Fanfic: Still Into You. | Tema: AyA
ESTADOS UNIDOS – ALFONSO HERRERRA.
- E então, Poncho, podemos confirmar a mudança? – Christian Chavéz, vestido em um elegante terno Armani (que nada combinava com ele), perguntou ao sócio, exibindo o seu maior sorriso de alegria e satisfação.
O presidente e fundador da H Company, Alfonso Herrera Rodriguez, mesmo após o fim da fatídica reunião, ainda mantinha-se contido e distante, apesar do olhar reluzente e deliciado que exibia. O orgulho parecia emanar de todos os seus músculos e expressões, um sorriso debochado teimava em querer nascer em seus lábios, mas ele o detinha logo no início. Christian apenas revirou os olhos. Havia vezes em que Alfonso era arrogante demais para se deixar comemorar e vibrar como um ser humano normal, mas afinal de contas, ele era agora o grande e poderoso Alfonso Herrera. O dono de uma empresa cujas ações estavam em alta, e assim permaneceriam por tempo indeterminado, uma vez que tratava-se do futuro do mundo tecnológico. Tinham acabado de receber o aval para instalar-se no Brasil – era tudo o que eles queriam há muito tempo. Solidificar um império naquele país em que nasceram e que estava de portas abertas para que os filhos retornassem.
Poncho finalmente desconcentrou seu olhar do nada em que estava fixado. Virou-se para Christian, ainda com os cotovelos sobre a mesa e as mãos apoiando-se em seu queixo – então finalmente sorriu abertamente, e em seguida levantou-se para cumprimentar o sócio. Christian sabia que Alfonso precisava daqueles momentos de deliciar-se com a notícia, com a própria competência, com o êxito pelo qual ele vivera para alcançar. Só não sabia muito bem quais eram suas tão fervorosas motivações. Na cabeça de Christian, construir um império de tecnologia apenas para dizer que podia fazê-lo era um tanto quanto maluco. E genial.
- Devemos, Chris! – Alfonso riu gostosamente. – Voltar ao Brasil! Nós fucking conseguimos!
- Muito em breve, pisaremos em solo brasileiro novamente, Poncho. Já pensou no que vai fazer primeiro? – Christian perguntou, obviamente se referindo às pendências que Alfonso deixara no país de origem, anos atrás.
- Você sabe que nossa ida de fato será, no mínimo, daqui um ano... – ele franziu o cenho. – Há a parte burocrática da instalação da empresa e outras coisas mais chatas ainda. – ele pareceu ponderar, e a expressão pensativa imediatamente foi substituída por uma iluminada, sorridente. – Mas, com certeza, a primeira ação da H Company* no Brasil será uma festa de lançamento inesquecível.
- Disso eu não tenho dúvidas, companheiro. – Christian deu tapinhas nas costas de Alfonso, num sinal de camaradagem. – Mas e quanto a vida pessoal? Pretende recomeçar do zero ou...?
O sorriso de Poncho murchou aos poucos. Deu-se conta de onde Christian queria chegar: ao mesmo ponto em que estivera pensando o dia todo. O que, afinal de contas, faria primeiro ao pisar no Brasil? É claro que não fazia sentido igual ir atrás de seu passado, farejá-lo e ter atitudes similares: era ridículo. Agora era um homem de negócios importante, havia crescido e amadurecido em muitos aspectos (embora nada tivesse sido modificado em vários outros), mas não podia simplesmente voltar e esperar que tudo estivesse como deixou. No entanto, Poncho reconhecia que algum lugar dentro de si almejava e quase pedia intimamente por isso. Queria ter a chance de consertar seus erros do passado, e esse era um fator de peso na sua volta ao Brasil. Mas algo lhe dizia que não seria tão simples assim.
- Eu estou torcendo para encontrar qualquer coisa de pé, quando voltar, companheiro... – resmungou.
- Isso significa dispensar a minha assistente? – Christian riu, mais uma vez. Poncho era sócio majoritário na H Company, tecnicamente até respondia a ele, mas não podia deixar de deliciar-se com o conflito de emoções no rosto do amigo. Alfonso crescera muito, e isso era um fato irrefutável, mas continuava sendo ingênuo e confuso demais para com os próprios sentimentos, por mais que relutasse em admitir isso para si e para os outros.
