Fanfic: Mentes Criminosas : a doce vingança | Tema: Alfonso Herrera, Anahí, Christopher Uckermann, Dulce María, Originais
Quando o sinal do intervalo finalmente soou, Dulce María ergueu-se da carteia co um só solavanco, quase que com desespero, como se sua carteira pegasse fogo. Correu até Christopher, tocando-o no braço. O garoto ergueu o olhar para ela, devolvendo seu caderno.
Dulce agarrou o objeto, apertando o mesmo contra seu peito como se sua vida dependesse daquilo. Olhou discretamente ao redor da sala, verificando se todos haviam saído. Então, inclinou-se para frente, seu corpo quase tocando o encosto da cadeira de Uckermann. Ela ficou com o rosto próximo do dele, seus cachos acobreados fazendo cócegas na bochecha de Chris. Deixou os lábios grudados ao ouvido de Christopher, sussurrando levemente; seu bafo quente e com cheiro de canela provocando arrepios lascivos na espinha de Christopher Uckermann:
- Hoje iremos pular o intervalo. Encontre-me no pátio embaixo do carvalho. Preciso ir ao banheiro e já o encontro. – E então, estendeu seu caderno para ele outra vez: - Fique com isto. Ainda precisamos rever os tópicos. Tome cuidado.
- Pode deixar! – Chris assentiu levemente com a cabeça.
Saíram juntos da sala. Os ombros de Dulce roçavam no braço de Christopher, que resolveu acompanhá-la até o local.
Durante a pequena caminhada, Ucker notou que Dulce María girava os olhos de um lado para o outro, como se procurasse por alguém. Ela parecia muito tensa e tinhas as mãos nos bolsos das calças. Suas costas estavam rígidas. Achou estranho, mas optou por não lhe perguntar nada. Quando chegaram á porta do banheiro feminino, Dul indicou com o queixo a saída para o pátio e murmurou:
- Preciso de cinco minutos!
- Para o que?! – Christopher questionou, franzindo as sobrancelhas.
Dul sorriu travessa, como se escondesse algum mistério enorme. Fez que não com a cabeça e disse:
- Depois te conto. – Piscou para ele, virou e entrou no banheiro sem ao menos esperar por alguma resposta.
Com o coração batendo feito as asas de um passarinho, conferiu cabine por cabine. E aliviou-se ao ver que não havia ninguém por perto. E então, trancou a porta para garantir privacidade. Era melhor não arriscar a sorte. Se fosse pega , com certeza seria suspensa. E Dulce não precisava aquilo.
Tateou seu bolso, seus dedos roçaram contra algo frio. Retirou o objeto de lá de dentro. Pronto! Abriu o batom vermelho vivo, com as mãos tremelicando de ansiedade. Cuidadosamente, apoiou-se na pia, ficando nas pontas dos pés.
Com a ponta do batom, foi manchando a superfície polida do espelho. Com uma caligrafia firme, espaçada e fina foi escrevendo a frase. O vermelho borrando tudo. A frase foi do início ao fim. As letras imitando gotas de sangue escorrendo, um aviso do que estava por começar. Queria saber o que elas fariam. Como reagiriam ao descobrir que poderiam morrer logo. Terminou o trabalho com uma assinatura que passaria a adotar com frequência. Fechou o batom.
Deu dois passos para trás á fim de ver melhor sua “ obra de arte “ . A frase parecia se iluminar. Sorriu, lendo-a outra vez:
“ Cuidado, a Morte se aproxima. Ela está entre vocês. As aparências enganam. Preste atenção em quem confia. Ninguém é o que aparenta ser.
Assinado: Doce Vingança “
Dulce sorriu, jogou o batom dentro do bolso e destrancou a porta. Olhou para toda a extensão do corredor. A passagem estava livre. Correu loucamente até a saída para o pátio. Avistou Christopher sentado no banquinho logo abaixo do carvalho. Foi até ele, sentando-se e á seu lado. Sues joelhos se encostaram.
- Demorou um pouco. – Christopher comentou, franzindo a vista.
- Ah, fique quieto. – Dulce sorriu e revirou os olhos. Precisava ficar perfeito.
- O que exatamente?
- Resolvi deixar um recadinho para as meninas lá no banheiro.
Uckermann balançou a cabeça, imaginando o que Dulce aprontara. Mas não deixou de ficar feliz. Aquelas garotas mereciam levar um susto. Especialmente Anahí. Ousou o caderno no colo de Dulce, aproximando-se mais dela. Gostava quando estavam juntos.
