Fanfics Brasil - 16 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 16

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Não importava que ela acreditasse que estava se casando somente para extrair o capital das garras gananciosas do velho Puente — ele lhe provaria o contrário e teria muito prazer em fazê-lo!


— Você está me despenteando, Alfonso — ela retrucava, ríspida.


— Logo estarão muito mais despenteados — ele respondia, os olhos brilhando com divertimento... e promessa.


Deixou que a ponta dos seus dedos passasse levemente ao longo de seus braços, divertido com o modo como ela se desvencilhava novamente. Sabia como tratá-la agora, usando sua própria reação a ele como isca. Ela não gostava disso, mas ele sabia que era uma batalha perdida.


A vitória seria dele.


Uma doce vitória — ela lhe suplicaria que fizesse amor com ele, essa mulher que deixava totalmente claro que a única razão pela qual estava se casando com ele era para obter o controle de um capital que seu avô guardava para ela. Essa seria uma vitória que ele saborearia completamente.


Anahí apertou o fone no ouvido.


— Tem certeza?


— Sim, senhorita Portilla, completa. A soma de quinhentas mil libras foi creditada em sua conta.


— E não pode ser tirada sem minha permissão?


— Certamente que não!


A voz do empregado do banco em Londres parecia chocada quando ele respondeu.


O dia mais feliz da minha vida! O dia em que finalmente tocarei em minha mãe com a varinha de condão e começaremos vida nova!


Quando interrompeu a chamada, após inúmeras confirmações de que o dinheiro depositado em sua conta naquela manhã era irrevogavelmente dela para usá-lo como quisesse, sentiu um alívio profundo. Conseguira! Obtivera o que havia vindo buscar — a promessa de liberdade da pobreza, da doença, da penúria que sua mãe suportara por 25 anos.


Agora tudo que precisava fazer era sobreviver às próximas 24 horas e estaria a caminho de casa.


Eu vou conseguir! Consegui até aqui e conseguirei esta última coisa!


Kyria, posso começar a vesti-la, por favor? — a voz de Zoe parecia ansiosa. — Kyrios Puente gostaria que a senhora descesse o mais rápido possível.


Anahí assentiu, e o longo processo de vestir a neta ilegítima de Puente para o casamento com o homem que dirigiria suas empresas e lhe daria o herdeiro que desejava começou.


Anahí sentiu a tensão substituir o alívio. Quando se sentou diante do espelho, enquanto Zoe prendia seu cabelo, olhou para seu reflexo. Parecia pálida e tinha olhos grandes demais. A realidade do que faria a golpeava repetidamente.


Apesar de ser um casamento íntimo, pareceu durar eternamente. Ela ficou ao lado do noivo, séria, a garganta tão tensa que quase não conseguia pronunciar as palavras que a ligaram à figura alta e ereta ao seu lado. Seu estômago dava voltas.


Estava se casando com ele! Sentiu-se perder as forças. Havia um anel em seu dedo. Ela podia vê-lo brilhando à luz do sol.


Não quer dizer nada! Amanhã a esta hora ele me terá mandado de volta para Londres. Terá o que queria a companhia de meu avô. Ficará feliz em me ver pelas costas. Desde o início nunca me quis.


E nem mesmo tem a intenção de ser fiel...


Os lábios dela se comprimiram. Há três noites seu avô a chamara novamente. Alfonso acabara de trazê-la de volta de um concerto de Dvorak e Rachmaninov. Quando acabou, ela se voltou impulsivamente para Alfonso.


— Foi maravilhoso! Obrigada!


Seus olhos brilhavam, seu rosto estava radiante.


— Estou feliz por ter lhe dado prazer.


Por uma vez não havia um duplo sentido em suas palavras, nem um brilho sensual em seus olhos. Por um momento eles simplesmente olharam um para o outro. Ela não podia dizer o que era, mas algo a fez querer que o momento durasse para sempre.


Quase sentia pena por vir a ser sua mulher apenas no nome.


Uma pena que foi destruída em uma conversa de dois minutos com seu avô.


