Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
— Eu o estou ofendendo? Senhor Herrera, o senhor é um convidado na casa de meu avô e eu sugiro que comece a se lembrar de suas responsabilidades como tal — ela falou tão pacientemente quanto possível, o que era extremamente difícil, dadas as circunstâncias. — Eu estou levando em consideração os costumes diferentes na Grécia, mas se o senhor imaginar que me beijar no terraço de algum modo se converte em um pedido de casamento o senhor está vivendo na Idade Média! O senhor, eu lhe asseguro, não me comprometeu a me casar com o senhor! Então se esqueça de chantagear o meu avô para se casar comigo simplesmente porque eu fui suficientemente estúpida para cair em seus braços qual uma... uma... idiota!
Sua raiva era contra ela mesma tanto quanto contra ele. Era nisso que dava se deixar levar por um estrangeiro lindo de morrer em um terraço iluminado pelas estrelas! Ele subitamente começa a ter idéias sobre conquistar uma esposa rica! Uma súbita pontada de dor passou por ela quando se conscientizou de que fora tudo o que o beijo significara para ele — nada a ver com ela, somente uma maneira barata de prender a garota que ele pensava ser a herdeira de Puente!
A herdeira Puente, como a chamara! Um riso histérico brotou em sua garganta. Deus, quase valeria a pena permitir suas pretensões insanas somente pela alegria de ver a reação de seu avô quando ele a pedisse em casamento para salvar a honra da filha da mulher que ele chamara de prostituta!
— Chantagear? — a palavra foi cuspida. O tom de Alfonso era de ultraje furioso. Ter seu comportamento comparado ao de Puente quando ele forçara seu sogro a dar-lhe a mão de sua filha e seu dote era insuportável.
— Como você ousa me fazer tal acusação?
Anahí jogou a cabeça para trás.
— E de que mais eu deveria chamá-lo? Você vindo atrás de mim como um cão farejando um osso? Deixe-me dizer-lhe algo, senhor Vassilis, meu avô vai rir em sua cara à idéia de se casar comigo para assumir as Indústrias Puente!
O escárnio em sua voz o enraiveceu.
— Você está errada — sua voz era gélida. — Foi idéia dele.
Ela se calou.
— O senhor está dizendo — estava chocada — que meu avô tem o dedo nisso? — sentia-se oca por dentro. — Meu avô quer que eu me case com o senhor?
— O que mais seria?
Seria possível que ela não soubesse? Que o velho Puente não tivesse se importado em contar à sua neta sobre seus planos? Outra de suas "pequenas brincadeiras", pensou sombriamente Alfonso.
— Deixe-me entender direito — a voz de Anahí era controlada. — Meu avô quer que eu me case com você...
— Em troca de eu assumir as Indústrias Puente quando ele se aposentar, o que acontecerá logo depois de seu casamento. Já está tudo combinado — esclareceu Alfonso. Não se sentia no espírito de poupar os sentimentos da garota. A reação dela à descoberta de seu casamento já era insulto suficiente para que ele explicasse as razões financeiras de seu casamento bem, bem claramente.
— Que conveniente! — a voz dela era fria. E ainda muito, muito controlada.
— Não é? — concordou Alfonso. A ironia voltara à sua voz.
Ondas após ondas de descrença tomavam Anahí. Descrença total no que ouvira. Sentiu-se fraca. Depois, lá no fundo, sentiu as ondas baterem em um chão rochoso, duro e irremovível.
— Com licença.
Ela passou por Alfonso Herrera. O homem que acabara de lhe dizer que seu avô — seu querido, gentil avô, que ignorara sua existência durante toda a vida — tinha planos para ela. Planos de casamento.
Casamento!
Ela pensara que Alfonso Herrera era louco, e supusera que ele estava somente fazendo uma tentativa com ela.
Mas as suposições dele estavam baseadas em algo muito, muito mais sólido que um beijo suave e sedutor.
