Fanfics Brasil - Capítulo Seis: Mentes Criminosas : a doce vingança

Fanfic: Mentes Criminosas : a doce vingança | Tema: Alfonso Herrera, Anahí, Christopher Uckermann, Dulce María, Originais


Capítulo: Capítulo Seis:

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Naquele dia, Dulce conseguiu fisgar Anahí de primeira. Achou que poderia demorar um pouco, para ser honesta, mas conseguiu conquistá-la facilmente. E por conta do feitio, estava se sentando ao seu lado junto de Maite, Angelique e Zoraida.


Angelique parecia mortificada. Zoraida nem sequer a olhava. Mas Maite e Anahí não lhe davam a chance de sossegar. Perguntaram á ela se namorava Christopher, onde comprara as roupas. Eram tantas coisas que queriam saber.


Dul tentava soar mais empolgada que o normal. Forçava risadas e sorrisos. Fingia-se de consumidora. Afirmou com muita boa vontade estar com Uckermann. Vez ou outra tentava não rolar os olhos quando as garotas faziam elogios até demais sobre sua mudança.


Após certo temo de papo, entre as pausas para espiar o professor, Dulce disse:


- Sabe Anahí? Estive pensando e acho que devemos esquecer todo nosso passado. – Falou a garota com dissimulada bondade. Estava atuando muitíssimo bem. – Podemos ser amigas agora que resolvi mudar.


- Ai, eu acho essa ideia ótima. – Falou Anahí,  batendo palmas. – Então, quer almoçar com a gente hoje? Estávamos pensando em ir a algum dos restaurantes no centro da cidade.


- Ah, claro. – Dulce nem sequer hesitou ao responder. – Posso chamar Christopher?


- Mas é óbvio que sim. Vou levar Alfonso e Christian também.


Dulce sorriu. Precisava ir aos poucos. Iria se fingir de submissa á tudo que Anahí quisesse. E por mais que aquilo doesse, faria outras pessoas sofrerem. Se quisesse se sobressair, teria de virar uma cópia perfeita.


Elas passaram o restante das aulas em silêncio. De vez em quando, Dul ficava espiando Christopher por cima de outras cabeças. Ele parecia muito á vontade ao lado de Diego, Christian e Alfonso. Eles riam um pouco, cochichavam. E olhavam para Anahí e seu grupinho, dando sorrisos grandes. Dulce María estava aliviada ao vê-lo tão bem, tão... Natural.


Quando o sinal do recreio tocou, as meninas se levantaram. Dulce as acompanhou até o refeitório. As pessoas aravam para espiá-las. As líderes de torcida quase despencaram dos bancos quando Dulce e Christopher se sentaram á mesa dos populares.


Belinda não conseguia parar de apontar para eles e falara algo em tom baixo para Lola e Estefani. Dulce esticou os ombros, estava prestes a perguntar qual era o problema daquelas garotas, quando Maite a interrompeu:


- Não se incomode com elas. Gostam de ficar nos espionando. – Deu um olhar torto para Belinda. – Deveriam ficar na delas.


Era o que vocês também deveriam fazer, pensou Dulce com amargura, mas acabou por ficar quieta. Resolveu então apenas concordar.


- De fato. Por que não tomam conta da vida delas?


E deu uma mordida em seu sanduíche. Preferia ficar de bico calado naquele momento. E em u dado momento, notou que Christopher sumira. Serpenteou o olhar até achá-lo junto de Diego na mesa dos garotos do futebol. Christian e Alfonso pareciam tentar convencer Chris de algo, bem como Diego que lhe dava tapinhas nas costas como modo de incentivo. Tentou ler os lábios deles, mas não obteve nada. Perguntaria á Uckermann o que havia ocorrido mais tarde.


Maite notara que Dulce espiava os garotos. Então, inclinou-se até ficar perto da garota e sussurrou:


- Acho que vão chamar o Christopher para fazer parte do time de futebol. – Comentou sorrindo. – Christopher sempre jogou bem.


- Pois é. – Dulce concordou. – Chris tem um talento natural para os esportes. Seria uma excelente jogada colocá-lo no time.