- Bem, acho que já podemos falar sobre isto, certo?
- Claro. – Chris concordou, coçando o queixo.
Dulce María abriu o caderno, folheando-o até achar a página certa. Limpou a garganta, jogando seus cabelos ara trás. Seu cérebro estava á mil. Olhou no fundo dos olhos de Uckermann e falou:
- A primeira parte do plano vai ser assim: vamos começar a nos vestir igual á eles. Terei que dar um jeito e comprar roupas de marcas e de preferência curtas. – Dulce fez uma cara de asco. Era desprezível, mas teria de ser daquele modo. – E você ode usar aqueles perfumes caros seus e suas melhores vestimentas. E também vamos chegar em seu carro á partir de amanhã.
- Parece-me excelente. Quero ver o que eles vão falar quando chegarmos amanhã. E quanto á suas roupas, deixe que eu pago.
Os ombros de Dulce afundaram. Ela não queria que Ucker se preocupasse com ela. Não gostava de ter algo pago. Geralmente usava o salário de seu emprego como vendedora de livros, mas, infelizmente, fora demitida havia duas semanas. E fora isto, não poderia pagar Christopher de volta tão cedo.
- Você está preocupada. – Não era exatamente uma pergunta por parte de Christopher.
- Chris... Não posso deixar que faça isso. Não vou poder te pagar. – Ela tinha um semblante triste.
- Ah, nem pense nisso. – Protestou Chris, pegando as mãos de Dulce María. – Não quero que me pague de volta. Se faço isto, é por que quero.
Dul olhou-o novamente. Suas faces estavam em chamas. Estava ficando com as bochechas rosadas. Balançou a cabeça, dando um sorriso tímido. Uckermann era extremamente carinhoso com ela. Deixou o caderno de lado e o abraçou outra vez. Deixou sua cabeça encostar-se no ombro dele. Fechou os olhos e ficou ali.
Christopher a apertou contra si, embalando-a como se ela fosse frágil demais para o Mundo. Apoiou seu queixo no topo da cabeça dela. E mesmo com camadas de roupa, podia sentir a pele quente e macia de Dulce.
- Eu te amo. – Chris sussurrou debilmente. A voz terna.
- Eu também te amo. – Murmurou Dul de volta, sorrindo contra o ombro dele.
Christopher pegou o queixo de Dulce, fazendo com que a menina o encarasse. Eles se aproximaram. Os narizes se tocaram e então os lábios se roçaram. Primeiro, foi um beijo leve. A respiração dos dois se fundia. As línguas se cruzaram e eles cerraram as pálpebras.
Christopher levou as mãos até a cintura de Dulce María, enquanto a mesma enlaçava seu pescoço e enterrava as mãos em seus grossos cachos. Eles estavam entregues um ao outro de forma completa. Sentiam-se no céu.
Os lábios de Christopher desceram de modo discreto até a base do pescoço de Dulce. Ele lhe mordiscou naquela área de modo leve, fazendo-a rir. Depois, beijou-a na extensão de todo o pescoço, alcançando seu queixo. Depois, foi para a ponta do nariz, testa, bochechas até á boca novamente.
As mãos de Dulce passeavam pelas costas de Christopher, fazendo-lhe pequenos carinhos. Ela estava amando aquela sensação, porém, tinha de se controlar, pois estava na escola. Afastou-se com um último selinho estalado e sorriu para Uckermann, apertando suas mãos. Ele correspondeu ao gesto.
- Isso foi... Maravilhoso. – Chris comentou, sorrindo de orelha á orelha
- Tenho que concordar. – Dulce riu, envergonhada.
- Não fique tímida.
- Bobo. - Dulce María revirou os olhos. – É melhor irmos para o refeitório, antes que venham atrás de nós.
- Tudo bem. Estou com fome mesmo.
Dul pegou o caderno novamente e com a mão ainda presa na de Uckermann, levantou-o, arrastando-o junto de si para o refeitório. Ao entrarem no mesmo, pares de olhos se viraram para eles.
- Por que não cuidam da vida deles? – Ucker bufou, estreitando o olhar. – Parece que somos famosos e eles querem um autógrafo.
- Não ligue. Eles não merecem nossa atenção agora. Vem vamos pegar algo para comer.
Juntos, caminharam entre os estudantes abarrotados em mesas. Cada grupinho tinha seu lugar reservado. Os populares ficavam na mesa central; os nerds perto da cantina; as líderes de torcida ao lado dos populares. E quanto á Dulce e Christopher? Bem ao lado do grupo de estudiosos. Pois é, até os nerds rejeitavam os dois.
