Fanfics Brasil - 5° ato O início de tudo...

Fanfic: O início de tudo... | Tema: William Bonner Fátima Bernardes


Capítulo: 5° ato

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Estacionado na esquina do prédio de Fátima, William desligou o carro e respirou fundo. Fátima, cabisbaixa, engolia seco pra segurar as lágrimas que insistiam em brotar em seus olhos. Parecia bobagem aquele clima de despedida. Mas ela sabia que a vida dela estava prestes a tomar um novo rumo e só dependia dela pra que isso acontecesse. Se sentia entre a cruz e a espada. Entre William e Ricardo. Entre um casamento, fruto de um namoro de três anos que ela nunca imaginou que acabaria assim, e um amor avassalador e que a transformava em uma outra pessoa. Uma Fátima muito mais corajosa, muito mais segura e muito mais feliz e plena. Era isso que William causava nela. Ele a transformava sem querer, em uma pessoa melhor a cada dia. Ela não conseguia suportar a idéia de viver sem ele. Não mais. Mas ainda tinha Ricardo,  que era um homem bom e amava ela, ela sabia. Mas ela não o amava mais, isso ela também sabia. Mas magoá-lo era a última coisa que ela queria. Ele não merecia. Mas ela tinha de ser firme e não poderia fraquejar. Não a essa altura do envolvimento dela com o William.


                Ela olhou pra ele. Em silêncio, se olhavam e conseguiam se entender completamente. Ele estava sereno, mas tentava desesperadamente parecer calmo. Sorria pra ela enquanto acariciava seu rosto. Beijou sua mão e disse:


                - Eu quero te dizer uma coisa. – Fátima sentiu medo. Medo do que ouviria dele. – Quero te dizer pra você ficar a vontade quanto a sua decisão.


                - Como assim? – Fátima não entendeu bem.


                - Fátima, no momento em que eu optei por me envolver com você, eu me arrisquei. Arrisquei um possível sofrimento, arrisquei ter que dividir você com ele. Arrisquei várias coisas que se não fosse por você, eu não arriscaria. Valeu a pena correr o risco. Valeu a pena cada noite que passei acordado, pensando onde você estava e o que estava fazendo, sabendo que você estava com ele. Valeu desejar você ao meu lado na minha cama e não poder te ter. Valeu querer te beijar, te abraçar e você não ser minha. Valeu tudo pra ter vivido a noite que tivemos ontem e por essa manhã de hoje... Tudo o que eu fiz por nós, eu faria um milhão de vezes novamente. Independente da decisão que você tomar, eu serei diretamente afetado. Mas eu quero muito, de verdade, que você me prometa que vai fazer a sua escolha pensando somente em VOCÊ. Pensando na SUA felicidade, pensando no SEU futuro, pensando na SUA paz. Não quero que pense em mim, não quero que se sinta pressionada por mim. Quero que aja de acordo com as SUAS convicções e com os SEUS desejos. Eu já te disse que eu quero a sua felicidade, esteja ela onde estiver. – William ficou com a voz embargada, mas não queria chorar. Não na frente dela. Respirou fundo e deu uma pausa. – Ai, ai. Sou meio chorão, vai acostumando. – e sorriu, sem graça. -  Mas é isso que eu quero te dizer, amor. Eu te amo. Quero que você seja minha namorada, minha noiva, minha mulher. Mãe dos meus filhos, companheira de vida. Desde que você também queira tudo isso comigo, eu estarei lá, você já sabe onde, esperando você. Tá bom? Me promete que vai buscar a sua felicidade em primeiro lugar?


                Fátima ouvia atentamente enquanto as lágrimas escorriam. Não conseguiu contê-las. Concordou com a promessa balançando a cabeça. Abraçou William e sentiu aquela paz que só ele proporcionava a ela. Deu um beijo na boca dele e desceu do carro. Enxugou as lágrimas e preferiu não olhar pra trás. Passou ventando pelo porteiro, subiu o elevador louca pra chegar em casa. Enfiou a chave na porta, notou que estava aberta. Abriu a porta, bateu a mão no interruptor. O rosto de Fátima empalideceu.


                - Oi, paixão!