Enquanto passava pela sala de jantar, podia sentir a raiva crescer. Marchou através das portas duplas para o corredor amplo e passou por ele, escancarando as portas da biblioteca.
Quando entrou, seu avô olhou da bancada com telas de computador piscando no console acima da escrivaninha de mogno.
— Saia!
A ordem foi imperativa. Ela a ignorou. Avançou impetuosamente.
— Esse homem — explodiu, gesticulando selvagemente atrás de si para onde Alfonso estancara à porta, seguindo sua entrada dramática — me anunciou que se casará comigo. Eu quero lhe dizer agora mesmo que isso não acontecerá.
O rosto de seu avô se endureceu.
— Você entendeu certo. Por que outra razão eu a mandaria buscar? Agora vá embora, está me perturbando.
O estômago de Anahí virou, oco.
— O senhor está completamente louco?
A voz dela era dura — dura e trêmula de fúria.
— O senhor está completamente insano? Trazer-me aqui, jogar isso em mim e pensar que eu concordaria? De que, pelo amor de Deus, o senhor pensa que está brincando?
Yiorgos Puente ficou de pé. Não era maior que sua neta, mas sua figura era considerável. E aterrorizante.
Ela quase vacilou. Dobrou-se sob o olhar de repreensão em seu rosto delineado e poderoso. Mas a raiva a fez continuar.
— O senhor deve estar louco para pensar que pode fazer isso! Deve estar completamente louc...
Sua afirmação foi interrompida. Um olhar de fúria cega passou pelo rosto de Puente.
— Cale a boca! — lançou-lhe. — Não fale comigo assim! Vá para o seu quarto! Eu cuidarei de você de manhã!
Ela parou, pasma.
— O quê? — os olhos dela estavam surpresos. — O senhor pensa que pode me dar ordens? Eu não sou um de seus infelizes lacaios!
— Não, você é minha neta, e como tal, eu exijo obediência!
O queixo de Anahí caiu.
— Continue exigindo — disse, escarnecedoramente. — Obediência não é uma palavra no meu vocabulário.
Atrás dela, os olhos de Alfonso se estreitaram. Estava testemunhando, sabia, o que muito poucos haviam visto — alguém resistindo ao perverso, dominador e totalmente inescrupuloso líder das Indústrias Puente.
Por um breve segundo Andréa pôde ver pela expressão nos olhos de seu avô que nunca lhe haviam falado assim. Depois, rapidamente, seu rosto se endureceu em fúria implacável por ela tê-lo desafiado.
— Deixe essa sala agora ou eu mandarei expulsá-la!
Ele apertou um botão de interfone em sua mesa e rosnou algo em grego. Depois voltou sua atenção para Anahí.
Ela estava diante da ampla escrivaninha agora, a adrenalina correndo em cada veia, simplesmente furiosa demais para ter medo. Além disso, no fundo de sua consciência, sabia que no momento em que cedesse a seu avô, se acovardasse, tudo estaria terminado. Ele teria vencido e ela seria reduzida a uma ruína intimidada e aterrorizada. Assim como ele fizera com sua mãe. Bem, ele não faria o mesmo com ela. Era essencial que o enfrentasse.
E tinha todo o direito de estar zangada. Até a idéia de que ele estivera discutindo casamento... casamento!
Sem falar que tinha sido sem o conhecimento dela, era tão absurda que ela quase não podia acreditar ser verdade. Não podia ser.
— Irei quando quiser! — falou, mordaz. — Quando me disser que esse lunático que o senhor convidou está louco!
Ela irritara seu avô novamente.
— Silêncio! Você não me desonrará em minha própria casa, sua pirralha sem vergonha! E não falará assim de seu marido prometido! — abtia no tampo da escrivaninha para enfatizar sua raiva.
Os olhos de Anahí se abriram com choque.
