Fanfic: A Bela e o Fera | Tema: Romance

Capitulo 30 – Desconfianças

Emily se debatia tentando salvar a sua vida sem sucesso e Flávia estava mesmo disposta a matá-la.

Para a sorte de Emily, uma enfermeira que estava passando pelo corredor ouviu os gemidos de Emily e entrou no quarto para ver o que estava acontecendo.

- quem é você? – perguntou a enfermeira e arregalou os olhos quando viu o que estava acontecendo.

Flávia parou imediatamente o que estava fazendo e olhou para a enfermeira com os olhos arregalados enquanto Emily começou a tossir respirando aceleradamente tentando recuperar o fôlego.

- não te interessa. – falou Flávia e saiu correndo derrubando a enfermeira e continuou correndo pelos corredores.

A enfermeira saiu na porta do quarto e gritou:

- prendam essa moça. Ela estava tentando matar uma das pacientes.

Em seguida. A enfermeira voltou para dentro do quarto e disse:

- você esta bem?

- estou sim. – respondeu Emily ofegante.

- quem era ela? – perguntou a enfermeira.

- eu não sei. Eu não vi o rosto dela. – falou Emily e algumas lagrimas começaram a escorrer. – eu estou com medo.

- não precisa ter medo. Eu vou ficar aqui com você para o caso dessa louca tentar outra vez. – falou a enfermeira. – mas os seguranças estão atrás dela. Logo ela estará presa.

- obrigada. – falou Emily.

Enquanto isso, Flávia continuava correndo pelos corredores do hospital sendo perseguida pelos seguranças, mas conseguiu escapar deles e logo entrou em seu carro.

- droga perdemos ela. – falou um dos seguranças.

- vamos dobrar a atenção. – falou o outro segurança. – temos que ficar atentos caso essa louca resolva voltar.

No outro dia, Renne acordou cedo e logo já estava tomando café da manhã com os seus pais.

- ficamos sabendo sobre o que aconteceu com a Emily. – falou Thiago.

- como ficaram sabendo? – perguntou Renne.

- Vimos uma reportagem que foi gravado na frente da faculdade. – falou Thiago.

- como ela esta?  - Perguntou Viviam.

- ela vai ficar bem. – falou Renne. – ontem ela já estava até conversando.

- que bom que ela esta fora de perigo. – falou Viviam.

- mas porque ela atravessou a rua sem olhar? – perguntou Thiago.

- porque ela estava fugindo de mim. – falou Renne percebendo que era hora de contar aos pais o que estava acontecendo. – a culpa é toda minha.

- porque ela estava fugindo de você? – perguntou Thiago.

- porque eu fiz a maior burrada da minha vida a uns dois meses atrás e ela descobriu. – falou Renne.

- Renne o que você fez? – perguntou Thiago preocupado com o filho.

 - eu trai a Emily. Eu bebi só uma cerveja, mas passei mal. Estava tonto e sem saber o que estava fazendo. Como se estivesse bêbado, o que é bem estranho. – falou Renne. – mas, enfim. Eu transei com a Flávia e agora ela esta grávida. E a Emily descobriu.

- não acredito que você fez isso Renne. – falou Thiago.

- eu sei que é vergonhoso. – falou Renne e deixou as lagrimas rolarem. – eu amo a Emily e eu quero ela de volta.

- vai ser difícil reconquistar a Emily depois dessa. – falou Thiago.

- ainda mais porque a Flávia esta grávida. Eu te falei que sou muita nova para ser avó moleque. – falou Viviam.

- desculpa. – falou Renne.

- Viviam ele não é mais criança. – falou Thiago.

- só porque ele engravidou uma garota, não quer dizer que ele não seja mais criança. – falou Viviam. – se ele tivesse consciência e a mentalidade de um adulto, isso não teria acontecido.

- eu não queria. Mas aconteceu. E ninguém se sente pior do que eu em relação a isso. – falou Renne. - eu queria voltar no tempo e mudar tudo isso.