***


 


 


Era ele. Fátima não acreditava. Ele disse que chegava de tarde, o que ele estava fazendo lá a essa hora da manhã?


- Ricardo, o que você tá fazendo aqui? – ela gaguejava, desnorteada.


- Ah! – Ricardo gargalhou – Esqueceu que eu moro aqui? Pelo visto sim né? Eu vim te fazer uma surpresa. Mas aparentemente, você também esqueceu que aqui é sua casa. Nem dormiu aqui essa noite. – Ele foi se aproximando ela lentamente. Ela permaneceu imóvel, estática. Ricardo olhou criteriosamente pra Fátima. Ela estava amarrotada, com os sapatos na mão. A bolsa que levava para o trabalho estava pendurada no ombro esquerdo, o que confirmava suas suspeitas. – Onde você dormiu?


A mente de Fátima maquinava um milhão de desculpas, pretextos e possíveis álibis. Mas ela decidiu gastar toda a coragem que tinha naquele momento. Jogou a bolsa no sofá e se sentou.


                - Ricardo, precisamos conversar.


                - Ah, não me diga!


                - Me poupe do seu cinismo. – Fátima tremia.


                - Então pode começar. – Ele se sentou de frente pra ela - Fala!


                - Eu quero me separar.


                - O que? Como assim? – Ele levantou o tom.


                - Eu quero me separar de você.


                - Mas porque? Do nada? Você é louca, Fátima? Estava tudo bem e agora você...


                - Não, não estava tudo bem Ricardo. Faz tempo que não tá tudo bem. Não estou feliz mais.


                - Porque não? O que está acontecendo com você? Por acaso você tem outra pessoa?


Fátima respirou fundo. Abaixou a cabeça, juntou as mãos entre os joelhos e respondeu:


                - Tenho.


                - COMO É QUE É? – Ricardo explodiu. Levantou e andava de um lado pro outro pela sala, bufando. Mas Fátima estava calma. Não tinha medo dele. Sabia que ele não era capaz de agredi-la.


                - Ricardo, eu...


                - VOCÊ ESTÁ ME TRAINDO?


                - Ricardo...         


                - QUEM É ELE? FALA!


                - Para de gritar comigo!


Ele passou a mão pelos cabelos e andou pela sala tentando digerir aquilo tudo. Se arrependeu de ter gritado com ela. Fátima permanecia no sofá, na mesma posição.


                - Faz quanto tempo? – indagou Ricardo, em um tom mais baixo.


                - Uma semana.


                - Foi durante a minha viagem? – Ricardo gaguejou.


                - Foi.


                - Vocês se beijaram?


                - Sim. – Ricardo ouviu a resposta e olhou pra baixo, zonzo.


                - Você transou com ele?


Fátima não conseguia disfarçar o constrangimento.


                - Que diferença isso faz agora, Ricardo?


                - Responde! – Ele foi firme.


                - Sim.


Ricardo se levantou novamente e caminhou até a sacada atordoado. Uma raiva imensa tomou conta dele, mas ele não sentia raiva dela. Sentia raiva dele próprio por ter permitido que isso acontecesse. De costas pra ela, perguntou:


                - Na nossa cama, Fátima? – Fátima ficou perplexa. O que ele achava que ela era?


                - Claro que não, Ricardo. Eu jamais faria isso.


                Ricardo sentiu uma pontada de alívio. Ao menos ela tinha sido sincera com ele. Confiava nela, mesmo depois disso tudo. Sabia quando ela estava dizendo a verdade.


                - Porque Fátima? Como isso foi acontecer?


                - Eu não sei. Eu me apaixonei. Tentei evitar no início, mas não consegui.


                - E se eu não tivesse chegado mais cedo e flagrado você entrando em casa a essa hora? Você me contaria ou só está me contando porque te pressionei?


                - Eu pretendia conversar com você hoje sobre a separação sem te contar que estou apaixonada por outra pessoa. Eu não queria te magoar Ricardo, é a última coisa que eu quero. Nós dois não estamos conseguindo nos entender faz tempo, você sabe disso tanto quanto eu. Eu não estou feliz e não estou conseguindo te fazer também. Nós temos interesses muito diferentes, perspectivas de futuro completamente opostas. Você acha de verdade que temos futuro desse jeito? Mesmo que não houvesse uma terceira pessoa, você acha que nós conseguiríamos chegar a um equilíbrio na nossa relação?


