Fanfics Brasil - 9 Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 9

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No final todos comeram peixe juntos na mesa da cozinha. Não que Anahí conseguisse comer direito.


Embora tivesse se sentado num lugar em que não vis­se Alfonso, ainda estava consciente da presença dele. Se ele insistira em comer com eles apenas para atormentá-la, alcançara êxito.


Ainda podia se lembrar da primeira refeição feita juntos. Tinha sido a bordo do iate, onde a levara de­pois de tê-la encontrado era Saint Tropez. Na época, não tivera problema em comer. Não fazia uma refei­ção decente havia dias, e estava faminta. Ele tinha le­vantado ligeiramente as sobrancelhas quando ela limpou o prato em segundos, olhando do prato para o rosto dela e depois para o corpo.


Ela achava que tinha sido esperta. Ela o tinha es­piado a semana toda, fantasiando, alimentando so­nhos idiotas que consistiam na história implausível de Cinderela e final feliz, como só uma jovem de 17 anos, desesperadamente carente de amor, poderia ali­mentar. Ela o havia visto na praia e, ingênua, imagi­nara ser empregado de um dos enormes iates ancora­dos no cais. Como ele andava de jeans e camiseta, não lhe ocorrera que ele podia ser dono de um deles. Ele era o tipo de homem com quem uma garota como ela sonhava: alto, moreno e incrivelmente bonito, o tipo de homem que tinha tudo para deixar uma garota com a cabeça nas nuvens, e fazê-la segui-lo. A verda­de é que havia fantasiado estar apaixonada por ele an­tes mesmo de conhecê-lo.


E ela estava muito desesperada por amor. A mãe morrera no parto e o pai tinha sido aconselhado a dá-la para adoção. Tinha 4 anos quando ele voltou a se casar, e embora ele e a nova esposa tivessem tentado acomodá-la em suas vidas, sua imensa necessidade de amor a levara a enfrentar problemas — principal­mente quando a madrasta ficou grávida. Foi mandada para um abrigo, lá permanecendo até completar 16 anos, ansiando por amor, mas consciente de não ter como se encaixar em uma família normal.


O serviço social a ajudou a encontrar um emprego e acomodação. Os gentis donos da loja onde trabalha­va ficaram constrangidos quando ela tentou fazer parte da família, querendo desesperadamente que eles ocupassem o lugar do pai e da mãe que nunca ti­vera. Foi enviada para um psicólogo e repreendida por sua "inapropriada tentativa de criar vínculos", mas de que adiantava acompanhamento psicológico quando tudo que queria era ser amada?


As assistentes sociais encontraram um outro em­prego para ela, dessa vez num supermercado, e quan­do ela e mais outras seis garotas ganharam um di­nheiro na loteria decidiram tirar umas férias em Saint Tropez.


Uma dessas garotas, atraente e com 20 anos, fizera contato com o cafajeste "diretor de cinema" que su­gerira usar as garotas em um dos filmes, alegando es­tar em Cannes para o Festival de Cinema.


Isso gerou uma discussão acirrada entre as garotas que não queriam se envolver com o que chamavam de "mercado pornô nojento" e as outras, que queriam fama a qualquer preço. Anahí foi pressionada por Doreen, a loura turbinada, para compartilhar com ela a fama de estrela pornô.


Enquanto as garotas discutiam entre si, Sasha esta­va ocupada sonhando com Gabriel, imaginando uma vida de contos de fadas para os dois na qual ele fica­ria de quatro por ela e viveriam felizes para sempre. Embora, é claro, ainda nem soubesse o nome dele.


Agora sabia que as fantasias que ela mesma criara, primeiro, fazer parte de uma família bem estruturada com pais amorosos e, depois, o desejo de Alfonso se apaixonar por ela, tinham sido o jeito de dar a si mes­ma o amor que não recebera quando criança. Sonhan­do acordada, podia criar o mundo pelo qual sempre ansiara.