- Bem, tomara que ele passe nos testes.


- Sim.


Dulce bebericou seu suco. Entrar no time seria uma oportunidade de ouro. Christopher era apaixonado por esportes e poderia fazer algo que realmente gostava e ao mesmo tempo se aproximar dos garotos.


Ele retornou á mesa parecendo triunfante. Piscou para Dulce e apontou com a cabeça para a porta próxima á saída do refeitório. Dul pediu licença ás garotas e foi com Ucker até lá.


- Adivinha? – Perguntou ele, sorrindo como um garotinho e cinco anos quando ganha um presente. – Vou fazer um teste para entrar para o time de futebol.


- Isso é ótimo. – Dulce María falou com os olhos brilhando. – Isso vai ser bom para você.


- Na verdade, para nós. – Chris disse, fazendo Dul sorrir. – Afinal, vou ficar mais próximos deles do que nunca, não é mesmo?


- Mas é claro! E bem, o que vamos fazer com a Zoraida?


Christopher franziu o cenho, dando uma olhada de soslaio para a amiga de Anahí. Ela parecia absurdamente alarmada com algo. Espiava Dulce María e Christopher Uckermann, ficava demasiada pálida e então tornava á conversar com as outras que a olhavam como se Zoraida estivesse louca. Balançavam a cabeça e pareciam resmungar com ela.


- Acho que ela está suspeitando de algo. Depois que viu meu batom ficou me encarando o tempo todo. – Dul bufou e rolou a vista. – Temo que ela escute algo e saia contando pra todo mundo.


- O que faremos neste caso?


Dulce coçou o queixo, esforçando-se para pensar em algo. Porém, Ucker foi mais rápido. Puxou-a para perto de si, colando os lábios ao pé de seu ouvido. Com a voz mais baixa e controlada disse:


- Ameace-a. Faça com que ela sinta medo de você. Tenho um canivete dentro do armário. Use-o se for preciso.


Dulce sorriu. Christopher era um gênio. Iria usar o canivete como arma. Diria palavras nada amigáveis e então sairia de cena do modo mais limpo possível. Mas se Zoraida abrisse a boca... Ah, seria uma tragédia adiantada para ela.


Separou-se de Uckermann e murmurou:


- Diga ás garotas que fui ao banheiro e que já volto.


Christopher assentiu com a cabeça, mas antes que Dulce saísse, segurou-a pelo braço.


- Sabe minha senha, não é?


- Claro que sei. Sei tudo sobre você!


- Engraçadinha. – Ralhou Chris, deixando Dulce ir.


A garota se esquivou de todos, saindo do refeitório. Com passos largos, foi ao armário. Por sorte nenhuma inspetora se encontrava no corredor. Com os dedos trêmulos, rodou o cadeado de Christopher, porém, quando ia procurar a canivete, uma voz a fez pular :


- O que está fazendo aí Senhorita Saviñón?


A garota se virou com o coração saltando. Engoliu em seco ao se deparar com a inspetora Carmem. Ela era demasiada velha. Rugas profundas marcavam seu rosto que era pálido tal qual papel. Seus olhos pareciam duas bolinhas de gude afundadas em orbes. Olhos frios e negros como abismos. E para completar, andava levemente curvada, como se seus ombros franzinos sustentassem algo muito pesado. Cheirava á rosas e algo como velas.  Dul tinha medo dela.


Carmem tinha uma expressão amarga, os lábios franzidos em um ânulo para baixo. Encarava Dulce María com o olhar franzido. A menina colocou a mão no peito. Com a voz mais suave e doce que tinha, forçou-se á contar uma mentira deslavada.


- Christopher se esqueceu de pegar seu livro. – Foi a melhor desculpa que pode dar. – Pediu para que eu o pegasse.


- E por que ele mesmo não veio? – Questionou a idosa, seu bafo quente batendo contra o rosto de Dulce.


Ah, não! O que Dulce poderia falar? Desviou o olhar, mantendo a expressão neutra. E então, encarou-a de novo.


- Ele precisava ir ao banheiro e depois conversar com o professor de educação física.


