Fanfics Brasil - Capítulo 20 Amor por acaso

Fanfic: Amor por acaso


Capítulo: Capítulo 20

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Laís


Eu havia abaixado completamente a guarda com o Thiago hoje e isso me deixou péssima de noite, mas de dia, quando estávamos andando ou tomando sorvete, isso não me incomodou nem um pouco. Iasmin havia ficado feliz e quando chegamos em casa, ela tomou banho e foi direto para a cama, ela estava contente em saber que iria voltar para a escolinha. Eu iria ficar amanhã, o dia todo, sozinha em casa. Eu já não estava mais acostumada com isso. Eu me sentei no sofá e fiquei mexendo no celular. Chegou uma mensagem do Guilherme, dizendo que precisava conversar comigo. Como todas as outras mensagens dele, eu ignorei. Ele era um idiota e eu estava ficando realmente muito boa em ignorá-lo. Eu não sei exatamente quando, mas acabei adormecendo. Acordei no meio da noite. Estava com muito, muito, muito sono. Eu fui para a cama e tive que levantar pouco tempo depois para arrumar a Iasmin e levá-la para a escolinha. Assim que eu voltei para casa, desabei na cama e dormi por muito mais tempo. Acordei com alguém batendo na porta. Eu me levantei e, coçando os olhos, abri a porta. Achei que fosse a Hanna, já que o porteiro não avisou, mas não. Era quem eu menos esperaria ver. 
Guilherme: Eu disse que precisava falar com você. – ele disse ríspido, enquanto me empurrava para o lado, entrando sem cerimônia alguma. 
Laís: Claro, pode entrar. – disse batendo a porta. Ele me olhou feio. – Olha, Guilherme, eu não acho que nós precisamos conversar. Você ficou fora da minha vida por cinco anos, eu fiquei fora da sua e nós dois estávamos felizes assim. Porque agora você decidiu ficar me perturbando? Isso já está ficando fora de controle. – disse rapidamente, sendo o mais irônica possível, e ele percebeu, já que me olhou ainda mais feio. 


Guilherme: Só estou aqui para avisar que eu vou entrar na justiça e conseguir a guarda da Iasmin. – ele disse naturalmente. Eu comecei a rir.
Laís: Mas é claro que vai. Me avise para conseguir um advogado ta bem? – ele arqueou a sobrancelha e eu finalmente percebi que ele não estava brincando. – Você nem ao menos sabe onde ela estuda, Guilherme. Nunca se interessou por ela. 
Guilherme; De uns tempos pra cá, eu venho vendo que você não está cuidando direito da minha filha, colocando homens estranhos aqui dentro e o caralho a quatro. E a minha mãe vem me enchendo o saco porque quer conhecer a Iasmin, mas por algum motivo que eu ainda não conheço, você nunca deixou. – como ele conseguia ser tão cara de pau? 
Laís: Eu nunca deixei? EU NUNCA DEIXEI? – gritei. – Você nunca a deixou conhecer a SUA filha, Guilherme, e agora você está colocando a culpa em mim? – eu empurrei seu peitoral. – Você nunca quis saber dela, nunca quis saber da gente. Nós estávamos juntos e você sumiu, dizendo que não queria uma filha, agora você quer tirá-la de mim? Eu que sempre dei amor para ela, dei tudo que ela queria e nunca. Te. Enchi. O. Saco. – disse pausadamente, enquanto o cutucava. 
Guilherme: Eu cansei da minha mãe ficar falando no meu ouvido. Resolvi ser um pai melhor para ela e tirá-la de você, já que você nunca me deixou falar com ela. 
Laís: Você não vai fazer nada, você não vai fazer. – eu disse baixo, o olhando nos olhos e me aproximando dele. – Você é quem nunca quis vê-la e agora está me ameaçando? Você é tão cínico. Sai daqui. Sai daqui. – eu o empurrei e ele me prensou na parede. Eu comecei a xingá-lo e a socar seu peitoral, enquanto ele tentava segurar meus pulsos. 



