Fanfics Brasil - 3 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 3

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Bem, reconheceu Alfonso silenciosamente, com certeza teria dinheiro para dar à sua esposa! Quando tivesse assumido as Indústrias Puente, sua renda seria dez vezes maior do que já era — ela poderia ter o que quisesse! Gastar a manteria ocupada e feliz.


Fez uma pausa. Com uma esposa, obviamente teria que manter sua vida pessoal mais discreta. Não seria um desses maridos, conhecidos demais nos círculos que freqüentava, que se pavoneavam com suas amantes diante de suas famílias. Apesar disso, não tinha a intenção de alterar a vida particular bem agradável que se permitia, mesmo se tivesse que ser mais discreto depois do casamento.


Ele estava bem consciente de que, como homem rico, poderia ser tão velho quanto Matusalém e feio como o pecado, e mulheres lindas ainda se interessariam por ele, mulheres para as quais a riqueza era o maior afrodisíaco. Claro que mesmo quando eram extremamente pobre, elas sempre foram fáceis de conquistar — outro legado de seu pai conquistador, sem dúvida. Uma das muitas predecessoras de Esme lhe dissera, enquanto jazia exausta e saciada em sua cama, que se ele algum dia ficasse sem dinheiro poderia fazer fortuna vendendo-se como garoto de programa.


Não era uma boa idéia pensar em sexo naquele momento. Seu corpo lhe lembrava que estava privado da costumeira satisfação.


Assim que pudesse, ele sairia naquela noite e telefonaria para Xanthe Palloupis. Era uma amante extremamente complacente — sempre acolhedora, sempre receptiva a suas necessidades físicas. Mesmo tendo sido substituída há três meses por Esme Vandersee, Alfonso sabia que ela o receberia calorosamente em seu apartamento caro e discreto, confiante de que ele lhe diria pela manhã que fosse a seu joalheiro favorito e encomendasse algo para lembrar-lhe daquela visita.


Será que a manteria quando se casasse com essa neta desconhecida de Puente? Ela tinha outros amantes, ele o sabia, e isso não o perturbava. Esme também deveria estar nesse momento consolando seu ego enorme e ferido com alguém de sua numerosa corte. Como top model, ela sempre tinha homens girando ao seu redor, mas Alfonso sabia que bastaria estalar os dedos para que ela viesse correndo aos seus pés — e a outras partes de sua anatomia.


Moveu-se, desconfortável, em seu assento. Precisava de algum alívio físico antes da sua noite de núpcias. A moça Puente seria uma virgem, é claro, e fazer amor com ela seria mais um dever, não um prazer, e ele seria tão cuidadoso quanto possível. Ele nunca tomara uma virgem — e precisava ter certeza de não estar frustrado sexualmente em sua noite de núpcias, senão ela é que sofreria com isso, mesmo sendo feia.


O quanto era feia?, Alfonso se questionava, a mente disparando. Pensava que era realmente feia, pela malícia escancarada na expressão de Yiorgos quando ele comentara grosseiramente sobre dormir com ela no escuro.


O velho provavelmente achava engraçado um homem que nunca fora visto sem estar de braços dados com uma mulher bonita se ligar a uma fêmea cuja única atração fosse a posse eventual das Indústrias Puente.


Outro pensamento passou por sua mente. Quem era exatamente essa neta desconhecida de Puente? Uma das atrações em tomar posse das Indústrias Puente era o fato de ele não possuir nenhum descendente contra o qual devesse lutar 


pelo controle. Seu único filho morrera em um acidente há alguns anos. Marina Puente tivera um tipo de ataque, e as más línguas diziam que se tornara permanentemente inválida, só morrendo há poucos anos. Isso significava que Yiorgos não ficara livre para se casar novamente e ter mais herdeiros. Mas então, raciocinava Alfonso, o filho estava realmente casado quando morreu, e a neta já havia nascido, e talvez isso não fosse tão importante para Yiorgos. A viúva do filho presumivelmente se casara de novo e estava fora de cenário, além de ter criado a neta de Puente para ser uma esposa grega dócil, bem-comportada e educada.


