Fanfics Brasil - 6° ato O início de tudo...

Fanfic: O início de tudo... | Tema: William Bonner Fátima Bernardes


Capítulo: 6° ato

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A entrada de Fátima no apartamento de William foi triunfal. Quase nem perceberam quando se agarraram e começaram a se beijar na porta mesmo, com William embrulhado em uma toalha todo ensopado. Com o pé, ele empurrou a porta até que ela se fechasse por completo. As mãos estavam muito ocupadas passeando pelas costas e pelo quadril de Fátima. Ela saltou, cruzando as pernas na cintura dele, que a conduziu até a cama. Atirou Fátima na cama e arrancou a toalha de banho, jogando-a pra longe. Fátima contemplava-o totalmente nu na frente dela enquanto desabotoava até tirar o próprio vestido. William soltou o fecho do sutiã dela e jogou-o pra longe. Desceu lambendo a barriga dela até os quadris. Mordeu na tira da calcinha e puxou pra baixo, deslizando-a. Fátima olhava extasiada a cena de William arrancando sua calcinha com a boca.


                Para William, fazer amor com Fátima naquela noite tinha um gosto diferente. Ele sentia que era a primeira vez podia que amá-la sem restrições. Ele não sabia o que de fato tinha acontecido entre ela e Ricardo, mas o sorriso dela disse tudo o que ele gostaria de entender. Nesse momento, mais do que nunca, ela era sua. Não por posse, mas por direito. Um direito que ele almejou tanto, muito antes de se envolver com ela. Direito de pegar na mão dela quando quisesse. Direito de ligar pra ela de madrugada dizendo que estava com saudades. Direito de abraçá-la e beijá-la dentro do carro, sem ter que fechar os vidros e conferir se haviam pessoas por perto. Direito de olhar pra ela e pensar –“Puxa, que sorte eu tenho!”. Direito de fazer amor com ela e sentir que ela estava entregue por inteiro e não pela metade. Enquanto a penetrava, William se concentrava nos gemidos agudos dela e no cheiro que ela exalava. Era aquele mesmo cheiro de sempre, mas se misturava com o cheiro do suor dos dois. William enterrou o rosto nos seios dela e os lambeu de leve. Beijou a boca dela e sentiu um gosto de liberdade, que foi o melhor que ele poderia ter sentido na vida.


               


 


***


 


                William estava deitado, com as pernas abertas e flexionadas pra cima. Fátima, deitada por cima dele e por entre as pernas, repousava o queixo no peito dele. Tinham acabado de fazer amor e não trocaram uma única palavra, apenas sem olhavam. William reparou nela. Estava mais linda do que o habitual. O cabelo levemente desgrenhado, todo jogado de lado. O rosto dela estava despido de qualquer maquiagem, o que incrivelmente a fazia mais linda, com a boca rosada e as bochechas avermelhadas. Parecia uma bonequinha de porcelana, bem ali, a poucos centímetros dele. William acariciava os cabelos dela e sorria sem perceber. Era a felicidade que não coube dentro dele e estava transbordando. Criou coragem e perguntou naturalmente, sem usar um tom de interrogatório:


                - Você... quer me contar alguma coisa? Ou, se preferir podemos falar disso em uma outra hora...


Fátima estava tão anestesiada que acabou se esquecendo de contar pra ele. Tinha ido lá exatamente pra isso, mas acabaram atropelando as etapas no ímpeto, mas ela não se arrependeu.


                - É... eu pretendia te contar quando cheguei aqui, mas... – os dois sorriram –  Acabou. Eu contei tudo pra ele. É muito difícil magoar uma pessoa e eu sei que o magoei. Mas torço pra que ele se recupere rapidamente e ele vai, tenho certeza. Deixei que ele ficasse no nosso apartamento, preciso encontrar um pra mim, mas ainda nem pensei nisso. Estou lá nos meus pais por enquanto. Desculpe não ter te dado notícias, eu tava com a cabeça tão cheia, estava exausta, e... – Fátima hesitou, respirou fundo e olhou fixamente para William. - Quero que você saiba que eu não exijo de você uma posição. Eu rompi meu casamento porque eu não estava mais feliz, o fato de você ter entrado na minha vida só me encorajou a fazer isso, mas... não se sinta obrigado a ficar comigo só porque larguei meu marido pra ficar com você, sei lá, eu... não quero descarregar essa responsabilidade em você. Eu tô aqui, eu amo você, mas nós vamos tentar, como qualquer casal começa um relacionamento. Mas se não der certo, se não for exatamente o que você imaginava, se você não estiver feliz, quero que me prometa que serei a primeira a saber.