                Ricardo caminhou até a sacada, precisando respirar. Concordava com ela, no íntimo. Amava tanto Fátima, mas sentia um total desajuste no relacionamento, principalmente depois que se casaram. Quando namoravam, brigavam pouco, Fátima sempre foi muito ponderada e madura pra resolver qualquer problema que tivessem. E ele tinha planos de morar fora do país, apesar de Fátima nunca ter tomado conhecimento disso. Ele sabia que pra ela não seria cabível sair do Brasil, era apaixonada pela profissão e tinha muitas chances de crescimento. Isso preocupava muito Ricardo, mas pra não sofrer por antecipação, ele fazia vista grossa para essas pequenas incompatibilidades que poderiam se tornar grandes problemas para eles no futuro. Mas nunca, em nenhum dos seus piores pesadelos, ele pensou que poderia perdê-la pra outro homem. Mas não iria se revoltar e se perguntar porquê isso aconteceu, ele sabia a resposta. Viajava muito, deixava a esposa muito sozinha, não gostava de festas e jantares, era muito caseiro. Abriu uma lacuna sem querer, pra que alguém ocupasse o espaço que ele não mais ocupava na vida dela. Pagou um preço muito alto por isso. Mas queria vê-la bem, a felicidade e Fátima eram uma combinação perfeita. Precisava deixá-la ir, desabrochar. Ela merecia.


                Fátima estava sentada com a testa enterrada nas mãos e os dedos passando por dentro dos cabelos. A cabeça a mil, mas o coração em paz. Foi honesta com Ricardo o máximo que pôde. Sabia que uma mentira podia ter piorado tudo. E tinha sua consciência leve e tranquila. Bem mais calmo, Ricardo saiu da sacada, retornando para a sala. Deu a volta ao redor da mesa e se sentou ao lado de Fátima. Segurou sua mão, colocou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha e a encarou suavemente.


                - É isso mesmo que você quer? Você tem certeza?


                - Tenho. – Fátima falou em um tom tranquilo, retribuindo a ternura que Ricardo tinha nos olhos. Ele soltou a mão dela e a olhou com seriedade.


                - Como vamos fazer com o apartamento? – Perguntou ele.


                - Você pode ficar aqui, se quiser.


                - Vamos ver quanto ele está valendo, aí eu vejo se consigo comprar sua parte. Se for o caso, a gente vende e partilha, por mim... – Ricardo arriscou uma pergunta um tanto quanto ousada, mas precisava saber. - Você vai morar com ele?      


                - Não. Vou ficar na casa dos meus pais até encontrar um apartamento pra mim. Quero morar mais perto lá do estúdio, vai ficar até mais fácil pra mim.


                - E os móveis?


                - Depois a gente vê isso, Ricardo. Vou arrumar minhas coisas.


Ricardo ficou na sala, na frente da TV, em silêncio. Fátima estava no quarto arrumando as coisas e falando ao telefone.


                - Como assim, filha? Mas o que aconteceu?


                - Pessoalmente eu te explico melhor, mãe. Mas tá tudo certo, eu estou bem. Foi uma decisão minha. Avisa meu pai. Daqui a pouco eu chego aí.


Com dificuldade, foi arrastando duas malas imensas abarrotadas de roupas e sapatos dela.


                - Vou levar uma parte, depois combino com você pra eu vir buscar o resto, tá?


                - Claro.


Ricardo caminhou até a porta do apartamento atrás de Fátima. Sabia que deveria ter se oferecido pra ajudá-la carregar as malas até o carro dela, mas não sentiu vontade de prorrogar ainda mais essa despedida. Estava despedaçado por dentro, mas conformado. O clima entre eles era de paz, apesar de uma certa formalidade e cerimônia pairando. Fátima chamou o elevador e retornou até onde Ricardo estava, na porta do apartamento. Ela sorriu pra ele com os olhos marejados.


