Fanfic: :: Um certo alguém :: – VONDY ♥ #Finalizada | Tema: Vondy / HOT

~:: meses depois ::~

Christopher narrando:

Eu estava naquela sala de reunião, estava tudo tão insuportável... Queria sair correndo para o mar, de repente meu celular tocou.

Ligação onn:

C – Alô!

Ouvir só a respiração do outro lado da linha...

C – É você Dulce?

A pessoa continuou sem falar nada... e logo em seguida desligou.

Ligação off.

Eu tenho certeza que era a Dulce no telefone... Assim que desligaram, fiquei pensando,  em como as coisas mudaram, quantas pessoas passaram em nossas vidas, e quantas saíram dela também. De repente Poncho apareceu na porta.

- Posso entrar? – colocou a cabeça dentro da minha sala.

- Claro! – assenti.

- O que está fazendo? – se jogou na poltrona.

- Pensando... – fitei o chão. – E você o que veio fazer aqui? – o encarei,

- Fugir um pouco do trabalho! – afrouxou a gravata.

- Irresponsabilidade! – cantarolei.

- Gosto de ser assim! – deu uma piscadela. – Você parece triste! – arqueou a sobrancelha.

- Saudade! – recostei a cabeça na cabeceira da poltrona.

- Dulce? – perguntou sorrindo.

- Não consigo esquece-la cara! – suspirei.

- Vai atrás dela. – deu ombros.

- Tenho uma mulher e uma filha para cuidar Poncho! – revirei os olhos.

Para Poncho as coisas eram simples, como se fazer fosse fácil... Mais agora eu tinha uma família não poderia arriscar tudo.

- Como você é tapado! – revirou os olhos.

- Tapado? – perguntei ofendido.

- Sim... – me encarou sério. – Sempre tão certinho, com medo de fazer as coisas! – se levantou. – Olha para você Christopher... – apontou para o meu peito. – Tem apenas 17 anos e parece mais um velho... – fez careta. – Você está na idade de fazer mer/das e mais mer/das. – deu uma pausa. – É um idiota! – negou com a cabeça e saiu da sala.

Sentir que Poncho falava aquilo de coração, realmente depois que tive Luna, nunca mais pensei em me diverti, coisa que meu pai amava me ver trabalhando, enquanto Poncho trabalhava e curtia sua vida sem parar, adoido. As vezes eu tinha inveja do meu irmão, por ele ser mente fresca, não se esquenta com nada... Ele tinha uma mulher linda, um casal de gêmeos, uma vida social bem mais bacana que a minha, eu era um idiota. Até Mai a nerd da família agora está com seu jeito mais solto.

- O que está acontecendo com você em? – mamãe apareceu do nada.

- Que susto dona Alexandra! – a olhei assustado. – O que faz por aqui? – me levantei e lhe dei um beijo na testa.

- Ver meus queridinhos! – apertou minha bochecha.

- mamãe... – a repreendi.

- Tá... – revirou os olhos. – O que está se passando Christopher? – olhou dentro dos meus olhos.

- Como assim? – me fiz de desentendido.

- Você não tem mais aquele brilho no olhar, não tem aquele sorriso estampado no rosto... – deu uma pausa parecendo pensar. – Quando está com Luna aparece esse brilho e esse sorriso, mais quando está sozinho, vejo a tristeza estampado em seu rosto. – suspirou.

Mamãe me conhecia como ninguém, não daria para mentir para ela, quem sempre me aconselhou e esteve ao meu lado esses anos todos.

- Mamãe... – suspirei. – Eu perdi minha juventude. – lamentei.

- Você não perdeu querido... – negou sorrindo. – Só que algumas coisas se anteciparam, mais você ainda é jovem... – se sentou na poltrona.

- Estou casado mamãe, estou trabalhando... – a olhei triste. – O que tem de jovem nisso? – me joguei na poltrona.

- O Poncho está casado e trabalhando também e nunca largou de ser jovem! – sorriu. – Se solte mais Christopher, pare de pensar no que é certo, no que é errado, se divirta! – me encarou.

- Como mamãe? – a olhei tentando achar a resposta.

- Você descobrirá sozinho meu querido! – se levantou. – Agora preciso ir! – colocou a bolsa sobre os ombros. – Se cuide meu amor! – deu um beijo em minha testa.

Assim que mamãe saiu me joguei sobre a poltrona e as duvidas surgiam em minha cabeça, as comparações eram inevitáveis, a saudade do jeito espontâneo de Dulce cada dia mais aumentava e vontade vê-la também... Sacudi a cabeça e resolvi me afunda no trabalho, era uma coisa que mantem minha cabeça ocupada.  E era o que eu precisava naquele momento.

Dulce narrando:

Comecei a trabalhar na empresa do papai tem alguns meses, a saudade de Alexandre só aumentava, não tinha mais tanto tempo para ficar com meu amor. Esse trabalho de secretária é horrível e eu já estava de saco cheio dessas mulheres que estavam se achando superior a mim, quem elas pensam que é, para me tratar dessa forma... Ah também liguei para Christopher, queria ouvir a voz dele, estava com saudades.

- Dulce, traga um café para mim. – Anunciou Loureny pelo telefone.

- Como é que é? – perguntei atonica.

- Isso mesmo, quero um café em três minutos na minha sala! – falou exigente.

- Porque eu levaria café para você? – sorri nervosa.

- Porque manda quem pode, obedece quem tem juízo! – sorriu convencida.

