Fanfic: Mentes Criminosas : a doce vingança | Tema: Alfonso Herrera, Anahí, Christopher Uckermann, Dulce María, Originais
Oi gente. Tudo bem ?
Aqui está mais um capítulo para vocês. Mais tarde posto mais um.
Espero que gostem.
Boa leitura. Beijos!
Ucker não estava animado com o retorno ás aulas. Pelo contrário: estava com uma cara de quem estava se dirigindo á algum funeral : lábios retorcidos, olhos pesados e expressão amarga.
Estava simplesmente farto de todos aqueles rostos iguais. Daquelas mesmas mentes vazias. Das pessoas estúpidas e arrogantes que teimavam em lhe importunar. Odiava á todos com todo o coração e queria que morressem.
Uckermann era um garoto bom, tinha paciência, até lhe fazerem desenvolver uma mente assassina. Tinha desejo de ver aqueles que o machucaram sofrendo. Mas não no sentido de lágrimas, e sim do pior modo: sangue caindo.
Olhou-se no espelho. Era plenamente normal. Um rapaz de grande porte, músculos em plena desenvoltura. Era jovem, o rosto pétreo e liso como o mais branco dos mármores. Tinha apenas dezesseis anos. A pele era impecável, bem como cada um de seus cachos.
O rosto era algo indecifrável, feições bem talhadas. O queixo bem como o nariz eram demasiado pequenos e bem demarcados. Cabelos espessos que pareciam se ajeitar em um halo castanho ao redor de suas faces.
Mas o que mais chamava atenção em todo o conjunto de Christopher Alexander Luís Casillas Von Uckermann, eram seus olhos: vívidos, tinham um brilho extremamente selvagem e eram profundos. Tinham a cor do chocolate e eram arredondados, pequenos e pareciam predadores.
Nada escapava dos olhares de Chris, nem mesmo sua colega de sala: Dulce María Espinosa Saviñón. Eles se conheceram com catorze anos, quando Uckermann se mudou para a mesma escola que Dul e desde então, tornaram-se inseparáveis.
Ela era incomum, captou a atenção do garoto desde o primeiro segundo. Dul era uma boa pessoa, tinha um bom papo, gostava de coisas diferentes e tinha uma personalidade forte. Os dois combinavam de modo perfeito assim como um quebra-cabeça.
E Ucker se sentia atraído por Dulce María. Não era algo que se podia esconder, era óbvio o jeito como ele a tocava nas faces. Adorava passar os dedos pelos cachos de tom de cobre dela. Amava vê-la com as faces coradas; abraçá-la e sentir seu cheiro de pêssego e creme. O corpo de Dul era quente e pequeno contra o seu.
E ela parecia correspondê-lo. Sempre sorria para Christopher, beijava-o suavemente na testa. Dul sempre ia á casa dele todos os dias praticamente. Viam filmes juntos, iam tomar sorvete e ás vezes ficavam no shopping.
E ninguém poderia suspeitar que eles fossem os rejeitados, os renegados, e que não ligavam mais. E ele sabia que Dulce María também queria vingança. Naquela tarde, iriam planejar cada traço dos planos para por um fim aos ferimentos.
Christopher sorriu, seu reflexo fez o mesmo. Imaginou á ambos rindo e vendo os corpos dos seus inimigos. Seriam invencíveis. Ninguém os pegaria. Piscou para si mesmo, jogando alguns cachos rebeldes para trás. Abotoou sua camisa engomada e deu uma última olhada em seu figurino. Estava impecável.
Pegou sua mochila, jogou-a por sobre o ombro e saiu de casa. Gostava de ir a pé até o colégio. Christopher não morava mais com seus pais. Tornara-se totalmente independente já que sabia dirigir e tinha um emprego. Sua inteligência o levara longe. Ou seja, era melhor do que aqueles que pisavam nele.
Se eles soubessem fazer metade do que Chris fazia. Ele sabia tocar alguns instrumentos como violão, guitarra, piano e bateria. Tirava notas excelentes e tinha dinheiro. Só não gostava de se exibir.