Sua docilidade certamente facilitaria tudo para ele. Ele não lhe esfregaria sua vida sexual no rosto, mas obviamente sua mãe lhe teria ensinado que maridos gostavam de passear, e que seu papel era ser uma esposa obediente, uma anfitriã imaculada e uma mãe cuidadosa.


Yiorgos estava agora contando sobre um golpe que dera há alguns anos, gozando da lembrança de ter derrotado um rival, levando-o à falência, e Alfonso só prestava atenção com um quarto de sua mente. O resto pensava em como seria tornar-se pai.


Esse, ele sabia, era o xis da questão. Yiorgos se aproximava do final de sua vida — queria um herdeiro.


E Alfonso? Estranhos sentimentos o tomaram. O que sabia sobre paternidade? Seu próprio pai nem sabia de sua existência — engravidara sua mãe e partira com a maré ao entardecer. Poderia até mesmo estar vivo, mas isso nada representava para Alfonso. Sua mãe quase não o mencionara — trabalhava em um bar, quando o fazia, e seus instintos maternos não eram desenvolvidos. A existência do filho não era importante para ela, e quando ele saiu de casa na adolescência, ela quase não notou. Não viveu o suficiente para vê-lo fazer fortuna. Foi atropelada por um táxi 11 anos atrás, quando ele tinha 22 anos. Ele lhe dera um funeral caro.


Alfonso ergueu o copo de vinho até seus lábios e bebeu. Era de uma safra rara e cara, ele sabia — aprendera sobre vinhos e outras coisas finas ao longo de sua caminhada. Gostava delas, e uma vez no controle das Indústrias Puente, todas estariam ao seu alcance. Não teria tomado lugar no meio dos ricos, como agora, mas dos extremamente ricos. E Puente queria que ele engravidasse sua neta e lhe desse um bisneto — bem, ele faria isso.


Não importava a aparência dela.


 


Anahí ficou de pé à porta do apartamento, fitando a carta aberta. Não era das Indústrias Puente, mas de uma das lojas de departamentos de mais prestígio de Londres, informando-lhe que em anexo havia um cartão com um limite imediato de crédito de cinco mil libras e que toda cobrança seria enviada ao escritório particular de Yiorgos Puente. Uma segunda carta, das Indústrias Puente, instruía-a a usar o cartão para comprar um guarda-roupa adequado para quando se encontrasse com o senhor Puente no final da semana seguinte.


Terminava dizendo que telefonasse ao escritório de Londres para acusar o recebimento dessas instruções.


Os olhos escuros de Anahí se apertaram perigosamente. O que este velho desgraçado estava querendo?


O que estava acontecendo? Ela não estava gostando nem um pouco daquilo!


Sua cabeça girava. O que aconteceria se fizesse o que queria, cortasse o cartão no meio e o devolvesse ao avô com a ordem de enfiá-lo onde doía? Será que ele compreenderia? De algum modo, achava que não.


Yiorgos Puente queria algo dela. Ele nunca reconhecera sua existência antes. Mas era um homem rico. E homens ricos têm poder. E o usam para conseguir o que querem.


O que Yiorgos Puente faria para elas, se quisesse? Kim tinha dívidas — Anahí odiava pensar nelas, mais ainda na razão para essas dívidas, mas elas estavam lá, como uma pedra de moinho em tomo de seus pescoços.


Mãe e filha trabalhavam sem parar, pagando-as aos poucos, mas levaria uns cinco anos para que elas conseguissem. Ainda faltava muito.


E a saúde de Kim estava piorando.


A angústia apertou o coração de Anahí. Sua mãe sofrerá demais — tivera uma vida podre. Um pequeno e breve clarão de felicidade aos 20 anos, algumas semanas douradas em sua juventude, e depois tudo fora destruído.


