Fanfic: ѕєqυєѕтяα∂α ραяα σ

Dulce levou às unhas a boca e respirou fundo... Não havia nada o que fazer.

-- Feito, não tenho alternativa!

-- Ótimo, venha quero lhe mostrar seu quarto.

Subiram as escadas que dava em um corredor para vários cômodos.

-- Não sabia que você tinha uma irmã mais nova – disse passando a mão na porta –

-- E não tenho – disse passando em frente a ela –

-- Não vai me dizer que... Como você pode ser tão nojento?

-- Não viaja Dulce, você já esta ficando paranóica! Vem quero mostrar nosso quarto.

Entraram na ultima porta do corredor, que era o quarto de Christopher.

-- Porque você vive aqui sozinho com uma criança?

-- Como você sabe que eu vivo aqui com uma criança, sem nem ter visto ela?

-- Não sou cega Christopher, aquela porta colorida não seria de um garoto e muito menos de um adulto – disse se sentando na cama –

-- Não vejo problema em se ter uma porta enfeitada.

-- Por que o quarto dela é tão longe do seu?

-- Porque eu gosto de viver em paz!

-- Bem se vê porque nenhuma mulher quer ficar com voce

-- Aonde você vai?

-- Conhecer o resto da casa, ou você quer que eu fique trancafiada no quarto? – vendo que ele abria a boca pra lhe contestar – Ótimo, não precisa vir comigo, sei me virar sozinha. 

-- Para onde você pretende me levar? Já vamos pra algum swing? – disse Dulce no carro de Christopher –

-- Você acha que eu te levaria em algum swing? Não te divido com ninguém – disse pondo a mão na perna dela –

-- Claro... Esqueci que sou seu troféu – olhando pela janela –

-- Então não esqueça querida, vamos apenas jantar juntos.

-- A primeira parte do seu plano não é?

-- Parte do meu plano? O que esta pensando?

-- Primeiro você ocasionara um encontro casual com seus amigos, depois virá alguma festa em que você me tratará como uma boneca de porcelana e depois virão demonstrações do que as pessoas pensaram ser carinho, mas que na verdade não passará de falsidade.

-- Santo Deus. Estou apenas te levando pra jantar! A menos que comer queira comer vento, porque na minha casa não há comida alguma.

--O que a garotinha que mora com você come? Ou vai dizer que a deixa com fome?

-- Quando eu estiver com vontade de lhe dizer eu direi.

Dulce se virou novamente para a janela e ficou assim durante uns vinte minutos ate estacionarem em frente a um restaurante bastante sofisticado. Desceu do carro a tempo de ver Christopher entregar a chave do carro ao manobrista. Sentiu-o envolver sua cintura com um dos braços e sussurrar em seu ouvido.

-- Você ficou realmente bonita nessa roupa.

-- Não preciso que me elogie esta bem? Já estão olhando pra gente achando que eu sou sua filha.

-- E você se importa?

-- É obvio que sim... Não sou uma pessoa descarada como você!

-- Olá senhor Uckermann, é muito bom vê o senhor novamente – disse o maitre com um sotaque Frances falso. –

-- Como está Victor? Nossa mesa já está preparada?

-- Muito bem senhor, sua mesa é por aqui – disse os levando a uma parte descoberta do restaurante –

-- Deixe que eu puxe a cadeira pra você – disse Victor puxando a cadeira para Dulce –

-- Obrigada, você é muito gentil – disse lhe dando um sorriso –

-- Victor traga pra mim a carta de vinho para mim – disse Christopher pegando na mão de Dulce – O que deseja querida?

-- Se eu soubesse o que se serve nesse lugar até pediria.

-- Ai está cardápio, é para isso que ele serve.

-- A menos que eu saiba falar Frances entenderia o que esta escrito aqui

-- Ora Dulce, vamos lá! Sei que você fala Frances, me disseram quando eu fiz minha oferta.

-- Você esta sabendo demais sobre mim.

-- Apenas o necessário querida.

-- Então me diga o que mais sabe? – vendo o maitre chegou com a carta de vinho –

-- Qual vinho me indica Victor?

-- O vinho tinto da safra de 79. Está perfeito senhor.