- infelizmente não é possível voltar no tempo Renne. o que esta feito, esta feito. – falou Thiago. – mas Viviam nós também não podemos ficar julgando. Ele sabe que o que fez foi errado. Agora só nos resta apoiar e ajudar em tudo o que ele precisar,

- eu nunca o deixaria na mão em uma situação dessas.- falou Viviam e abraçou o filho já com lagrimas nos olhos.

- eu te amo mãe.- falou Renne chorando muito.

- eu também te amo filho. –falou ela e os dois terminaram o abraço.

- vamos comer? – perguntou Renne secando as lagrimas.

- vamos sim. – falou Viviam secando as lagrimas também e eles começaram a comer.

- vamos ver as noticias. – falou Thiago e ligou a televisão.

Estava passando um reportagem que chamou a atenção de todos.

- ontem por volta da meia noite, uma tentativa de assassinato ocorreu aqui neste hospital. – falava a jornalista.

- é o hospital que a Emily esta internada. – falou Renne arregalando os olhos.

- Uma mulher entrou no local vestida de enfermeira e foi até o quarto de uma das pacientes. E com o travesseiro, ela tentou sufocá-la. A sorte da vitima foi que uma enfermeira que passava pelo corredor ouviu gemidos no quarto e entrou para ver o que estava acontecendo. – falava a jornalista. – a falsa enfermeira saiu correndo e os seguranças a perseguiram, mas infelizmente ela fugiu. Estamos aqui com outra enfermeira que viu o momento em que a moça entrou no hospital. Me conta como foi que tudo aconteceu?

- eu estava andando pelo corredor do hospital quando vi uma moça muito linda entrando na recepção do hospital. Eu fui até ela para ver se ela precisava de ajuda. – falou a enfermeira. – ela me deu um soco na barriga e me trancou no banheiro. Ela tirou meu jaleco e vestiu.

- você poderia nos dar uma descrição dessa moça? – perguntou a repórter.

- ela era alta, tinha longos cabelos pretos e ondulados e tinha olhos azuis hipnotizantes. – falou a enfermeira. – ela era realmente linda. Não sei o que a levou a querer cometer um crime assim.

- a moça que foi atacada não sabia quem era ela? – perguntou a repórter.

- não. A moça ficou tão assustada que nem conseguiu ver o rosto dela. – falou a enfermeira.

- obrigada pela sua entrevista. – falou a repórter. – o nome da moça que foi atacada é Emily Montgomery. A mesma moça que foi atropelada ontem na frente da faculdade. A policia já esta investigando e tentando descobrir quem é essa bandida para poderem prendê-la. Quanto a Emily, ela esta bem e a segurança do hospital foi redobrada para garantir a segurança dela enquanto estiver internada.

- que horror. – falou Viviam.

- tentaram matar a Emily. – falou Renne assustado.

- mas quem faria isso e porque? – perguntou Thiago.

- a descrição da moça bate com o perfil da Flávia. – falou Renne e todos o olharam. – e o motivo é que eu não quero me casar com ela.

- será que a Flávia seria louca a esse ponto? – perguntou Viviam.

- eu não sei, mas eu vou descobrir. – falou Renne. – eu vou até o hospital ver a Emily. e depois vou ver o que a Flávia tem a me dizer sobre isso.

- e a faculdade? –perguntou Thiago.

- hoje não tem aula. É dia de reunião entre os professores. – falou Renne. – e quanto ao Boulevard Café, a dona esta viajando outra vez então não trabalhamos hoje.

-então ta. – falou Thiago.

- se cuida. – falou Viviam.

- eu vou me cuidar. – falou Renne e abraçou os dois, um de cada vez, e em seguida saiu de casa.

Ele foi até o hospital e logo já estava no quarto de Emily a observando dormir.

- você é tão linda. – falou ele e sorriu. – pena que eu te perdi. Para sempre.

