Fanfic: A Bela e o Fera | Tema: Romance

Capitulo 29 – Como esta Emily?

O grito de Renne foi tão alto que logo vários estudantes começaram a sair da faculdade para ver o que estava acontecendo e se depararam com Renne agachado ao lado de Emily chorando muito.

- Emily. – falou ele e a moça estava desacordada. – agüenta firme.

- eu já chamei a ambulância. – falou o rapaz que tinha atropelado a moça.

- obrigado. – falou Renne e o olhou.

- desculpa mesmo. eu não queria atropelar a moça, mas ela apareceu do nada na frente do carro. – falou o rapaz.

- não foi culpa sua. – falou Renne com raiva de si mesmo. – a culpa foi minha. Ela só estava correndo por minha culpa.

- Renne o que aconteceu? – perguntou Mikaela se aproximando dele desesperada e os ouros amigos estavam juntos.

- o que você fez seu imbecil? – gritou Harry olhando para Renne com muita raiva.

- eu não fiz nada. – gritou Renne. – ela estava fugindo de mim e atravessou a rua sem olhar.

- isso tudo é culpa sua Renne. – falou Harry.

- eu sei. E estou péssimo com isso. – falou Renne. – eu nunca vou me perdoar se acontecer alguma coisa com ela.

- não vamos pensar no pior gente. – falou Alexia e Renne voltou a olhar para Emily.

- Emily meu amor. – falou Renne. – como eu queria voltar no tempo e não ter ido naquela festa.

Jack observava tudo de longe e parecia muito assustado.

Logo a ambulância chegou no local e os médicos colocaram Emily em uma maca imediatamente e a levaram para a ambulância.

- eu vou com ela. – falou Renne e entrou na ambulância também.

- vamos para o hospital. – falou Mikaela.

- e a aula? – perguntou Bruno.

- eu não estou interessada em aula agora. Preciso saber se a minha amiga vai ficar bem. – falou Mikaela.

- ninguém vai sair daqui. – falou o diretor se aproximando. – até eles a examinarem e darem um diagnostico, vai demorar. Então não vai fazer diferença se estiverem la ou aqui. Agora todo mundo para a sala.

- eu não quero ir. – falou Mikaela chorando muito.

- vamos Mikaela o diretor tem razão. – falou Bruno.

- ta. se não tem outro jeito. – falou a moça e acompanhou Bruno e os amigos até a sala de aula.

Enquanto isso, assim que a ambulância chegou no hospital, levaram Emily imediatamente para dentro e Renne ficou na sala de espera aguardando por noticias e super aflito. E não conseguia parar de chorar um minuto.

Algum tempo se passou e um médico passou pelo corredor vindo até a sala de espera.

- Familiares de Emily Montgomery? – falou o médico.

- os pais dela ainda não chegaram. – falou Renne. – eu sou o... um amigo. Como ela esta? Ela vai ficar bem não vai?

- Eu examinei a moça e ela não teve nenhuma fratura ou ferimento mais sério. – falou o doutor. – apesar de ter batido com a cabeça, parece que ela teve sorte.

- eu posso vê-la? – perguntou Renne respirando aliviado.

- ela esta desacordada, mas se quiser entrar no quarto para vê-la, pode ir. – falou o médico.

- eu quero sim. – falou Renne.

- vem comigo. – falou o médico e Renne o acompanhou até o quarto de Emily. – eu vou deixar você aqui com ela. Tenho outro paciente agora.

- ta bom. Obrigado. – falou Renne e o médico saiu do quarto.

Renne se aproximou da cama e pegou na mão de Emily.

- foi só um susto minha linda. Vai ficar tudo bem. – falou Renne e novas lágrimas começaram a rolar. – eu te amo tanto.

- quem esta ai? – perguntou ela abrindo os olhos com um pouco de dificuldade.

- oi. – falou Renne com um pouco de medo da reação dela.

- Renne. – falou ela e sorriu, mas logo se lembrou do que ele tinha feito, o que fez seu sorriso desaparecer e ela falou super brava. – o que você esta fazendo aqui?