Enquanto caminhava, Christopher refletiu um pouco mais sobre Dulce. Os dois conheciam tudo sobre a vida um do outro. Não existiam segredos entre ambos. Ás vezes, até parecia que podiam ler a mente um do outro.
Dulce sempre sabia quando Ucker estava para baixo. Certa vez, chegou até á beijá-lo diretamente nos lábios. Aquele beijo havia sido uma faísca para acender á um incêndio. Eles eram como o fogo e a gasolina: ardentes.
Christopher se recordava do hálito de menta dela, de sua boca macia e suave como seda. Lembrava-se muito bem da respiração quente de Dulce María se misturando á dele. O cheiro dela era algo inesquecível: chiclete, banho recém-tomado e perfume.
O coração de ambos naquele dia pareciam bater em um mesmo ritmo cadente. Uckermann suou frio e fechou as pálpebras. Ele chegou a tocar o rosto de Dul, acariciando-lhe as bochechas. Foi o melhor momento na vida dos dois. Era só eles e o Mundo parecia algo distante e sem nexo.
E depois daquilo, as coisas pareceram evoluir. Beijaram-se mais vezes, andavam de mãos dadas e se abraçavam com mais urgência. Porém, não eram oficialmente comprometidos. Dulce falou que precisava de um tempo e Chris a entendeu. Esperaria pelo temo necessário.
Enfiou as mãos nos bolsos da calça, assoviando baixinho. Dentro de minutos estaria junto dela.
Ao chegar á escola, viu aquela massa desesperadora de pessoas. Tentou ignorar á todos que insistiam em se abarrotar no estacionamento. Abaixou a cabeça, passando reto por seus colegas. E como era de se esperar, alguns riram dele.
Christopher controlou a imensa vontade de fazer um gesto obsceno. Cerrou os punhos e bufou baixinho, revirando os olhos. Apertou os lábios em linha reta e resolveu se fingir de surdo.
Uma bolinha de papel o atingiu na lateral da cabeça, ele a chutou para o lado. Que todos se danassem! Pisou nos degraus e subiu velozmente até a entrada, correndo até o armário 318. Ele e Dulce eram vizinhos de armário.
E ao chegar, não se surpreendeu ao ver Dulce María parada junta á seu armário. Ela lia com muito interesse algum livro relacionado á coisas policiais. Chris conseguia ter apenas um vislumbre de seus olhos.
Christopher tossiu, fazendo-a erguer o olhar. Seus olhos se iluminaram, fazendo-os ficarem ainda mais escuros. Ucker amava o tom chocolate das pupilas de Dul. Ela tinha olhos redondos, grandes e doces. O olhar de uma menina e de mulher ao mesmo tempo. A garota sorriu, exibindo uma fileira de dentes brancos e alinhados.
Dulce María estendeu os braços e se atirou contra Christopher, repousando sua cabeça no peito quente e musculoso dele. Ela amava o cheiro de perfume e banho recém tomado de Uckermann. Era um cheiro delicioso e lembrava o Verão.
- Chris. – Ela disse, ainda o abraçando apertado. – Finalmente chegou seu lerdo.
Chris riu, retirando gentilmente os braços de Dul de seu redor. Abaixou-se e lhe aplicou um beijo na testa.
- Acordei tarde. – Disse o garoto, enquanto abria o armário. – Não queria chegar tão cedo.
- Bem, veja pelo lado positivo: soube que o Christian faltou hoje. – A menina deu um sorriso largo, travesso. Os olhos dela ficaram faiscantes, quase que maliciosos. – Vamos nos livrar dele por um dia! E além do mais, hoje vamos traçar nosso plano.
- Vendo por esse ponto, fiquei animado. Mas precisamos ser discretos. Se alguém descobrir o que planejamos, vamos ser presos!
Dul revirou os olhos. Ela não estava com nenhum pouco de medo. Sabia o que devia ou não fazer. Não era louca de sair espalhando as armadilhas. Teriam de apagar as provas e tudo o mais.