Carmem pareceu pensar no que Dulce acabara de dizer. Então apenas suspirou, como se estivesse muito cansada. Com a voz arrastada, respondeu:


- Então pegue o livro rápido e vá embora.


- Tudo bem.


Dul esperou que Carmem se arrastasse pelo corredor. Quando a idosa desapareceu, Dulce fuçou no armário. Procurou pelo canivete até achá-lo enterrado por entre diversos livros e papeis. Pegou o objeto, escondendo-o em seu sutiã. Pegou um livro qualquer só para o caso de cruzar com a inspetora outra vez.


Retornou ao refeitório, acenando para Christopher. O mesmo a olhou indo até ela. A garota lhe deu o livro. E parecia aterrorizada. Tinha os olhos arregalados.


- O que houve?


- Encontrei Carmem. Tive que dar uma desculpa qualquer. Pegue o livro e vá até a sala. Vou ter uma conversa com Zoraida.


- Tudo bem. Mas não a machuque ainda.


- Pode deixar. Não sou tão louca assim.


Christopher apenas meneou a cabeça, saindo. Dulce María foi até a mesa. Deu um sorriso para todas as meninas. Sentou-se.


- Desculpem a demora. Estava falando com Carmem. – Ela deu de ombros. – Sabe como é. Ela é uma vadia. – Não gostou do modo como falou, mas precisava ser daquele jeito. – Tão velha e ainda é brega.


As outras meninas começaram á rir. Dulce riu junto. Mas Zoraida permaneceu calada.


- Ai Zoh! – Anny disse, olhando a amiga. – O que aconteceu com você? Nem está rindo daquela babaca da Carmem.


- Não estou no clima. – Foi uma resposta seca e curta.


- Alguém está de TPM! – Zombou Maite, fazendo Zoraida bufar.


- Calem a boca. – Revidou a amiga de Anahí por entre dentes.


- Hey! Acalme-se Zoh. – Disse Angelique, tentando acalmar a garota. – A gente só está brincando.


- É. Não leve tão á sério. – Ralhou Dulce, dando uma piscadinha para a garota. – Aliás, pode vir ao banheiro comigo?


Zoraida a olhou de cima á baixo. Parecendo relutante, desviou o olhar do de Dulce María.


- Acho que não.


- Ah, qual é? Só quero conversar com você. É rápido. – Dul insistiu, olhando para Portilla, pedindo ajuda.


- Vai lá Zoh. – Anny disse, cutucando a amiga. – Ela não vai te fazer nada.


Ah, coitada dela, Dul pensou com ironia. Zoraida demorou, mas se ergueu do banco. Parecia pouco á vontade. Andava dura ao lado de Dulce. Ao chegarem ao banheiro, Dulce María encostou a porta e a trancou. Zoraida recuou. Dul viu e sorriu.


- Finalmente á sós. – Disse sorrindo.


- O que você quer? – Zoraida perguntou com a voz trêmula.


Dulce iria enrolar um pouco. Foi até a frente do espelho. Ficou se arrumando, conferindo a roupa. Depois, penteou o cabelo com as pontas dos dedos. Estava quieta. Zoh havia se encostado junto à parede, quase se colando á mesma. Estava encarando Dulce. Parecia um fantasma de tão branca.


Dul retirou o batom vermelho do bolso de sua saia. Abriu-o e bem devagar, começou á passá-lo. E olhava para Zoraida enquanto o fazia. Estava a provocando. Quando terminou, fez um biquinho e se voltou para a amiga de Anahí.


- Gostou da cor? – Perguntou com ironia.


- É...é muito bonita. – Zoh gaguejou, seus olhos pareciam que iam saltar das órbitas á qualquer momento. – Muito bonita.


- Sabia que iria amar. – Dulce disse, guardando o batom. – Se quiser emprestado...


- Não! – Zoraida praticamente gritou. A cor sumindo de suas faces, enquanto se agitava. – Não precisa.


- Ah, mas insisto para que use. – Dulce começou a caminhas em direção á Zoraida, que parecia uma estátua de gelo. – É uma cor tão chamativa. Não lembra o sangue fresco? – Questionou, sacando o canivete , abrindo-o.