-- Ótimo, me traga uma garrafa, por favor – fechando a carta de vinho –

-- E a senhorita o que deseja beber?

-- Um suco de laranja, por favor.

-- Não acredito que vai tomar suco em pleno jantar – disse vendo o maitre sair –

-- Desculpe- me querido, mais se não lembra tenho 14 anos. Ainda não bebo.

-- Pois deveria, ia te fazer bem!

-- Não quero te dar um motivo para achar que pode se aproveitar de mim quando estou bêbada

-- Você leva as coisas muito na malicia querida, as coisas não sempre são como você diz. Você tem que confiar em mim.

-- Confiar? Acho que você não é digno de confiança.

-- Se você não confiar em mim quem perderá é você.

-- Eu já perdi o bastante nessa vida, uma coisa a mais não fará diferença!

Dito isto o garçom chegou com os pedidos e o maitre com o vinho. Seguiram com um jantar, digamos que civilizado. Não trocavam nenhuma palavra, apenas trocavam olharam gélidos e de desprezo.

-- Chris? Você por aqui? – disse uma voz feminina atrás dele –

-- Olá Tiffany, como você está? – disse Christopher se levantando –

-- Oh, muito bem... Resolveu sair de casa? – disse dando a mão ele –

-- Sabe que eu estava viajando.

-- Por isso não foi à festa na minha casa ontem? – disse lhe dando um sorriso malicioso –

-- Na próxima festa eu apareço por lá – sorrindo –

-- Vejo que está acompanhado. Sua irmã? – olhando Dulce –

-- Ah, não, você sabe que eu não tenho irmãs. Essa é Maria, minha esposa.

-- Sua esposa? Mais ela é tão nova!

-- Sim, durante o mês que eu estava fora, estávamos em lua-de-mel.

-- Mais ela tem idade pra ser sua filha.

-- O amor ultrapassa barreiras – disse olhando Dulce –

-- Sim claro. Então prazer em te conhecer Maria.

-- Não, por favor, me chame de Dulce. Chris sabe que eu odeio que me chamem de Maria – disse indo em direção Tiffany –

-- Ok é bom te conhecer Dulce. Tenho que te contar de Christopher – disse sussurrando a ela –

-- Me contar? – disse no mesmo tom –

-- Sim querida. Coisas sobre o que Christopher gosta de fazer... Na cama

-- Ah... Acho que já sei tudo!

-- Imagino que ainda há muito que aprender – disse a olhando de cima abaixo –

-- Obrigado, mais acho que não preciso de sua ajuda.

-- Será que eu posso saber o que sussurram?

-- Não querido, segredos de mulher – disse Tiffany –

-- Não me dirão? Tem certeza Maria?

-- Nada do que dissemos, diz a respeito de assuntos masculinos! – disse se sentando novamente – Tiffany querida, se importar em jantar conosco? – mostrando uma cadeira ao seu lado –

-- Oh não, não quero atrapalhar vocês.

-- Ah imagine – disse Dulce sorrindo falsamente – Adoraria a sua companhia.

-- Dulce está deixando-a constrangida! – disse Christopher pegando na mão de Dulce –

-- Oh, desculpe então, não vou mais insistir para que você fique.

-- Nos vemos em breve Tiffany – disse Christopher beijando sua mão –

-- Até logo Christopher –disse sorrindo maliciosamente – Até logo Dulce.

-- Até – vendo Tiffany sair rebolando – Agora eu sei por que você nunca arrumou uma mulher.

-- Hum... Compartilhe seus pensamentos comigo.

-- Não mesmo, você sabe onde se mete e não vou falar mais com você.

-- Dulce, Dulce, eu ainda vou te domar e você vai gostar!

-- No dia em que isso acontecer, por favor, me interne! Porque no mínimo eu vou estar louca!

-- Dúvida que eu te domine?

-- Não, afinal um homem como você é capaz de qualquer coisa. Mais duvido muito que eu vá gostar... Quando me toca a única sensação que eu sinto é asco e nada mais!

-- Eu vou te fazer implorar Dulce, e quando isso acontecer eu não vou te querer mais!

-- Não sonhe tão alto querido. O tombo da realidade pode doer!