Fanfic: Still Into You. | Tema: AyA
Anahí mal acreditava. Ele estava a espetando na frente da <i> sua</i> filha! Ah, com certeza, a prepotência só havia aumentado com os anos. A capacidade de irritá-la com muito pouco, também continuava intacta. Suspirou profundamente, como se controlasse para não dar a resposta que ele merecia. Feixes de raios do sol arderam em seus olhos, obrigando-a a protegê-los com as mãos. Limpando a garganta, ela disse:
- Pode ir brincar, filha. – Laura sorriu abertamente, serelepe e animada. – Mas você precisa tomar cuidado! Não vá mais naquele escorregador. Nós... Vamos embora daqui a pouco.
Laura fez um bico, e Any reparou que Poncho sorriu com o gesto.
- Até mais, Poncho. – Laurinha disse, com pompa de adulta. Acenou enquanto corria em direção aos brinquedos novamente. – Foi um plazer conhecer você.
Poncho riu.
- “Foi um plazer conhecer você?” – ele arqueou a sobrancelha, recompondo-se. Parou estático ao lado de Anahí, mantendo uma distância segura, em que as peles não se tocassem. Talvez até se assegurando de que ela não pudesse ouvir as batidas aceleradas de seu coração, muito menos ouvir seus pensamentos. – Você cria ou treina essa menina?
- A crio muito bem, obrigada, modéstia à parte. – Any também sorriu. – Ela fica imitando o que eu digo por aí. Diz ela que “acha bonito falar direitinho”.
- Sua filha é linda. – Alfonso estava se sentindo um idiota, as bochechas doíam levemente com aquele sorriso permanente pintado em seu rosto. Anahí tinha uma filha e ela era uma criança linda, simpática e amável. Talvez tivesse durado um lapso de segundos, mas ele intimamente sentiu vontade de ser o pai daquela criança. Repreendeu os pensamentos. Estava... Ferido, de alguma forma. Seria seu ego? Oportunidades para seguir em frente não lhe faltaram, e no entanto, ela estava a anos luz adiante. – Então... você é viúva há um ano? A Laura tem quantos anos?
- Sim. – ela assentiu. – Laura tem quatro anos e meio. É praticamente um bebê...
- Não me diga que ela ainda usa fraldas?
Any gargalhou. Bom, aí estava um ponto positivo em favor de Alfonso Herrera, O Insuportável: fazê-la rir nos momentos mais inoportunos...
- Não, Herrera! Mas ela sempre vai ser meu bebê. Pode estar com 4 ou 40 anos.
Poncho assentiu. Lembrava-se de quando eles eram jovens e ele a irritava dizendo que a filhinha que teriam sempre seria sua princesinha, que colocaria um cinto de castidade nela, que não havia nada que elas (mãe e filha, no futuro) não conseguiriam sorrindo pra ele. Olhando para Laura, de longe e entretida, e para Anahí, tão madura, segura de si e ciente do fato de ser mãe, de repente estava avivando tais lembranças e planos. De uma maneira diferente do que ele já havia idealizado.
- O seu... hm... – ele pigarreou. – marido faleceu do que? É claro que se não quiser falar sobre isso, tudo bem, eu...
- Não... Está tudo bem. – ela piscou algumas vezes. Havia uma dualidade em seu coração: por que devia explicações a Alfonso? Por que estava deixando-o se aproximar tanto? Por outro lado, sentiu que estava tudo bem mesmo. Ele não exibia um olhar cruel, pelo contrário: parecia quase sereno. Não fosse pelo enrugamento de sua testa. – Foi um acidente com um caminhão, na estrada. Chovia muito naquela noite, o caminhão jogou o carro dele no precipício... Não... – ela respirou fundo. – não puderam fazer nada.
Meu Deus. Poncho enrijeceu. Não era Any que tinha medo de tempestades?
FLASHBACK
A chuva lá fora caia impiedosamente, com direito a raios e trovões. A cada raio ou trovão, o coração de Anahí comprimia-se no peito e ela automaticamente fechava os olhos com força. Deus, como odiava chuvas fortes como aquela! Quando olhava de rabo de olho pela janela, enxergava toda aquela água furiosa que descia pela rua; os raios fortes que clareavam todos os cômodos e os trovões que faziam os vidros tremerem. Engoliu seco. Quem, com mais de 10 anos de idade, no mundo todo, tinha medo de chuva? Além dela, é claro...