- eu estou preocupado com você. – falou Renne. – precisava saber se você estava bem.

- estou bem mas não graças a você. – falou Emily de mau humor.

- eu sei que você esta aqui por minha culpa. – falou Renne. – mas eu fiquei mesmo preocupado. Tenho muito medo de perder você. eu te amo.

- eu já ouvi essa história antes. E era mentira. – falou Emily.

- nunca foi mentira. – falou Renne. – eu nunca menti sobre meus sentimentos. Eu sei que cometi um erro e que eu não mereço o seu perdão, mas por favor Emily volta para mim.

- eu não posso Renne. – falou Emily. – não importa o motivo. O que importa é que você me traiu.

- eu nunca amei uma mulher como eu amo você. – falou Renne. – eu nunca mais vou me interessar por outra.

- não precisa. Você vai ter que assumir a sua responsabilidade. – falou Emily. – a Flávia esta grávida.

- ela pode estar grávida. Eu assumo o filho, dou meu nome a ele, mas eu nunca vou me casar com a Flávia. – falou Renne.

- nada te impede. Eu não vou voltar com você. – falou Emily.

- mas eu só me casaria se fosse com você. – falou Renne. – em um casamento tem que ter amor. então não faz sentido eu casar com alguém que não amo.

- a decisão é sua. – falou Emily. – mas eu e você nunca mais vamos namorar.  Acabou Renne. e é para sempre.

- é muito triste te ouvir falando isso. – falou Renne.

- eu sou sempre direta, você sabe. – falou Emily. – não vou ficar te enganando e te dando falsas esperanças.

- eu vou te amar para sempre. – falou Renne e percebeu que ainda segurava a mão dela. – porque não tirou a minha mão da sua?

- porque eu ainda te amo e estou aproveitando para segurar a sua mão uma ultima vez. – falou Emily e deixou uma lágrima rolar.

- não precisa ser a ultima vez. – falou Renne. – só depende de você Emily.

- nós já conversamos sobre isso Renne. – falou Emily.

- por favor. Não deixa esse erro destruir o nosso amor. – falou Renne. – eu não queria fazer o que fiz.

- mas você fez. – falou Emily. – para de insistir Renne não torne as coisas mais difíceis.

- tudo bem. Não vou ficar te chateando com isso. e você também esta em um hospital se recuperando de uma pancada, eu não deveria estar te perturbando com isso. – falou Renne. – mas, já que queria segurar a minha pela ultima vez, você quer fazer outra coisa pela ultima vez?

- que coisa? – perguntou Emily sem entender.

- me beija. – falou Renne.

- Renne para. – falou Emily.

- não posso. – falou Renne e deu um selinho nela. E ela não tentou o afastar pois também queria muito sentir os lábios dele tocando os seus por uma ultima vez.

- estamos atrapalhando? – perguntou a mãe de Emily entrando no quarto seguida pelo pai da moça.

- claro que não. – falou Renne se afastando de Emily e olhou na direção da porta.

- minha filha como você esta? – perguntou Marcia se aproximando da cama toda preocupada.

- eu estou bem mãe. – falou Emily e sorriu. – foi só um susto.

- ficamos muito preocupados com você. – falou Rodrigo se aproximando da cama também.

- esta tudo bem, não se preocupem. – falou Emily.

- eu vou deixar vocês conversarem. – falou Renne e saiu do quarto antes que alguém pudesse falar alguma coisa.

- o que aconteceu minha filha? – perguntou Marcia.

- eu atravessei a rua sem olhar. – falou Emily.

- e porque você fez isso? – perguntou Rodrigo.

- eu estava fugindo do Renne, mas não me perguntem o porque. – falou Emily. – não quero falar sobre isso agora. Depois eu conto.

- tudo bem. Você nos conta quando achar que deve. – falou Rodrigo. – o importante é que você esta bem.

Renne saiu do hospital e começou a caminhar pela rua sem rumo certo e logo viu um bar próximo dali.

Ele atravessou a rua se aproximando do bar e em seguida entrou no estabelecimento.

Ele foi até o balcão e pediu uma bebida.

