Fanfic: Algún Dia (Adaptada Ponny) | Tema: Ponny

Alfonso

Acordei, mas Anahí não estava na cama. Olhei no celular e eram quase quatro da manhã. Escutei o barulho do chuveiro, estranhei, mas dei de ombros. Levantei da cama e droga, eu estava excitado. Falei que esse negócio de dormir com ela não ia dar certo. Será que ela percebeu? Que se dane eu sou homem, oras!

Fui na cozinha tomar um copo de água bem gelada e escutei ela me chamar do quarto. Fui pra lá e quando eu parei na porta, sem querer, cuspi toda a água que tinha acabado de colocar na  boca.

P/ORRA! MIL VEZES P/ORRA!

Ela estava só de lingerie preta. Se essa garota quer me matar, ela está conseguindo. Com uma morte lenta e dolorida, com certeza. Fiquei parecendo um imbecíl olhando pra ela.

—  Me... Me chamou, ANN.... Anny? – gaguejei. M/erda.

—  Sim, é que eu não te vi na cama e estranhei. – sorriu.

Ela se virou e foi pegar alguma roupa no guarda-roupa. E c/aralho, ela se abaixou para abrir uma gaveta.

—  Anny, eu... eu vou tomar um banho, sim? – falei.

—  Na sua casa?

Assenti.

—  Vai voltar? – perguntou.

—  Claro. – sorri.

Fui ao meu apartamento e tomei um banho gelado. Mas pensem em uma coisa gelada. Juntem todos os lugares que têm neve em um só.

Fiquei um tempo em casa e eram quatro e meia quando voltei. Fui até o quarto e Dulce já dormia. Fiquei ali observando minha pequena dormir. Meu Deus, que perfeita. Será que algum dia eu ainda vou tê-la só pra mim?

Anahí

Acordei às onze da manhã. Caramba dormi demais. Olhei para o lado e o Poncho não estava mais lá, levantei e o chamei pela casa inteira, porém ele já tinha ido embora. Será que ele voltou pra dormir?

Levantei, fiz minhas higienes matinais e fui para a cozinha, onde encontrei um bilhete na geladeira.

“Loirinha, ontem voltei e você já estava dormindo de novo. Hoje não quis te acordar e fui trabalhar. Beijos, Poncho.”

Sorri e dei de ombros.

Decidi fazer algo para eu comer, já estava mesmo na hora do almoço, mas meu telefone tocou e fui correndo atender.

—  Alô!

—  Any? – era Dul. – Você pode descer aqui no apartamento do Ucker?

—  Sim, mas por que? Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupada.

—  Sim e não. Mas desse aqui que te explicamos tudo.

—  Ok, já vou aí.

Desliguei.

Ela me deixou preocupada. Será que está mesmo tudo bem?

Fui correndo trocar de roupa e desci para o apartamento de baixo.

Assim que toquei a campainha, Ucker veio me atender.

—  Oi, o que houve? – perguntei assim que entrei e encontrei Dulce sentada no sofá.

—  Perla está de volta. – Dul disse apreensiva.

—  E eu com isso? – arqueei uma sombrancelha.

—  Como assim, Anahí? Você nunca foi com a cara dela!

—  Tá, mas e daí que ela está de volta?

—  Antes de o Ucker te conhecer, eles estudaram juntos e ela já foi namorada do Alfonso.

Ok. Por essa eu não esperava!

Quem é Perla? Perla é uma garota insuportável que já trabalhou comigo e me fez perder o emprego. E o pior de tudo: é prima do Christopher. Ela tinha ido para a Alemanha estudar e voltou agora, certamente para me encher o saco e voltar a fazer da minha vida um inferno.

E o fato dela ter namorado o Alfonso? Bom, não gostei. Não mesmo!  Ele nunca mencionou o nome dela, sinal de que já nem se lembra mais, não é? Acho que sim.

—  Ela já namorou o Poncho? – perguntei ainda meio sem entender.

—  Já. – falou Uker sério. – Quando estávamos terminando o ensino médio.

—  Any, eu não sei o motivo de você odiar essa garota, você só contou isso pra Mai, mas sei que ela não é boa pessoa.

—  Dul, relaxa. O que mais ela pode fazer contra mim?

—  Tirar o Poncho. – Christopher respondeu.

Fiquei parada olhando para ele, devo ter ficado pálida, meus olhos ficaram arregalados, mas logo me recompus.

—  Ficou maluco? – dei uma risada nervosa.

—  Anahí, é sério! – Ucker disse. - Ela voltou por ele e não vai sossegar enquanto não conseguir tê-lo de volta. Conheço muito bem minha prima.

—  Ucker, nós somos apenas amigos. Se ele quiser ficar com ela de novo, tudo bem. – olhei para o lado.

—  Não. Eu sei que não está tudo bem. – advertiu ele. – No fundo, bem lá no fundo, sei que se importa. – apontou o dedo para mim. Suspirei.

—  Se você gosta dele, se você o ama mais que um amigo, fica de olho. – alertou Dulce.

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