— Você não quer dizer isso — disse. — Diga-me que é algum tipo de brincadeira idiota que vocês dois estão brincando!
O rosto de Puente era como pedra.
— Como você ousa levantar a voz para mim? Por que pensa que está aqui? Você foi prometida a Alfonso Herrera e se casará com ele na próxima semana. O resto não é da sua conta. Agora, vá para seu quarto!
Ela se sentiu fraca. Isso era irreal. Tinha que ser.
— Você não pode ter me trazido aqui por causa de uma idéia tão ultrajante — disse. — É a coisa mais insana que eu já ouvi em minha vida! E você deve ser louco para pensar que eu concordaria com isso!
Em algum lugar, atrás dela, ela ouviu, uma inspiração profunda. Não se importava. Sentia muita raiva naquele momento — vinte e cinco anos de raiva contra o homem que se comportara de maneira irreparável contra sua mãe. Não lhe devia nada — absolutamente.
Seu avô estava de pé, saindo de trás de sua mesa. Seu rosto quase púrpura de raiva.
O golpe na lateral de seu rosto a fez recuar. Gemeu com a dor e o choque, incapaz de acreditar que ele lhe batera. Automaticamente deu um passo atrás, quase tropeçando em sua saia longa, elevando o braço direito em um gesto de proteção.
— Vá para seu quarto! Nesse instante! — rugiu Puente novamente. Seus olhos cortavam os dela como facas.
Abaixando a guarda por uma fração de segundo, Andréa adiantou a cabeça.
— Se você me bater novamente eu o farei voar, então me ajude, por favor! O senhor é um desgraçado vil e desumano, então nunca, nunca mais me provoque, coloque isso na sua cabeça agora.
— Saia daqui! — um fluxo de vitupérios em grego brotou da boca de Puente.
Ela inspirou profundamente, trêmula.
— Estou indo. Não se preocupe. Mas antes que eu vá — disse, o maxilar rígido com raiva controlada — é melhor entender uma coisa! Eu não sou um peão, uma peça para suas vis maquinações! Até a idéia de que o senhor tivesse pensado seriamente em me casar como uma escrava é tão ridícula que eu não posso acreditar que a mantivesse por um segundo. Então vá se catar, Yiorgos Puente!
Ela viu a mão dele se elevar novamente e jogou seu braço para bloqueá-la a tempo. A pancada atingiu o osso do seu braço, que estalou dolorosamente, mas protegeu o seu rosto.
Ela gritou com choque, dor, raiva e horror, e de repente seu braço esquerdo foi preso em um golpe que não conseguia desfazer, o braço direito baixado de sua posição protetora à força.
— Chega!
A voz de Alfonso era dura e imperativa. Era dirigida a ambos.
O rosto de Yiorgos estava contorcido, os olhos brilhantes com uma maldade que a teria amedrontado se ela não estivesse tão perturbada. Depois seus olhos passaram através dela, em direção à porta. Dois homens estavam lá, esperando por ordens com deferência. Os olhos de Alfonso se voltaram para fitá-los. Eram seguranças.
— Tirem-na daqui — Puente ordenou, sucinto. Sua respiração era pesada, sua cor perigosamente rubra. Os dois homens se adiantaram em direção a Anahí.
— Parem — a voz de Alfonso tinha a nota de comando e fez com que os homens estancassem imediatamente.
Anahí se contorcia nos braços firmes de Alfonso.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Isso não é necessário, Yiorgos — disse Alfonso firmemente. — Então coloque-a você para fora — rugiu o anfitrião. — E é melhor pegar um chicote para controlá-la! Ela precisa de uma boa surra! — elevou a mão novamente, como se ele mesmo fosse iniciar o processo, e com prazer. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19
Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3
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vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38
Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3
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daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44
aiii simplesmente ameiiiiiiiiii
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edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22
Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26
Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54
mas já acabou... :/
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13
Postaaaaaa mais!!!!!!
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vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32
Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44
ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/