- eu já não tenho mais motivos para não beber. – falou ele e bebeu a primeira dose.

Na faculdade, as aulas já tinham terminado e no portão, todos comentavam sobre o que tinha acontecido mais cedo.

- eu estou tão preocupada com a Emily que nem consegui me concentrar na aula. – falou Mikaela.

- é nem eu. – falou Alexia. – vamos para o hospital ver como ela esta?

- vamos sim. – falou Mikaela.

- eu vou com vocês. – falou Bruno.

- eu também. – falou Harry.

- vamos todos. – falou Rafael. – todos estamos preocupados. Mas, eu vou ligar para o Renne. assim já acabamos com essa aflição logo de uma vez.

- faz isso. – falou Alexia e Rafael tirou o celular do bolso.

Em seguida, ele discou o numero de Renne e o rapaz logo atendeu.

- alo. – falou Renne com a voz meio mole.

- Renne? – perguntou Rafael meio na duvida de que era mesmo Renne que estava falando.

- sou eu. Quem é? – perguntou Renne.

- sou eu. Rafael. – falou Rafael.  – Renne esta tudo bem? Sua voz esta estranha.

- Esta tudo ótimo. eu sou um imbecil que transou com uma garota e nem se lembra, traiu a namorada e por causa disso ela esta no hospital. – falou Renne.

- você esta bêbado? – perguntou Rafael e todos o olharam.

- só um pouquinho. – falou Renne.

- Renne porque você bebeu? – perguntou Rafael agora preocupado. – a Emily esta bem?

- ela vai ficar bem. Já esta até falando. – falou Renne.

- onde você esta? Eu vou ai te buscar. – falou Rafael.

- eu estou em um boteco na frente do hospital. – falou Renne.

- ta. eu já estou chegando. Não sai daí. – falou Rafael e desligou o celular.

- ele estava bêbado? – perguntou Harry. – é sério isso? esse imbecil não notou que tudo isso começou por causa da bebida?

- isso é o de menos. Que se foda o Renne. como esta a Emily? – perguntou Alexia.

- segundo o Renne, ela esta bem e já esta conversando. – falou Rafael. – acho que ela esta bem e já acordou.

- mas como foi o Renne bêbado que disse, não da para confiar. – falou Harry. – vamos logo para o hospital.

- vamos la.  – falou Rafael e eles entraram nos carros para irem.

Bruno, Mikaela, Sofia e Harry foram no carro de Bruno enquanto Alexia foi no carro de Rafael junto com ele.

Logo eles chegaram no hospital e Rafael disse:

- eu vou buscar o Renne.

- ta. nos vemos daqui a pouco. – falou Alexia e Rafael atravessou a rua enquanto os outros entraram no hospital e foram para a sala de espera.

Marcia e Rodrigo estavam sentados em um dos sofás e Mikaela disse:

- tia Marcia como esta a Emily?

- ela esta bem. – falou Marcia e sorriu. – foi só um susto.

- eu só queria saber o que foi que o Renne fez para a minha filha. – falou Rodrigo.

- do que você esta sabendo? – perguntou Alexia.

- só sei que a Emily foi atropelada porque estava fugindo do Renne. – falou Rodrigo. – mas ela disse que não queria nos contar o motivo. E falou que depois contaria. Vocês sabem o que houve?

- sabemos. – falou Harry.

- Harry não fala nada. – falou Sofia. – se ela falou que quer contar depois, devemos respeitar a decisão dela.

- é você tem razão. – falou Harry. – mas estou com tanta raiva daquele imbecil que queria contar logo de uma vez para o Rodrigo quebrar a cara dele.

- eu vou querer quebrar a cara dele? – perguntou Rodrigo.

- com certeza. – falou Harry e Rafael entrou no hospital com Renne se apoiando nele.

- oi gente. – falou Renne sorrindo completamente bêbado.

- Renne. – falou Marcia sem conseguir acreditar no que estava vendo. – você esta bêbado?

- só um pouquinho. – falou Renne tropeçando nas palavras.

- o que você fez para a minha filha? – perguntou Rodrigo. – porque ela estava fugindo de você?

