Fanfic: Still Into You. | Tema: AyA
CAPITULO 16
Não foi difícil para Poncho encontrar o telefone de Anahí. Na verdade, nada era muito difícil para ele, ao menos neste aspecto. Uma tarefa relativamente fácil: procurar os registros de Anahí na festa da H. Company e tomar coragem para telefonar. Fez questão de ele próprio procurar esses arquivos. E então, ali estava. A respiração de Anahí ofegava do outro lado da linha, e ele não entendeu por quê diabos ela não falava algo!
- Está tudo bem? – ele resolveu se manifestar. Anahi resolveu fundo. Poncho se arrependeu de ter ligado por um segundo.
- Você já viu que porra está na primeira página dos tabloides hoje? – Any foi direta, ríspida, com a voz afiada, a raiva de (algo, não sabia definir bem o que) queimava dentro dela.
- Eu vi. – Poncho tentou ser o mais controlado possível. Ele também não tinha culpa, ora essa! – Any, eu não sei como me desculpar por isso...
A verdade é que Anahí estava com mil pedras na mão, pronta para atacar sem piedade, mas aquelas palavras de Alfonso, de certa forma a podaram. Ele havia sido tão vítima quanto ela e Laura... Não podia negar isso. Como jornalista (e colega de muitos paparazzis), ela sabia o quanto esse tipo de atentado à privacidade acontecia, como e porquê. Mas, por Deus, isso não minimizava a raiva que ela sentia. Alfonso já estava bagunçando tudo de novo, e ela se convenceu de que era mais um ponto contra ele. Não conseguia calcular as consequências daquelas fofocas, e doeria muito menos em Poncho do que nela, isso estava evidente! Como empresário, ele poderia “estar envolvido” com o que quisesse, mas ela era a “isca da vez” (segundo o que insinuavam algumas matérias sórdidas que fizeram Anahi anotar o nome dos veículos mentalmente, planejando uma vingança futura).
Como isca, ela e Laura provavelmente seriam vasculhadas, e a situação jurídica de da filha ainda estava desregular. Anahí não queria nem pensar no que poderia acontecer se descobrissem isso... Ela tremeu. Torcia muito para que não acontecesse.
- Eu também estou absolutamente chocada! Indignada! – a voz estava mais alta do que seria necessário, Any respirava pesadamente, como se estivesse pesando o que fazer... – Você realmente não viu o momento em que tiraram essas fotos?
- É claro que não, Anahi! – Poncho estava ofendido. – Se tivesse visto, tenha certeza de que além de um olho roxo, o responsável por isso teria ganhado uma demissão do botequim para que trabalha e seria impedido de arrumar outro emprego para sempre no mesmo instante.
A maneira como ele falou aquilo não soou pretensiosa, como parece, e sim natural. Any percebeu que era algo que Alfonso realmente podia fazer num piscar de olhos, e aquilo para ele era claro como a água, e para ela um tanto assustador. Quanto a parte do olho roxo, bem, ela já havia presenciado inúmeras brigas em que Poncho saía na mão com os outros rapazes por muito menos que aquilo. Anahí afundou-se no banco do carro, passou a mão pela testa, esgotada e fervilhando ao mesmo tempo.
- Eu estou morrendo de raiva, Poncho. – ela disse, sincera. Do outro lado da linha, Poncho trincou o queixo.... como previra, afinal. – Estou irritadíssima com tudo isso. O dia não amanheceu exatamente num mar de rosas para mim hoje. – suspirou. – Na verdade, só não estou gritando com você neste exato momento porque não tenho forças.
Poncho, que estava sentado em sua mesa, se levantou num salto, como se aquela informação de Anahí o deixasse em posição para sair correndo, se fosse necessário.
- Você está bem? Aconteceu alguma coisa?
- Está, não se preocupe... – ela balançou a cabeça. – Foi maneira de dizer. Realmente estou cansada, Poncho, e essas fotos são uma enorme inconveniência... - você é inconveniente, ela pensou, move mundos só com o seu ato de respirar. – Não posso permitir que minha filha seja alvo de fofocas. – a raiva mais uma vez se fez presente, e Anahí não pode evitar a hostilidade com que disse: - Queremos distância de problemas. Sou capaz de matar quem colocar minha filha em problemas. Eu quero matar você agora.
Apesar de ter se sentido levemente magoado com o que ela disse, ele entendia a sensação de incapacidade que se apoderava de Anahí. Entendia também que não eram só as fotos, mas todo o conjunto que estava deixando-a maluca. A chegada dele não foi algo tão fácil de se digerir, e ele tinha plena consciência disso; além do mais, lembrava-se de ela ter dito algo a respeito de uma crise de asma de Laura, e havia também a situação delicada em que se encontrava: querendo ou não, ela era viúva há pouco mais de um ano. E Any não sabia que ele sabia mais do que ela havia contado.
- Nunca quis colocá-las em problemas, Any. E eu concordo com você: as fotos me incomodaram também. – Poncho havia se encostado na mesa de vidro que pertencia a ele. Olhava para tela do computador, onde se exibia uma das poucas fotos que encontrara de Any e Laura, na festa de 3 anos da menina – antes da tragédia -, as duas sorriam para o fotógrafo, lambuzadas de molho de cachorro quente nos narizes e bochechas. O empresário sorriu.
