Fanfic: O início de tudo... | Tema: William Bonner Fátima Bernardes
William e Fátima começaram uma busca frenética por apartamentos. Queriam um maior, com pelo menos dois quartos. Não queriam morar no flat de William e nem na kitnet de Fátima, queriam um lugar novo, onde poderiam criar novas histórias e viverem novos momentos especiais para se lembrarem no futuro. Tentaram canalizar as visitas a locais que fossem próximos da redação e, ao mesmo tempo, tranquilos. Olharam dezenas de apartamentos, até que conheceram um que, antes mesmo de saberem o valor do aluguel, decidiram que era aquele. Era no Jardim Botânico mesmo e ficava no 14° andar. Tinha uma sala integrada com a copa, uma sacada pequena com um painel de vidro tomando toda a parede, proporcionando uma vista privilegiada do parque. Tinha uma suíte relativamente grande, com uma janela de fora a fora no quarto e uma banheira de hidromassagem simples no banheiro. A cozinha era pequena, mas ideal para as necessidades deles. Fátima conseguia se enxergar perfeitamente naquele apartamento, vivendo com William. Conseguia visualizar os fins de semana chuvosos que passariam tomando chocolate quente de frente para aquela sacada panorâmica. Olhou para William enquanto perambulavam pelo imóvel e percebeu que ele também tinha gostado. A questão de ser em um andar elevado não era problema para ele, apesar da fobia de altura, ele conseguia administrar bem. Pediram um prazo de uma semana para darem a resposta para a imobiliária.
Mais tarde na casa de Fátima, discutiram longamente sobre o apartamento, analisando se era viável, se cabia no orçamento deles e como fariam para mobiliá-lo inteiro, já que os móveis de William pertenciam ao flat e os de Fátima não seriam suficientes para preenchê-lo. Estavam felizes, ansiosos, empolgados e muito otimistas com esse desafio que resolveram impor a si mesmos. Comunicaram a família, que a princípio achou um pouco cedo, mas não demonstraram insatisfação. Confiavam no critério dos filhos para tomarem decisões importantes e aprovavam os parceiros que haviam escolhido, ambos os lados.
Na mesma semana, deram a resposta positiva para a imobiliária e começaram os preparativos para a mudança. Como queriam se mudar rapidamente, trataram de dar o aviso prévio aos proprietários dos apartamentos que moravam e começaram a encaixotar juntos seus pertences pouco a pouco. Sonhava com cada detalhe do novo lar, como seria a disposição da sala e como seria delicioso receber os amigos em casa para um jantarzinho esporádico. Pareciam um casal de recém casados. Fátima e William estavam no céu, era uma felicidade que não tinha tamanho.
Na primeira de semana de fevereiro, as burocracias do aluguel foram resolvidas e eles conseguiram pegar as chaves. O apartamento precisava de uma pintura e eles mesmos se prontificaram a pintá-lo para que não precisassem depender de ninguém para, enfim, se mudarem. Sentada no chão, Fátima pintava as margens dos rodapés enquanto William passava o rolo de tinta nas paredes, em cima dela. De repente, ele foi surpreendido com uma pincelada na canela. Quando olhou, ela tinha se distraído e encostou a ponta do pincel nele, rebocando-lhe a pele e os pêlos. William passou o dedo na superfície do rolo e passou no nariz dela, que levantou-se do chão empenhada a travar uma guerrinha de tinta. William segurou-a pelos braços e a beijou na boca com muita vontade. Girou Fátima, suspendeu-a, fazendo com que ela cruzasse as pernas na cintura dele e a encostou em uma outra parede que ainda não havia sido pintada, estava seca. Ela usava uma camisa velha xadrez dele e um jeans claro, ambos muito surrados. Firmou as costas de Fátima na parede e lentamente desabotoou os botões da camisa que ela vestia e, ao terminar, notou que ela estava sem sutiã. Os seios empinados apontaram por entre as abas da camisa e William, inebriado, não resistiu e afundou o rosto por entre eles e chupou-os carinhosamente, mas com muito fervor. Dava sutis mordidinhas nas pontas dos mamilos dela, que fechou os olhos e respirava ofegante, excitada. William firmou as duas mãos por debaixo do bumbum de Fátima, apoiando-a em seu colo. Lentamente, ele se abaixou e repousou as costas dela no chão do apartamento. Desabotoou a bermuda jeans que vestia e a desceu juntamente com a cueca, ficando nu de joelhos por entre as pernas dela. Desceu o zíper da calça de Fátima, puxando-a pela barra para baixo, retirando-a completamente. Arrancou-lhe a calcinha e jogou para longe. Faziam amor no chão de uma sala sem móveis, enquanto suas línguas dançavam dentro de suas bocas, quase no mesmo ritmo dos seus corpos. Ele parava para observá-la se contorcer e revirar os olhos, o que tornava a visão ainda mais deliciosa. Quando atingiu o orgasmo, William falou quase que em um gemido sussurrado no ouvido dela: -“Minha mulher...”.
