Fanfics Brasil - 14 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 14

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Ela sorriu. Era um sorriso artificial, mas ela não pôde evitar que a satisfação transparecesse em seus lábios. Satisfação de que sua mãe afinal, após um quarto de século, obtivesse reparação de Yiorgos Puente. Devastada, de coração partido e grávida, Kim não pedira nada do pai de Andréas, apenas quisera lhe oferecer o consolo de saber que, apesar da morte trágica de seu filho, um neto fora concebido. Não pedira dinheiro — oferecera conforto e consolo.


Mas Yiorgos Puente a tratara como uma prostituta mercenária...


— Finalmente, senhor Herrera, terei meu próprio dinheiro...


— Dinheiro? — havia um tremor em sua voz que lhe fazia arrepiar a nuca, mas ela se manteve firme, um sorriso artificial nos lábios.


— Sim, dinheiro, senhor Herrera. Aquela coisa que se dobra, a coisa que brilha, a coisa eletrônica silenciosa que faz o seu caminho em contas bancárias e faz o mundo girar...


Os olhos dela estavam brilhantes e duros.


— Explique.


Era uma ordem, como se ele falasse com um de seus subordinados.


— Explicar? Bem, é um acordo extremamente simples. 


Somente entre mim e meu avô — não terá efeito em seu contrato com ele, eu prometo. Ele se compromete a me passar uma certa quantia em dinheiro quando eu me casar — sorriu novamente — eu prefiro o dinheiro vivo dos Puente, não suas ações.


O rosto de Alfonso congelou.


— Ele está pagando a você para se casar comigo?


Anahí poderia ter rido. Ele estava zangado! Tinha a ousadia de se zangar! Que hipócrita! Mas não conseguia.


Tudo o que pôde fazer foi assentir descuidadamente, a garganta apertada, e tomar outro gole de café.


— Assim como ele está pagando ao senhor — ela acusou — para se casar comigo.


— Isso é diferente! Completamente diferente!


Anahí sentia-se muito calma agora.


— Eu não vejo por quê. O senhor não se amarraria a uma mulher desconhecida se não fosse tirar vantagem disso, não é? 


Acontece que ela vem com a quantidade suficiente de ações da Puente para fazer com que valha a pena.


Ela olhou diretamente por cima da mesa para o homem com quem ia se casar. Por meio milhão de libras.


— Senhor Herrera, deixe-me ser bem clara. O senhor tornou claro que do nosso casamento dependia o senhor assumir as Indústrias Puente. Não pode fazer isso sem a maioria das ações. Até mesmo eu, com pouco cérebro para negócios, sei disso.


Alfonso olhou para ela. Seus olhos eram de aço gélido.


— Eu estou comprando as ações! Não em dinheiro, mas em papel — estou trocando-as pelas das da Herrera com uma boa vantagem para ele. Eu lhe asseguro!


Ela abanou a mão com impaciência.


— Poupe-me desses detalhes técnicos. O ponto chave é que meu avô não concordará com o negócio, a não ser que você se case comigo. Isso significa que você está se casando comigo para obter as Indústrias Puente. Você então ficará mais rico do que já é — isso é, você será pago para se casar comigo. E ponto final.


Tony ficaria orgulhoso de minha lógica fria e clara, pensou ela, desafiadora.


Toda boa intenção que Alfonso entretivera desde que pensara em Anahí na sala de conferências desapareceu.


Ele viera para fazer as pazes com ela, para começar tudo de novo, começar a lhe fazer a corte como um homem deveria fazer...


Mas enquanto olhava para ela, Alfonso sentiu seu olhar se endurecer. Ela não era fácil. O sangue Puente corria em suas veias, com certeza!


A mulher que tivera, trêmula em seus braços, parecia estar a milhas de distância. Essa agora era a verdadeira Anahí. Como o avô. Sabendo o preço para tudo e o valor de nada.


Sabia seu próprio preço, com certeza. Bem, ele também. E a trataria de acordo.


Levantou-se.


— Bem — sua voz era rude —, já que ambos sabemos onde estamos, podemos começar.


Ela olhou para ele, subitamente insegura.


— Começar o quê?


Ele deu um sorriso sem humor.


— Nosso noivado oficial.


Ele a pegou pela mão, colocando-a de pé.


— E, apesar de você com certeza querer selar o momento com um livro de cheques, eu prefiro algo mais tradicional...


O beijo dele foi profundo e sensual. Lento e possessivo.


Sua boca se movia sobre a dela, preguiçosamente, explorando, provando...