- Pensei em pedir para os meus contatos providenciarem a exclusão das fotos, mas acho que isso provavelmente me exporia mais. Seria uma espécie de “confissão”. – ela deu uma risadinha sem humor. Poncho ergueu uma das sobrancelhas, com o sorriso ainda dançando nos lábios. Ela ficava desconcertava de pensar em ter algo com ele.
- Any, me deixe cuidar disso, tudo bem? Na verdade, já cuidei. As fotos devem estar sendo retiradas neste exato momento. Não o fiz antes porque achar os responsáveis acabou sendo mais difícil do que o esperado. – ele coçou a barba mal feita, falando e prestando atenção na respiração dela, que agora estava mais calma. – Gente mais bem paga do que paparazzi de subcelebridade, sabe como é.
Any sabia. A perseguição a pessoas importantes do meio empresarial geralmente tem motivações mais sérias do que simplesmente divulgar a vida alheia para desocupados: desestruturar emocionalmente um concorrente ou possível ameaça é uma estratégia suja, porém recorrente. Conseguia entende-lo. E, sendo sincera, saber que ele tinha “resolvido” o problema a deixou mais tranquila.
- Obrigada. – depois de um breve silêncio, ela disse por fim. – Apesar de tudo isso ser sua culpa, agradeço por ter se apressado para preservar a Laura. – uma pontada de divertimento já era percebida na voz dela. Poncho riu. – Espere... Como conseguiu meu telefone?! – pela primeira vez, ela parecia ter se dado conta de que não havia trocado nada com ele.
Alfonso gargalhou. Anahí, às vezes, era tão lerdinha, coitada...
- Sério, Any? – ele perguntou, divertido. Do outro lado, ela sorriu. É claro... é óbvio! Poncho era só o Deus Google.
- Aprendeu espionagem nos Estados Unidos, Poncho?
- Eu praticamente ensinei espionagem pra eles, querida.
Anahí odiava quando ele fazia aquilo: fazia-a a esquecer que estava brava. De repente, lá estavam os dois sorrindo à toa... Era exatamente assim que ele agia na adolescência. Ela desconfiava friamente que era proposital.
- Certo. Agora estou com medo de você.
- Não fique. Sou inofensivo... Se você quiser que eu seja, é claro.
Anahi arregalou os olhos. Ele estava flertando? Por que tudo o que ele fala (para todas, aliás) parece flerte?
- Então... Mais uma vez, obrigada. - um silêncio curto se fez presente. – Eu podia dizer que “estou te devendo uma” de forma figurada, porque na verdade você fez o que devia, mas estou realmente te devendo o artigo sobre a H.C. Não te devendo, tecnicamente, mas você entendeu....
Matraquinha. Impulsiva. Perfeccionista. Anahí Giovanna.
- Está me expulsando, Any? – ele fez-se de ofendido, exagerando dramaticamente de propósito. Anahí balançou a cabeça, rindo. – Poxa! Será que devo fica preocupado? Você não está pensando em me desmoralizar, está? Não pode acabar com o meu mini-império assim! Já não basta eu ter aparecido ao seu lado com um moletom velho? Ninguém nunca mais vai me dar credibilidade!
Agora ela sorria abertamente, e de uma forma que a incomodava, estava se deixando levar pelas brincadeiras.
- Bom, se você considerar que apareci nas fotos com uma aparência deplorável... então, não, não terei pena de você!
- Você não estava com uma aparência deplorável. Estava linda. Aliás, Anahí, você quer jantar comigo?
Autor(a): lphistorias
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
CAPITULO 17 - Ele o que? - Maite praticamente gritou, com os olhos arregalados e parando o garfo com miojo na metade do caminho. - Não grita, Mai! – Dulce reclamou. – E o que é isso que você tá comendo? Não é você que fica nos enchendo o saco pra parar com o fast-food? - Eu tenho dez segundos para almoçar a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 134
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franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 16:36:18
CADE VC???????
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:17:34
OLÁAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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lory_herrera Postado em 19/08/2015 - 19:55:16
abandonou?
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carine_s. Postado em 25/05/2015 - 13:31:50
Continua...
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franmarmentini♥♥ Postado em 08/05/2015 - 14:02:12
tadinha da any tomara que de tudo certo...quero ponny juntossssssssssssssssssssssssssssssss
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franmarmentini♥♥ Postado em 08/05/2015 - 13:40:56
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Angel_rebelde Postado em 05/05/2015 - 23:45:10
Agora q vem a vdd ! Anny precisa da maior quantidade de provas possível, mais acredito q Laurinha ficará com ela sim pq é quem vem a criando desde então e como disse a advogada, tudo q Laurinha precisa a Anny sempre supriu e nunca faltou nd pra menina. Poncho td preocupado com as duas é a coisaaa maais lindaaaaaaaaa. Tudo dará certo. Talvez Amanda atrapalhe um pouco no começo mas logo ela volta pro buraco dela. Conttttttt
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carol.aya Postado em 05/05/2015 - 18:14:47
ah tomara que não tirem a Laura da Any :\ to amando o Poncho todo preocupado <3 continuaaaaaa
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franmarmentini♥♥ Postado em 30/04/2015 - 15:39:57
esse poncho não tem jeito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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franmarmentini♥♥ Postado em 30/04/2015 - 15:18:13
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