Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Ela apertou a carapaça contra si mais do que nunca.
Quando a porta do banheiro se fechou atrás dela, Alfonso indo para o outro banheiro, se preparou. Já se havia barbeado, e foi só tirar a roupa e vestir um roupão.
Ele estava excitado. Sua abstinência das últimas semanas já era sentida — e seu corpo protestava. Pensou em quando avaliara as implicações em se casar com a neta desconhecida de Puente. Preocupara-se com sua feiúra, sua virgindade, o fato de que teria que se controlar em sua noite de núpcias para torná-la indolor para sua esposa cordata.
Sua boca se contraiu. Bem, essa era uma palavra que não se podia aplicar a Anahí. Cordata ela não era!
Você gostaria que fosse?, veio imediatamente a pergunta irônica, e a resposta foi instantânea. Absolutamente! O que queria que ela fosse era... Apaixonada, ardente, sensual, excitante...
A litania continuou em sua cabeça, cada palavra uma imagem que queimava com um fogo cada vez maior dentro dele. Theos, como ele a desejava! Como nunca desejara outra mulher!
Minha mulher.
Um sentimento de posse o tomou. Torná-la-ia sua, fundindo seus corpos em um só.
O desejo o atingiu novamente, mais urgente do que nunca. Sentiu seu corpo se enrijecer. Saiu do banheiro.
Ela estava lá, esperando por ele.
Ele perdeu o fôlego.
Linda!
Seu corpo saltou com a imagem dela, no centro do quarto, como uma rainha de cabelos flamejantes. Seus cachos estavam soltos, caindo por seus ombros. A seda branca, quase transparente, de seu negligé delineava seu corpo, os seios cheios se elevando, apertados contra o tecido.
O desejo o tomou, rígido e insistente.
— Você é tão linda...
A voz dele era rouca.
Anahí a ouviu, a nota de puro desejo nela. Susteve a respiração, e uma onda de pura adrenalina passou por ela. Depois, as palavras que ele dissera penetraram nela, e a excitação morreu.
Você é tão linda...
— Eu sou? Eu sou linda? — a voz dela era tão estranha quanto o esgar em sua boca, o brilho em seus olhos. Falou com o homem que a esperava, nu e pronto para o ato.
Um homem que a fazia sentir-se totalmente fraca, por dentro e por fora, que fazia seu coração disparar e perder o fôlego somente por fitá-lo.
Mas agora era ele quem a olhava. Ela o deixou olhar. Queria que a olhasse.
Era a única maneira de fazer isso agora — nada mais funcionara. Isto não podia falhar.
Ela continuou falando naquela voz baixa e estranha.
— É isso que você quer, não é, Alfonso? Uma mulher bonita em sua cama. Será que eu sou suficientemente bela, Alfonso? Será?
Suas mãos passaram pela nuca, levantando o cabelo. Ela moveu a cabeça de maneira que ele flamejasse como fogo. Depois a mão deslizou para o corpete de seu negligé, os dedos passando por baixo do tecido delicado e caro. Ela o deixou cair para trás, desnudando os ombros, as mãos tocando os seios.
O tempo todo os seus olhos estavam fixos nos dele, sem deixá-los por um segundo.
— Eu sou bela, Alfonso? Sua linda noiva?
Ele não conseguiu responder. Estava sem fôlego, apesar do sangue rugir em suas veias.
Ela sorriu.
Um sorriso tresloucado, sarcástico.
Em sua cabeça, por baixo da máscara de seu rosto, estava desolada. Estava sendo cruel, sabia, mas era a única maneira.
Dirigiu-se para a cama e se deitou, uma das mãos segurando o tecido semi-despido de seu negligé em frente aos seios, a outra acariciando a seda ao longo de suas pernas.
— Eu sou sua linda esposa, Alfonso? Bonita o suficiente para sua cama?
Ele veio em sua direção. Decisão, desejo, excitação — tudo isso em seus olhos, seu rosto — e em seu corpo, pronto e faminto.
Não poderia resistir a ela! Por mais nenhum segundo! O tumulto o consumia. Quem era esta mulher? Em um momento, amuada e gélida, acusando-o de seu apetite sexual, pedindo friamente o divórcio antes que a tinta secasse em sua certidão de casamento, escarnecendo de sua origem humilde. E agora estava deitada ali, Eva eterna, exuberante e bela, tão bela, tão tentadora, excitando — convidando. Ele olhou para ela, sob um raio de luz, mostrando-se a ele, velada somente pelo tecido mais fino.