- Renne. – falou ela quando abriu os olhos.

- Bom dia minha linda. – falou Renne.

- não sou mais sua. – falou Emily.

- desculpa. eu já estava acostumado a te chamar assim. – falou Renne.

- tudo bem. – falou Emily. – o que você esta fazendo aqui?

- eu vi a reportagem na televisão sobre o que aconteceu com você ontem. – falou Renne. – eu fiquei preocupado. Esta tudo bem mesmo?

- eu estou bem, mas foi horrível. – falou Emily e deixou as lagrimas rolarem. – eu achei que não fosse conseguir escapar.

- que bom que conseguiu escapar e esta bem.  – falou Renne.

- eu não consigo pensar em ninguém que poderia querer me matar. – falou Emily. – não entendo porque fizeram isso comigo.

- eu pensei em uma pessoa. – falou Renne e Emily o olhou.

- quem? – perguntou Emily.

- a Flávia. – falou Renne.

- Renne essa acusação é muito grave. – falou Emily. – a Flávia pode ser louca e me odiar, mas acho que ela não seria capaz disso.

- estavam dando uma festinha particular? – perguntou Emily com ciúmes.

- claro que não. – falou Renne. – ela foi la me perguntar quando iríamos nos casar e eu disse que nunca me casaria com ela e que eu amava você. e ela saiu da minha casa super brava. E ai aconteceu isso. a descrição da moça que tentou te matar bate perfeitamente com a Flávia. Alta, cabelos longos pretos e ondulados e olhos azuis hipnotizantes.

- eu não sei, ainda acho muita loucura. Até para a Flávia. – falou Emily.

- eu vou ir conversar com ela. – falou Renne. – preciso saber o que ela tem a dizer sobre isso. depois eu te conto.

- ta, vai la. – falou Emily.

- tchau. – falou Renne e sorriu.

- tchau. – falou Emily e forçou um sorriso.

Na casa de Flávia, ela estava deitada no sofá da sala quando ouviu a campainha tocar e então foi abrir a porta.

- James. – falou ela quando abriu a porta.

- foi você não foi? – perguntou James entrando na casa de Flávia todo nervoso.

- eu o que? – perguntou Flávia.

- foi você que tentou matar a Emily? – perguntou James a olhando.

- fui eu mesma. – falou Flávia sorrindo maldosamente. – infelizmente aquela enfermeira chata chegou e atrapalhou tudo.

- você ficou louca? Ia matar uma pessoa. – falou James.

- pelo Renne eu sou capaz de tudo. – falou Flávia. – ela esta atrapalhando. O Renne não consegue tirar ela da cabeça. Com ela morta, isso mudaria.

- engano seu. E nada justifica você cometer um crime. – falou James.

- eu vou continuar tentando. A Emily vai sair do meu caminho e o Renne vai ser meu. – falou Flávia e James a olhava assustado.

- você esta me dando medo. – falou James a olhando.

- é só não pisar na bola comigo que nada te acontece. – falou Flávia e deu uma gargalhada.

- estou decepcionado. Nunca achei que você seria capaz de uma coisa dessas. – falou James com os olhos marejados. – você esta falando de matar uma pessoa a sangue frio e esta rindo. Eu vou embora. Não posso mais ser amigo de uma pessoa como você.

- nem amante? – perguntou Flávia.

- nem isso. – falou James. – cansei das suas loucuras Flávia. Eu sempre te demonstrei meu amor, deixei bem claro que se você deixasse, eu iria te fazer a mulher mais feliz desse mundo e você sempre me esnobou e me usou como objeto sexual para as horas de carência. E agora eu estou vendo o tipo de pessoa suja e repulsiva que você é. Não sei como pude me apaixonar por você.

- James. – falou Flávia com os olhos marejados.

- se você quer virar uma criminosa, vai em frente. Só não queira me levar com você. – falou James e saiu da casa de Flávia antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa.