- porque ele traiu a Emily comigo. – falou Flávia entrando na recepção do hospital sorrindo maldosamente. – e eu estou grávida dele.

- sua cobra. – falou Mikaela.

- seu canalha.  – gritou Rodrigo. – eu devia quebrar a sua cara mesmo. mas, seria covardia bater em um bêbado que não tem nem condições de se defender.

- pode vir. – falou Renne e Rodrigo o olhou com muita raiva.

- Rodrigo se controla. – falou Márcia segurando o marido.

- eu não vou perder a oportunidade. – falou Harry e deu um soco na cara de Renne que caiu no chão.

- Você me paga. – falou Renne e se levantou a fim de brigar com Harry, mas Rafael o segurou.

- para Renne. você não esta em condições de brigar com ninguém. – falou Rafael e depois olhou para Harry. – e você Harry esta sóbrio então sabe que tem que se controlar. Isso aqui é um hospital.

- olha você tem noção afinal. – falou Bruno.

- Bruno não provoca. – falou Mikaela.

- ta. – falou Bruno levantando as mãos para o alto, mas logo abaixou.

- podemos entrar no quarto para ver a Emily? – perguntou Alexia.

- podem sim. – falou Márcia sorrindo.

- Renne é melhor ficarmos aqui. – falou Rafael. – a Emily já sofreu bastante por sua culpa em um dia só. Ela não merece ter que te ver assim.

- eu fico aqui. Pode ir. – falou Renne.

- eu te conheço. – falou Rafael. – sei que vai sair correndo assim que ficar sozinho.

- chatoooo. – falou Renne.

- eu cuido dele. – falou Flávia.

- deixar ele com você? pior ainda. – falou Rafael. – depois que eles voltarem, eu vou.

- então nós já voltamos. – falou Alexia e junto com os outros amigos, eles foram até o quarto para ver Emily.

Assim que Emily os viu entrando pela porta, ela abriu um sorriso.

- surpresa.- falou Mikaela sorrindo.

- oi gente. – falou Emily sorrindo.

- você nos deu um baita susto. – falou Bruno.

- é foi um susto bem grande. – falou Emily.

- mas, como você esta? – perguntou Harry.

- estou com um pouco de dor de cabeça, mas estou bem. – falou Emily. – tem outra coisa que esta doendo bem mais.

- do que você esta falando? – perguntou Alexia.

- do meu coração. Ele esta despedaçado por culpa do Renne. – falou Emily. – agora a pouco, ele estava aqui no quarto fazendo uma ceninha e tentando se reconciliar comigo.

- ele estava bêbado? – perguntou Sofia.

- Não. – falou Emily. – porque ele estaria?

- por nada. mas depois do que ele fez, achei que ele ia querer afogar as magoas com bebida. – falou Sofia tentando disfarçar o motivo de ter feito aquela pergunta.

- tomara que ele não caia nessa besteira. – falou Emily. – apesar do que ele fez, não desejo nenhum mal a ele. Seria péssimo se ele deixasse se perder tudo o que conseguiu até agora.

- seria mesmo. – falou Alexia.

- cade o Rafael? – perguntou Emily.

- esta la fora consolando o Renne. – falou Harry escapando bem da situação afinal também não queria ver Emily sofrendo por saber que Renne estava bêbado.

- ele disse que vem te ver depois que sairmos. – falou Alexia. – ele não queria deixar o Renne sozinho.

- entendo. – falou Emily.

- galera o horário de visitas acabou. – falou o médico entrando no quarto.

- mas acabamos de chegar. – falou Mikaela.

- eu sei, mas a Emily precisa descansar. – falou o médico.

- entoa ta né. – falou Mikaela e olhou para Emily. – tchau amiga. vê se fica boa logo.

- tchau Mikaela. E vou tentar ficar boa o mais rápido possível. Odeio ficar trancada em um hospital. – falou Emily.

- tchau Emily. – falou Alexia.

- tchau Emily. – falaram Bruno e Harry quase ao mesmo tempo.

- Tchau Emily. – falou Sofia.

- Tchau. – falou Emily e todos sairam do quarto. – tem alguma previsão para eu ter alta?