Totalmente à vontade.


Ela sentiu a adrenalina fluir pelas veias, a fraqueza debilitá-la totalmente.


Sentiu a mão se elevar sozinha e envolver o pescoço dele, passando os dedos pelo cabelo sedoso. Ouviu-se gemer suavemente, enquanto ele brincava com sua boca.


Ele a deixou se desvencilhar, deixando sua mão cair calmamente ao seu lado. Depois pegou o queixo dela e o ergueu. Sua boca estava inchada, os lábios vermelhos. Excitada.


Seus olhos estavam lustrosos, abertos, e o fitavam.


— Você é uma aquisição, Anahí Puente, que eu terei muito prazer em fazer — disse, suavemente, olhando-a com o brilho da posse nos olhos. Abaixou a voz, fazendo o coração dela parar. — Eu estou ansioso, muito ansioso, por nossa fusão pessoal.


O significado era perfeitamente claro, e ele acariciou suas faces e se afastou. Depois olhou para o relógio.


— Venha, vamos almoçar e mostrar ao mundo que a Herrera Inc. tem planos para as Indústrias Puente.


Tomou-lhe o braço e a levou para fora.


Anahí foi com ele. Não tinha absolutamente como resistir.


O restaurante era chique e estava apinhado. Anahí não precisou olhar para os preços no cardápio para saber que era terrivelmente caro.


Ela desejou ter podido apreciar mais a refeição. Parecia terrível ter tanta comida cara à sua frente e ainda assim sentir como se precisasse forçar-se a engolir cada bocado. A tensão apertava seu estômago.


Não era somente o fato de ser observada por todos no restaurante, mas o de estar almoçando publicamente com Alfonso Herrera.


Que deixava bem claro na companhia de quem estava a todos que os cumprimentavam.


A herdeira Puente.


Isso, com certeza, ela pensou com os lábios cerrados, lhe dava um ótimo começo!


Ele o disse a certo ponto. Aproximando-se dela, como se para murmurar algo íntimo, comentou:


— Seu nome correu como fogo e estão desesperados para saber quem você é! Por estranho que pareça, ninguém em Atenas sabia que Yiorgos Puente tinha uma neta — você foi mantida como uma carta na manga! E agora a satisfação — satisfação de uma fome saciada, uma longa fome nascida anos atrás nas ruas da cidade — brilhava em seus olhos cinzentos — eles podem ver exatamente como o velho decidiu jogá-la! Não há um homem aqui que não tenha consciência do significado da sua presença comigo!


— Já é do conhecimento público que você assumirá as Indústrias Puente? — perguntou Anahí. Ela manteve a voz fria, apesar de ser difícil fazê-lo. Era difícil fazer algo que não fosse pensar na sensação dos lábios dele provando sua boca...


— Há rumores. Afinal, Yiorgos está ficando velho, algo precisa acontecer com a companhia. Até agora ninguém sabia que ele tinha uma herdeira — quanto mais uma escondida! Mas agora — bem, eu acho que eles tirarão suas próprias conclusões, não, ágape mou!


— Não use palavras carinhosas comigo — ela disse, rude. Não gostava do som das sílabas líquidas em sua voz grave e íntima.


Ele ergueu uma sobrancelha..


— Querida Anahí, nós vamos nos casar. Precisamos fazer uma demonstração apropriada. E, falando nisso, quais são seus planos? Francamente, eu quero muito que seja rápido. Fora isso, faça o que quiser. Suponho que sua mãe virá.


O rosto de Anahí se fechou.


— Não — disse, sucinta.


— Por quê? — perguntou ele.


— Eu não quero falar sobre isto — respondeu ela, direta.


— Então talvez fosse melhor um casamento íntimo, não é?


— Com certeza — ela concordou. — E o mais rápido possível.


Ela pegou o copo de vinho. Bebera mais do que devia, mas seus nervos, além da carapaça fria que descera sobre ela, estavam trêmulos. A mão dele se fechou em torno de seu punho.


— Você tem tanta pressa em ser minha esposa, Anahí?


Ele abaixara a voz novamente, tomando o timbre íntimo que a fazia tremer. O pulso dela se acelerava sob os dedos que o acariciavam distraidamente.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Eu quis dizer — disse, tão bruscamente quanto podia — que você deve estar ansioso para que a fusão aconteça o mais rápido possível. Ela puxou sua mão e pegou o copo de vinho, bebendo um grande gole. Por um momento Alfonso pairou entre a indignação e o divertimento, que venceu. Ela reagia a se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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