A porta ficou aberta e Renne já foi entrando sem nem pedir.

- Renne. – falou Flávia quando o viu e imediatamente abriu um sorriso. - o que faz aqui?

- foi você não foi? – perguntou Renne.

- eu o que? – perguntou Flávia.

- foi você que tentou matar a Emily. – falou Renne.

- ai que droga todo mundo vai me perguntar isso hoje. – falou Flávia. – o que te faz pensar que eu tentei matar aquela garota?

- você a odeia e a descrição da bandida bate com a sua. – falou Renne.

- eu admito. Fui eu sim e eu vou continuar tentando. – falou Flávia.

- porque esta fazendo isso? – perguntou Renne.

- porque eu te amo. – falou Flávia com um olhar de psicopata. – e só com a Emily fora do nosso caminho vamos poder ser felizes meu amor.

- se você matar a Emily tudo o que vai conseguir de mim em relação a você é ódio. – falou Renne. – a Emily é a garota que eu amo.

- se você não for ficar comigo Renne, com ela também não vai ser. – falou Flávia. – e com nenhuma outra.

- você esta me assustando. – falou Renne.

- essa é a intenção. – falou Flávia.

- Flávia eu faço o que você quiser, mas para de tentar matar a Emily. – falou Renne.

- você sabe o que eu quero. – falou Flávia.

- eu me caso com você. – falou Renne agora já chorando. – eu caso com você, mas deixa a Emily em paz.

- estamos começando a nos entender. – falou Flávia sorrindo.  – vamos nos casar, mas se você desistir do noivado, ela morre.

- eu não desistirei. Desde que a Emily fique bem. – falou Renne.

- ótimo. – falou Flávia e se aproximou dele. – me  beija.

- porque? – perguntou Renne.

- vamos nos casar. Noivos se beijam. – falou Flávia sorrindo.

- eu odeio você. – falou Renne com raiva e em seguida beijou Flávia.

- ta chega dessa palhaçada. – falou ele ao terminar o beijo. – eu tenho que ir.

- mas já amor? – perguntou Flávia fazendo bico.

 - já sim. Não vai querer me obrigar a ficar grudado em você 24 horas ou vai querer isso também? – falou Renne super irritado.

- tudo bem. Pode ir. – falou Flávia. – mas vem me ver mais vezes.

- tchau. – falou Renne e foi embora antes que a moça colocasse algum obstáculo.

- eu consegui. O Renne vai ser meu. – falou Flávia sorrindo, pois finalmente tinha conseguido o que queria.

Renne saiu da casa de Flávia chorando e foi direto para a casa de Rafael pois precisava desabafar.

Ao chegar la, ele tocou a campainha e logo Rafael abriu a porta.

- Renne. – falou Rafael e sorriu.

- oi. – falou Renne e seus olhos estavam vermelhos o que deixava claro que ele tinha chorado.

- entra. – falou Rafael dando espaço para que Renne entrasse na casa.

- obrigado. – falou Renne e entrou.

- seus olhos estão vermelhos. – falou Rafael após ter fechado a porta. – você estava chorando?

- estava. – falou Renne e não conseguiu conter as lagrimas. – minha vida esta virando de pernas para o ar. E quero que tudo volte a ser como antes.

- eu sinto muito. – falou Rafael.

- Vou me casar. – falou Renne e Rafael a o olhou surpreso.

- casar? Com quem? – perguntou Rafael embora já imaginasse qual seria a resposta.

- com a Flávia. – falou Renne.

- eu já imaginei que essa seria a sua resposta. Mas você não pode casar com ela. – falou Rafael. – você ama a Emily.

- eu sei. E é exatamente porque eu amo a Emily que eu tenho que me casar com a Flávia. – falou Renne.

- eu não estou entendendo. – falou Rafael. – quer dizer que você vai desistir assim tão fácil da Emily?

- vou. Eu vou desistir pois a segurança dela depende disso. – falou Renne. – você viu na televisão sobre a tentativa de assassinato contra a Emily?