A assistente de Christian Chavéz era a indigerível Perla Gálvez, mulher que, vez ou outra, Poncho pegava para se divertir. Perla não era a mais bonita das mulheres – estava longe disso – nem a mais inteligente, Christian que o diga, mas era competente a sua maneira e de confiança. Christian e Alfonso suspeitavam que toda a eficiência de Perla devia-se a sua vontade estupenda de fisgar o dono da empresa, mas aquilo estava fora de questão. Os fatos, para Alfonso, eram claros, sem quaisquer complicações: Perla insinuava-se sem pudor para ele, e ele era homem. Não que não soubesse respeitar uma mulher, longe disso, mas ela não era bem do tipo que se importava com respeito. Estar com Alfonso era motivo de engrandecimento para ela – embora Poncho tenha deixado claro que gostava de discrição – e estar com ela era sempre útil. Mas não tinha qualquer intenção de ter uma coisa mais séria com a assistente do melhor amigo. Por Deus, não...
- Eu não tenho nada com a sua assistente! – Poncho respondeu zombeteiro. – Mas vou me encarregar de não ter problemas com isso a partir de agora.
- Com quem você vai sair hoje, Poncho? – Christian revirou os olhos. Será que o amigo não se cansava nunca daquela vida?
- Conheci uma modelo lindíssima semana passada, marcamos um jantar hoje à noite. Ela tem lindos olhos. E uma linda bunda, pelo o que pude notar. – deu de ombros, simplesmente.
- Ainda procurando Anahí nas garotas que conhece? – Chris alfinetou. Derrotado, Poncho suspirou ao dizer:
- Vá trabalhar, Christian. – e voltou para a mesa, a fim de avaliar as dezenas de pilhas de papéis que esperavam a sua atenção.
Anahí, horas mais tarde. Casa da Maite.
Os encontros de amigos na casa de Maite Perroni, nunca, em hipótese alguma, em nenhum momento da história da humanidade, poderia ser considerada apenas uma socialzinha. Quando essas coisas aconteciam, com todos personagens que lhe eram característicos, o que teoricamente era apenas um encontro de amigos parecia se tornar um evento de algazarra, risadas, bebedeira, aconchego, barulho (muito barulho). Crianças corriam para lá e para cá – mais especificadamente duas, Laura e Vinicius, sobrinho de Koko, por sua vez namorado de Maite -, as mulheres equilibravam-se entre as bandejas de aperitivos, suas próprias taças de vinho, enquanto jogavam a cabeça para trás e riam umas das outras. Os homens, antagônicos, continuavam sentados no sofá, esbaldando-se em cerveja – exceto Lucas, pois estava dirigindo e ia viajar na manhã seguinte – e conversando sobre, bem... coisas de homem.
- Eu não gosto quando temos essas reuniões e vocês trazem seus respectivos! – Dulce bufou. Mai e Any riram. Quando Lucas e Anahí começaram a namorar, a união entre as três foi inevitável. Dulce Maria era sua cunhada, e Anahí a adorava de paixão, sendo o elo entre ela e Maite também. As três não se desgrudavam, desde então: era como se houvessem se conhecido desde sempre.
- Qual é, Dul – Any disse. – Você trouxe seu respectivo hoje, também.
- Pois é, e ele parece ser um cara legal! – Mai disse. – Está se entrosando bem com Koko e Lucas. – observou, enchendo o copo das amigas novamente.
- Ele é um cara legal. Mas vocês sabem que...
- Isso não vai durar. – as duas responderam, quase em um sussurro.
- Não sei qual é o meu problema em me firmar com alguém. – Dulce resmungou. – Estão ai, minhas duas melhores amigas, casadas... – Maite abriu a boca, mas Dulce a interrompeu. – Ok, Mai, você está praticamente casada. Mas vocês têm algo sólido. Na semana que vem, quem sabe se não estarei sozinha novamente?