 

Ele segurou meus pulsos e os prendeu na parede, um pouco a cima da minha cabeça. Guilherme não costumava ser agressivo comigo e aquela atitude dele me deixou pouco à vontade e com medo. Ele não me segurava daquele jeito, nunca me segurou com tanta força. Guilherme me olhava nos olhos, eu via a fúria neles. Ele se aproximou de mim, como se fosse me beijar, mas não o fez, apesar de roçar seus lábios nos meus. 
Guilherme: Eu ainda tinha esperança de você dizer que iria parar – ele sussurrou de uma forma amedrontadora. Cada centímetro do meu corpo estremeceu. – mas agora, eu vou mesmo entrar na justiça. 
Laís: Eles não vão tirar a minha filha de mim. – eu disse baixo, tentando parecer séria, sem deixar a minha voz falhar. Eu estava com muito medo. 
Guilherme: Não pague para ver, Laís. – ele me ameaçou, me soltou meio que me empurrando ainda mais na parede. Guilherme não me olhou mais e saiu batendo a porta. Todo o medo que eu estava sentindo, toda a raiva, saiu em forma de lágrimas. Eu comecei a chorar compulsivamente, escorregando pela parede. Eu abracei meus joelhos e me deixei chorar. Depois de algum tempo, eu tentei parar de chorar e liguei meu celular. Eu precisava da Hanna. Mas por algum motivo, eu não chamei a Hanna. 
Inicio da ligação
Thiago: Alô? – ele estava com voz de sono. 
Laís: Thiago? – eu funguei e tive que segurar o choro. 
Thiago: Laís? O que foi? Aconteceu alguma coisa? 
Laís: Pode vir aqui? – eu já estava chorando novamente. – Eu... – eu solucei. 
Thiago: Fica calma. Está em casa? – eu concordei. – Estou indo aí agora. Fica calma. 
Laís: Vem logo. Por favor. 

                                             Fim da ligação

 

Eu continuei sentada, chorando. Me acalmei um pouco e pedi para o porteiro deixar o Thiago entrar. Ele me perguntou se estava todo bem e eu disse que estava. Eu desliguei o telefone e continuei sentada, do mesmo jeito que estava antes. Alguns minutos pareceram horas para o Thiago chegar. Ele bateu na porta e entrou. Eu me levantei rapidamente e o abracei, com toda força que eu ainda tinha e voltei a chorar. Thiago não me pediu calma, não falou que ia passar, não falou nada, só me abraçou. Eu chorei por não sei quanto tempo ali, nos seus braços, parados na porta. Depois que eu consegui parar de chorar um pouco, nós nos sentamos no sofá e eu finalmente consegui contar o que o Guilherme havia falado. Vi, no meio de tantas lágrimas, que ele estava bravo. 

