Fanfic: Cretino Irresistível (Vondy) | Tema: Vondy/Comédia/Adaptada
Seu tom de voz não parecia certo. Parecia quase uma pergunta. Mas suas palavras eram iguais a ele: todas distorcidas. Eu queria sim que ele me fizesse, mais do que qualquer coisa. Mas ele estava sonhando se achava que eu lhe pediria.
Baixei a voz e olhei em seus olhos.
– Você é um filho da pu/ta, Christopher.
O sorriso dele mostrou que, seja lá o que ele queria de mim, conseguiu. Eu quis dar uma joelhada no meio das suas pernas, mas, se fizesse isso, não teria mais daquilo que eu realmente desejava.
– Peça por favor, Dulce.
– Por favor, vá se fo/der.
A próxima coisa que senti foi o frio da janela contra meu peito, e gemi por causa do contraste de temperatura entre o vidro e a pele. Eu estava ardendo, cada parte de mim queria sentir o toque rude dele.
– Pelo menos você é consistente – ele disse em meu ouvido antes de morder meu ombro. Então, chutou meus pés. – Abra as pernas.
Separei as pernas e, sem hesitação, ele puxou meus quadris para trás e se aproximou mais, antes de enfiar tudo dentro de mim novamente.
– Você gosta do frio?
– Sim.
– Safada. Você gosta de se exibir, não é? – ele murmurou, tomando minha orelha com os dentes – Você adora saber que toda Chicago pode olhar para cima e assistir você sendo comida, e você está adorando cada minuto disso com seus peitinhos pressionados contra o vidro.
– Pare de falar, você está estragando o clima – eu respondi, embora ele não estivesse. Nem um pouco. Sua voz grave estava me levando à loucura.
Ele apenas riu no meu ouvido, provavelmente percebendo como eu me arrepiava com suas palavras.
– Você quer que eles assistam você transando?
Eu gemi em resposta, incapaz de formar palavras com cada estocada me pressionando cada vez mais contra a janela.
– Diga. Você quer go/zar, Dulce? Responda ou vou parar e fazer você me chu/par – ele disse, penetrando ainda mais fundo com cada estocada.
A parte de mim que o odiava estava se dissolvendo como açúcar na língua, e a parte que o desejava estava crescendo, fogosa e exigente.
– Apenas diga – ele se inclinou para frente, chu/pou minha orelha e depois mordeu com força. – E eu prometo que vou fazer isso por você.
– Por favor – eu disse, fechando os olhos para apagar todo o resto e apenas senti-lo. – Por favor. Sim, eu quero.
Ele esticou o braço e moveu as pontas dos dedos por cima do meu clitóris, exercendo a pressão perfeita, no ritmo perfeito. Eu podia sentir seu sorriso pressionado contra minha nuca e, quando ele abriu a boca e mordeu minha pele, eu go/zei. Um calor se espalhou por minhas costas, ao redor dos quadris e entre as pernas, me jogando de volta contra ele. Minhas mãos bateram no vidro e meu corpo inteiro tremeu com o orgasmo que se espalhou em mim, me deixando sem ar. Quando finalmente acabou, ele saiu de dentro e me virou, mergulhando a cabeça para chu/par meu pescoço, meu queixo, meus lábios.
– Diga obrigado – ele sussurrou.
Afundei minhas mãos em seu cabelo e puxei com força, esperando tirar alguma reação dele, querendo saber se ainda estava consciente ou se tinha perdido a cabeça. O que é que nós estamos fazendo? Ele grunhiu, inclinando-se em minhas mãos e beijando meu pescoço de cima a baixo enquanto pressionava a ereção em minha barriga.
– Agora é a sua vez de me fazer sentir bem.
Soltei uma mão, alcancei seu pênis e comecei a mexer. Ele era pesado e longo, e perfeito em minha mão. Eu queria dizer isso, mas nem em mil anos eu o deixaria saber o quão incrível ele era. Em vez disso, eu me afastei de seus lábios e lancei-lhe um olhar provocante.
– Vou fazer você go/zar tão forte que vai até se esquecer que é o maior filho da pu/ta do planeta – grunhi, abaixando pelo vidro. Lentamente, coloquei seu pau inteiro na minha boca até encostar na garganta.
Ele apertou os músculos e soltou um gemido profundo. Olhei para cima: ele estava com a testa e as palmas pressionadas contra o vidro, os olhos fechados com força. Ele parecia vulnerável, e ficou lindo naquele abandono. Mas não estava vulnerável. Ele era o maior cretino do planeta e eu estava de joelhos na frente dele. Isso não poderia ficar assim.
Então, em vez de dar o que ele queria, eu me levantei, puxei minha saia de volta no lugar e o encarei. Foi mais fácil dessa vez, sem as mãos dele me tocando e me fazendo sentir coisas que não eram assunto dele.
Os segundos passaram sem que nenhum dos dois desviasse o olhar.
– Que merda você acha que está fazendo? – ele disse. – Ajoelhe-se e abra a boca.
– Sem chance.
Ajeitei minha blusa e saí da sala, rezando para que minhas pernas trêmulas não me traíssem.
De volta à minha sala, peguei minha bolsa e joguei o casaco nos ombros, tentando desesperadamente abotoá-lo com meus dedos que também tremiam. Christopher ainda não tinha saído, e torci para que o elevador chegasse antes que eu tivesse de vê-lo novamente.
Eu não me permiti sequer pensar no que havia acontecido, não até sair de lá. Eu tinha deixado ele me fo/der, me proporcionar o orgasmo mais incrível da minha vida, e então o deixara com as calças abaixadas na sala de conferências da empresa, com o pior caso de saco roxo que um cara poderia ter. Se fosse a vida de outra pessoa, eu estaria comemorando e rindo muito.
Pena que não era. Merda.
As portas do elevador se abriram e eu entrei, rapidamente apertando o botão e assistindo enquanto cada andar passava diante dos meus olhos. Assim que cheguei ao térreo, corri, atravessando a recepção. Ouvi o segurança dizer alguma coisa sobre trabalhar até tarde, mas apenas acenei e passei por ele com pressa. A cada passo, a dor no meio das minhas pernas me lembrava dos eventos da última hora. Quando cheguei no meu carro, destranquei-o com o controle, abri a porta e me joguei na segurança do banco de couro. Olhei para cima e enxerguei a mim mesma no espelho retrovisor.
Mas que por/ra foi aquela?
[...]
Autor(a): melindrosa
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Christopher Narrando... Droga. Estou fo/dido. Eu estava encarando o teto desde que acordara, meia hora antes. Cabeça: uma bagunça. Pa/u: duro. Bom, duro de novo. Fiz uma careta para o teto. Não importava quantas vezes eu batesse uma. Depois que ela me deixara na noite anterior, parecia que a ereção nunca terminava. E, embora eu nã ...
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