- Já falamos sobre isso. – Retrucou a garota, retorcendo os lábios. – Confie em mim, Ucker! Faremos com planejamentos. Nada de pressa. – Sussurrou. – E lembre-se : bico fechado!
Christopher nada disse. Ele sabia que um psicopata trabalhava em silêncio. Fechou o armário e encarou a ruiva á sua frente. Meneou a cabeça e murmurou:
- Minha casa, ás quatro!
- Pode deixar. Chegarei na hora. – Garantiu Dulce María sorrindo, mas assim que focou o olhar em algum ponto acima do ombro de Ucker, sua expressão murchou. – Ah, não! Lá vem a Barbie!
Uckermann espichou o pescoço para o lado, bem á tempo de ver Anahí Portilla entrando. E para variar, ela parecia estar sem algum tipo de roupa. Ela insistia em andar com os quadris balançando, como se dançasse no meio do corredor. E tinha a péssima mania de jogar os cabelos platinados por cima dos ombros.
Dulce e Christopher fizeram a mesma expressão de repudio. Odiavam aquela garota. Dulce María bufou quando ela chegou perto deles e fingiu olhar para outro lugar. E quando Anahí olhou para eles, mediu-os de cima á baixo, como se eles fossem insetos.
- Ah, olha só quem voltou. – Disse Anny com aquela voz enjoativa e demasiada falsa. Sorriu cínica, exibindo os dentes clareados. – A dupla fracassada. – Ela fez questão de dizer a última palavra bem devagar, como se a saboreasse. – E olha, a Dulce abandonou os óculos, quem diria! – Riu com deboche, destilando desdém.
Dulce María a encarou. Desde que era pequena Anahí a chamada de “quatro olhos” por conta dos óculos. Odiava aquilo mais do que tudo e não demonstrava. Resolveu usar lentes para ver se Anny parava de importuná-la. Apertou os lábios, resolvendo ignorar a “ Barbie “ . Mas Anahí pareceu não notar – ou fingiu-se de burra – e prosseguiu:
- Sabe? Aqueles óculos eram horríveis! Pareciam binóculos, tão fora de moda! Só pessoas sem um bom gosto usam aquilo. – Anahí Portilla começou examinar as unhas bem feitas pintadas de rosa escuro, como se quisesse achar alguma falha. – Ainda bem que você caiu em si e os aposentou, mas essas roupas...
Dul olhou para ela própria. Não havia nada de errado com suas calças jeans e blusa de rock. Sentia-se confortável. E tudo bem que seus All Star não estavam exatamente limpos e tampouco eram novos, mas ela não tinha condições de comprar algo melhor. E preferia aquilo á mini-saia de Anahí, que exibia pernas demais; assim como a blusa com um decote longo e provocativo que mostrava mais do que deveria.
E outra: Sua família estava em péssimo estado financeiro. Não podia reclamar. Ela não era rica igual á Anny. Não podia comprar vinte peças de roupa todo o fim de semana. E não o faria se pudesse. Achava fútil gastar tanto em roupas.
- Se você se vestisse melhor, faria bem para você! Por que deste jeito, parece mais uma moradora de rua. – Anahí disse com desprezo. Olhou outra vez Dulce e franziu os olhos. – Blusa de rock é algo tão depravado.
Christopher estava ficando escuro tanto quanto um vinho, suas bochechas em chamas. Estava segurando as mãos para não bater diretamente na cara toda rebocada de Portilla. Chris queria torturá-la. Arrancar a língua de Anahí para que ela nunca mais falasse bobagens.
- Acho que você nunca leu uma revista de moda, não é mesmo? – Prosseguiu, parecendo insultada com Dulce.
Dul não respondeu, não fazia questão alguma de fazê-lo. Nada do que dissesse pararia Anny. Era melhor apenas se retirar de lá. Deixá-la falando sozinha, como se não fosse ninguém. Pegou no braço de Uckermann e falou:
- Vamos Chris, precisamos resolver algumas coisas.
