Fanfics Brasil - 5 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 5

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— Olá — disse, rouca. — Nós ainda não nos conhecemos, não é? Eu me lembro, eu sei — deixou que um raio de apreciação passasse por seus olhos brilhantes. Isso o irritaria ainda mais, ela o sabia instintivamente.


Ela estendera a mão, que estava perfeita — Linda lhe fizera as unhas na noite anterior, colocando um lindo esmalte que combinava com seu cabelo. Alfonso ignorou a mão. Sentiu repulsa em tocar a pele de alguém que, por dinheiro, acariciara um velho rico, apesar de a metade de seu corpo ter registrado uma excitação renovada ao som de sua voz suave e a fragrância estonteante de seu corpo quando ela se aproximou dele. Ele a dominou sem misericórdia. Além disso, acabara de notar que a mulher era inglesa. Por isso a cor ruiva de seus cabelos.


Provavelmente, pensou, para uma mulher de sua profissão, aquela cor era excelente em terras onde o cabelo escuro era a norma.


A rejeição do homem a sua mão estendida fez com que Anahí vacilasse. Deixou-a cair. Ainda assim, apesar da rejeição, ela se recusou a ser intimidada. Afinal, se falhara no primeiro teste — ser desprezada por um completo estranho por ser a neta bastarda de Puente — estaria destinada a falhar em sua missão. A intimidação era, sabia pelas reminiscências dolorosamente tiradas da expulsão brusca de sua mãe da Grécia há 24 anos, o forte do homem que a convocara até ali como uma empregada. Ela não devia, acima de tudo, ser intimidada por Yiorgos Puente, como sua mãe o fora. Deveria resistir a ele — tanto quanto pudesse. As palavras de Tony ecoavam em sua mente — se ele a convocara até ali, era porque queria algo. E isso tornava a sua posição vantajosa.  Precisava lembrar-se disso. Devia lembrar-se disso.


Estava em território inimigo. A autoconfiança era tudo. 


Então, em face do óbvio desprezo neste estranho estonteante, ela se recusava a se acovardar. Em vez disso, deu um pequeno sorriso sarcástico novamente, elevou a cabeça e, dando-lhe um olhar de troça, passou por ele para tomar conhecimento do território. Colocou a mão na balaustrada de pedra, tirando um pouco do peso das pernas. Elas doíam um pouco, provavelmente por tensão mais que por outra coisa, porque ficara sentada quase o dia todo — primeiro no assento da linha aérea luxuosa, depois no carro de luxo dirigido por um motorista. Ainda assim, precisava fazer seus exercícios à noite — logo depois de telefonar para Tony, como combinado.


Sua mente corria, pensando nos dispositivos de segurança que ela e Tony haviam planejado. O homem atrás dela estava totalmente esquecido. Não importava o quanto ele fosse belo — o quanto desprezasse a neta de Puente — ele não era importante. Importante era lembrar-se, pela milésima vez, de tudo que ela e Tony fizeram para se assegurar de que seu avô não a enganaria. Deixaram alguma lacuna? Algo a descoberto?


Sabendo que Puente não tinha escrúpulos em obter o que queria, ela e Tony planejaram medidas elaboradas para se assegurarem de que Anahí teria uma rota de escape se precisasse. Primeiro, combinaram que ela ligaria todas as noites para Tony do celular que ele lhe emprestara. Se ele não recebesse seu telefonema até as 23 horas, deveria alertar o cônsul inglês em Atenas e dizer que uma cidadã britânica estava sendo mantida em cativeiro. E, se isso não adiantasse, o segundo telefonema seria para um tablóide popular inglês, passando toda a história de como a neta de um dos homens mais ricos da Europa vivia em um conjunto habitacional da cúria. Yiorgos Puente podia ser imune à publicidade negativa, mas ela se questionava se seus acionistas seriam tão indiferentes em relação à sujeira que ela poderia levantar se quisesse...


Depois, se seu avô ainda assim não quisesse deixá-la ir, ela deixara o passaporte, 700 euros e seu bilhete de volta em um armário no aeroporto de Atenas — cuja chave estava em sua maleta de maquiagem. Também havia comprado um segundo bilhete sem data fixa para Londres ainda em Heathrow, que não pegara na companhia aérea. Ela o pagara de seu próprio bolso.