- Você já parece bem. Vou fazer alguns últimos exames só para confirmar, mas acho que amanhã mesmo já vou poder te dar alta. – falou o médico.

- ai que bom. – falou Emily sorrindo. – ficar aqui internada é um tédio.

- logo isso vai acabar. – falou o médico e sorriu.

Os amigos de Emily foram todos para a casa de Renne para levá-lo em segurança e ao chegarem la, Rafael colocou Renne sentado no sofá e então sentou ao lado dele.

- podem ficar a vontade. – falou Rafael e todos sentaram nos sofás.

- já esta se achando o dono da casa. – falou Bruno.

- os pais do Renne me conhecem a muito tempo. – falou Rafael. – já sou praticamente da família.

- fiquem a vontade. Essa é minha humilde residência. – falou Renne ainda com a voz mole.

- Renne porque você bebeu? – perguntou Rafael.

- porque era liquido. – falou Renne na intenção de ser engraçado, mas ninguém riu.

- essa piadinha já é velha. – falou Rafael. – fala sério Renne. você parou de beber e fumar para conquistar a Emily e agora você simplesmente enche a cara e joga todo o seu esforço no lixo? Você já se esqueceu que tudo isso começou exatamente por causa da bebida?

- é sempre assim. Eu levo um fora ou uma decepção amorosa e ai eu me entrego a bebida e ao cigarro. – falou Renne. – só que dessa vez vai ser bem pior do que foi com a Flávia. O amor que eu sinto pela Emily é bem maior. Eu nunca senti isso por nenhuma garota. nem mesmo pela Flávia apesar de ter a amado um dia.

- eu não vou deixar você virar aquele garoto amargurado outra vez. – falou Rafael e uma lágrima escorreu. – Você não pode acabar com a sua vida assim Renne.

- Você não tem moral para falar das minhas atitudes. – falou Renne. – você é igual a mim. Um fumante bêbado que só se importa com festas e diversão.

- eu posso ser isso sim, mas tenho enxergado a vida diferente nesses últimos meses. – falou Rafael. – acho que eu cai na real. Da mesma maneira que você tinha caído. E agora é a minha vez de mudar. Mas, eu não vou deixar você se entregar a todos esses vícios outra vez. você vai encarar os seus problemas de cabeça erguida e não vai mais mascarar a situação com bebida só porque é mais fácil.

Todos olhavam para Rafael muito surpresos com suas palavras e Alexia sorria discretamente ao ouvi-lo falar.

- já entregamos o Renne então eu vou indo. – falou Bruno. – você vem comigo Mikaela?

- vou sim. – falou Mikaela sorrindo.

- nós também já vamos indo. – falou Harry se referindo a ele e a Sofia.

Sendo assim, os quatro se despediram dos outros e em seguida foram embora.

- eu preciso dormir. – falou Renne.

- eu vou te levar para o se quarto. – falou Rafael.

- precisa de ajuda? – perguntou Alexia.

- acho que não. Esta tudo bem. Obrigado. – falou Rafael e fez Renne se levantar.

- De nada. – falou Alexia e Rafael subiu as escadas com Renne apoiado nele e logo eles chegaram ao quarto do rapaz.

Rafael deitou ele na cama e disse:

- dorme. Você precisa esfriar a cabeça.

- boa noite. – falou Renne se virando de lado.

- boa noite. – falou Rafael e não demorou muito para ele perceber que Renne já tinha dormido.

O rapaz então desceu as escadas da casa e viu que Alexia ainda estava ali.

- você ainda esta aqui. – falou Rafael. – esta tudo bem?

- esta sim. – falou Alexia sorrindo. – eu só queria dizer que achei muito bonito tudo o que você disse para o Renne. estou impressionada com o tanto que você amadureceu nesses dois últimos meses.

- estou enxergando a vida de outra maneira porque você me fez perceber que eu estava acabando com a minha vida. – falou Rafael. – e sou muito grato por você não ter desistido de mim.

- eu já cheguei a pensar que você fosse um caso perdido. – falou Alexia. – que bom que eu estava errada.

