Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Ela não conseguia falar — somente fitá-lo, sem acreditar. Os olhos de Alfonso passaram pela sala novamente.
— Fazê-las viver assim — disse ele. — Virar as costas ao próprio sangue, deixá-las lutar sozinhas todos estes anos. Nem mesmo... — a voz dele endureceu — levantar um dedo quando sua própria neta enfrentava o risco de passar a vida em uma cadeira de rodas... — ele fechou os olhos. — Deus do céu, que espécie de escória ele é?
Abriu os olhos. Eles brilhavam como aço. Telefonou novamente.
— Bem — disse, sombrio — o mundo logo saberá. Falou em inglês novamente.
— Demetrios? Prepare um press release. A fusão está desfeita. Sim, você ouviu bem. E eu estarei esclarecendo explicitamente as razões para minha desistência. O mau cheiro chegará até o céu, eu lhe asseguro! Telefonarei novamente em uma hora, quando você tiver tido tempo de contatar a diretoria!
Desligou novamente.
— Senhor Herrera — falou Kim, a voz perturbada. — Por favor, eu não estou entendendo nada. O que está acontecendo?
— O que está acontecendo — a voz de Alfonso se suavizou — é que eu decidi não assumir as Indústrias Puente. Eu me recuso, absolutamente — sua voz endureceu novamente — a ter qualquer ligação com o homem que agiu assim com a senhora e sua filha!
— Mas... a fusão representa tanto para você... — gaguejou Anahí.
Ele ergueu a mão no ar.
— Não. Só uma coisa tem importância para mim, Anahí — a voz dele mudou. — Somente uma coisa.
Deu um passo em sua direção. Ela queria recuar, mas não podia. Estava imobilizada.
— Você não sabe o que é, Anahí mou! — a voz dele se suavizara. — Com certeza deve saber — estendeu a mão para tocar a auréola flamejante de seus cabelos.
Ela parou de respirar.
Ele a fitou, os olhos pintados de ouro.
— Quando você me deixou, foi como se tivesse me apunhalado até o coração. Eu sangrei, Anahí mou. Sangrei.
Seus dedos roçaram as faces dela e pareceu que ela perderia os sentidos.
— Volte para mim, pethi mou, volte...
A garganta dela estava apertada, mas ela lhe cuspiu as palavras:
— Para quê? Se não vai haver fusão, você não precisa de mim!
Ele sorriu. O coração dela quase parou.
— Precisar? Oh, minha Anahí, eu preciso de você para respirar. Não posso viver sem você!
Tocou sua face.
— Eu preciso de você para iluminar meu caminho, para andar ao meu lado por toda a minha vida. Preciso de você comigo, a cada dia e a cada noite — a outra mão pegou seu rosto e ergueu-o para si.
Era estranho, pensou Anahí. Seu rosto saiu de foco. Falou:
— Mas — engoliu em seco — eu não sei por que você precisaria de mim.
Ele sorriu, enchendo o coração dela.
— Será que eu não lhe mostrei isto a cada noite, a cada dia que passamos juntos? Você não me mostrou isto?
— Mostrei o quê? — ela sussurrou. Seus olhos transbordavam. Ela não podia evitá-lo.
Ele a beijou suavemente.
— Que estávamos nos apaixonando, Anahí mou.
— Amor? — era um sussurro, um sopro.
— Oh, sim. Amor — definitivamente amor. Não havia dúvidas em sua voz. Nenhuma.
— Não há outra palavra para isso. Como a ferida que você me fez quando me abandonou poderia ser tão mortal, se não fosse amor? Como então — um dedo aparou suas lágrimas — poderiam estas lágrimas estar fazendo diamantes em seus olhos?
— Mas você não me ama — não pode — não precisa! Foi só por causa da fusão que você se casou comigo!
Ninguém ouviu o gemido de Kim.
— Nosso casamento, minha doce e amada Anahí, é a única coisa boa que veio desta maldita fusão. Eu sempre quis ser um bom marido, mesmo quando pensava que o nosso casamento seria apenas de conveniência. Antes eu teria ficado satisfeito com isto. Mas em Creta — ah, ele se tornou muito, muito mais! E quando descobri que você havia me deixado, vi o quanto mais ainda! A dor de perdê-la era uma agonia, e eu soube que algo acontecera comigo, algo com que eu nunca sonhara. Eu me apaixonara por você — profundamente.
Ele a fitou possessiva e apaixonadamente.
— Você não pode me amar... — a voz dela era um sussurro. — Nós viemos de mundos tão diferentes...
Ela mostrou o apartamento miserável com um gesto de mão.
Ele então entendeu por que ela lhe dissera as mesmas palavras na noite de seu casamento. E ele pensara ser porque ela nascera na abundância que ele batalhara a vida toda para conseguir...
— Quando você voltar a Atenas comigo — disse — eu lhe mostrarei onde nasci, onde vivi até me arrastar para fora da sarjeta, quando jovem. — Um homem que nunca conheceu seu pai, e cuja mãe não se importava se ele estava vivo ou morto. Um homem que jurou que se tornaria alguém! Estava determinado a alcançar o sucesso e reconhecimento a que ambicionava!
Ele tomou fôlego, e Anahí olhou para ele, sem palavras, pois subitamente via o homem que Alfonso era na realidade — não o belo herdeiro de um patrimônio enorme, mas alguém com a coragem e a determinação de fazer algo de si mesmo a partir do nada com que nascera.
— Mas eu aprendi... — a voz dele se suavizara — que a verdadeira riqueza está aqui, dentro de nós. Eu a invejo tanto, Anahí.
Seus olhos dirigiram-se para Kim, ali, observando, intrigada.
— Ter tido o amor da sua mãe, e ainda mais — sua voz, ela pensou, quase se partia —, seu amor por ela. E eu também peço a você, lhe suplico — e enquanto ele falava a garganta dela se fechou — que aceite meu amor por você, e me dê o seu.
Ele fez uma pausa, olhando para ela, juntando as mãos ao peito.
— Volte para mim, Anahí, e seja a mulher de meu coração, pois eu a amo mais do que posso suportar.
As lágrimas desciam pelas faces dela.
— Sim! — ela exclamou, enquanto ele lhe beijava as lágrimas, e cobria a boca dela com a sua, e o que era um toque gentil de homenagem se tornou uma saudação ao futuro que teriam juntos.
Ele a largou e voltou o rosto para Kim. Anahí podia ver as lágrimas no rosto dela.
— Eu tenho a sua benção? — perguntou Alfonso suavemente.
Por um momento Kim não pôde dizer nada. Depois, com um grito, respondeu:
— Oh, sim! Oh, sim!
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Se for menino, Andréas. Se for menina, Kim. Anahí sorriu. — Não é muito grego... Seu marido afastou a objeção com um gesto de mão e afagou o contorno redondo de sua barriga. — Ele chutou! — a voz de Alfonso estava maravilhada. — Ou ela! — disse Anahí, apertando a mão do ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19
Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3
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vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38
Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3
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daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44
aiii simplesmente ameiiiiiiiiii
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edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22
Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26
Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54
mas já acabou... :/
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13
Postaaaaaa mais!!!!!!
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vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32
Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44
ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/