- Dul, por que não cogita tentar fazer dar certo com o... ai, droga... o nome dele... – Any apontou timidamente para o sofá, onde estavam sentados. Dulce revirou os olhos, resmungando “Guilherme”. – Com o Guilherme? Já fazia meses que você não saia com ninguém, estão há um mês juntos. Pode dar certo.
- Any, não vai dar certo... Ele é legal e tudo o mais, mas...
- Mas não é o príncipe encantado. – Maite resumiu, trazendo novos aperitivos. – Dulce, você não vai saber se não tentar. Só porque o cara fuma e é meio hiponga, não quer dizer que não seja seu príncipe encantado!
- Ele fuma? – Anahí perguntou, mirando Dulce. Não era algo que apreciasse em homens, tampouco. Nunca havia saído com caras que fumassem. Certa vez, Poncho fumara para irritá-la, no ensino médio, e os dois tiveram uma imensurável discussão por causa disso. Anahí repreendeu os próprios pensamentos.
- Maconha – ela respondeu. Anahí arregalou os olhos, imaginando se Lucas sabia disso. Maite riu. – Não, meu irmão não sabe disso. Sabe como é seu marido, Any – ela assentiu. – Lucas se faz de moderno, mas é bem conservador. Vai contar para a mamãe e aí já viu...
A conversa das três foi interrompida por uma chamada no interfone do apartamento, avisando que as pizzas haviam chegado. Os três homens desceram para pegar as pizzas e os refrigerantes, e Anahí, Dulce e Maite terminaram de arrumar a mesa. Anahí chamou Laura para jantar, finalmente fazendo a filha parar quieta. Sentou a menina na cadeira, que esperava impacientemente, remexendo os pés rapidamente – nisso elas eram iguais: quando estavam nervosas, ansiosas, ou até mesmo entediadas, mexiam loucamente as mãos e os pés. Finalmente, os rapazes chegaram com os pedidos; Lucas depositou um selinho em Anahí, fazendo-a rir e Laura esboçar uma careta enojada. Por fim, sentaram-se todos à mesa redonda de Maite, gritando em meio à guerra para pegar os melhores pedaços e tomar os melhores sabores de vinho, enquanto Anahí e Dulce cortavam as pizzas de Laura e Vinicius.
Autor(a): lphistorias
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
- Laurinha, é só um pedaço, filha – Lucas avisou – você já jantou. – sorriu para a pequena. - Tudo bem, papai – ela respondeu. – Vini, você quer as minhas azeitonas? - Por que, filhota? – Any perguntou, achando graça e colocando o cabelo de Laura para trás, a fim de evitar que este fo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 134
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franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 16:36:18
CADE VC???????
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:17:34
OLÁAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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lory_herrera Postado em 19/08/2015 - 19:55:16
abandonou?
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carine_s. Postado em 25/05/2015 - 13:31:50
Continua...
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franmarmentini♥♥ Postado em 08/05/2015 - 14:02:12
tadinha da any tomara que de tudo certo...quero ponny juntossssssssssssssssssssssssssssssss
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franmarmentini♥♥ Postado em 08/05/2015 - 13:40:56
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Angel_rebelde Postado em 05/05/2015 - 23:45:10
Agora q vem a vdd ! Anny precisa da maior quantidade de provas possível, mais acredito q Laurinha ficará com ela sim pq é quem vem a criando desde então e como disse a advogada, tudo q Laurinha precisa a Anny sempre supriu e nunca faltou nd pra menina. Poncho td preocupado com as duas é a coisaaa maais lindaaaaaaaaa. Tudo dará certo. Talvez Amanda atrapalhe um pouco no começo mas logo ela volta pro buraco dela. Conttttttt
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carol.aya Postado em 05/05/2015 - 18:14:47
ah tomara que não tirem a Laura da Any :\ to amando o Poncho todo preocupado <3 continuaaaaaa
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franmarmentini♥♥ Postado em 30/04/2015 - 15:39:57
esse poncho não tem jeito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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franmarmentini♥♥ Postado em 30/04/2015 - 15:18:13
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