William tinha uma expressão séria, mas leve. Olhou no fundo dos olhos dela, passou a mão por suas costas e disse:


- Eu prometo. Nunca, jamais vou mentir pra você. E prometo também que vou honrar meu compromisso de te fazer feliz. Eu também não sei se a gente vai dar certo, a gente nunca sabe o dia de amanhã, mas desde que haja respeito entre nós, teremos sempre uma relação construtiva. Tenho muito orgulho da mulher que você é, muito! Fica tranquila... De verdade.


Fátima beijou a boca dele. Se abraçaram forte, nus, embrulhados no lençol da cama de William. Era um início que nenhum dos dois queriam que tivesse fim.


 


 


***


 


Na redação, tudo corria na mais perfeita ordem. Em determinados dias, era um pouco mais agitado, outros menos, mas sempre uma rotina que, para os apaixonados pela profissão, era eletrizante.


Fátima e William estavam juntos. Não assumiram o relacionamento publicamente, nem para os amigos mais próximos e nem para a família. Preferiram assim, para preservarem a privacidade. Fátima tinha encontrado um local pra morar, também próximo ao de William. O apartamento que morava com Ricardo foi vendido, os móveis partilhados e não havia mais nenhum pertence dela com ele. O divórcio ainda não tinha saído definitivamente, mas assuntos sobre a papelada da separação, o advogado que Ricardo arranjou ligava diretamente pra tratar com ela e se resolviam, sem precisar que ela falasse com Ricardo. Fátima e William iam embora juntos todos os dias da redação. Jantavam em algum restaurante ou comprava comida para comer em casa. Revezavam para qual  apartamento iriam naquela noite, o dela ou o dele. Assistiam filmes, faziam amor e dormiam nus com as pernas entrelaçadas a noite toda. Nos fins de semana, gostavam de ficar entocados dentro de casa. Eventualmente iam para algum barzinho, mas era raro. Não sentiam necessidade de sair para se distraírem, os dois se bastavam. Amavam a companhia um do outro e se divertiam muito juntos. Descobriram na prática que o melhor lugar do mundo nunca foi um lugar. Estavam vivendo a melhor fase de suas vidas.


No trabalho, conviviam harmoniosamente, se falavam o estritamente essencial e tinham uma sintonia perfeita de ideias e posicionamentos. Mas não davam bandeira sobre o  envolvimento dos dois. Não era bem um namoro escondido. Era um namoro discreto, não mentiam pra ninguém, mas também não espalhavam para os quatro cantos. Os bilhetes infiltrados continuavam. Certo dia, iriam comemorar dois meses juntos. Fátima presenteou William com uma garrafa de vinho e um bilhete sugestivo pendurado no gargalo, dentro de um envelope vermelho. Colocou a garrafa dentro do escaninho do camarim dele, com cuidado e correu pra sua sala. Quando William viu, abriu o bilhete e escapou-lhe um sorriso dos lábios e um brilho nos olhos.


 


 


Boa tarde, amor!


 


Queria te agradecer pela noite de ontem e por todas as noites que há dois meses você me proporciona. Você não foi o primeiro homem da minha vida, mas eu gostaria muito que fosse o último. De todas as coisas na minha vida que pensei serem eternas, essa é a primeira em que eu realmente desejo a eternidade.


 


 


P.S. O vinho é para bebermos mais tarde, juntos.


P.S.2. Não entendo nada de vinho, comprei esse porque achei a embalagem bonitinha.


P.S.3. Ainda estou um pouco brava porque ontem você dormiu e me deixou falando sozinha.


P.S.4. Arrume um saca rolhas decente, aquele seu está horrendo.


 


 


Amo você!


 


F.


 


Ela sempre tinha uma maneira única de surpreender William. Ele amava cada presentinho que ela dava, por mais simples que fosse. Mas ele tinha preparado uma surpresa e tanto para ela naquele dia. Respondeu o bilhete em um papel de rascunho e deixou na mesa dela, embaixo do grampeador.


 


 


Boa tarde pra você também amor!


 


Queria agradecer, não você, mas a sua mãe e o seu pai por terem colocado você no mundo. Se não fosse por eles, eu não estaria aqui feito um bobo alegre rindo sozinho com seu bilhete. Eu amei, muito obrigado. Você me inspira a tentar ser melhor a cada dia, por você e por nós. O que eu mais quero também é viver o resto da minha vida com você e que bom que você também quer, afinal, um sonho que se sonha juntos vira realidade.


 


P.S. Adorei a surpresa do vinho. Estou louco pra que esse “mais tarde” chegue logo.


P.S.2. Seu critério para escolher vinhos me comove. Mas depois da terceira taça, toda bebida alcoólica fica boa.


P.S.3. Conheço um jeito ótimo de acalmar mulher brava.


P.S.4. Qual o problema com o meu saca rolhas?