***
Dia 17 de fevereiro de 1990, William e Fátima pisaram pela primeira vez como moradores do novo apartamento. Pela sala, haviam muitas caixas de papelão escrito de caneta o nome dos cômodos as quais pertenciam. Os poucos móveis que já tinham estavam embrulhados em plásticos-bolha. Ainda não tinham feito a primeira compra no mercado e os pratos e talheres ainda estavam encaixotados, então precisaram sair para jantar fora. Adoraram a idéia de sair do trabalho, comerem fora como de costume e depois voltarem para o apartamento deles. Custavam a acreditar que isso estava acontecendo, foi tudo tão rápido! William e Fátima saíram do elevador rindo e comentando sobre o jantar. Seguravam o resto de um vinho que guardaram para beber em casa. Ensaiaram uma entrada triunfal romântica, com Fátima nos braços de William, como nos filmes de Hollywood, mas preferiram entrar aos beijos e amassos, combinava mais com eles. Sem enxergar, William bateu a mão na parede, tateando até achar o interruptor. Chutou com o calcanhar, empurrando a porta até que ela se fechasse. Agarrados, tropeçaram em uma caixa e interromperam os beijos para gargalhar. Fátima usava sandálias douradas de tiras finas e um vestido branco bem justo e muito sexy. Foram se esgueirando nas paredes do apartamento até se darem conta de que estavam na porta da cozinha. William empurrou Fátima para trás, girando os braços em sua cintura e suspendendo-a do chão. Sentou ela na bancada da cozinha, de forma que ele ficou em pé por entre as pernas dela. Ela impulsionou o corpo pra trás, firmando-se com os saltos da sandália no bumbum de William. Ele enfiou a mão por dentro do vestido dela, puxou a calcinha e, na falta de um lugar melhor para colocá-la, guardou no bolso da calça. Abriu a braguilha e penetrou-a no meio da cozinha. Suados e ofegantes, fizeram amor sem tirar a roupa, no primeiro dia de casados.
***
Deitado em um colchão de casal no meio da sala, William estava nu. Estavam se preparando para assistir a um filme na TV. Arrastaram o colchão para lá porque seria muito mais confortável do que uma sessão de cinema no sofá. O casal comemorava um mês morando juntos. Como o combinado, fizeram um balanço sobre essa experiência e decidiram protelar. Estavam mais felizes que nunca. William a viu, vindo da cozinha com um prato de batatas fritas na mão. Caminhou em direção a ele e sorriu. Dessa vez, ele não reparou nenhum detalhe de seu corpo. Olhou para Fátima e pensou em como ela era linda por dentro. Cada vez que William descobria uma nova característica da personalidade dela, se apaixonava mais. Ela tinha uma doçura, uma leveza em sua forma de encarar a vida, mas ao mesmo tempo, era guerreira, determinada e corajosa. Sua admiração por ela era profunda. Se sentia o homem mais sortudo do mundo por estar ao lado dela. Sabia que quando não tivessem mais corpos bonitos, peles sem rugas e toda essa disposição para o sexo, se apaixonariam pelo que carregavam por dentro. Pelos valores, pelos princípios e pelo caráter. A voz de Fátima interrompeu seus devaneios.
- Que seriedade é essa?! Come batata!
William riu do jeito dela de falar.
- To aqui pensando na gente... Em como eu amo você! Já parou pra pensar em como nossas vidas mudaram? Há um ano atrás, nunca imaginava que eu estaria assim agora.
- Assim como?
- Ué, assim, casado com você. Há um ano atrás eu te vi pela televisão pela primeira vez e te achei linda. Nunca pensei que você seria minha mulher e que um ano depois você estaria pelada comigo em cima de uma cama. É louco isso, né? – Fátima riu.
- Muito! E eu, ano passado a essas horas, nem sabia da sua existência. Mas quer saber? Nem teria a mesma graça se a gente conseguisse imaginar o futuro. Você consegue se imaginar daqui, sei lá, vinte e cinco anos? – Ela indagou.
- Não exatamente. Tomara que eu seja um jornalista renomado e você também. Com certeza vamos estar juntos... – e ela o interrompeu.
- Claro que vamos! Se Deus quiser! – e ele continuou.
- ...e vamos ter um zilhão de filhos!
- Credo, um zilhão? Uns dois ou três já tá ótimo.
Os dois riram. William olhou profundamente para os olhos dela.
- Eu te amo muito.
- Eu também. Faria tudo de novo para ficar com você. Obrigada por fazer minha vida valer a pena.
E se beijaram entrelaçados em um só abraço.