- porque acha isso bom? – perguntou Rafael.

- você esta demonstrando que é um cara super legal. – falou Alexia sorrindo. – estou percebendo isso cada dia mais.

- é eu acho que sou legal.- falou Rafael e os dois tinham se aproximado muito um do outro sem nem perceber.

- estamos tão próximos. –falou Alexia o olhando nos olhos.

- é. Porque estamos assim? – perguntou Rafael.

- eu não sei. – falou Alexia e o beijou.

Ele correspondeu ao beijo e quando o beijo terminou, eles ficaram se olhando por uns instantes até que Alexia saiu correndo sem falar mais nada.

Rafael sorriu e em seguida saiu da casa de Renne.

Anoiteceu.

Renne acordou abrindo os olhos com um pouco de dificuldade e então olhou ao redor.

- como eu cheguei aqui? – perguntou Renne percebendo que estava em seu quarto.

Realmente dessa vez ele tinha exagerado na dose.

Ele ouviu alguém batendo na porta e então disse:

- entra.

- oi Renne. – falou Flávia entrando no quarto.

- o que você esta fazendo aqui? – falou Renne a olhando muito bravo.

- eu vim para conversarmos. – falou Flávia se aproximando da cama e em seguida sentou na beirada da cama. – agora que descobrimos que vamos ter um bebe, temos muito o que combinar. Temos que escolher nomes, marcar a data do casamento.

- que casamento? – perguntou Renne.

- o nosso casamento. – falou Flávia.

- eu nunca vou me casar com você. – falou Renne.

- você vai deixar o seu filho crescer sem um pai? – perguntou Flávia.

- ele não vai crescer sem o pai. Eu vou registrar a criança, vou dar meu sobrenome e estarei sempre presente. E também não deixarei faltar nada a ela, mas eu não posso me casar com você porque eu não te amo. – falou Renne que já estava curado da bebedeira.

- não é a mesma coisa. – falou Flávia. – ela precisa da sua família unida.

- eu amo a Emily. E sempre vou amá-la. – falou Renne.

- a Emily nunca vai voltar para você depois do que você fez. – falou Flávia.

- pode ser. Mas, nesse caso, eu ficarei sozinho. – falou Renne.

- pensa melhor Renne. você casar comigo é o melhor para todos. – falou Flávia.

- eu só me casaria se eu amasse muito a pessoa. – falou Renne. – então só poderia me casar com a Emily. Não insiste.

- eu vou te dar um tempinho para pensar. Te amo. – falou Flávia e deu um beijinho no rosto dele. – boa noite.

- boa noite. – falou Renne e ela foi embora.

Ele passou as mãos pelo rosto angustiado e continuou deitado na cama, pensando na vida.

Flávia saiu da casa de Renne cheia de raiva e entrou em seu carro.

 - eu vou dar um jeito nessa história agora mesmo. – falou Flávia. – se ele não vai ficar comigo, com a Emily também não vai ser.

Ela começou a dirigir rápido e depois de alguns minutos, estava no hospital.

Já passava da meia noite então o movimento no lugar era bem pouco e quando ela passou por uma enfermeira, deu um soco na barriga dela.

Em seguida, ela levou a enfermeira para um banheiro e la, tirou o jaleco dela.

Depois Flávia vestiu o jaleco e a mascara da enfermeira e se dirigiu a um dos quartos. Era o quarto de Emily.

- oi Emily. – falou Flávia sorrindo maldosamente e Emily estava dormindo. – seria uma pena se o amor da vida do Renne parasse de respirar.

Flávia se aproximou da cama de Emily e tirou o travesseiro que estava em baixo da cabeça da moça e em seguida começou a tentar sufocá-la com o travesseiro.

Emily acordou desesperada e começou a se debater tentando tirar as mãos e o travesseiro de cima dela e tentando salvar a sua vida.

galera esta ai mais um capitulo para vocês. Esse fim de semana consegui adiantar os capitulos então provavelmente vocês não ficaram mais sem posts. :D

e ai o que estão achando dos rumos dessa história? Comentem. Amanhã(hoje) tem mais. beijinhos.