— Preciso esclarecer algumas coisas — ele começou com sua voz dura é cheia de condenação. — A partir do momento em que você se tornar a mulher de Alfonso Herrera, deverá se comportar como uma esposa grega. Ele lhe ensinará a obediência que tanto lhe falta!


Os olhos sem alma do avô pousaram nela como os de um basilisco.


— Você precisa entender que sua relação comigo não lhe dará privilégios. Nem o fato de que é bonita o suficiente para seu marido a desejar sexualmente por enquanto.


Ele viu a expressão em seu rosto e deu uma risada curta.


— Eu disse "por enquanto" e é isso mesmo! Entenda, menina, na Grécia um marido ainda é um homem. E sua esposa precisa saber o seu lugar. Que é ficar calada! Alfonso Herrera tem duas amantes; uma modelo americana, uma vagabunda que dorme com todos os homens que quer, e uma mulher de Atenas, uma prostituta profissional. Ele não deixará nenhuma das duas por você.


Abaixou a voz ameaçadoramente.


— Se eu ouvir qualquer lamento de sua parte, qualquer escândalo por causa disso, você se arrependerá! Compreendeu?


Ela compreendeu e sentiu a repulsa transpassá-la.


Agradeça por não estar se casando de verdade!


Mas se casaria com ele — se quisesse o dinheiro para Kim precisava passar por essa farsa da cerimônia de casamento.


Duas amantes, não uma! Sua boca se retorceu. Ocupado, este Alfonso! E ainda pretendia ser, pelo que parecia! Os homens gregos podiam ver o mundo assim, mas ela não engoliria isto!


Anahí sorveu o seu champanhe e olhou ao redor.


Todo esse dinheiro, opulência e luxo, pensou. Estou enfiada nisso há quase três semanas.


Quero ir para casa!


Sentia vontade de gritar isso. Queria voltar para casa, para Kim, para o apartamento apertado e úmido que Alfonso Herrera ficaria horrorizado em ver. Ele pensava que estava se casando com a herdeira Puente. Que piada ridícula!


Bem, a piada seria com ele antes que a noite terminasse.


Mas ela não sentia vontade de rir.


Anahí sentou-se na cadeira Luis XV, os olhos fechados. O champanhe que bebera, os cumprimentos educados da criadagem, e agora esperar o seu novo marido sair da biblioteca onde seu avô estava finalmente permitindo que ele assinasse os contratos da fusão.


Uma comitiva de homens de terno chegara há uma hora e entrara no santuário de Yiorgos Puente para conduzir o verdadeiro negócio do dia.


Ela esfregou cuidadosamente as pernas que doíam através do tecido das calças. Zoe a ajudara a tirar o longo vestido de cetim marfim que usara para a cerimônia, e agora vestia as roupas com que chegara. Anahí insistira que sua pequena mala — aquela com que viera — lhe fosse dada pessoalmente. Ela a arrumara na noite anterior, com suas próprias roupas e a maleta de maquiagem com a chave do armário no aeroporto, o dinheiro e o passaporte, logo depois de ligar para Tony e lhe dizer que voltaria nas próximas quarenta e oito horas, pedindo-lhe que desse um beijo em Kim. Não falara com ela desde que chegara. Não pudera se forçar a isso. Sabia que ela compreenderia.


É só sobreviver a hoje à noite, e depois irei embora.


Uma porta se abriu no saguão de mármore e ela ouviu o som de vozes. Abriu os olhos. Podia ouvir os visitantes de terno se despedindo, o negócio terminado.


Era a hora de Alfonso se mover para o próximo item em sua agenda — levar sua esposa para a lua-de-mel, pensou Anahí sarcasticamente. Ficar zangada parecia uma boa idéia no momento.


Mais segura.


Ela ouviu a voz de Alfonso no corredor, e a resposta do avô. Este deveria ter sido um bom dia de trabalho para ele, pensou Anahí, vendendo sua companhia e sua neta bastarda ao mesmo tempo.


Do nada lhe veio uma recordação. De algo que nunca acontecera, mas de que ela freqüentemente em criança desejara ardentemente ser real. A memória de seu pai, gentil e sorridente, chamando-a de sua princesa, sua mãe de sua rainha, coroando a ambas com felicidade...