                - Bom, a gente vai se falando por telefone. Qualquer coisa, pode ligar lá nos meus pais ou liga lá na redação também quando precisar falar comigo, sem problemas. Quando eu me mudar pro outro apartamento, eu te passo meu telefone novo.


                - Tá bom. Assim que eu falar com um advogado, eu te ligo.


                - Sim, eu espero você me ligar. – pausou - Olha Ricardo... Perdão por tudo isso, eu... Quero te desejar muita, mas muita sorte e muita felicidade. Obrigada por se esforçar pra me entender nesse momento que tá sendo tão difícil pra você, mas acredite, pra mim também. Você é um cara incrível, tenho muita admiração e muito carinho por você. – Fátima deu um abraço apertado e muito sincero no ex-marido. Uma lágrima brotou nos olhos de Ricardo, mas ele enxugou rapidamente.                


                - Obrigado. Você merece também ser muito feliz. Obrigado por ter sido sincera comigo e não ter me enganado. Não tenho mágoa de você, de verdade. Estou um pouco anestesiado, acho que a minha ficha nem caiu direito, é estranho... Mas se é isso que você quer, o que eu posso fazer? Que ele te faça de feliz, como eu infelizmente não consegui.  - E abaixou a cabeça.


Fátima deixou que as lágrimas corressem em seu rosto sem tentar escondê-las. Entregou as chaves, passou a mão no rosto de Ricardo, beijou a bochecha dele, que ficou estático. Caminhou até o elevador e ouviu quando ele fechou a porta nas costas dela. Respirou fundo.


                Dirigindo pra casa, Fátima chorava de soluçar. Mas era um choro de alívio. Ela extravasou toda a culpa e o peso na consciência que sentiu nessa última semana. Sentia que pesava uma tonelada a menos. Doía ver Ricardo abalado, mas sabia que era o melhor a ser feito. E tinha certeza que ele também sabia.         


Entrou na casa dos pais, só com a bolsa e a chave do carro. As malas, descarregaria depois. Contou aos pais apenas que não estava feliz mais com o marido, brigavam demais e não conseguiam mais dialogar. Sobre William, mencionaria posteriormente. Agora ela só queria descansar.


                Ligou para o chefe. Explicou que estava passando por uns problemas pessoais, se havia a possibilidade se atrasar um pouco para chegar ao trabalho, talvez duas ou três horas.


                - Desculpe a intromissão, mas o que foi Fátima? É coisa séria?


                - É que eu me separei do meu marido. Tô descarregando a minha mudança na casa dos meus pais, eu estou te avisando porque ainda preciso almoçar, tomar um banho, tenho receio de que eu me atrase um pouco.


                - Fátima, mas que absurdo! Lógico que não, termina de se organizar com calma, não precisa vir trabalhar. Aqui hoje está bem tranquilo, não tem com o que se preocupar.


Agradeceu a ele e, na realidade, achou sensacional ter ganho um dia de folga. Precisava disso naquele momento.


                Almoçou, tomou um banho e deitou-se na cama de solteira do antigo quarto dela. Fazia tempo que não dormia naquela cama. Sentiu paz. Lembrou-se da aliança. Tirou-a e guardou em um antigo porta-jóias, onde tinha pingentinhos que ganhara na infância. Era estranho a sensação de sentir a mão vazia. Mas era a nova realidade dela. E estava feliz.


 


 


***


 


 


                William passou o dia muito tenso. Tentou se distrair de várias formas, mas foi inevitável pensar nela. Foi trabalhar muito ansioso esperando vê-la, mas tentaria de todas as formas disfarçar a ansiedade.


                Entrou na redação e viu a mesa dela vazia. Se perguntou se ela estava apenas atrasada ou se tinha acontecido algo. Ficou preocupado. Decidiu esperar um pouco até especular alguém que possivelmente saberia do paradeiro dela. Mas nem foi preciso. A produtora entrou na sala pra repassar a ele uma pilha de anotações e perguntou, curiosa:


                - William, você que tem mais contato com a Fátima, tá tudo bem com ela?


William sentiu-se empalidecer.


                - Como? Porque a pergunta?


                - Ué, eu soube que ela não vem trabalhar hoje porque está passando por uns problemas pessoais.


