Fanfics Brasil - 28 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 28

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— O que você acha, mãe? Perto da costa ou mais para as montanhas? Onde você quer morar?


A voz de Anahí estava alegre, como estivera desde que chegara, há duas semanas, com a maravilhosa notícia de que seu avô lhe dera dinheiro suficiente para pagar as suas dívidas e permitir-lhes se mudar para a Espanha.


Mas, apesar de sua determinação em se mostrar alegre, via que sua mãe estava preocupada com ela. Ficara feliz com as notícias sobre o dinheiro, saldara suas dívidas com um único cheque, e comentara como Anahí estava linda e bronzeada e caminhava com muito mais segurança, mas mesmo assim ela podia sentir a preocupação de Kim.


Anahí não queria que sua mãe se preocupasse. Enquanto preparava o jantar, conversava animada sobre a Espanha. Queria se mudar o mais rápido possível. Talvez lá pudesse começar a esquecer Alfonso...


Alfonso...


A dor apunhalou seu peito. Não — não devia pensar, lembrar. Acabara. Estava começando nova vida agora — isso era importante. Isso e fazer Kim feliz. Ela não podia deixar que sua mãe suspeitasse de nada.               


Ela não pode ver que seu coração está partido...


Sorriu, determinada, para Kim.      


— Vai ficar tudo bem, mãe. A partir de agora, tudo será maravilhoso!


Uma batida súbita e imperativa na porta fez com que as duas estancassem.


Kim imediatamente pareceu nervosa, e Anahí disse:


— Ignore, mãe. Tentarão em outro lugar.


Crianças agressivas faziam a ronda a esta hora, vendo se conseguiam arrancar algum dinheiro dos moradores.


Graças a Deus estamos indo embora, pensou Anahí.


Estariam em Málaga em 48 horas — somente para procurar um apartamento — e Anahí mal podia esperar.


A batida soou novamente, ainda mais imperativa.


— Está bem — disse Anahí —, chega.


Ela marchou para a porta da frente para confrontá-los, mas viu uma silhueta masculina e alta. Abriu a porta para encontrar olhos azuis acinzentados que a fitavam. Seu coração parou.


Alfonso Herrera entrou, forçando-a a tropeçar nas pernas dormentes.


— Nunca mais — disse ele com uma voz que a fez tremer — fuja de mim novamente.


O choque a tomou, onda após onda. Mas, por baixo do horror e incredulidade, outra emoção a queimava como uma chama.


— Como... Como? — ela gaguejou.


— Como eu a achei? Com grande dificuldade! — ele cuspia as palavras. Olhou com desprezo o corredor estreito, sentiu o cheiro forte de mofo. — E em um buraco como este eu não me surpreendo de que tenha levado tanto tempo aos detetives para achá-la! Que lixo é este? — a boca dele se retorceu com desdém à pobreza evidente do ambiente.


— Esse lixo — disse uma voz tranqüila da porta da cozinha, — é o meu lar, senhor?


Anahí se voltou. Kim estava de pé ali, a expressão desconfiada e inquisidora.


— Herrera — apresentou-se ele educadamente. — Alfonso Herrera. Eu vim buscar Anahí.


— Eu não vou com você! — Anahí exclamou. Não podia acreditar no que estava acontecendo — que era realmente Alfonso ali, sua presença esbelta e cara cheirando a dinheiro, parecendo fora de lugar no corredor de um conjunto habitacional como se fosse um alienígena.


— O que está acontecendo? — perguntou Kim ansiosamente, adiantando-se.


— Nada! — retrucou Anahí. — O senhor Herrera — ela disse, dentes cerrados — se enganou! Está indo embora agora! Sem mim!


— Nada disso — a voz de Alfonso era mortal. — Pegue suas coisas, e assegure-se de que seu passaporte esteja no meio!


— Eu não vou a lugar nenhum!


— Vai sim — ele rugiu —, de volta para Atenas! Você foi um pouco prematura em sua partida. Pode ter conseguido seu dinheiro de seu avô — seu interesse principal, não? — a voz dele aumentava de volume —, mas a sua partida precipitada fez com que ele se sentisse... ludibriado. Ele a quer de volta em Atenas para cumprir com suas... obrigações. Senão — ele lançou — não continuará com a fusão.


Era a vez dela de fechar a cara.


— Oh, bem, nós não podemos ficar no caminho da preciosa fusão, não é? Foi, afinal, o seu interesse principal, não? — deliberadamente ela repetiu as palavras dele, confrontando-o com a razão pela qual ele a olhara duas vezes!