Mas isso nunca acontecera. Ele morrera antes de seu nascimento.


Não deveria ter sido assim!


O grito silencioso veio do fundo de seu ser.


Mas é assim, e não há nada mais que eu possa fazer além do que já fiz.


— Você está pronta?


A voz de Alfonso era dura, cortando-lhe os pensamentos sombrios. Tensa.


Ela se levantou.


— Sim — respondeu, caminhando em sua direção.


Tomaram seus lugares na limusine de seu avô, cada um num canto do carro.


Não se falavam, e Anahí estava feliz com isso. Nada tinha a lhe dizer naquele momento. Depois da manhã seguinte não o veria mais. Era um estranho que passava, nada mais.


— Você quer um drinque? 


Ela piscou. Alfonso puxava um compartimento, revelando um conjunto de garrafas de cristal. Ela balançou a cabeça. Ele verteu o conteúdo de uma das garrafas no copo e tomou o uísque de uma vez, depois recolocou o copo no lugar e fechou o compartimento.


— Como se sente?


A súbita pergunta a surpreendeu. Ela deu de ombros.


— Bem — disse indiferente. 


Ele deu um suspiro impaciente e, com um movimento rápido, afrouxou a gravata e desfez o colarinho. Anahí não pôde evitar olhar para ele.


Desejou imediatamente não tê-lo feito. Não sabia o que havia com gravatas soltas e colarinhos desabotoados, mas sentiu imediatamente um golpe no estômago. Ele passou a mão pelo cabelo.


Então, subitamente, falou.


Theos, ainda bem que acabou!


A sensação no estômago de Anahí sumiu instantaneamente.


Ele estava feliz por ter acabado. Ela também. Muito feliz. Seus lábios se pressionaram.


Ela olhou para o outro lado, por sua própria janela, e ouviu Alfonso se mover em seu assento.


— Não se aborreça, Anahí — disse, rude. — Você gostou da provação tanto quanto eu. Mas já acabou. Graças a Deus! — depois, ainda mais rudemente, perguntou: — Você conseguiu seu dinheiro?


Havia condenação em sua voz. Anahí pensou nos contratos fusão, assinados há pouco. Tornando Alfonso Herrera um dos homens mais ricos da Europa.


— Claro — respondeu.                             


— Você não precisará dele — disse o homem com quem se casara. — Eu lhe darei tudo o que quiser.


Ela não respondeu. Ele deu outro suspiro.


— Anahí, esse é o momento de falar claro. Estamos casados. 


E não há absolutamente nenhuma razão para supor que as coisas não darão certo conosco! Seu avô saiu de cena agora. Depende de nós fazermos esse casamento dar certo, e eu acho que podemos, se ambos nos esforçarmos. Eu estou pronto para isso, e peço que você o faça também. Assim que nossa lua-de-mel acabar, voaremos para a Inglaterra para encontrarmos sua mãe. Não importa o quanto ela desaprove o seu avô, eu espero que pense melhor de mim.


Ela nunca porá os olhos em você, pensou Anahí, nem mesmo saberá que você existe. Alfonso ainda falava.


— Vamos decidir onde viveremos por enquanto. Eu proponho meu apartamento em Atenas. Mas preferiria, admito, uma propriedade mais permanente. Poderemos ter uma casa em Londres, claro, para quando você quiser visitar seus parentes ingleses, e eu sugiro que compremos uma casa em uma das ilhas também, onde poderemos relaxar a sós.


— Está bem — disse Anahí. Qualquer coisa que dissesse estava bom.


Hoje à noite, pensou, no jantar, ou talvez melhor, na suíte do hotel, onde não haveria garçons por perto nem outras pessoas, eu poderei contar-lhe a verdade sobre mim. Isso colocará um fim nesta farsa.


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Alfonso desistiu. Fizera tudo para ser educado, mas se sentia irritado. Trabalhara como louco desde que o velho Puente lhe acenara com a possibilidade da fusão. O trabalho de planejamento envolvido era imenso. Além disso, ainda tinha que manter a Herrera funcionando, enquanto a preparava para ingerir a muito maior Indústrias Puente. Encontrara, por&eacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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