Uckermann pareceu resistir de início, encarando Anahí que agia como se o menino fosse invisível. Dul apertou seu pulso, fazendo-o finalmente despertar do transe. Ele virou as costas para Anahí. Se Dulce María não o puxasse com força, estaria empacado ou atarracado á Anny.
E quando os dois começaram á sair, nem sequer olhando para a cara de Anny, a mesma fez total questão de gritar bem alto:
- Isso mesmo, vão embora suas aberrações. Arrastem seu mal gosto de roupas daqui.
Todos ao redor riram, fazendo Dulce congelar junto de Christopher. Ele respirou fundo, mas Dul preferiu se virar. Estava cansada de se calar. Colocou as mãos na cintura, empinou o queixo e dirigiu um olhar pétreo para Anahí, que ainda ria.
- Anahí, minha querida. – Chamou-a com uma voz doce, fingida. – Já te disseram que você parece uma Barbie?
Anny sorriu cheia de orgulho, mal esperando o que viria. Piscou docemente e respondeu:
- Sim! É por que sou linda e rica.
Dulce deu uma risada amarga, fazendo um gesto de negação com a cabeça. Sorriu com ironia e retrucou com a voz alta, imponente:
- Não! Não é por isso. E sim por que você parece ser feita de plástico e não tem cérebro. Fora que é muito manipulada por meninos. – E então colocou as mãos nas bocas, como se tivesse dito algo errado. – Opa! Acho que falei de mais. – Disse com falsa inocência.
As pessoas simplesmente pararam de rir. Todos estavam sérios, atônitos com a resposta de Dulce. Christopher começou a rir e logo todos estavam fazendo o mesmo. Dulce deu uma piscadinha para Anny, jogou um beijo e fez um biquinho, pedindo falsas desculpas. E se virou, deixando uma Anahí pálida, estática e sem reação para trás.
Prévia do próximo capítulo
Oi gente. Aqui está mais um capítulo. Boa leitura. Amanhã tem mais. Beijos. Depois da resposta que Dulce dera á Anahí, a menina ficou calada o resto do dia. Nem sequer olhava para Dul. E aquilo fazia a garota rir por dentro. Aquilo era apenas o inicio. E iria piorar. Dulce María pegou uma bolinha de papel e tacou em Christ ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
ib_vondy Postado em 11/07/2014 - 10:35:12
Quem vai ser a próxima vítima? Posta mais*-*, to ansiosa--^!!!!!
-
ib_vondy Postado em 10/07/2014 - 20:06:55
Nossa, to amando*-*!!! Cortar os dedos O.o! Posta mais, to ansiosa-^!!!
-
camilla_gabriel Postado em 10/07/2014 - 11:48:54
Meu deus ela é louca, mais curiosa
-
candy_wilt Postado em 10/07/2014 - 11:41:48
Dío mío! Ela é completamente louca!!! Claro que eu já desejei espremer o coração das inimigas até transformar eles em pó, mas era no sentido figurado! Agora sim tô com curiosidade, quero saber o que acontece com o casal de psicopatas no final. Posta maisss
-
ib_vondy Postado em 10/07/2014 - 11:23:05
Oie! Nunca tinha achado uma web igual a sua, amei*-*!!! Posta mais, quero mais capítulos, to morrendo de ansiedade^o^!!!!
-
camilla_gabriel Postado em 10/07/2014 - 08:06:25
Em cada capitulo fico mais curiosa, adorando posta mais
-
candy_wilt Postado em 10/07/2014 - 00:42:19
ri mt com o Ucker humilhando a vendedora kkk impressionante o que o dinheiro não faz! Dul obvio que vai ficar diva, mas claro que td isso além de ser louco é perigoso. Em cada capítulo fico com mais curiosidade. Posta maisss
-
candy_wilt Postado em 08/07/2014 - 20:33:50
eles são tão lindos juntos :' pena que estão perturbados... posta maisss
-
candy_wilt Postado em 08/07/2014 - 11:48:10
nossa ele são maluquinhos... posta maisss
-
candy_wilt Postado em 07/07/2014 - 13:02:54
tudo bem sim. Amei o capítulo, continua.