- EU NÃO VOU LEVAR DROGA DE CAFÉ NENHUM! – gritei.

- Seu papai vai adorar saber disso! – cantarolou.

- Isso meu amor, vá correndo contar para aquele velho idiota... – sorri irônica. – Para a sua informação, eu não tenho medo dele! – dei ombros.

- Quem você pensa que é para falar assim do senhor Fernando? – falou boquiaberta com meu atrevimento.

- Eu sou a filha dele, a dona dessa porcaria quando ele morrer... – usei do meu veneno. – E você até onde eu sei e ouvir, é a coisinha que ele come e bota para vazar a hora que quiser! – sorri debochada.

- Me respeite garota... – falou entre os dentes.

- E se eu não quiser? – olhei para as minhas unhas.

A garota não respondeu mais nada, de repente sentir um baque em minha mesa, quando olhei para cima lá estava Loureny espumando pela boca, com um olhar mortal para mim.

- Perdeu alguma coisa? – me levantei. – Ah... – coloquei a mão sobre a boca. – Veio pegar seu cafezinho? – sorri.

- Como se atreveu a falar comigo daquele jeito? – me olhou furiosa.

- Falar que você é uma va/dia? – a olhei debochada. – Mamãe me ensinou sempre falar a verdade. – dei de ombros.

- Olha aqui... – apontou o dedo em meu rosto.

- Olha aqui você... – segurei o dedo dela. – Aquieta teu facho, eu não presto, não tenho medo algum de dar uma surra em você aqui no seu estabelecimento de trabalho... – neguei com a cabeça. – Se tu acha que eu ligo para o que o velho acha, tu tá muito enganada, eu não ligo, e eu não tenho medo de usar minhas lindas mãos para socar sua cara. – a ameacei.

Vir a garota recuar três passos para trás, eu sair de trás da mesa e cheguei mais próximo dela...

- Lembre-se eu sou a filha dele, a única herdeira dele... – sussurrei em seu ouvido. – Acabo com você em um instante! – sorri.

- Você está abusando do poder! – falou com a voz tremula.

- Você também abusou do seu poder lá... – apontei para o telefone. – Mais eu não sou igual as outras secretárias... – neguei. – Eu não faço que vocês mandam! – a empurrei. – Agora saia da minha frente, que vou almoçar. – peguei minha bolsa e coloquei sobre os ombros. – Fica longe de mim, estamos entendidas? – segurei seu queixo. – Entendeu? – apertei mais um pouco.

- Me larga! – tentou se soltar.

- Entendeu? – repeti a pergunta apertando mais um pouco seu queixo.

- Entendi! – respondeu nervosa.

- Muito bem! – a soltei.

Sair do escritório rebolando, sambei na cara daquela puta, quem ela achava que era para tirar onda com a minha cara, comigo não. Tinha poucas horas de almoço, de repente trombei com alguém e acabei caindo.

- Qual é cara, você é cego? – olhei para o cara alto em minha frente.

- Me desculpe moça! – estendeu sua mão para me ajudar.

- É só olhar por onde anda! – segurei em sua mão e me levantei.

- Estava com pressa! – me encarou. – Está tudo bem? – perguntou preocupado.

- Sim, está tudo ótimo! – dei ombros.

- Desculpa mesmo! – mostrou-se arrependido.

- Já disse que está  numa boa! – revirei os olhos.

- Que falta de educação a minha, me chamo Rodrigo Reys! – estendeu sua mão.

- Dulce Maria! – apertei sua mão.

- Muito prazer! – sorriu.

- O prazer é todo meu! – sorri de volta. – Tenho que ir, tenho que voltar para o trampo! – fiz careta.

- Estava indo almoçar? – perguntou olhando para o relógio.

- Sim! – assenti. – Sério, estou atrasada! – ajeitei meu vestido.

-  Aceitaria almoçar comigo? – me encarou.

- Não posso demorar muito! – sorri.

- Prometo não tomar todo seu tempo! – sorriu.

- Tá bem! – me dei por vencida.

Fomos no carro de Rodrigo, ele era simpático... No almoço descobri que ele tinha vinte e três anos, solteiro, empresário e não tem filhos... Ele soube um pouco da minha vida também, marcamos para sair um final de semana desses, trocamos celulares e foi só isso de interessante que rolou no meu dia, o resto foi tédio por completo... Papai no meu pé ... não via a hora de ir para casa ver meu filhote.

Vondyhastasiempre: Fogo demais kkk`  próximo capitulo não kk

Jhessyvondy: Daqui a alguns capitulos ^^ awn Deus, Marian mala msm. Dulce vai chegar já já. 

Dulcker: aaaah que bom que apareceu, o que aconteceu com teu not? ` Ucker mt babaca, sim 4 bebês *-*

Raypereira: Own Dulce mt trabalhadora kkk

Thaty: Postado amor!

Bia: Que bom que apareceu amor, eu também estou sem tempo nenhum para comentar ou para ler, ainda mais agora que estudo de manhã, faço curso a tarde e acho que vou fazer outro a noite, vou acabar enlouquecendo, mais estou com mt saudades e só acho que você deveria postar mais na sua web rum! O reencontro vondy daqui a alguns capitulos acontece! ^^

Demorei né? Eu sei :/

Mais o importante é que eu postei kkk, está ai mais um cap para vocês.

Dulce e Rodrigo, hmm, o que acham?