Fanfic: Still Into You. | Tema: AyA

- Eu quero provar muitas coisas essas noite, Anahí, e nenhuma delas é uma dívida. – ele sussurrou.

- Que cantada barata, Alfonso! – Any gargalhou, jogando a cabeça para trás. Poncho sorriu abertamente com isso, e quando ela voltou à posição inicial, ele praticamente grudou seus rostos, poucos centímetros dos lábios dela. – Está brincando com fogo.

- Eu sei que sim. Quer saber de uma coisa? Fiquei com ciúme da Laura.

- E por quê? – surpresa, Any perguntou.

- Porque imaginei que você tivesse a tido com o grande amor da sua vida. O que não é verdade, por que ela não é minha filha...

Any revirou os olhos, um pouco irritadiça, mas também divertida. Estava sendo um pouco difícil raciocinar enquanto ele respirava em seu pescoço e a apertava contra o corpo dele. Enquanto ele emudecia os lábios e vira-e-mexe a olhava no fundo dos olhos, e depois voltava a descansar o queixo sobre os ombros dela.

 Me hipnotizas... 

- Você é ridículo e convencido. Isso irrita.

- Fiquei com medo de que fosse uma filha fruto de um amor gigante. – quando ela ia falar, ele continuou. – Sei que você o amou, Any. Mas estive com medo de que Laura fosse a consagração de algo maior do que nós dois já tivemos.

- Isso é orgulho ferido, Alfonso. Ego. Você sempre teve problemas com quem diminuísse seu ego.

 Ele simplesmente não se importava com as retrucadas que ela lhe lançava. O perfume de Anahí era tão embriagador...

 - Talvez. – de repente, ele parou o passeio que fazia de olhos fechados pela curva do pescoço dele e a encarou com intensidade. Fervura. Paixão. Tesão. – Você é linda até contrariada. Fica vermelha... Seria isso vergonha? Raiva? Ou calor?

 Anahí tremeu. E depois se arrependeu amargamente por ter tremido nos braços dele, com o corpo junto ao dele. Não estava mais comandando nada! Ela colocou um dedo sobre o queixo dele, onde tinha um resquício de molho de tomate. Sorriu, limpando-o dali.

 - Você também está vermelho. – e mostrou o próprio dedo sujo de molho, sorrindo abertamente, os olhos sapecas. 

Alfonso não aguentou vê-la sorrir daquela forma. Antes que pudesse dizer não os próprios hormônios, segurou Anahí pelo pescoço e pressionou, com fome, sua boca na dela. O choque entre os lábios dispensou sinais por ambos os corpos, e mesmo antes de perceber, Poncho já abria espaço na boca dela com a língua. E Anahí o deixou entrar, amolecendo em seus braços, correspondendo ao beijo, tremendo de desejo. Tremendo de saudade, pois no segundo em que se permitiram o toque, se reconheceram. Nada mudara. Na verdade, agora uma explosão ocorria dentro daquele beijo, com Alfonso a segurando com força, excitado, entregue, com saudade. Ele bagunçara todo o cabelo dela, e Any parecia não se importar. Deixou os xingamentos a si mesma em algum lugar esquecido do cérebro e correspondeu com toda força que tinha. Era uma atração letal.