***
Segunda-feira, 5:58 da manhã. Ele desperta de um sono pesado com o som dos pássaros cantando. Acordou assustado, teve um sonho muito profundo. Meio zonzo, colocou os óculos para enxergar melhor. Girou a visão por todo o quarto. Em frente ele, Um painel arrojado com uma grande TV de tela plana. Do lado esquerdo, uma cortina que dava acesso a porta de vidro uma sacada. Ao lado, uma prateleira com vários porta-retratos. Crianças felizes e sorridentes em alguma viagem de férias. Conseguia visualizar no fundo um closet, com espelhos em todas as portas. Ainda muito sonolento, esfregou o rosto e suspirou. Olhou para o lado direito e a viu. Ela estava dormindo tranquilamente ao lado dele. De bruços e coberta até o meio das costas com um edredom, - “Parece um anjo!”, pensou ele. Às seis horas em ponto, o despertador tocou. Ele continuou parado, admirando-a. Ela se remexeu na cama, suspirou fundo e abriu os olhos. Se espreguiçou, esticando os braços e estufando o peito. Olhou para ele, percebeu que estava sendo observada e sorriu.
- Bom dia! Que foi? – perguntou curiosa.
- Tô aqui babando em você.
Ela gargalhou, bocejando. Virou-se de bruços novamente, apoiando o cotovelo no travesseiro e deitando a cabeça na mão. Inclinou a cabeça e olhou para ele. Carinhosamente, deslizou a mão pelo peito dele de baixo pra cima, até alcançar o queixo.
- Vinte e quatro anos, heim? Nossa! Parece que foi ontem! – William riu e concordou com a cabeça.
- Parece mesmo! Lembra do dia que mudamos? O apartamento uma zona, cheio de caixa para tudo quanto era canto e a gente transando na pia da cozinha. – Os dois gargalharam.
- Lembro de tudo. Nunca esqueci nenhum detalhe. – Fátima sorriu mordendo na boca. – Aliás, feliz aniversário de casamento! – Se inclinou e deu um selinho na boca dele.
- Pra você também, meu amor! Pra nós! – E retribuiu com um selinho mais demorado e estalado. – Antes da gente se levantar, quero só te dizer uma coisa... – e sorriu de lado.
- Hum... diga! – se remexeu novamente, ansiosa e sorridente.
- Quero te dizer obrigado. – acariciou o rosto dela lentamente. - Obrigado por ser a minha mulher, meu alicerce e minha inspiração. Por confiar em mim, por dividir sua vida e seus sonhos comigo. Obrigado pela nossa família, pelos três filhos que você me deu, por ser quem você é, minha parceira e minha melhor amiga. Muito obrigado por me ensinar o que é amor, foi só com você que senti verdadeiramente o que isso significa. Quero te dizer que eu não fui o homem mais feliz do mundo só naquela noite que te pedi pra fazer amor comigo pela primeira vez, você lembra que eu te disse isso? – ela concordou com a cabeça. – Eu quero dizer que eu ainda sou o homem mais feliz do mundo todos os dias quando acordo e te vejo do meu lado. Nesses momentos, eu vejo que de todas as escolhas que já fiz na vida, a mais acertada foi escolher você. Tudo o que eu faço é sempre pensando em você e nas crianças, você sabe né? – ela concordou, enxugando uma lágrima e sorrindo. – Só mais uma coisa: Amo você! Muito! Isso também você sabe, né? – Fátima fez que sim sorrindo e emocionada, beijando-o.
- Ah! Você também heim? Eu programei pra te fazer uma surpresa hoje a noite, e era aí que eu queria falar tudo, te entregar uma cartinha que escrevi, aí você vai e fala agora! Mas só de desaforo também não vou falar nada, vai ter que esperar até a noite! – Riram ambos.
- Acho que eu aguento esperar... – William sorriu.
Ela deitou-se no peito dele. Fechou os olhos e sentiu, como sempre, que aquele era o melhor lugar do mundo. O cheiro dele, mesmo que já tivesse mudado de perfume diversas vezes, ainda era o mesmo. De olhos fechados, ela conseguia se lembrar da noite que no carro dele, ele sussurrou no ouvido dela pela primeira vez, só para provocá-la. Tantas e tantas coisas aconteceram na vida deles desde aquela noite, mas naquele momento, um longo filme passou pela cabeça dela. Era engraçado como os anos voam, mas certas lembranças permanecem muito vivas na memória. E aniversários de casamento, em geral, eram ocasiões em que reavivavam muitas circunstâncias do passado. William a beijou no cabelo longamente. Ela levantou a cabeça e olhou para ele sorrindo, se preparando para se desgarrar daquele abraço delicioso e levantar da cama. Era plena segunda feira, seria um dia muito cheio. Lembrou-se que o horário de verão havia acabado naquele dia, por isso a manhã já estava tão clara. Ainda tinham que se arrumar, tomar café da manhã , Fátima seguia para o Projac e William iria levar os filhos para a escola. Ela seguiu para o banheiro, arrastando o chinelo. Ele esperou ela entrar no banheiro, levantou-se da cama, abriu uma fresta da porta devagar e espiou se algum dos filhos transitava pelo corredor íntimo. Observou que estavam todos em seus quartos ainda se arrumando para irem a escola. Demoravam cerca de meia hora para ficarem prontos. Olhou no relógio e ainda faltam vinte e cinco minutos. Fechou sorrateiramente a porta, passou a tranca e correu atrás dela. Parou na porta, enquanto ela escovava os dentes.