Thiago: Olha pra mim. – eu estava cobrindo o rosto com as mãos. – Olha pra mim. – ele pediu novamente com sua voz suave e eu o olhei. – Ninguém vai tirar sua filha de você. Eu não vou deixar e ninguém com a cabeça no lugar tira a filha da mãe, ainda mais quando o pai é um idiota louco que nunca quis ver a filha. 
Laís: Mas ele disse... – ele não me deixou falar. 
Thiago: Não importa o que ele disse. – ele segurou meu rosto com as duas mãos. – Não importa. Eu já disse que ninguém vai tirar ela de você, não disse? – eu funguei e assenti. – Então pronto, ninguém vai tirar ela de você. 
Laís: Ele disse que vai falar que eu quem não deixou... – tentei novamente, mas sem sucesso. Eu voltei a chorar e ele me puxou para um abraço apertado. 
Thiago: Eu estou dizendo que ninguém vai tirar ela de você, então ninguém vai tirá-la de você. Confie em mim pelo menos uma vez, ta bem? – por algum motivo, eu sorri com aquela frase dele. Eu chorei mais um pouco e acho que depois de um tempo, simplesmente acabou. Foi como se eu estivesse bem mais calma, mas eu não estava, eu ainda estava nervosa e com medo. 
Thiago: Eu prometo pra você... – ele fez uma pausa e eu o olhei, esperando o que ele iria prometer. – Eu prometo que quando eu ver aquele cara de novo, eu não vou só ameaçar ele, eu vou dar na cara dele. – eu sorri. Thiago era maior e mais velho do que o Guilherme, então eu achava sim que ele poderia bater no Guilherme, mas iria apanhar também, com toda certeza. 
Laís: Então eu acho melhor ter cuidado. – minha voz saiu bem mais baixa do que eu gostaria. – Nunca vi ninguém brigar como ele... 
Thiago: Isso é porque você nunca me viu brigando. – ele disse como se fosse um boxeador ou alguma coisa assim, um cara que não tinha medo de nada e que brigava muito bem. 
Laís: Ah! Meu salvador. – eu disse tentando fazer uma cara fofa, mas eu tenho certeza que não funcionou, porque meu rosto estava inchado, eu sabia que estava. Thiago deu risada e negou com a cabeça. 
Thiago: Posso quebrar a cara de todo mundo se você precisar disso. – eu sorri e olhei para minhas pernas, olhando para o relógio em seguida. 
Laís: Preciso ir buscar a Iasmin daqui a pouco. – ele olhou para o relógio também. – Sinto muito ter tirado você de casa correndo. – eu disse, finalmente. – Você estava dormindo... – eu disse tão baixo. 
Thiago: Eu acordaria de novo se fosse preciso. Eu nem dormiria se você me ligasse daquele jeito de novo. Acha mesmo que eu estou ligando se eu estou ou não com sono, Laís? Estou mais preocupado com você do que comigo. - Thiago estava sendo perfeito. Ele pegou um pouco de água para mim, me deixando um pouco mais calma. Minha cabeça começou a doer, então ele disse que iria pegar a Iasmin para mim. Eu fiquei sozinha novamente e aquilo, por algum motivo, começou a me apavorar novamente. Eu sentia como se ele fosse abrir a porta novamente e me pegar pelo pescoço, dizendo que a minha filha, agora era só a filha dele. Eu fiquei o tempo todo, literalmente, olhando para a porta. Quando ela se abriu, eu fiquei assustada, mas logo me tornei a Laís forte, de quase sempre. Iasmin entrou correndo pela casa e me abraçou. 
Laís: Oi, meu amor. – eu disse sorrindo. – Como foi a aula? 
Iasmin: A tia levou um bicho, mamãe. – ela contou animada. – E eu segurei ele. A Bia não quis segurar, mas eu segurei. – eu sorri para ela, que continuou contando como foi segurar aquele bicho estranho e como havia sido na escolinha. Thiago se sentou ao meu lado quando ela foi trocar de roupa. 
Thiago: Está melhor? – ele disse baixo, me olhando. Eu neguei com a cabeça e respirei fundo, olhando para cima. – Ei... – eu o olhei e balançou um pouco a cabeça. – É difícil me concentrar. – eu arqueei a sobrancelha. – Seus lábios me fazem desviar a atenção dos seus olhos. – eu dei risada e ele sorriu. – Prefiro eles sorrindo. 
Laís: Então meus lábios fazem você desviar sua atenção? – ele olhou nos meus olhos, mas logo desviou o olhar novamente, me fazendo rir de novo. – Você é tão galanteador, Thiago. – ele quem deu risada dessa vez. 
Thiago: Galanteador? Você é uma princesa mesmo, falando como uma princesa dos anos... Em qual ano viveram as princesas? – eu comecei a rir. Ele provocava meu riso com tanta facilidade. Iasmin voltou pouco tempo depois, com um short claro e uma blusinha qualquer. Eu fiquei sentada, enquanto ela brincava com o Thiago. 
Iasmin: Ah, mamãe. Eu posso dormir na casa da Bianca? – eu ouvi o que ela estava falando, mas era como se não prestasse atenção. – Posso, mamãe? A mamãe dela disse que eu podia. Ela vai vim daqui a pouco falar com você, mamãe. A Bianca. – eu assenti. 
Laís: Ela convidou mesmo? – eu mal terminei de falar e alguém bateu na porta. Era a Bianca e a mãe dela. – Posso, mamãe, posso? – eu assenti. Ela deu um gritinho e foi arrumar sua bolsa. Eu fui atrás dela arrumar as coisas direito. Eu coloquei um pijama, a escova de dente e outras coisas que ela provavelmente precisaria. A mãe da Bianca disse que eu podia ficar tranquila, que qualquer coisa ela brigava com as duas. Eu não respondi nada, apenas assenti. Eu acenei para a Iasmin. Eu a deixava dormir na casa da Bianca com frequência, já que ela morava ao lado, então qualquer coisa, ela poderia estar aqui em menos de cinco minutos. Quando ela saiu de casa, eu senti uma vontade imensa de chorar novamente. Eu fechei a porta e ele estava de pé, me olhando. 
Thiago: Por favor – ele praticamente sussurrou. – não chora, eu não sei o que fazer quando você está chorando. Eu fico... Desesperado. – eu funguei e abaixei a cabeça. Ele se aproximou de mim e me abraçou novamente. – Eu acho melhor deixar você sozinha... 
Iasmin: Não. – eu disse rapidamente, olhando em seus olhos. – Não me deixa sozinha, eu... Eu não quero ficar sozinha. É como se a qualquer momento, ele fosse entrar pela porta e...
Thiago: Calma. – ele disse me interrompendo. – Não vai acontecer nada e você não precisa me explicar. Você só precisa pedir, qualquer coisa, que eu vou fazer. 