— Mostre-me seu corpo, Anahí...
Era uma ordem rouca e nervosa, uma súplica. Havia uma luz nos olhos dela, uma estranheza. Ele não a viu, mas somente a silhueta macia de seus membros, seus seios, seu ventre...
— Mostre-me...
A mão dela moveu-se sobre sua coxa, afastando a seda, deixando-a escorregar para a roupa de cama em ambos os lados. Ela o fitou. Não havia expressão alguma em seus olhos. Absolutamente nenhuma.
Havia silêncio. Um silêncio tão profundo que Alfonso podia ouvir as batidas de seu próprio coração.
Oh, bom Deus, bom Deus...
Ele olhou para a superfície retorcida e marcada de suas pernas. Ela feria suas retinas tão profundamente quanto as cicatrizes que marcavam os membros dela, dos quadris aos tornozelos, correndo ao longo dos músculos debilitados, envolvendo-se em suas pernas como uma rede horrível.
O horror o tomou. Ela o viu em seu rosto, seus olhos. O brilho nos olhos dela queimava como ácido. O aperto em sua garganta era como um fio apertado. Depois, deliberadamente, violentamente, ela cobriu suas pernas de novo e se levantou.
Ele afastou-se para dar-lhe espaço. Ela ergueu o negligé sobre os ombros, apertando o cinto — recolocando sua carapaça no lugar. Não podia afrouxá-la. Não naquele momento.
— A comédia acabou — anunciou ela. Sua voz era sem emoção. — Eu dormirei no outro quarto. Se você puder fazer a gentileza de se assegurar que ancoremos em Pireus amanhã, eu irei sozinha para o aeroporto.
Voltou-se para sair.
Ele pegou o seu braço.
Ela olhou para onde seus dedos lhe tocavam a pele.
— Deixe-me ir, Alfonso. Não precisa dizer nada. Eu sinto muito ter chegado até aqui. Eu pensei que não seria necessário. Que você aceitaria a dissolução de nosso ridículo casamento sem precisar chegar tão longe. Mas no final — a voz dela se contraiu — parecia a maneira mais rápida de convencê-lo. Agora, por favor, deixe-me ir. Eu pegarei minhas coisas e acharei outro quarto...
Ele a largou, mas somente para deslizar a mão por seu pulso e tomar a mão dela.
Era estranho, pensou Anahí, com a parte da mente onde sua atuação não parecia funcionar. A sensação de seus dedos envolvendo os dela a fazia sentir-se estranha.
Ele se sentou na beira da cama, puxando-a para seu lado. Não soltou a mão dela.
— O que aconteceu, Anahí? — perguntou.
Havia algo em sua voz que fez os olhos dela piscarem. As lágrimas os queimavam e ela não conseguia ver direito.
— O que aconteceu? — ele perguntou de novo. Sua voz era tranqüila.
Ela olhou para o carpete. Após um momento, falou:
— Foi um acidente de carro, quando eu tinha quinze anos. O irmão de um colega nos levava para casa... tínhamos ido ao cinema. Eu... Eu não me lembro de muita coisa. Derrapamos... parece que um pneu estourou... vidro na estrada, uma garrafa quebrada, ou algo assim — e bateu em um muro. Eu estava no assento do passageiro. Desmaiei. Fiquei presa. Os bombeiros tiveram que cortar o carro para me tirar. Minhas pernas estavam esmagadas. No hospital... Os médicos queriam... Queriam... — a voz dela era seca. — Queriam amputar — disseram que elas estavam tão esmagadas que não podiam salvá-las.
Ela não ouviu o suspiro sofrido do homem ao seu lado. Também não sentiu o aperto súbito de sua mão. Continuou a fitar o carpete.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Minha mãe não quis deixá-los. Ela disse que tinham que salvá-las. Então... Eles o fizeram. Demorou muito. Fiquei meses no hospital. Colocaram tudo no lugar com pinos e, no final, me deixaram em uma cadeira de rodas. Disseram que eu nunca mais andaria. Mas mamãe disse que eu voltaria a andar. Fui enviada para um lugar onde nos ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19
Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3
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vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38
Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3
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daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44
aiii simplesmente ameiiiiiiiiii
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edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22
Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26
Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54
mas já acabou... :/
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13
Postaaaaaa mais!!!!!!
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vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32
Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44
ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/