- Acho que a gente podia tomar banho juntos... – William fez a típica cara de safado, que ela amava.
Fátima gargalhou com a boca cheia de espuma, ignorando-o até terminar.
- Deixa de ser louco, William! A gente precisa descer pra tomar café!
- Rapidinho! Hoje é uma ocasião especial, pô!
Fátima riu do atrevimento dele, mas achou uma idéia excitante, desde que fosse rápido porque tinha horror de se atrasar. Olhou no relógio, ainda tinham uma margem de quarenta minutos. Olhou para ele e respondeu de forma indireta:
- Trancou a porta?
William abriu um largo sorriso. Sabia que ela gostava tanto quanto ele, não aguentaria a tentação. Ele arrancou o próprio pijama listrado e deixou-o jogado no chão, perto da pia. Fátima desceu as alças da camisola e deixou que ela caísse, se espalhando ao redor de seus pés. Deu dois passos para o lado e entrou no boxe. William rapidamente escovou os dentes e entrou atrás dela. Fátima torceu a torneira do chuveiro e mergulhou de cabeça embaixo do esguicho de água. William envolveu-a nos seus braços, nua e beijou a boca dela por debaixo da ducha. Mesmo com o passar de tantos anos, o sexo para eles nunca deixou de ser incrível. Se completavam de todas as formas possíveis que duas pessoas podem se completar.
O dia se transcorreu normalmente, recheado de muito trabalho, mas também muita expectativa para a comemoração simples, apenas entre os dois, mas muito importante e desejada por eles. Mas William acabou sendo pego de surpresa com um bilhete inesperado na pasta de trabalho dele. Era um bilhete de Fátima em um papel timbrado de dourado com as iniciais deles: “F & W”.
É muito fácil amar o espelho, apoiar o que é igual, concordar com quem vai ao encontro do que você pensa, admirar quem se assemelha a alguma parte de você. Amigos e amantes não dizem a mesma coisa juntos, isso é um coral. Amigos e amantes não se vestem (sempre) da mesma forma, isso é um uniforme (ou falta de criatividade). Amigos e amantes não têm o mesmo objetivo para o país, isso é um partido político. Amigos e amantes não gostam das mesmas músicas, artistas, não têm o mesmo gosto cultural, isso é um fã-clube. Amigos e amantes não idolatram o outro, isso é religião. Amigos e amantes apenas se aceitam, se respeitam, se acrescentam com as diferenças e são felizes na presença do outro e o nome disso é amor.
Eu amo muito você, obrigada por ser,há 24 anos o melhor marido do mundo!
William sorriu e sentiu uma lágrima escorrendo dos olhos. Tudo valeu a pena!
Autor(a): bonemerlove
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Madrugada de 29 de março de 1997. O relógio na mesa de cabeceira marcava 2:40 da manhã. O silêncio reinava absoluto. Apenas alguns ruídos distantes das buzinas dos carros na rua interrompiam o vácuo. Através do vidro da janela, uma fina fresta de luz invadia o quarto. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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vfsv Postado em 18/08/2014 - 00:38:13
Vai escrever mais ou agora foi o fim???? Já pensou em escrever uma fic dos tempos atuais, presente, com as idades e ocupações atuais de cada um? ;)
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vfsv Postado em 09/08/2014 - 23:37:20
Mais capitulos , please!
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vfsv Postado em 05/08/2014 - 18:37:20
Perfeitoooooo
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vfsv Postado em 04/08/2014 - 00:26:37
Muito perfeita essa fic! Que talento, menina! Devia escrever um livro. Continua por favor!!!!!!!!!!!!!!!
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neucj Postado em 03/08/2014 - 22:54:06
Quero o próximo cap logo,ta muito boa.
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vanessatocha Postado em 20/07/2014 - 22:14:05
Amando a fic. vc escreve tão bem... Aguardando os próximos capítulos!
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mibonner Postado em 16/07/2014 - 16:19:35
Parabéns sua fic é ótima.Anciosa para ler os próximos capítulos .