Fanfic: Mentes Criminosas : a doce vingança | Tema: Alfonso Herrera, Anahí, Christopher Uckermann, Dulce María, Originais

Oi gente. Aqui está mais um capítulo. Boa leitura. Amanhã tem mais. Beijos.

Depois da resposta que Dulce dera á Anahí, a menina ficou calada o resto do dia. Nem sequer olhava para Dul. E aquilo fazia a garota rir por dentro. Aquilo era apenas o inicio. E iria piorar.

Dulce María pegou uma bolinha de papel e tacou em Christopher. O mesmo a olhou, os olhos arregalados, o cenho franzido. A adolescente indicou o papel com o queixo, incitando-o a abrir.

Discretamente, Uckermann desdobrou a bolinha, desamassando o papel. Dentro, continha uma mensagem por parte de Dul. Levou os olhos ao professor, certificando-se de que não seria pego. Então, iniciou a leitura:

“Hoje foi o começo. Amei ver a cara da Barbie quando respondi. Você deveria fazer o mesmo. Especialmente com o Alfonso. Não tenha piedade Christopher. Ele não teve nem um pingo para com você. Não amoleça. Não se deixe levar. Precisamos começar com agressões verbais, igual eles fizeram. E depois... Você já sabe.”

Chris engoliu em seco, apertando tanto os bilhetes que as juntas dos dedos gritaram em protesto. Sentiu seus lábios se apertarem. Olhou por cima do ombro para Dulce María que piscou para ele. O garoto acenou positivamente com a cabeça e murmurou:

- Entendi perfeitamente.

Ela sorriu.

- Ótimo. – Sussurrou de volta.

Christopher rasgou o bilhete com força, deixando alguns dos pedaçinhos se espalharem pelo chão. Conferiu seu relógio. Os segundos pareciam se arrastar de modo lerdo, quase que morrendo. O garoto estava ficando agoniado. Sua bunda doía contra o plástico da cadeira. Sentia muito calor. O suor grudava seus cachos rentes á sua testa. Queria conversar com Dulce, que anotava freneticamente algo em seu caderno. Parecia seriamente centrada, tinha a testa franzida e vez ou outra apagava algo.

E ao olhá-la daquele modo, podia afirmar que se não a conhecesse tão profundamente, diria que estava apenas anotando o que o professor dizia e era uma menina normal. Mas era tudo fachada. A única realidade era que tanto ela quanto ele tinham mentes perturbadas. Ambos queriam sangue, tortura. Queriam ouvir os outros implorando clemência enquanto os  machucavam fisicamente.

Não podiam esperar para feri-los. E só de pensar em destruir Alfonso e Christian, as mãos dele já coçavam. Christopher possuía uma tremenda força física. Sempre praticou esportes e podia fazer o que quisesse com a cara daqueles dois. Iria fazê-los ficar desfigurados para aprenderem á serem menos narcisistas. O que fariam se perdessem a beleza? Pois era través da mesma que conseguiam tudo. Não sabiam como era passar por dificuldades. Tinham tudo de mão beijada; eram folgados.

Olhou para Poncho. Ele tinha uma pose de rei, falava alto, exibindo-se. Odiava aquele garoto. Parecia que Alfonso gostava de ser egocêntrico e mimado; era um filhinho de papai. Ficou o olhando, pensando no que faria com ele. Dulce garantiu que seria livre para fazer o que bem entendesse. E ela o ajudaria.

Olhou para Dulce outra vez, notando que ela estava realmente sorrindo agora. Ergueu o caderno vitoriosamente para que ele pudesse vê-lo. Pode notar que a página estava preenchida com alguns tópicos. Dul atirou o caderno no chão, fazendo-o deslizar com o pé até a carteira de Ucker, que se sentava ao lado oposto dela e duas para frente. Uckermann pegou o objeto o mais depressa que pode, tentando não chamar a atenção. Levou-o até o tampo da mesa, colocando-o embaixo do seu para que ninguém mais pudesse ver.

Olhou as anotações, deparando-se com alguns planos já traçados. Dulce já tinha plena certeza do que queria. Nem hesitou para pensar. Era uma verdadeira mestra. Com atenção, percorreu de cima á baixo da folha:

“ Planos traçados:

1. Precisamos ficar iguais á eles. Vamos começar á fingir que mudamos. Usaremos roupas melhores. Falaremos como populares e tentaremos nos aproximar deles.


2. Vamos fazer amizade. Tentaremos nos infiltrar no grupo e descobrir tudo sobre cada um deles. Todas as fraquezas, medos, etc.


3. Não fraqueje. Não volte atrás. Uma vez que comecemos, iremos ao fim.


4. Vamos começar pelas meninas, que são mais fáceis de pegar. Pensei em iniciarmos pelas amigas da Anahí. Vamos de cima para baixo.


5. E por último: Apagaremos todo e qualquer tipo de prova. E precisamos também  de um lugar para levar as “vítimas” . Pensei na minha casa de campo. Ninguém vai para lá. E é isolado, calmo. Ninguém nos pegaria.  “

Christopher ficou impressionado. Realmente não havia pensado em como pegariam as pessoas. Mas Dulce tinha uma mente ardilosa. Não era boba. Sorriu de modo macabro. Olhou para Dulce María que correspondeu o sorriso. Os olhares selvagens se cruzando.

Agora tudo estava simplesmente perfeito!