- vi sim. – falou Rafael. – mas o que isso tem a ver com essa conversa?

- foi a Flávia. Ela tentou matar a Emily. – falou Renne e Rafael arregalou os olhos. – e ameaçou continuar tentando até conseguir. A única maneira de impedir isso é me casando com a Flávia.

- tem que ter outra maneira. – falou Rafael.

- que maneira? – falou Renne. – eu não tenho como provar que foi a Flávia para ela poder ser presa. E também não faz diferença se eu me casar ou não. A Emily nunca vai voltar para mim mesmo.

- tem que ter outra maneira. Eu vou pensar em alguma coisa. – falou Rafael.

- obrigado. Mas não acho que tem solução. – falou Renne.

- eu sinto muito. – falou Rafael e abraçou Renne.

Quando eles terminaram o abraço, Renne disse:

- agora chega de falar dos meus problemas. E você tem alguma novidade?

- tenho. – falou Rafael e um sorriso imediatamente surgiu em seu rosto.

- pelo visto a novidade é boa. – falou  Renne e sorriu.

- é sim. – falou Rafael ainda sorrindo. – você se lembra que ontem eu estava la na sua casa com a galera e todos foram embora menos a Alexia?

- sim eu me lembro. Estava bêbado, mas ainda consigo me lembrar disso. – falou Renne.

- depois que eu te levei para o seu quarto, ela ainda estava aqui me esperando. – falou Rafael. – ela me elogiou pela atitude que eu estava tendo com você e disse que eu amadureci muito nesses dois últimos meses. E nós nos beijamos.

- o que? – perguntou Renne surpreso. – você e a Alexia se beijaram? Quero dizer, sem estarem bêbados?

- é. Dessa vez foi naturalmente. Não foi planejado, simplesmente aconteceu. – falou Rafael. – e eu gostei. Acho que finalmente superei o amor não correspondido pela Mikaela. Eu estou apaixonado pela Alexia.

- é tão bom te ver assim feliz. – falou Renne sorrindo. – quem diria você e a Alexia juntos.

- pois é. – falou Rafael. – ninguém poderia imaginar isso.

Enquanto isso, Emily teve alta do hospital e foi levada para casa por seu pai e sua mãe.

 E a noite chegou.

Bruno mandou mensagens para todos os amigos convidando eles para irem a uma sorveteria e na mensagem ele dizia que tinha algo muito importante a dizer.

As oito, todos se encontraram na sorveteria. Mikaela beijou Bruno enquanto Alexia e Rafael só trocaram um olhar.

Em seguida, todos sentaram em uma mesa, fizeram seus pedidos e enquanto aguardavam, ficaram conversando.

- Porque nos chamou aqui Bruno? – perguntou Harry. – disse que tinha uma coisa importante a dizer.

- é eu tenho. – falou Bruno.

Renne e Emily não estavam com eles.

- então fala logo amor. – falou Mikaela.

- eu estive pensando hoje durante o dia na possibilidade de o Renne não ter feito nada. – falou Bruno.

- como assim? – perguntou Sofia. – ele mesmo disse que fez.

- e em seguida disse que não se lembra de como foi e nem do que aconteceu. – falou Bruno. – então se ele não se lembra, pode muito bem não ter acontecido nada e a Flávia pode estar mentindo para ele.

- eu não tinha pensado nisso. – falou Rafael pensando um pouco. – faz todo sentido. O Renne costuma se lembrar de tudo o que faz enquanto esta bêbado. Hoje mesmo ele disse que se lembra de estarmos todos na casa dele ontem a noite e ele estava muito bêbado.

- então vocês acham que o Renne nunca traiu a Emily e esta sendo enganado pela Flávia? – perguntou Alexia.

- é isso ai. – falou Bruno.

- mas como vamos saber se é verdade ou não? – perguntou Mikaela.