 


Um ótimo dia de trabalho pra você.


Te amo.


 


 


William.


 


               


***


 


                Mais tarde, no estacionamento da redação, Fátima entrou no carro dele, como sempre fazia. Os sapatos estavam moendo os pés dela. Arrancou-os imediatamente e os deixou largados no tapete do carro. William sentou-se ao seu lado, no banco do motorista. De repente, ele retira do porta-luvas um tecido preto e veda os olhos de Fátima.


                - Que isso?? – ela pergunta, curiosa.


                - Um surpresa!


                - Porque tenho que ficar com os olhos vendados? Você vai me levar pra algum lugar?


                - Surpresa! – ele insiste.


                - Ai, que agonia! Onde você vai me levar?


                - Que parte do É SURPRESA que você não entendeu? – ele falou em tom de brincadeira e ela gargalhou, se divertindo.


No carro, tocava Linger, da banda The Cranberries. Eles amavam essa música. Fátima com os olhos vendados e William dirigindo, cantarolavam alto, “But I’m in so deep, you know I’m such a fool for you, you got me wrapped around your finger, do you have to let it linger, do you have to, do you have to, do you have to let it linger…”. William dirigia pela Avenida Atlântica ansioso. Não queria de jeito nenhum que não desse algo errado na surpresa que ele estava organizando há dois dias. Estacionou no embarque e desembarque, e ela perguntou:


-Chegamos? - William não respondeu e abriu a porta do carro.


Fátima desnorteada, sem enxergar nada, questinou:


-Onde você vai? É pra descer? – E ele ordenou a ela:


-Não, fica aí! Não tire a venda! Eu já volto! – ela obedeceu, empolgada.


William foi até a recepção, conversou sobre alguns detalhes da reserva e retornou ao carro. Desceu dirigindo até a garagem. Quando estacionou na vaga, desligou o carro e abriu a porta novamente.


                - Fica aí que eu já te ajudo a descer. Não tire a venda!


“Ai, socorro!”, Fátima pensou, mas obedeceu. Ele abriu a porta dela, segurou nas mãos e ajudou a descer sem tropeçar. Fechou e trancou o carro, conduzindo-a até o elevador. Enquanto  o elevador subia, Fátima percebeu que era um elevador e não perdeu a chance de alfinetar:


                - Tomara que entre alguém nesse elevador e veja você aqui comigo vendada, só pra rachar sua cara de vergonha! – ele gargalhou.


                William conduziu-a pra fora do elevador, levando até a porta do quarto. Quando entraram, ele acendeu algumas luzes e desamarrou a venda dela. Estavam na suíte cobertura do Copacabana Palace. A cama estava cheia de pétalas de rosas, com duas garrafas de champagne no balde de gelo. O quarto estava todo iluminado, nas mesas de centro e de canto tinham porta retratos com fotos dos dois espalhados. As toalhas tinham as iniciais F e W bordadas de dourado. William organizou tudo sozinho, teve o maior trabalho de revelar fotos, levar todos os porta-retratos e dispô-los de forma que ela visualizasse todos assim que olhasse. As toalhas bordadas eram mimos que o hotel fornecia para casais de hóspedes que reservavam a suíte máster da cobertura. Fátima olhava pra todos os lados, embasbacada com toda aquela produção. Olhava pra William, que sorria pra ela enquanto segurava a garrafa de vinho que ganhou dela.


                - Onde a gente tá? – Fátima perguntou, curiosa, sem identificar exatamente que hotel era.


                - Vai ter que descobrir sozinha! – Ela franziu os olhos pra ele.


Ela correu para a sacada. Olhou lá pra baixo e imediatamente reconheceu. Voltou correndo pro quarto em transe, não acreditando naquilo.


                - É o Copa? Mentira!


William fez que sim com a cabeça, sorrindo. Ela correu pra ele e saltou no colo dele.


                - Obrigada, obrigada, obrigada! Que surpresa linda, eu amei! Quando eu era pequena, eu morria de vontade de entrar aqui, achava que parecia um palácio real! E é! E fui arranjar logo um príncipe pra me trazer aqui!


Se beijaram com muito amor, muito felizes! William estourou o champagne e brindaram.


                - Ao nosso amor!