Não adiantou.


— Havia outros interesses... Como eu me lembro... Interesses que eu pretendo plenamente reiniciar quando você voltar a Atenas para cumprir com suas... obrigações, não é?


Ele viu em seus olhos o calor das recordações e sorriu. Um sorriso maléfico que não tinha graça.


— Sabe, eu também, Anahí mou, me senti ludibriado por sua partida tão precipitada e inesperada.


Ela ouviu a raiva em sua voz — suprimida, controlada, mas selvagem sob as palavras. Havia algo além dessa raiva, algo cru, doloroso. Depois ele olhou para Kim.


— Eu preciso falar com Anahí. Em particular. Será que a senhora poderia...?


— Eu não tenho nada a lhe dizer! — Anahí lançou-lhe.


Olhos de aço, pintados de ouro, repousaram nela.


— Mas eu — disse ele com uma suavidade que arrepiou os cabelos em sua nuca — tenho muita coisa para lhe dizer, Anahí mou.


Ela se sentiu fraca ao ouvi-lo dizer seu nome, que antes era um tratamento carinhoso, pronunciado com escárnio. Atrás dela, Kim adiantou-se e fechou a mão protetoramente em torno do braço de Anahí.                 


— Senhor Herrera, se minha filha não quer falar com o senhor...


O resto de suas palavras foi interrompido por uma expressão de choque de Alfonso.


— Essa mulher é a sua mãe?


Havia descrença em cada palavra. Foi Kim quem respondeu.


— Sim, sou a mãe de Anahí, senhor Herrera. E talvez... O senhor pudesse explicar o que está acontecendo?


— Senhora Puente — ele começou. Sua voz parecia perturbada, mas ainda assim determinada.


Kim balançou a cabeça.


— Eu sou Kim Portilla, senhor Herrera. Andréas e eu nunca nos casamos.


Suas palavras foram ditas suavemente e sem vergonha. Ela não tinha nada do que se envergonhar.


O choque passou pelo rosto de Alfonso novamente e apunhalou Anahí.


— Você vê — disse ela com dificuldade —, eu não sou a mulher que você pensava. Olhe em volta! Será que pareço uma herdeira? Morando aqui?


Suas palavras eram um desafio amargo.


— Não é possível! — a voz de Alfonso era fria. Sua negação era total. Ela deu um sorriso de raiva e escárnio. Sempre soubera que ele ficaria horrorizado ao descobrir sua origem humilde — que ela não viera de seu mundo rico e sofisticado. Afinal, o que um homem tão rico quanto Alfonso Herrera iria querer com uma esposa vinda de um conjunto habitacional?


Ele se moveu de súbito, abrindo a porta da sala. Entrou. Ela estava limpa e arrumada, mas o carpete era barato e usado, as cadeiras e o sofá puídos.


— Você mora aqui?


A voz dele ainda era fria. Anahí respondeu no mesmo tom.


— Sim. Toda a minha vida.


— Por quê?!


A pergunta explodiu de dentro dele. Anahí deu uma risada alta e curta.


— Por quê? Porque é tudo o que mamãe podia pagar, por isso! 


— Por quê? Porque é tudo o que mamãe podia pagar, por isso! Ela vivia da ajuda da cúria até que eu tivesse idade para ir para a escola, e a cúria nos colocou aqui. Ela teve sorte de conseguir um apartamento próprio, uma mãe solteira e adolescente! Quando fui para a escola, ela conseguiu um emprego de meio expediente, mas é difícil economizar para comprar um lugar quando se tem uma criança para criar sozinha.


— Sozinha? Quando seu avô é Yiorgos Puente? — sua voz era sarcástica.


Os olhos dela faiscavam.


— Yiorgos Puente — ela cuspiu o nome de seu avô com contentamento — disse à minha mãe que ela não tinha direito aos bens de meu pai. Ela me criou totalmente sozinha.


— Você está me dizendo — ele perguntou, e seu rosto estava tenso como um arco — que o seu avô não a sustenta?


— É isto mesmo — disse ela, friamente. — Eu já lhe disse: eu não sou uma Puente.


Kim interveio, parecendo confusa e perturbada.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Anahí, e o dinheiro? Você me falou que Yiorgos lhe dera todo o dinheiro de boa vontade! Se você o extorquiu dele de algum modo, precisa devolver! — Não! — ela gritou, horrorizada. — O dinheiro é seu, é todo seu — para comprar o seu apartamento na Espanha, pagar suas dívidas, para... — D&ia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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