Laís: Eu tenho um divida enorme com você. – eu disse baixo, olhando para os meus pés e em seguida, olhando para seus olhos. Eles estavam semicerrados, brilhando. – Não fica me olhando assim. 
Thiago: Você não tem divida nenhuma comigo. Eu faço essas coisas porque eu amo seus olhos e seus lábios. – ele olhou para a minha boca e eu senti meu rosto queimando. – Está ficando com vergonha? – ele perguntou sorrindo. Eu sorri e neguei com a cabeça, olhando para o lado oposto. 
Laís: Eu estou. Você fica me olhando como se eu fosse linda, como se você estivesse louco, eu sei lá. 
Thiago: Você é linda e eu estou louco. – eu sorri e o empurrei, saindo da sua frente e indo em direção ao sofá. Senti seus braços me envolvendo por trás. Eu me virei e ele me puxou ainda mais para perto dele, colando nossos corpos. – Eu falei sério. 
Laís: Não disse que não tinha falado. – eu olhava diretamente para seus olhos, mas desviei meu olhar para os seus lábios, que começaram a se aproximar dos meus. Eu me afastei um pouco e ele sorriu. 
Thiago: Se você quiser, eu posso... 
Laís; Não fale que vai embora, por favor, não fale que vai embora. – ele negou com a cabeça. – Só dou trabalho pra você, sinto muito. – ele apertou minha cintura e eu parei de falar. Thiago estava olhando nos meus olhos, o que me deixava um pouco envergonhada. 
Thiago: Vou ter que beijar você para poder fazer você parar de se desculpar? – eu fiz beicinho e ele o mordeu, suavemente. Ele se aproximou novamente e eu fechei meus olhos. Eu coloquei a mão no seu pescoço e seus lábios tocaram os meus, lentamente, suavemente. 


 

O beijo foi calmo e suave, não tinha malicia alguma. Eu parei o beijo, lhe dando alguns selinhos em seguida. Thiago mordeu meu lábio inferior e o puxou, soltando-o logo depois. Eu abri meus olhos e pouco tempo depois, ele abriu os seus. Seus olhos eram de um castanho escuro. O castanho escuro mais lindo que eu já havia visto. Eu fiquei olhando para eles por um bom tempo. Queria saber o que estava se passando pela sua cabeça. Ao contrário do Guilherme, ele não deixava nada aparecer pelos seus olhos ou pela sua expressão. Era difícil saber o que ele estava sentindo e isso era um pouco estranho pra mim, já que a minha mãe, a Hanna e até o Guilherme, deixavam seus sentimentos bem expostos pra mim através dos seus olhos e das suas expressões. 

Thiago: Em que você está pensando? – eu balancei a cabeça negativamente. – Não vai me dizer? – eu arqueei a sobrancelha e ele respirou fundo. – Então ta bem, nós temos algumas horas antes de dormir, o que quer fazer? – eu levantei os ombros. – Eu não faço ideia do que falar quando você fica quieta, sabia? Eu sempre acho que você está brava comigo quando faz isso. 

Laís: Quando eu fiz isso com você, todas as vezes, foi exatamente por isso, porque eu estava brava com você. – ele revirou os olhos e eu dei risada. – Mas agora eu não estou brava, só não estou com vontade de falar hoje. – eu fiz beicinho e ele assentiu. 

Thiago: Então eu vou ter que tomar uma providencia. – eu fiquei olhando para ele. Thiago deu um sorriso de lado e me pegou no colo, me fazendo gritar. 

Laís: O que você está fazendo? – eu me agarrei a ele, enquanto ele ia em direção aos quartos. Thiago entrou no meu quarto, depois de abrir todas as portas, muito desajeitado, para achar a porta certa. Ele me colocou na cama e ficou parado, olhando em volta, como se estivesse procurando alguma coisa. 

Laís: Você é sempre tão abusado assim? – ele me olhou e sorriu. 

Thiago: Quase sempre. Onde foi que eu deixei meu celular? Vou pedir lanche pra gente comer. Eu estou morrendo de fome. – ele disse saindo do quarto. Eu me levantei rapidamente e peguei uma coberta, dentro do meu guarda-roupa e a estiquei sobre a cama. Eu me sentei e cobri as minhas pernas. Thiago voltou e me pediu para escolher um sanduíche. Eu escolhi pelo seu celular e ele ligou para a lanchonete para pedir que entregassem no meu apartamento.

Laís: Eles não entregam aqui. Tem que ir lá pagar na portaria e trazer... 