William estremeceu. Estava muito confuso. Ouviu Fátima comentar no dia anterior, após o telefonema do marido para a redação, que Ricardo só chegaria a noite. Inclusive achava que por isso mesmo que ela não teve pressa de ir embora da casa dele naquela manhã. Ainda eram quatro horas da tarde, tinha algum detalhe que não se encaixava nessa história. Não era pra ele ter chegado ainda. Muito provavelmente, ela e o marido se encontrariam só depois que ela voltasse do trabalho.  Sentiu vontade de ligar para a casa dela. Mas achou melhor não fazer isso. Se ela não havia ligado pra ele, com certeza tinha algum motivo.Decidiu tentar pensar em outra coisa, já que não havia mais nada a fazer naquele momento.


 


 


***


 


                Eram nove da noite. Fátima havia acordado há pouco e estava organizando as roupas e sapatos na mala. Pendurou algumas camisas e vestidos nos cabides do antigo guarda roupa. Olhou pra lingerie que estava usando na noite que fez amor com William pela primeira e única vez. Foi na noite anterior, mas tinha sido um dia tão agitado que a impressão que ela tinha era que haviam se passado semanas. Sentiu uma pequena palpitação quando se lembrou daquela noite. “Ai, que saudade dele!”. Agora, não precisava mais reprimir seus pensamentos em William. Sentiu uma pontada de egoísmo por não ter avisado ele sobre nada. Imaginava o quanto ele deveria estar preocupado por ela não ter ido trabalhar e nem ter dado notícias. Sabia que ele não tentou ligar na casa dela, ele não faria isso. Mas teve uma idéia que achou genial. Olhou no relógio. Estava cedo ainda. Avisaria-o em grande estilo.


 


 


***


 


 


William entrou em casa, bateu a mão no interruptor. Tinha sido um dia tranquilo no trabalho, desconsiderando a angústia que invadia o coração dele, ansiando por notícias dela. Conferiu a bina do telefone. Nada. Nem um telefonema. Olhou praquele sofá. Se fechasse os olhos, conseguia visualiza-la nua, se contorcendo de prazer enquanto pronunciava seu nome, num gemido sussurrado, -“Ai, William...”, e cravava as unhas vermelhas no estofado do seu sofá. Era uma tortura deliciosa lembrar dela naquelas circunstâncias. Sacudiu a cabeça tentando espantar aquela visão. Entrou debaixo do chuveiro e deixou a água quente escorrer por todo o corpo. Já passava das duas da manhã. Enquanto se enxugava, William ouviu a campainha tocar. Achou estranhíssimo, já era madrugada. Ninguém nunca tocou sua campainha aquela hora. Quem poderia ser? Estranho. Enrolou uma toalha branca na altura do quadril, com o peito e as costas ainda muito molhados. Descalço mesmo, saiu do banheiro fumegante e correu até a porta. Escondeu metade do corpo atrás da porta e abriu. A visão que ele teve o invadiu com a felicidade mais sublime que já sentiu em toda sua vida. Ela estava com um vestido vermelho que deixou William sem fôlego. Fátima abriu um largo sorriso pra ele com os olhos marejados. Não precisou dizer mais nada.  


 


 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • vfsv Postado em 18/08/2014 - 00:38:13

    Vai escrever mais ou agora foi o fim???? Já pensou em escrever uma fic dos tempos atuais, presente, com as idades e ocupações atuais de cada um? ;)

  • vfsv Postado em 09/08/2014 - 23:37:20

    Mais capitulos , please!

  • vfsv Postado em 05/08/2014 - 18:37:20

    Perfeitoooooo

  • vfsv Postado em 04/08/2014 - 00:26:37

    Muito perfeita essa fic! Que talento, menina! Devia escrever um livro. Continua por favor!!!!!!!!!!!!!!!

  • neucj Postado em 03/08/2014 - 22:54:06

    Quero o próximo cap logo,ta muito boa.

  • vanessatocha Postado em 20/07/2014 - 22:14:05

    Amando a fic. vc escreve tão bem... Aguardando os próximos capítulos!

  • mibonner Postado em 16/07/2014 - 16:19:35

    Parabéns sua fic é ótima.Anciosa para ler os próximos capítulos .


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