Totalmente destruído. Passara os 24 anos seguintes sendo a mãe mais devotada, cuidadosa, amorosa que qualquer filho pudesse querer.


Eu só gostaria de sair daqui, pensou Anahí pela milionésima vez. O prédio no qual viviam precisava de manutenção há muito tempo, apesar de ela entender a relutância da cúria em reformar um imóvel, quando metade de seus moradores começaria a destruí-lo assim que a tinta estivesse seca. O pior eram as terríveis infiltrações no banheiro e na cozinha, o que não ajudava a asma de Kim.


Por um breve momento Anahí pensou na imensa fortuna de Yiorgos Puente.


Depois afastou o pensamento.


Ela não teria nada a ver com tal homem. Nada. Não importava o que ele tivesse em mente para ela.


 


Alfonso levantou a manga do paletó e olhou para o relógio em seu pulso elegante. Com que intenção o velho Puente o chamara? Esperara no terraço mais de dez minutos — o que era muito para um homem tão ocupado quanto Alfonso Herrera. Ele não gostava de esperar — era um homem apressado. Sempre o fora.


O criado se aproximou, vindo da ampla porta que dava para uma sala opulenta, e respeitosamente perguntou se ele queria outro drinque. Alfonso balançou a cabeça bruscamente e perguntou — novamente — quando o Sr. Puente o receberia. O criado respondeu que perguntaria e saiu silenciosamente.


Irritado, Alfonso virou-se e fitou os jardins que se espalhavam abaixo. Eram muito ornamentados, claramente desenhados para impressionar. Nikos teve a súbita visão de um menino pequeno tentando brincar ali e só encontrando exemplares caros, caminhos elaborados e plantas demais. Sua boca se comprimiu inconscientemente. Se ele se tornasse pai precisaria de um lugar decente para criar seus filhos...


Sua mente viajava. A realidade do que estava por fazer — casar-se com a neta feia e mimada de Puente, que nunca vira — começava a aparecer. Será que realmente conseguiria fazê-lo? Mesmo que fosse para tomar posse das Indústrias Puente?


Afastou as dúvidas da mente. Claro que conseguiria! Além disso, não era como se entregasse sua vida. O velho Puente não viveria para sempre. Em poucos anos provavelmente morreria, e eles poderiam chegar a algum tipo de divórcio civilizado, seguir caminhos diferentes; seria só isso.


E seu filho? O que pensaria sobre seu divórcio civilizado?


Ele afastou também esse pensamento. Quem sabe? Talvez a neta fosse estéril, tanto quanto feia como o pecado.


O barulho de passos o fez se voltar.


E congelar.


Os olhos de Alfonso se apertaram quando viu uma mulher desconhecida entrar no terraço em que estava. A nuvem de cabelos bronze escuro farfalhava em seus ombros, fazendo com que se notasse seu pescoço longo e fino. Depois, como se um simples olhar fosse suficiente para essa característica específica, seus olhos se voltaram para o rosto dela.


Theos, ela era linda! Sua pele era mais pálida que a de uma grega, mas ainda assim queimada. O nariz era delicado e curto, as faces esculpidas e a boca ampla e generosa. Os olhos eram cor de nozes, as pestanas extremamente longas e escuras.


Ele sentiu o seu corpo saltar de prazer ao fitá-la. Como se por vontade própria, seus olhos abaixaram-se novamente, passando do pescoço elegante para seus seios cheios, soberbamente modelados pela jaqueta justa que vestia, estreitando-se na cintura deliciosa e depois se espalhando pelos quadris arredondados, antes de descer por suas longas pernas.


Ele ergueu as sobrancelhas. Ela usava calças compridas. Essa visão o ofendeu. Com estas pernas poderia estar vestindo uma saia justa e curta, envolvendo as coxas esplêndidas, e apertada no traseiro arredondado que ele tinha certeza de que essa mulher possuía...


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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