- temos que pensar em alguma coisa. – falou Bruno. – o amor deles pode estar sendo interrompido por uma mentira então temos que arranjar uma maneira de descobrir se é verdade ou não.

- mas que essa história esta ma contada, isso é verdade. – falou Harry. – se o Renne estiver mesmo falando a verdade, ele só bebeu uma latinha. Ninguém fica bêbado com uma latinha de cerveja.

- ele estava com vocês o tempo todo. – falou Rafael. – vocês viram ele bebendo?

- ele só bebeu essa latinha mesmo. – falou Bruno.

- então porque ele passou mal? – perguntou Alexia.

- eu sei responder essa. – falou Jack se aproximando deles junto com James.

- Jack? – perguntou Rafael surpreso. – o que você tem a ver com essa história?

- eu vi a Flávia colocando um pozinho na bebida do Renne enquanto todos estavam dançando naquela noite. – falou Jack. – ele passou mal porque foi dopado pela Flávia e é por isso que ele não lembra de nada do que aconteceu. Ele não estava bêbado.

- agora a história começa a fazer sentido. – falou Alexia.

- sim. Vocês se lembram que quando todos foram dançar, ficamos só eu e ela na mesa? – perguntou Jack.

- sim nós lembramos. – falou Bruno.

- então. Logo que vocês sairam, ela me pediu para sair dali que ela precisava ficar sozinha. – falou Jack. – eu achei estranho e resolvi ficar observando. Ai eu vi.

- nós ouvimos a conversa de vocês. – falou James. – e vocês tem razão. A Flávia esta enganando o Renne. não aconteceu nada entre eles naquela noite.

- que vadia. – falou Mikaela com raiva de Flávia.

- James porque nós deveríamos acreditar em você? – perguntou Harry. – você é o melhor amigo da Flávia.

- não mais. – falou James. – depois que ela tentou matar a Emily, eu percebi o tipo de pessoa que ela é. Não quero mais ter nenhum tipo de ligação com ela. E por isso estou contando da armação dela.

- foi ela que tentou matar a Emily? – perguntou Alexia parecendo estar surpresa.

- foi. – respondeu Rafael. – o Renne me contou hoje mais cedo. A própria Flávia admitiu.

- Você disse que a Flávia esta mentindo, mas não foi isso que ela te contou na sorveteria. – falou Harry. – ela estava te contando que rolou.

- você sabia? – perguntou Mikaela a Harry.

- sabia. – falou Harry. – eu só não contei porque não queria ver a Emily sofrer. E ela também não ia acreditar em mim.

- eu também sabia. – falou Sofia.

- e eu. – falou Rafael. – mas não contei porque o Renne é meu amigo.

- respondendo a sua pergunta Harry, ela só me disse aquilo porque percebeu que você estava na mesa ao lado e conseguiria ouvir tudo o que estava sendo dito. – falou James. – ela achou que você iria contar para a Emily.

- mas então de quem é o filho que ela esta esperando? – perguntou Sofia.

- pode ser de qualquer um. – falou Harry.

- o filho é meu. – falou James.

- sinto muito. – falou Rafael e todos riram inclusive James.

- nunca perde o senso de humor né Rafael. – falou James rindo.

- nunca. – falou Rafael. – rir é o melhor remédio.

- então agora a pergunta é: como vamos provar que o Renne é inocente? – perguntou Mikaela.

- talvez se o James contar o que sabe, ela acredite. – falou Bruno. – o James é amigo da Flávia e não gosta do Renne. então ele não teria motivos para defendê-lo.

- é talvez de certo. – falou Rafael.

- eu vou falar com ela. – falou James. – chega de fazer maldades Flávia.

- é isso ai. Vamos fazer a Emily e o Renne se reconciliarem e serem felizes para sempre. – falou Alexia sorrindo.

Os sorvetes chegaram e então, eles começaram a tomar o sorvete enquanto continuavam conversando sobre diversos assuntos.