Fanfic: O início de tudo... | Tema: William Bonner Fátima Bernardes
24 de dezembro de 1989. Eram sete horas da noite. Na sala, crianças correndo até a TV. Algumas pessoas no sofá conversavam e riam de histórias de família. Os homens estavam sentados na mesa bebendo cerveja e comendo petiscos. O pai de Fátima era um deles. Na cozinha, as mulheres cuidavam da ceia. Fátima ajudava a avó a contar os pratos e talheres para levarem até a mesa.
Os natais no apartamento da família de Fátima sempre foram muito animados, desde a infância dela. Ela se lembrava de quando era pequena e esperava a chegada do Papai Noel na janela. A árvore de natal sofreu algumas modificações, mas ainda ficava exatamente no mesmo canto da sala, com alguns presentes amontoados no chão e cheia de pisca-piscas. Era um apartamento simples e pequeno, mas muito organizado e caloroso. Fátima combinou com William pra que ele fosse por volta de oito e meia. Estava ansiosa para a chegada dele. Não sabia como seria, mas sabia que todos gostariam dele. Não tinha como não gostar dele.
Eram nove da noite. O interfone tocou. Fátima sentiu um arrepio percorrendo-a. Era ele. Só podia ser, não faltava mais ninguém para chegar.
- Deixa que eu atendo! – gritou Fátima lá do sofá, correndo para a cozinha.
Sentiu seu coração disparar quando ouviu a voz dele pelo interfone.
- Mãe, cadê a chave? Vou descer pra abrir pra ele!
Nem precisou descer escadas, pois o apartamento era no térreo. Desceu apressada pelo longo corredor até o portão e abriu. Ele estava um abuso de tão lindo. Usava uma calça jeans escura, uma camisa social amarela clara, quase bege. Estava embutida por dentro da calça jeans, fazendo com que ele aparentasse ainda mais alto do que realmente era. William sorriu pra ela. Estava linda. Usava um vestido verde escuro rodado com uma faixa vermelha na cintura. O cabelo estava solto, cascateando pelas costas de Fátima.
- Putz, mas que vestidinho desaforado, heim? Justo no dia que não posso te agarrar, você me veste isso? Maldade...
Ela riu e jogou o cabelo, provocando-o. Puxou William pra dentro e bateu o portão. Quando entraram no apartamento, ele se assustou com a quantidade de pessoas que tinha lá. Achou que fosse uma festa pequena. Ficou um pouco nervoso. Mas a família dela era muito simpática. Foi apresentado ao pai dela, que se levantou da cadeira e deu um aperto de mão em William. A mãe também era um amor de pessoa, falava baixinho, mas se parecia muito com a filha fisicamente. Fátima mostrou a ele os porta retratos e quadros, com fotografias dela e da irmã quando crianças. William sentou-se a mesa e, mesmo tímido, rapidamente entrosou no assunto. O pai de Fátima, é claro, não perdeu a chance de perguntar pra qual time ele torcia. Fátima se sentou ao lado de William, tentando deixá-lo a vontade. Estava tão feliz que ele havia se dado bem com a sua família. Acreditava que, assim, não seria um impacto quando contasse que estavam namorando. William, por sua vez, se sentia em casa ao lado daquelas pessoas. Foi muito bem tratado e viu muito de Fátima na família dela. A generosidade, o carinho e a simplicidade eram o que mais se destacava em todos eles. E o fato de ter sido muito bem acolhido, fez com que o natal dele tivesse uma característica ainda mais especial. Sentiu que, de alguma forma, estava ainda mais próximo dela a partir daquela noite.
Por volta de uma da manhã, William se despediu de todos, agradeceu pelo jantar e pela recepção maravilhosa e foi embora. Fátima, é claro, o acompanhou até o portão.
- Quais são seus planos pra agora? – perguntou William.
- Ué, porque? Alguma proposta?
- Sim, uma bem indecente. – os dois riram
- É? E qual é?
