Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Quem era ela afinal?
Seu cérebro interrompeu a contemplação visceral dos atributos físicos da fêmea. O que fazia uma mulher tão linda, tão maravilhosa, tão sexy, ali, na casa de Puente?
A resposta veio como um golpe no estômago. Só havia uma razão para uma mulher com tal aparência estar na casa do velho Puente — era uma hóspede particular. Muito particular.
Toda Atenas sabia que ele gostava de manter um harém. Era conhecido por isso, mesmo antes de sua esposa ter se tornado inválida.
E sempre eram jovens — mesmo agora, aparentemente.
Alfonso sentiu nojo. A idéia de um homem de 78 anos mantendo uma mulher que não poderia ter mais que 25 como sua amante era repugnante.
Anahí piscou, momentaneamente cega pela luz após a sombra do interior da casa onde fora deixada há apenas cinco minutos pela limusine luxuosa que a esperava no aeroporto.
Então, enquanto sua vista clareava, viu alguém que já se encontrava no terraço. Ficou impressionada com sua altura e morenice. Cabelos negros, um terno de aparência macia e poderosa, uma gravata imaculadamente amarrada — e um rosto que a deixou boquiaberta.
O tom da pele era mediterrâneo, sem dúvida. Mas o que lhe marcou foi o par de olhos cinza-ardósia que a fitava. Sentiu o estômago virar e piscou novamente. Continuou a fitá-lo, captando, quando pôde tirar os olhos dos dele, o nariz forte e reto, os malares altos e uma boca ampla e firme.
Balançou levemente a cabeça, como se para se assegurar de que o homem que fitava estava realmente lá.
Subitamente Anahí viu sua expressão mudar. Endurecer-se com desaprovação. E mais que desaprovação. Desprezo. Algo flamejou dentro dela — e nada tinha a ver com o tremor inconfundível que a tomara como um choque diante dessa avaliação aberta a que o homem de tirar o fôlego a submetera há poucos minutos. Ela precisaria ser cega para não notar o olhar de atração sexual imediata no rosto do homem quando ele colocara os olhos nela alguns minutos atrás. Era mais irritante que outra coisa, e a vida toda ela aprendera a se vestir discretamente, escondendo sua beleza sob roupas largas e sem forma, confinando seu cabelo brilhante em um coque ajuizado e raramente se preocupando com maquiagem. Além disso — e ela o sabia bem demais — qualquer atração que os homens sentissem por ela não duraria — não quando vissem o resto de seu corpo...
Ela pensou em outra coisa, afastando a amargura com uma onda mais familiar de gratidão, crua e desesperada — à sua mãe, ao destino, a algum poder providencial, a todos os que a ajudaram durante os longos e dolorosos anos, até que tivesse emergido para tomar seu lugar como uma adulta útil ao mundo. Considerando as outras possíveis alternativas, ela não tinha razão para amargura — absolutamente nenhuma.
E se ela se sentia ressentida com o pai de seu pai — bem, não era por causa de si mesma, mas pela sua mãe. Somente por causa de sua mãe ela estava ali, agora, de pé naquele terraço, a mais de mil milhas de casa, sendo observada com desprezo por um homem do qual não conseguia tirar os olhos.
Fora uma decisão difícil. Seus amigos Tony e Linda a ajudaram a tomá-la.
— Mas por que ele está fazendo isso? — ela perguntara a eles, pela décima vez. — Ele está tramando algo e eu não sei o que é — e isso me preocupa!
— Talvez ele só queira conhecê-la, Andy — disse Linda, pacificadora. — Talvez ele esteja velho e doente, e queira consertar o mal que lhe fez.
— Oh, então é por isso que eu tenho recebido cartas me ordenando que vá e dance conforme a música dele! E nem um pio sobre mamãe! Não, se ele quisesse fazer as pazes, teria escrito mais educadamente — e para a mamãe, não para mim.
— Se você quer minha opinião, eu acho que você deve ir — disse o marido de Linda, Tony. — Como Linda disse, ele pode estar procurando uma reconciliação, mas, se não, acho que pode estar precisando de você para alguma coisa. O que a coloca em uma posição vantajosa. Já pensou nisso?
Anahí franziu as sobrancelhas. Tony continuou:
— Se ele quer você para algo, então, se ele não quiser que você o recuse, precisará fazer algo que você queira.
— Como, por exemplo? — retrucou Anahí. — Ele não tem nada que eu queira!
— Ele tem dinheiro, Andy — disse Tony, tranqüilamente. Anahí estremeceu. Tony continuou, inclinando-se para a frente.
— E se ele abrir mão do suficiente para ela pagar suas dívidas e se mudar para a Espanha?