Thiago: Não tem problema. – ele sorriu pra mim e parou de sorrir do nada. – Ai, que droga. Preciso ligar para o Jean e pedir pra ele colocar ração para a Lila. – ele entortou os lábios. – Eu já volto. – eu assenti e ele saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. Aquele medo, aquela sensação horrível de que a porta iria abrir e o Guilherme iria entrar me ameaçando novamente. Eu comecei a respirar mais rapidamente e aquilo me deixou ainda mais assustada. Eu sentia como se estivesse sufocando, como se fosse parar de respirar a qualquer instante. Parece que Thiago demorou horas para voltar. 

Laís: Eu estou ficando louca. – eu disse baixo, mais para mim do que para ele. 

Thiago: Jean surtou quando eu pedi para ele ir ver a Lila para mim. Ele quer “conhecer” você. – ele disse sorrindo. Eu não consegui sorrir. Só queria que ele me abraçasse novamente.

Laís: Você disse alguma coisa sobre mim pra ele? – ele negou com a cabeça e eu me senti um pouco mais aliviada. Eu fui para o lado e ele se sentou no espaço vazio na cama. 

Thiago: Não falei nada, apesar dele estar me enchendo muito o saco pra saber quem é a garota e sei lá mais o que. Ele chegou a me ameaçar, você acredita? – ele disse como se fosse uma coisa que não poderia ser feita. 

Laís: Quantas ameaças você recebe por dia. 

Thiago: Nenhuma. Thiago não recebe ameaças e nem ordens. Thiago é um elfo livre. – ele disse sorrindo. Eu comecei a rir. Ficamos na crise de riso por alguns minutos. Minha barriga já estava doendo e eu nem sabia por que estava rindo tanto, mas parei de repente. – Ainda está preocupada, não está? – ele disse com a voz baixa e eu assenti. Thiago não disse mais nada, ele me abraçou e eu fiquei abraçada com ele por muito tempo. Acabamos cansando e nos deitamos. Ele puxou a coberta até meus ombros e me puxou ainda mais para perto de si. Eu fechei os olhos e aproveitei seu abraço. Acabei dormindo aninhada nos seus braços. Ao contrario do que eu achava, não sonhei com o Guilherme e nem com a visão dele entrando no apartamento, revoltado. Eu só sonhei cm a Iasmin e mais nada. Acordei com alguma coisa tocando e o Thiago se levantando lentamente, provavelmente para não me acordar. Eu me mexi e ele me olhou, sorrindo. Thiago saiu do quarto e foi para a sala, atender ao telefone. Eu olhei pela janela e ainda estava claro. Tentei me sentar, mas minha cabeça doeu, então eu me deitei novamente e esperei o Thiago voltar. E ele demorou muito. 



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Autor(a): jennywebs

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Thiago: A comida estará na mesa em poucos segundos, amor. – ele disse irônico e eu bufei, sentando na cadeira. Thiago voltou com as sacolas e as colocou em cima da mesa. Ele tirou meu sanduíche e o meu refrigerante, tirando os seus em seguida. – Está parecendo uma criança. Come logo isso aí. Laís: Eu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • ponnymilife Postado em 13/08/2014 - 18:30:33

    EU ENTENDO! MAIS N DESISTE PRFVR! UMA WEB PERFEITA DESSE JEITO MERECE SER TERMINADA! QUANDO VC TIVER TEMPO VC VOLTA ESCREVER MAIS N DESISTE EU TE IMPLORO! ESCREVE NOS FINS DE SEMANA SEI LA MAIS N DESISTE PRFVR!

  • cahbarbosa Postado em 04/08/2014 - 21:45:02

    Leitora nova *-* posta logo por favor

  • ponnymilife Postado em 24/07/2014 - 14:26:32

    POSTA MAAAAIS !! TO AMANDO!!

  • babiandrad Postado em 10/07/2014 - 04:07:31

    Quero maaaais Jen. Tá perfeita a web. *-*

  • babiandrad Postado em 10/07/2014 - 04:06:25

    Que fofo o Thi com ciúmes da Ias *-* Coisa de Pai. Acho que ele ja se sente como se fosse mesmo o pai da Ias. Fofo demais

  • jennywebs Postado em 08/07/2014 - 14:58:32

    A partir de agora, vou ir editando o mesmo capítulo e vou sublinhando a ultima palavra do ultimo post, para vocês saberem onde começa um e termina o outro.

  • giihgabriela Postado em 08/07/2014 - 03:58:29

    Leitora nova, Perfeição define esses dois *-* Maaaaiis..

  • flaahbelucci Postado em 05/07/2014 - 23:37:56

    Quero mais. Muuuuito mais.

  • jennywebs Postado em 04/07/2014 - 17:20:04

    Sáslindas <3

  • chrystianedelim Postado em 04/07/2014 - 02:13:51

    Que web perfeitaaaa *-* Apaixonada pelo thiago e lais.


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