Mas, na realidade, isso era impossível. Ne­nhum relacionamento real podia suportar o peso de suas expectativas.


Na noite anterior à viagem de volta para a Inglater­ra, Anahí viu a chance de despertar a atenção de Alfonso.


Que instinto autodestrutivo a levara a se encan­tar com um homem tão fraco emocionalmente quanto ela? O relacionamento deles estava fadado ao fracas­so — se é que se podia usar a palavra "relacionamen­to" para descrever o que havia entre eles. Tinha sido um vício perigoso, uma compulsão sexual aliada a uma igualmente perigosa dependência emocional da parte dela e uma rejeição absoluta de intimidade emocional por parte de Alfonso. Se tivesse, deliberadamente, pretendido isso, não podia ter encontrado alguém menos capaz de atender a suas expectativas.


Uma pessoa mais esperta teria percebido. Mas tudo que vira fora a fantasia que criara.


Naquela primeira noite, realmente acreditara que o elemento mais desafiador para conseguir realizar seu sonho tinha sido a coragem de se jogar na frente do carro dele com uma estudada imprudência, imitando as garotas mais experientes. Miraculosamente, fun­cionou. Planejara entrar no carro e dali seguir para a cama dele. Mas o que não sabia é que não teria acesso ao coração dele...


Os meninos tinham terminado o almoço e estavam loucos para sair, trazendo Anahí de volta ao presente.


Hoje deve ter sido o pior e mais longo dia de mi­nha vida, refletiu Anahí cansada, várias horas depois. Os meninos estavam na cama, mas, exausta física e mentalmente, Anahí se sentia muito agitada para dor­mir. Precisava dormir. Os meninos sempre acorda­vam cedo.


Alfonsotinha ido para a suíte escolhida horas atrás, dizendo precisar trabalhar e se despedindo dos meni­nos. Ficou boquiaberta por ele poder identificá-los — nem Carlo era capaz disso.


Alfonso Ainda se recusava a acreditar no que estava acontecendo. Ele estava ali, admitiu a caminho do banheiro para a cama.


Alfonso acordou no escuro do quarto estranho tão desorientado entre o passado e o presente que antes que pudesse se impedir esticava a mão, esperando encontrar Anahí, a mão já preparada para segurar-lhe o seio quente e macio e esfregar a ponta do dedo no ma­milo numa carícia que ela lhe dissera tantas vezes ser incapaz de resistir. Ele nunca conhecera uma mulher tão sensível a seu toque, que reagisse de forma tão incontrolável e imediata. Mas ele também não se lem­brava de jamais ter se sentido tão cheio de energia.


Havia vezes em que o desejo por ela o levara a anali­sar a possibilidade de dispensar a tripulação do iate e ele mesmo pilotá-lo só para poder possuí-la quando e onde quisesse. A princípio, ela havia hesitado quando ele sugeriu que ela usasse uma de suas camisas por cima de uma roupa de banho sensual que comprara para ela em vez de usar a saída de praia. Mas quando ele lhe disse, explicitamente, que a queria nua e pron­ta para ele por baixo daquela camisa, o olhar tinha sido de pura excitação, não de recusa.


Alfonso não era o tipo de se excitar com outros pre­senciando sua intimidade — pelo contrário, — mas precisava saber que ela estava ali e que podia se ser­vir da doçura de todos os frutos sem obstáculo. Dife­rente de sua juventude, quando as necessidades bási­cas da vida lhe eram negadas.


Adorava saber que bastava enfiar a mão por baixo da camisa e subi-la pela coxa para que ela ficasse ru­borizada. Muito antes de os dedos separarem os lá­bios de seu sexo ela já se debruçava sobre ele, os olhos fechados, o corpo tremendo violentamente. Houve vezes em que lhe dava mais satisfação vê-la atingir o orgasmo com o toque de seus dedos e saber que ela era escrava do desejo que sentia por ele do que sentir o próprio corpo alcançando o clímax den­tro dela. Algumas vezes. Mas a própria carne não conseguia se conter sem sentir os músculos firmes quando ele a penetrava, quando se acariciavam e ela o impelia mais fundo, tão fundo que, às vezes, o ato de possuí-la dava a sensação de que ela fazia parte dele.


