço fica a uma boa distância.


Anahí percebeu a desaprovação na voz e soube, de imediato, ser dirigida a ela.


— Na verdade, eu é quem vou lhe servir o almoço, não Maria — corrigiu-o.


Não ia dizer que ela prepararia o almoço dele, não porque Maria fosse incapaz de fazê-lo, mas porque, ao contrário do que Alfonso parecia pensar, ela não precisava que ele lhe dissesse que o reumatismo da senhora idosa tornava difícil e desconfortável para ela assumir muitas tarefas. Maria, o marido e a enor­me família dependiam do hotel não apenas por causa do salário, mas também pelo teto, e Anahí já estava usando suas parcas economias para garantir que eles não sofressem qualquer privação. Não que ela pre­tendesse contar alguma coisa a Alfonso. No momen­to, o que mais queria era tê-lo fora de sua vida ou, pelo menos, fora da cozinha. Incapaz de se arriscar a olhar diretamente para ele, disse, dispensando-o:


— Tenho certeza que você pode voltar para o ter­raço.


— Onde você vai comer?


Um frio no estômago, misto de rejeição e excita­ção, a deixou rígida. Ele não ia sugerir que ela almo­çasse com ele, numa reprise da noite em que se en­contraram, ia? Era como ser agarrada e jogada das al­turas num caldeirão de emoções aterrorizantes, pode­rosas. Emoções pertencentes ao passado, sem lugar ali, tentou se convencer.


— Mamãe sempre come aqui na cozinha conosco — respondeu Sam, a voz infantil como um lembrete de realidade e sanidade.


— Como sabe, o hotel está fechado.


É claro que ele sabia. Sabia tudo que era preciso sobre a atual situação do negócio porque era o dono agora.


Ela continuava não se arriscando a olhá-lo. Ele, é claro, estava acostumado ao melhor e a um chef à dis­posição 24 horas por dia.


— Os meninos e eu fazemos refeições simples. Talvez fosse melhor você ir a Port Cervo. Há um monte de restaurantes lá.


— O que vocês vão comer? — perguntou Alfonso aos meninos, ignorando-a.


— Peixe — Sam respondeu, acrescentando entu­siasmado: — Nós mesmos escolhemos no mercado hoje de manhã. Mamãe odeia quando eles ainda estão se debatendo, mas é assim que a gente sabe que eles são frescos. Pietro disse — informou com ar impor­tante. — Algumas vezes ele deixa a gente ir no barco dele e ver os peixes na rede. Podemos perguntar a ele se você também pode ir, se quiser — acrescentou, ge­neroso.


Ouvir e ver os filhos encheu Anahí de orgulho e amor. Lágrimas brotaram-lhe dos olhos, mas as en­xugou.


Meninos não gostavam de demonstrações sentimentais.


— Você acha que tem peixe suficiente para mim? — perguntou a Sam, tratando-o como igual e não como criança, o que, é claro, devia agradar aos meni­nos e fazer com que aceitassem Alfonso de imediato. E ele também sabia. Ela podia ver pelo olhar de triun­fo que lhe lançava por cima das cabeças dos meninos.


— Se você prefere carne a peixe, temos carneiro. Só vai demorar um pouquinho mais para cozinhar — disse, fria, deliberadamente sem encará-lo. — Eu re­comendo: é preparado como kebab com pimentas plantadas aqui, cebolas, cogumelos e arroz selvagem. É uma receita local...


— Cresci aqui, como sabe — cortou-a Alfonso — Também quero o peixe.


— Mamãe está nos ensinando como fatiá-los — disse Nico, sério.


— Você está planejando transformá-los em chefs de cozinha? — perguntou Alfonso baixo, numa voz levemente grosseira.


— Não. Estou ensinando meus filhos a serem in¬dependentes e terem conhecimento do meio ambien¬te e do prazer das coisas simples e boas que a vida nos oferece — corrigiu-o. — Meus filhos...


— E meus pupilos — a interrompeu, gentil. Sasha sentiu um frio percorrer-lhe a espinha. Seu relacionamento com os filhos não era o que esperava, admitiu Alfonso. Ela não era o que ele espe¬rava. Ele tinha imaginado uma falsa preocupação maternal excessiva só para exibição, como estava acostumado a ver nas mulheres dos amigos. Mulhe¬res cujos filhos eram acessórios para fotos de celebri¬dade, mas cujo cuidado diário era responsabilidade de outros no minuto em que as câmeras desapare¬ciam. Mas, não importa o quanto quisesse, não podia fingir que não via amor nos olhos de Anahí sempre que olhava os gêmeos.


Sabia — é claro! — que a descoberta de estar sem um tostão tinha reduzido Anahí a viver sem os luxos a que estava acostumada, mas presumira que, embora seu estilo de vida tivesse sofrido alterações, ela con­tinuava a agir como se ainda tivesse dinheiro. A mu­lher que olhava agora, entretanto, parecia perfeita­mente à vontade nessa cozinha e no papel de mãe que põe a mão na massa.


Ele observou o ambiente acolhedor, os sorrisos confiantes nos rostos dos dois meninos que eram agora sua responsabilidade. Ele raramente tinha au­torização para entrar na cozinha da fazenda dos pais adotivos. Não possuía o calor e a limpeza, a seguran­ça que podia ver e sentir naquele aposento. Como ele, era sujo e largado, maculado com a miséria, a pobre­za emocional e o medo. Por que aqui neste aposento havia amor?


Amor? Automaticamente, levantou a mão para apertar os dedos contra a dor no tórax. Ele não acre­ditava em amor. Amor não existia. E se não existia, então o fato de que quando criança não o tivesse rece­bido não importava e não podia ferí-lo. Esse era seu mantra secreto.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

No final todos comeram peixe juntos na mesa da cozinha. Não que Anahí conseguisse comer direito. Embora tivesse se sentado num lugar em que não vis­se Alfonso, ainda estava consciente da presença dele. Se ele insistira em comer com eles apenas para atormentá-la, alcançara êxito. Ainda podia se lembrar da primeira refei&cc ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais