Fanfic: Cretino Irresistível (Vondy) | Tema: Vondy/Comédia/Adaptada
Christopher Narrando...
Droga. Estou fo/dido.
Eu estava encarando o teto desde que acordara, meia hora antes. Cabeça: uma bagunça. Pa/u: duro.
Bom, duro de novo.
Fiz uma careta para o teto. Não importava quantas vezes eu batesse uma. Depois que ela me deixara na noite anterior, parecia que a ereção nunca terminava. E, embora eu não achasse que fosse possível, estava pior do que as centenas de outras vezes que eu tinha acordado nesse estado. Pois desta vez eu sabia o que estava perdendo. E ela nem tinha me deixado go/zar.
Nove meses. Nove meses de ereção matinal, masturbação e infinitas fantasias sobre uma pessoa que eu nem queria. Bom, isso não é completamente verdade. Eu a queria. Eu a queria mais do que qualquer outra mulher. O grande problema era que eu também a odiava.
E ela me odiava de volta. Quer dizer, ela realmente me odiava. Em todos os meus 31 anos, nunca conhecera alguém que me irritasse tanto quanto Dulce. Apenas seu nome já era suficiente para fazer meu pa/u acordar. Maldito traidor. Olhei para baixo onde o lençol formava uma verdadeira barraca. Esse membro estúpido era o culpado por me colocar naquela confusão. Esfreguei o rosto e sentei. Por que eu simplesmente não consigo manter minhas calças no lugar? Fizera isso por quase um ano inteiro.
Tudo estava funcionando. Mantive distância, dei ordens a torto e a direito... Inferno, até eu devo admitir que fui um cretino. Mas então, simplesmente joguei tudo para o alto. Foi preciso apenas um instante, sentado naquela sala quieta, com seu perfume me envolvendo, aquela maldita saia e seu traseiro na minha cara. Eu enlouqueci. Antes eu tinha certeza que, se a possuísse pelo menos uma vez, seria algo decepcionante e meu desejo acabaria. Finalmente teria um pouco de paz. Mas aqui estava eu, na minha cama, duro, como se meu último orgasmo tivesse sido há semanas. Olhei para o relógio: fora há apenas quatro horas.
Tomei um banho rápido, esfregando com força como se pudesse remover qualquer traço dela que permanecera em mim desde a noite anterior. Isso iria parar, isso tinha de parar. Christopher Uckermann não age como um adolescente excitado qualquer, e certamente não brinca com trabalho. A última coisa que precisava era de uma mulher carente para estragar tudo. Eu não podia permitir que a Dulce tivesse esse tipo de controle sobre mim. Mas tudo estava tão melhor antes de saber o que eu estava perdendo. Por mais desagradável que as coisas estivessem, agora estavam milhões de vezes piores.
[...]
Eu estava caminhando para o meu escritório quando ela entrou. Por causa da maneira como ela tinha ido embora na noite passada – praticamente correndo para a porta –, eu imaginei que havia dois cenários possíveis à minha espera. Ou ela ficaria jogando olhares para mim, pensando que a noite passada significava alguma coisa, que nós juntos significávamos alguma coisa. Ou ela iria me fo/der completamente. Se as pessoas soubessem o que nós tínhamos feito, eu não apenas perderia meu emprego, mas perderia tudo o que conquistara. Mas, por mais que a odiasse, eu não conseguia imaginar ela fazendo algo desse tipo. Se tinha uma coisa que aprendera sobre ela, era que a srta. Saviñón era confiável e leal. Ela podia ser uma megera odiosa, mas eu não achava que ela poderia me jogar aos leões. Ela trabalhava para a Uckermann Media Group desde a faculdade e havia motivos para a empresa valorizá-la. Agora, faltavam poucos meses para ela tirar seu MBA, e depois poderia ter o emprego que quisesse. Ela não iria arriscar tudo isso de jeito nenhum.
Mas não é que ela me ignorou completamente? Entrou vestindo um casaco que ia até os joelhos – a coisa cobria tudo o que estava por baixo, mas fazia um ótimo trabalho mostrando aquelas pernas incríveis.
Ah, merda... Se ela estava usando aqueles sapatos, então havia uma boa chance de... Não, não aquele vestido. Por favor, pelo amor de Deus, não aquele vestido. Eu sabia muito bem que não teria força de vontade para resistir a isso naquele dia.
Olhei para seu rosto enquanto ela pendurava o casaco no armário e sentava em sua mesa.
Bom, agora fu/deu de vez, aquela menina realmente sabia como provocar.
Era o vestido branco. Com um decote que descia para acentuar a pele macia do pescoço e um tecido delicado que envolvia perfeitamente aqueles seios maravilhosos, o vestido era a perdição da minha existência, meu céu e inferno embrulhados num pacote delicioso. A barra ficava um pouco abaixo dos joelhos e isso era a coisa mais sexy que eu já tinha visto. Não era provocante em si, mas havia algo sobre o corte e aquela maldita brancura virginal que me deixava duro praticamente pelo dia inteiro. E ela sempre deixava o cabelo solto quando o vestia. Uma das minhas fantasias recorrentes era tirar todas aquelas presilhas que ela costumava usar, agarrar um tufo do cabelo e depois fodê-la com vontade.
Deus, ela me irritava.
Antes que ela me cumprimentasse, eu virei, entrei na minha sala e bati a porta. Por que ela ainda me afetava desse jeito? Eu nunca tinha deixado que nada nem ninguém me distraísse no trabalho, e eu a odiava por ser a primeira. Mas parte de mim gostava da lembrança de sua expressão vitoriosa quando saiu e me deixou sem voz, praticamente implorando para ela me chupar. A garota tinha uma coragem de ferro.
Sorri um pouco e então voltei a me concentrar em odiá-la.
Trabalho. Eu iria me focar apenas no trabalho e parar de pensar nela. Andei até minha mesa e sentei, tentando direcionar minha atenção para qualquer coisa que não a maravilha que fora sentir aqueles lábios fantásticos me envolvendo.
Isso não está ajudando, Uckermann.
Abri o laptop para checar minha agenda para o dia. Minha agenda... merda. A maldita tinha a versão mais atualizada no computador dela. Eu esperava não perder nenhuma reunião, pois não chamaria a Rainha do Gelo ali, a não ser que fosse realmente indispensável.
[...]
Enquanto eu analisava uma planilha, alguém bateu à porta.
– Entre – eu disse. Um envelope branco foi jogado na minha mesa. Ergui os olhos e vi a srta. Dulce me encarando com uma sobrancelha erguida em desafio. Sem explicação, ela se virou e saiu da minha sala. Olhei para o envelope e entrei em pânico. Provavelmente era uma carta formal detalhando minha conduta e indicando sua intenção de entrar com um processo por assédio no trabalho. Esperei encontrar um papel timbrado e sua assinatura embaixo. O que eu não esperava era o recibo de uma loja de roupas on-line... pago com a cartão de crédito da empresa!
[...]
Autor(a): melindrosa
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Levantei rapidamente da cadeira e corri atrás dela. A srta. Saviñón estava se dirigindo para a escada. Bom. Estávamos no 18º andar e ninguém, além de nós dois, usava a escada. Portanto, eu poderia gritar com ela o quanto quisesse e ninguém atrapalharia. A porta fechou com um som alto e os saltos dela ecoaram pelos ...
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