William ligou o som do hotel com uma playlist que deixou pré selecionada. “In the air tonight”, do Phill Collinsera a primeira faixa. Fátima levantou a perna, encostou o salto do sapato na barriga dele e o empurrou na cama. William jogou o corpo pra trás e caiu com os braços abertos. Ficou observando-a. Ela montou em cima dele, sentando em seu colo. Sensualmente, desabotou o sobretudo que usava. William nem piscava e mordia nos lábios, excitado. Quando ela abriu totalmente os botões, deixou a mostra a lingerie que comprou exclusivamente pra usar naquela noite. Era um espartilho azul marinho, com cinta liga. As meias tinham uma tira grossa de renda, que ficava exatamente nas coxas de Fátima, pouco abaixo da virilha. Ela se levantou e ficou em pé em cima de William. Virou-se de costas, de forma que ele via seu bumbum de baixo pra cima. Retirou os colchetes do corpete um a um, para prolongar a tortura a William. Quando terminou, soltou as cintas ligas que prendiam as meias, e retirou o espartilho por completo. Ficou nua, só com uma calcinha fio dental, as meias e o salto alto, tentando se equilibrar de salto em cima da cama, mas permaneceu de costas. William, impaciente, sentou-se na cama e a puxou por trás. Ela caiu na cama de frente pra ele, com os seios a mostra. Ele sorriu maliciosamente, lambeu seus seios e retirou apenas a calcinha dela. Fizeram amor loucamente, com Fátima de meias e salto alto. A trilha sonora era Van Halen, “Can’t stop lovin’ you”. Mais tarde, tomaram o vinho e comeram morangos. Dormiram esparramados na cama imensa, Fátima em alguns momentos acordava e olhava para os lados. Queria certificar-se de que não era um sonho. Olhava pra ele, que dormia mais lindo que nunca, totalmente nu de bruços. Ela passou a mão no bumbum e nas costas dele, carinhosamente. Beijo-o no rosto devagar, para não acordá-lo e voltou a dormir. Não era um sonho.


 


 


***


 


                Dias depois, deitados no sofá da casa de Fátima, o casal tinha acabado de assistir a uma lista de filmes que William locou para o fim de semana. Estavam esparramados, cobertos com um edredom felpudo. Fátima puxou assunto:


                - Queria te fazer um convite... – e olhou sorridente pra ele.


                - Hum... Qual? – ele demonstrou empolgação.


                - É que contei de nós para a minha mãe.


                - Sério? E aí?


                -  E aí que ela me disse pra chamar você pra passar o natal lá em casa com a gente. Você topa?


William ficou feliz. Não teria folga na véspera de natal, já estava conformado em passar o natal sozinho,  já que Fátima teria que passar com a família na casa dos pais.


                - Puxa amor, obrigado! Claro que topo, será um prazer. Encarar meu sogrão militar, putz! Eu to é morto!  – os dois gargalharam.


                - É, mas tem um porém. O meu pai não sabe, a única pessoa que sabe é minha mãe mesmo. E eu não pretendo contar antes do natal. Vou te levar como um colega de trabalho. Meu pai é muito fanático pelo Vasco, tenho certeza absoluta que ele e meus tios vão ficar te interrogando sobre futebol, fazendo piadinhas com você e eu não quero. Depois, num outro dia, quando tiver só ele lá em casa, num almoço de domingo por exemplo, eu conto e levo você, aí é mais tranquilo.


                - Ah amor, mas por mim não tem problema, você sabe que eu não apelo com isso, levo tudo na brincadeira, não precisa esconder deles por minha causa não. Mas se quiser que eu vá como seu colega, sem problemas também, acho que aguento algumas horas sem te agarrar. – e pulou em cima dela, fazendo cócegas.


                - Ai, para! – ela ria e se contorcia – Sério, tá combinado então? Posso avisar pra minha mãe que vou levar meu namorado e pro meu pai que vou levar meu amigo?


                - Você pode o que você quiser, o que importa é que vai ser nosso primeiro natal juntos!


                - Vai! E meu presente, Papai Noel trocou as bolas e levou na comemoração errada. Deixou ele cair lá na festa de confraternização da empresa! – os dois riram e se beijaram. 


 


Seria um natal mais que especial!



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • vfsv Postado em 18/08/2014 - 00:38:13

    Vai escrever mais ou agora foi o fim???? Já pensou em escrever uma fic dos tempos atuais, presente, com as idades e ocupações atuais de cada um? ;)

  • vfsv Postado em 09/08/2014 - 23:37:20

    Mais capitulos , please!

  • vfsv Postado em 05/08/2014 - 18:37:20

    Perfeitoooooo

  • vfsv Postado em 04/08/2014 - 00:26:37

    Muito perfeita essa fic! Que talento, menina! Devia escrever um livro. Continua por favor!!!!!!!!!!!!!!!

  • neucj Postado em 03/08/2014 - 22:54:06

    Quero o próximo cap logo,ta muito boa.

  • vanessatocha Postado em 20/07/2014 - 22:14:05

    Amando a fic. vc escreve tão bem... Aguardando os próximos capítulos!

  • mibonner Postado em 16/07/2014 - 16:19:35

    Parabéns sua fic é ótima.Anciosa para ler os próximos capítulos .


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