Alfonso franziu a testa: a maciez da carne de Anahí não estava ao alcance das mãos. Debaixo da mão a cama era fria e vazia.


De repente, estava desperto e ainda mais conscien­te. Maldisse a si mesmo e o rosto ficou vermelho de uma irada determinação. O orgulho não ficaria satis­feito até levar Anahí a implorar-lhe que a possuísse, quando nada mais importasse exceto ser possuída, quando seria ele quem a abandonaria.


Há anos não acordava de noite. Só podia ser por­que seu subconsciente sentia que ele estava próximo de punir Anahí pelo que ela lhe fizera. Só isso. Nada mais. Como podia haver algo mais?


Ele foi para o meio da cama e, decidido, fechou os olhos. Só quando seu orgulho fosse satisfeito seria capaz de encarregar-se da responsabilidade perante os filhos de Carlo e protegê-los do mal que ter Anahí como mãe poderia lhes causar.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Bom to vendo que todo mundo quer matar o Poncho mas ele não é mal ele só sofreu mto não sabe o que é ser amado e não sabe o que é amar alguem por isso ele a trata assim. Sim ele quer se vingar dela ele acredita que é pq ela deu um pé na bunda dele antes dele ter feito isso com ela mas não é bem ass ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • franmarmentini Postado em 16/07/2014 - 16:27:42

    amei tanto essa fic* meu deus ela chegou ao fim ;( mas tudo bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk amei o final maravilhoso para os dois...fiquei super emocionada :)

  • edlacamila Postado em 16/07/2014 - 00:08:46

    Aaaaaaain q perfect amei *-*

  • vondy4everponny Postado em 16/07/2014 - 00:05:09

    AAAAAAAAAAAH , amiga to chorosa com este final lindo. To melancólica hoje e ai tu vem e me posta uma final de fic linda desse jeito? AWN, eu definitivamente AMO suas webs *----*

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:26:17

    Que lindo o final<3, tem outra fic em mente? Posta o link se tiver criado alguma pra favoritar

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 23:22:30

    Muito lindo los A, deviam contar pros gêmeos que vão ganhar uma irmãzinha. Postaaaaaa mais!!!!!!!!!!

  • camile_ponny Postado em 15/07/2014 - 22:58:42

    Onw que esse casal cara! Haha eu não quero que acabe não faz isso Jessica diz que vc vai postar outra diz pra mim! (Choramingando aqui) esses gêmeos, esse dois agora esse bebê a não é pra acabe comigo né não?! Kkk essa fic é perfeita! Posta amanhã em! Rum. ;D

  • franmarmentini Postado em 15/07/2014 - 08:02:49

    amei amei ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mas não queria que terminasse poxa ;/

  • iza2500 Postado em 15/07/2014 - 00:36:00

    Como o Poncho mudou, tá muito fofo, que lindo estão grávidos.<3 muito linda essa fic.Postaaa mais!!!!!!!!

  • edlacamila Postado em 15/07/2014 - 00:09:25

    Cm assim ultimo cap.? Jaaaaa???? Nn quero :' ( outro baby?? *-* aaaaai postaaa <3

  • vondy4everponny Postado em 15/07/2014 - 00:04:02

    MANA, essa sua web é perfeita! Nossa, to chorosa kkkkkkk, sério! Foi o capitulo mais lindo até agora, mas sei que amanha tu vai destruir meus feelings porque tu é dessas amiga. Nem acredito que já está acabando :/ Aguardando ansiosa o final! Beijos <3


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