A lâmina de prata brilhou. Parecia demasiada afiada e mortífera, especialmente na mão de Dulce, que sorria de modo psicótico.


Zoraida ficou boquiaberta e antes que pudesse ter algum tipo de reação, Dul estava em cima dela. Ela prendeu Zoh contra a parede. Seus rostos estavam muito próximos. Os narizes quase se tocando. O canivete á centímetros da cara de Zoraida.  Os olhares cruzando. Zoraida engoliu em seco.


- Sabe Zoraida? Antes eu julgava muito sua inteligência. Mas agora vejo que percebe os detalhes com muita facilidade. Estou surpresa. E tem razão em me temer. – Ela disse palavra por palavra com cuidado. A voz quase um sussurro. Estava aparentando calma e controle. – Mas se eu fosse você, ficaria bem quieta. Não se atreva á ficar em meu caminho.


- O que... o que? – Zoraida tremia tanto que seus dentes se chocavam uns nos outros. Seus lábios estavam ficando roxo. – O que vai fazer comigo?


- Nada. Mas você vai ficar na sua, entendeu? Caso contrário, dê adeus á sua vida. Não estou blefando. E é bom saber disso. Se eu souber de algo, te corto em pedaçinhos. Entendeu ou quer que eu explique outra vez?


- Entendei. Entendi. – Zoraida chorava. Os soluços rompendo com fúria. – Agora me deixe ir.


- Claro.


Dulce María largou Zoraida no chão. Afastou-se dela, virando-lhe as costas. Com calma, foi até a porta. Mas antes de sair, virou-se outra vez para Zoh, olhando-a. Zoraida estava caída no chão, chocada demais para fazer qualquer movimento. Dul sorriu com gentileza, quase que com pena e falou:


- Sabe Zoraida? Isso não estaria acontecido se você e suas amiguinhas tivessem sido legais comigo. Se estou maníaca deste modo, foi por culpa de vocês. Agora é hora de lidar com as consequências. – Então suspirou, jogando os cachos para trás. Abriu a porta e gritou já do lado de fora: - Foi bom conversar com você.


E Dulce caminhou como se nada tivesse ocorrido.  



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • ib_vondy Postado em 11/07/2014 - 10:35:12

    Quem vai ser a próxima vítima? Posta mais*-*, to ansiosa--^!!!!!

  • ib_vondy Postado em 10/07/2014 - 20:06:55

    Nossa, to amando*-*!!! Cortar os dedos O.o! Posta mais, to ansiosa-^!!!

  • camilla_gabriel Postado em 10/07/2014 - 11:48:54

    Meu deus ela é louca, mais curiosa

  • candy_wilt Postado em 10/07/2014 - 11:41:48

    Dío mío! Ela é completamente louca!!! Claro que eu já desejei espremer o coração das inimigas até transformar eles em pó, mas era no sentido figurado! Agora sim tô com curiosidade, quero saber o que acontece com o casal de psicopatas no final. Posta maisss

  • ib_vondy Postado em 10/07/2014 - 11:23:05

    Oie! Nunca tinha achado uma web igual a sua, amei*-*!!! Posta mais, quero mais capítulos, to morrendo de ansiedade^o^!!!!

  • camilla_gabriel Postado em 10/07/2014 - 08:06:25

    Em cada capitulo fico mais curiosa, adorando posta mais

  • candy_wilt Postado em 10/07/2014 - 00:42:19

    ri mt com o Ucker humilhando a vendedora kkk impressionante o que o dinheiro não faz! Dul obvio que vai ficar diva, mas claro que td isso além de ser louco é perigoso. Em cada capítulo fico com mais curiosidade. Posta maisss

  • candy_wilt Postado em 08/07/2014 - 20:33:50

    eles são tão lindos juntos :' pena que estão perturbados... posta maisss

  • candy_wilt Postado em 08/07/2014 - 11:48:10

    nossa ele são maluquinhos... posta maisss

  • candy_wilt Postado em 07/07/2014 - 13:02:54

    tudo bem sim. Amei o capítulo, continua.


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