Any tentou concentrar-se no bolo que estava fazendo, mas vira e mexe pulava de susto com os trovões. Os olhos azuis chegavam a marejar. Nunca tinha boas lembranças das chuvas de verão, que geralmente eram amedrontadoras e abundantes. Ela se preparava para despejar a massa na travessa e levar ao forno, quando ouviu os passos nada discretos de Poncho adentrando a cozinha. Ele a abraçou por trás.
- Isso está com um cheiro bom! Não é que você está pegando jeito na cozinha, amor? – fingindo uma expressão de surpresa, Poncho meteu o dedo na massa para levá-lo a boca. Mas não sem levar um tapa de Anahí logo em seguida. Típico. – Hmm, gostoso! E você não queimou nada! Nossa, eu estou surpreso!
- Não enche, Herrera. - ela revirou os olhos, mas sorriu abertamente. A maneira como ele a abraçava a fazia se sentir protegida... é, da chuva. – Olha quem fala! Eu nunca queimei miojo. E meu miojo também não demora 15 minutos pra ficar pronto.
- Você não entende nada da arte milenar de cozinhar miojo, isso sim! Três minutos jamais serão o suficiente. – um trovão ecoou tão alto que a casa tremeu. Anahí arfou e quase derrubou o recipiente no chão, mas Poncho foi mais rápido e segurou. – Tá tudo bem? – ele murmurou.
- Sim... – a namorada olhou nervosamente para as janelas. – Tá chovendo forte hoje, né?
Poncho sorriu. Já perdera as contas de quantas vezes a importunou por aquele “medo de água”, mas no fundo não a julgava. Chuva forte é de fato um perigo, e Anahí era excessivamente paranóica. Uma combinação que não podia resultar em outra coisa. Ela era do tipo que os olhos marejavam e algumas lágrimas escapuliam com os desmoronamentos nas encostas e coisas do tipo. Ele observou-a se inclinar para colocar o recipiente no forno, e quando ela terminou, se aproximou, abraçando-a.
- Coloquei um filme ótimo lá na sala. Vamos? – ela afundou-se no pescoço dele.
- Ficção cientifica de novo, Poncho? – resmungou. – Não quero!
- Tá, então eu vou deixar você sozinha aqui e... – ele a soltou, virou de costas e fingiu ir em direção a sala. Mas Anahí correu para ele, agarrando-o.
- Não! Eu vou! Assisto o que você quiser! Mas não me deixa aqui sozinha...
Ele deu uma risadinha.
- Hm... Isso inclui pornografia?
- Poncho! - ela lascou outro tapa nele, que riu gostosamente, e a puxou pela cintura.
FIM DE FLASHBACK
Autor(a): lphistorias
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Poncho poderia sorrir com a lembrança, mas estava tão atormentado que não conseguiu. Mantinha seus olhos presos aos dela, imaginando o quanto ela deveria ter sofrido. Será que quando o acidente aconteceu, ela já tinha superado aquele medo? Ele se lembrava bem do quão apavorada ela ficava em dias de chuva. Costumava irritá-la d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 134
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franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 16:36:18
CADE VC???????
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:17:34
OLÁAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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lory_herrera Postado em 19/08/2015 - 19:55:16
abandonou?
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carine_s. Postado em 25/05/2015 - 13:31:50
Continua...
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franmarmentini♥♥ Postado em 08/05/2015 - 14:02:12
tadinha da any tomara que de tudo certo...quero ponny juntossssssssssssssssssssssssssssssss
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franmarmentini♥♥ Postado em 08/05/2015 - 13:40:56
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Angel_rebelde Postado em 05/05/2015 - 23:45:10
Agora q vem a vdd ! Anny precisa da maior quantidade de provas possível, mais acredito q Laurinha ficará com ela sim pq é quem vem a criando desde então e como disse a advogada, tudo q Laurinha precisa a Anny sempre supriu e nunca faltou nd pra menina. Poncho td preocupado com as duas é a coisaaa maais lindaaaaaaaaa. Tudo dará certo. Talvez Amanda atrapalhe um pouco no começo mas logo ela volta pro buraco dela. Conttttttt
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carol.aya Postado em 05/05/2015 - 18:14:47
ah tomara que não tirem a Laura da Any :\ to amando o Poncho todo preocupado <3 continuaaaaaa
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franmarmentini♥♥ Postado em 30/04/2015 - 15:39:57
esse poncho não tem jeito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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franmarmentini♥♥ Postado em 30/04/2015 - 15:18:13
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