Dulce odiava aquela divisão. Era tudo tão... Mecânico. E Christopher tampouco se sentia feliz também. Queria destroçar o infeliz que inventou os “lugares reservados “ . Uma vez, ambos presenciaram uma briga feia por que os nerds sem querem se sentaram no lugar das líderes de torcida. Eles foram expulsos pelo capitão do time de futebol, que por acaso sentavam-se junto ás líderes. Um dos nerds chegou á ser agredido e foi parar na enfermaria.
Dul e Chris sentiram pena do pobre garoto. E acharam tremendamente ridícula a atitude de Diego, mas o que poderiam fazer? As mesas eram todas iguais. Eles poderiam ter ido á outra que não faria a mínima diferença.
E enquanto ficavam olhando para a divisão sentiram-se ainda mais empertigados á acabar com tudo. Chris suspirou e Dul balançou a cabeça. Seria estranho se sentar com Anahí, Maite, Angelique e Zoraida. Teria de ouvir aquelas vozes irritantes e ficar encarando as líderes e os meninos do futebol. E Christopher estava na mesma. Nunca foi fã da ideia de ser amigo de Alfonso e Christian.
- Bem, vamos nos despedir de nossa mesa. – Dulce falou fazendo biquinho.
- Acalme-se. Como você disse: sacrifícios precisam ser feitos. – Ucker emendou, puxando um cacho de Dulce.
- Tem razão. – Ela suspirou. – Bem, então como já te contei o plano, teremos de sair hoje á tarde para fazermos compras. Pegue-me em casa ás duas.
- Tudo bem. Apesar que a ideia de ir á lojas femininas não me agradam muito...
Dulce María riu. Ela se sentia como Christopher. Enquanto as garotas iam á Channel, ela ia á uma loja de Rock comprar suas roupas. Seria estranho entrar naquelas lojas pomposas e se entupir de sacolas. Imagine usar roupas coladas então. Que Deus a ajudasse.
- O que faremos depois que tudo acabar? – Christopher perguntou, surpreendendo-a.
- Vamos fugir Chris, vamos fugir.
E aquilo não eram palavras. Mas sim uma promessa firme.
Prévia do próximo capítulo
Ás duas da tarde em ponto, Dulce ouviu uma buzina soar bem em frente á sua casa. Como era de se esperar, Chris chegou pontualmente. Parecia um garoto inglês, sempre preocupado com a hora. Olhou-se mais uma vez no espelho, conferindo se estava tudo certo. E ao mirar-se, não pode deixar de lembrar-se do que fizera na escola mais cedo. Ainda se reco ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
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ib_vondy Postado em 11/07/2014 - 10:35:12
Quem vai ser a próxima vítima? Posta mais*-*, to ansiosa--^!!!!!
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ib_vondy Postado em 10/07/2014 - 20:06:55
Nossa, to amando*-*!!! Cortar os dedos O.o! Posta mais, to ansiosa-^!!!
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camilla_gabriel Postado em 10/07/2014 - 11:48:54
Meu deus ela é louca, mais curiosa
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candy_wilt Postado em 10/07/2014 - 11:41:48
Dío mío! Ela é completamente louca!!! Claro que eu já desejei espremer o coração das inimigas até transformar eles em pó, mas era no sentido figurado! Agora sim tô com curiosidade, quero saber o que acontece com o casal de psicopatas no final. Posta maisss
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ib_vondy Postado em 10/07/2014 - 11:23:05
Oie! Nunca tinha achado uma web igual a sua, amei*-*!!! Posta mais, quero mais capítulos, to morrendo de ansiedade^o^!!!!
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camilla_gabriel Postado em 10/07/2014 - 08:06:25
Em cada capitulo fico mais curiosa, adorando posta mais
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candy_wilt Postado em 10/07/2014 - 00:42:19
ri mt com o Ucker humilhando a vendedora kkk impressionante o que o dinheiro não faz! Dul obvio que vai ficar diva, mas claro que td isso além de ser louco é perigoso. Em cada capítulo fico com mais curiosidade. Posta maisss
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candy_wilt Postado em 08/07/2014 - 20:33:50
eles são tão lindos juntos :' pena que estão perturbados... posta maisss
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candy_wilt Postado em 08/07/2014 - 11:48:10
nossa ele são maluquinhos... posta maisss
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candy_wilt Postado em 07/07/2014 - 13:02:54
tudo bem sim. Amei o capítulo, continua.