A respiração de Andréa pareceu se apertar no peito. Tanto quanto a de sua mãe, a cada dia. Ouviu instantaneamente a sua tosse seca e asmática, viu-a parar junto ao tanque, respirando lenta e dolorosamente, o corpo frágil dobrado.
— Não posso — disse —, não posso pegar esse dinheiro!
— Pense bem — disse Tony. — Não será para você mesma, mas para sua mãe. Ele está em dívida com ela, você sempre disse isto! Ela a criou sozinha sem nada dele, exceto insultos e abuso! Ele vive no cúmulo do luxo, tem centenas de milhões, e a sua neta mora em um conjunto habitacional. Faça-o por ela, Andy.
Isso, afinal, a convencera. Apesar de cada fibra de seu ser nunca ter querido nada com o homem que tratara sua mãe tão terrivelmente, no momento em que Tony dissera "Espanha", uma visão tão maravilhosa se abriu em sua mente que ela soube que não poderia recusar. Poderia conseguir que seu avô comprasse para sua mãe um pequeno apartamento em algum lugar quente e seco o ano todo...
Fora por isso que Anahí agora estava de pé no terraço do palacete de seu avô em Atenas.
Conseguiria para sua mãe tudo o que lhe era devido.
Sorriu enquanto olhava novamente para o homem impressionante de pé à sua frente. Um pequeno sorriso, rígido e desafiador — um sorriso de despedida. Então, ele sabia quem ela era, não, Sr. Maravilha? Ele parecia tão elegante, tão rico em seu terno maravilhosamente costurado, com seu cabelo escuro imaculadamente cortado, o brilho de ouro em seu pulso enquanto olhava as horas — sem dúvida, ele devia pertencer ao círculo de seu avô. Um de seus associados, parceiros — não importa como os ricos se chamassem uns aos outros nesse mundo em que o preço da eletricidade era irrelevante e nunca havia limo nas paredes dos banheiros...
Ela pensou com agradecimento sarcástico na odisséia de compras com Linda e Tony naquela loja ultra chique de Londres, cortesia de seu cartão dourado! Pensou que o conjunto de calças extremamente caro que escolhera serviria — e faria com que qualquer um que a visse não pensasse que era uma moça comum de Londres, saída de um conjunto habitacional!
E Linda até fizera seu cabelo e maquiagem naquela manhã, antes de ela partir para o aeroporto, fazendo-a parecer esbelta e rica, combinando com a nova roupa fantástica com a qual viajara.
Obviamente ela não precisava ter se preocupado com isso.
O homem que a fitava com tanto desprezo sabia perfeitamente bem o que ela era — quem era. A pobre e nojenta neta bastarda de Yiorgos Puente.
Levantou o queixo. Bem, o que importava? Tinha suas próprias opiniões sobre Puente — e elas não eram generosas. Se aquele homem de pé ali do alto de seu nariz forte e reto, a boca apertada com desprezo, achava que ela não se adaptaria a um palacete daqueles, o que lhe importava? Ele que se danasse. Assim como Puente não representava nada para ela — nada exceto o preço de alguma modesta reparação para a mulher que tratara como lixo... Seus olhos se endureceram. Nikos viu a expressão mudar, viu o sorriso escarnecedor, o elevar insolente do queixo da mulher. Claro! Ela não se envergonhava de seu negócio! O nojo que sentia por Puente manter uma amante dessa idade passou para nojo pela mulher. Tomou consciência do tremor de seu próprio corpo, ocupado em reagir naturalmente quando na presença de uma fêmea atraente.
Então, quando a mulher veio em sua direção, o sorriso em seu rosto foi incapaz de compensar a dureza em seus olhos. Ele retribuiu do mesmo jeito.
Anahí viu a aversão em seus olhos, e subitamente, como uma nuvem passando em frente ao sol, sentiu um arrepio partindo dele. De repente ele não era somente um homem de tirar o fôlego, de parar o trânsito, com a aparência de um milhão de dólares, alto e elegante — era um grande industrial frio e formidável, de olhos duros, de ascendência nobre, olhando para o resto da humanidade como se fossem partículas inferiores...
Bem, então! Ela levantou a cabeça, quase coquetemente, deixando seu cabelo glorioso cair sobre os ombros.
Foi tomada por um intenso desejo de irritá-lo.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Olá — disse, rouca. — Nós ainda não nos conhecemos, não é? Eu me lembro, eu sei — deixou que um raio de apreciação passasse por seus olhos brilhantes. Isso o irritaria ainda mais, ela o sabia instintivamente. Ela estendera a mão, que estava perfeita — Linda lhe fizera as unhas na noite a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19
Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3
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vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38
Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3
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daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44
aiii simplesmente ameiiiiiiiiii
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edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22
Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26
Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54
mas já acabou... :/
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iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13
Postaaaaaa mais!!!!!!
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vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32
Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*
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franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44
ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/