Anahí sorriu tristemente enquanto olhava para os jardins espalhafatosos. Apesar de não ter podido comprar a passagem à vista com suas magras economias, tivera uma brilhante idéia e comprara, junto com Tony e Linda, na joalheria da loja de departamentos, um lindo colar de pérolas com o troco das cinco mil libras, depois de comprar o conjunto e os acessórios, e imediatamente o levaram a uma outra joalheria e o venderam, recebendo dinheiro vivo. Com esse dinheiro compraram a passagem, um talão de cheques de viagem, e dividiram o resto em libras, dólares e euros. Isso seria o bastante para assegurar sua partida no momento em que desejasse.


Atrás dela, Alfonso se enrijeceu. A mulher simplesmente passara por ele como se não fosse ninguém! E aquele sorriso sarcástico e o olhar de troça fizeram uma onda de raiva passar por ele! Nenhuma mulher o tratara assim antes! E com certeza não alguém que se rebaixava a ganhar a vida daquela maneira.


Uma discreta tosse chamou sua atenção. O criado voltara, murmurando educadamente que o Sr. Puente o veria naquele momento, se ele o seguisse.


Com um último olhar irritado para a mulher que se debruçava despreocupadamente na balaustrada, ignorando-o totalmente, o cabelo como um pôr-do-sol glorioso em seus ombros, Alfonso dirigiu-se apressadamente para o interior da casa.


Uma hora mais tarde, Andréa foi levada para uma sala sombria. Ergueu os ombros, pronta para a batalha.


Primeiro, pareceu que a sala estava vazia. Depois, uma voz a assustou.


— Venha cá.


A voz era dura e falava inglês. Claramente dando uma ordem.


Ela se adiantou. Parecia estar em uma biblioteca, pelas estantes em todas as paredes. Podia ver, agora, uma ampla escrivaninha no final da sala, e atrás dela um homem sentado.


Pareceu levar muito tempo para chegar até ele. Uma parte de seu cérebro descobriu por quê. Era uma estratégia deliberada para colocar qualquer um que entrasse na sala em desvantagem em relação ao homem que já se sentava ali.


Deliberadamente ela olhava à sua volta, tomando consciência do ambiente, como se o homem atrás da escrivaninha não lhe interessasse.


Ela chegou diante da mesa e então se dignou a olhar para o homem que a convocara.


Notou primeiro os olhos. Eram profundos. Todo o seu rosto era áspero e enrugado, muito velho, mas os olhos eram vivos. Escuros, quase negros na penumbra, mas sustentavam seu rosto.


— Então — disse Puente à neta que nunca vira — você é a tal fedelha daquela prostituta. Bem, não importa.


Você vai servir. Precisa servir.


Seus olhos continuaram a estudar o rosto dela. Por dentro, enquanto a frágil centelha de esperança de que talvez Puente tivesse amolecido seu coração duro morria uma morte instantânea, Anahí lutava para controlar o ímpeto de raiva cega enquanto o ouvia se referir à sua mãe de tal modo. Venceu a batalha com esforço.


Perder a calma e sair correndo agora não a levaria a lugar nenhum, exceto de volta a Londres de mãos vazias.


Em vez disso, optou pelo silêncio. Continuou de pé ali, sendo inspecionada dos pés à cabeça.


— Dê uma volta.


A ordem era dura. Ela obedeceu.


— Você caminha perfeitamente bem.


O breve silêncio era uma acusação. Anahí nada disse.


— Você tem língua? — Puente perguntou.


Ela continuou a olhar para ele.


Será que a alma de um homem estava em seus olhos, como dizia o provérbio? Ela se questionava. Se fosse assim, a alma de Puente estava em uma condição lamentável. Os olhos negros que repousavam nela eram os mais terríveis que jamais vira. 


Pareciam perfurá-la — e, por mais que procurasse, nada via neles que a tranqüilizasse.


Nem uma centelha de bondade, de afeição, nem mesmo de humor aparecia neles. Um sentimento de tristeza profunda a tomou, e descobriu que, apesar de todas as evidências, algo dentro dela estivera esperando contra toda esperança que o homem que crescera odiando e desprezando não fosse assim afinal.


Mas ele estava provando ser exatamente o terrível monstro que ela sempre pensara que fosse.


— Por que o senhor me trouxe até aqui?


 


                                                     Comentem



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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edlacamila: Bem vinda nessa fic tbm amiga  franmarmentini: Você pode imaginar ela como vc desejar        A pergunta saiu de sua boca sem que ela pensasse. Instintivamente sabia que fizera a coisa certa ao aceitar a batalha — pois era uma batalha, sem dúvida — contra seu avô. Ele o notou, e os olhos escuros ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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