- Deixa eu terminar o meu natal te desembrulhando dessa fita vermelha aí na sua cintura?
- Abusado! - Fátima gargalhou. A expressão de William mudou de engraçadinho para romântico.
- Você foi o maior presente que já ganhei em todos os natais da minha vida, sabia? Eu amei a noite aqui na casa dos seus pais. Sua família é linda e incrível, como você. Obrigado!
Fátima mordeu na boca tentando conter a vontade que sentiu de beijá-lo.
- Eu que agradeço você ter feito isso por mim. Eles adoraram você! Também, quem é que não te adora?
- Ah, para! – William apertou a bochecha dela. – E aí, vai me deixar desembrulhar meu presente? – E sorriu de lado.
- Se você aguentar me esperar, porque ainda tenho que ajudar minha mãe arrumar tudo aqui...
- Pra quem te esperou três meses, o que são algumas horas? – E sorriram juntos. Fátima acariciou o rosto dele rapidamente, antes que alguém visse.
- Então faz o seguinte, toma aqui a chave lá de casa. Vai pra lá e me espera, daqui a pouco chego lá. Vai esquentando a cama... - E mordeu na boca, atiçando William, que estava com os olhos faiscando. Ela virou as costas, bateu o portão e saiu andando em direção a entrada do prédio. William a observou por alguns segundos, entrou no carro e foi embora.
***
William estava deitado na cama de Fátima com o controle remoto da TV na mão. Passava canais entediados, contando os segundos pra que ela chegasse. Estava vestido apenas com uma cueca vermelha, que ganhou dela de presente de natal. De repente, ouviu ela entrando. Antes que pudesse levantar da cama pra ir até ela, Fátima entrou no quarto e se atirou na cama pra junto dele. Se beijaram como se não se vissem há séculos.
- Que saudade do seu cheiro! – Disse ela, apaixonada.
- Eu também! Que tortura você do meu lado com esse vestido! Mais uma cruzada de perna e eu voava em cima de você na frente do seu pai!
- Ah, mas você não é nem louco de fazer isso! – Riram.
William virou Fátima de bruços na cama. Lentamente ele desfez o nó da fita vermelha que acinturava seu vestido. Foi deixando as costas dela exposta quando ia abrindo o zíper, que insistia em emperrar. Sentou-se em cima do bumbum dela e se curvou pra beijar suas costas. Fátima dava espasmos de arrepios, o que o incentivava a beijar ainda mais. Tirou o vestido dela por cima, fazendo com que ela levantasse os braços pra que ele passasse por sua cabeça. Ela estava com uma lingerie rosa pink, toda rendada. William deitou em cima dela, puxou sua coxa pra ficasse flexionada ao redor dele. Beijou os seios dela por cima do sutiã tomara que caia. Olhou no fundo dos olhos dela, mordeu no próprio lábio e disse, baixinho, no ouvido dela:
- Feliz Natal, meu amor!
Autor(a): bonemerlove
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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vfsv Postado em 18/08/2014 - 00:38:13
Vai escrever mais ou agora foi o fim???? Já pensou em escrever uma fic dos tempos atuais, presente, com as idades e ocupações atuais de cada um? ;)
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vfsv Postado em 09/08/2014 - 23:37:20
Mais capitulos , please!
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vfsv Postado em 05/08/2014 - 18:37:20
Perfeitoooooo
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vfsv Postado em 04/08/2014 - 00:26:37
Muito perfeita essa fic! Que talento, menina! Devia escrever um livro. Continua por favor!!!!!!!!!!!!!!!
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neucj Postado em 03/08/2014 - 22:54:06
Quero o próximo cap logo,ta muito boa.
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vanessatocha Postado em 20/07/2014 - 22:14:05
Amando a fic. vc escreve tão bem... Aguardando os próximos capítulos!
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mibonner Postado em 16/07/2014 - 16:19:35
Parabéns sua fic é ótima.Anciosa para ler os próximos capítulos .