Fanfics Brasil - 7 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 7

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Alfonso estava no salão pomposo, ansioso para o jantar. Seu anfitrião parecia não ter pressa. Estava descrevendo longamente seu último brinquedo — um iate de 150 pés que acabara de comprar. Seus olhos piscavam de satisfação.


— E você, meu amigo — disse ele, batendo nas costas de Nikos com uma mão ainda poderosa —, será o primeiro a experimentá-lo! Passará sua lua-de-mel nele. O que acha disso, hein?


Alfonso sorriu brevemente. Uma lua-de-mel passada a bordo do iate de Coustakis enviaria ao mundo a mensagem que ele queria.


— Bem, bem... — disse o avô de sua futura noiva, e bateu-lhe mais uma vez nas costas, virando a cabeça em seguida. Alfonso automaticamente seguiu seu olhar. Uma criada abrira as portas duplas para o salão.


Alguém entrou.


Era a tentadora de cabelos flamejantes!


Alfonso sentiu um golpe no estômago, tão poderoso quanto indesejado.


O que ela está fazendo aqui?


A mulher estancara por um momento na entrada — assegurando-se de que todos os olhos estivessem nela, pensou Alfonso — e agora deslizava na direção deles. Sua cabeça estava erguida — o glorioso cabelo ruivo preso em um coque que revelava a perfeita estrutura de seu rosto estonteante. E o resto...


Alfonso prendeu a respiração novamente. O vestido caía-lhe maravilhosamente bem, revelando a exuberância de sua figura ainda mais generosamente que a jaqueta apertada que usara à tarde. Agora, em vez de imaginar sua pele leitosa, ele a via, um pescoço de cisne na beleza esculpida de seus ombros, a curva graciosa de seus braços nus e, melhor do que tudo, a elevação de seus seios generosos.


Sentiu uma vontade enorme de acariciá-los...


Como um sopro frio na nuca, sentiu Puente observando-o. Vendo-o desejar sua amante.


Teve nojo. Qualquer que fosse o jogo que o velho estivesse jogando, trazendo sua amante para o jantar, tendo prazer ao ver seu convidado reagir a seus charmes generosos, ele não teria nada disso! Sua expressão se endureceu.


Para Anahí, passando pelas portas e depois estancando estupefata quando viu o mesmo homem que tentava esquecer a noite inteira, de pé, ali, ao lado de seu avô foi como um déjà vu. Assim como o primeiro encontro, o desejo nos olhos do homem foi substituído por desprezo.


E, assim como no terraço, ela reagiu instintivamente. O seu queixo se ergueu, os olhos brilharam perigosamente.


Ela estava satisfeita com sua raiva — isso a distraía do fato de que seu coração batia como um tambor e de que seus olhos colavam-se ao rosto dele.


Ela estancou, e seus olhos se encontraram com os do estranho, desafiadores e brilhantes.


— Bem — disse Puente ao homem que escolhera para genro. — O que você acha dela?


O que eu digo?, pensou Alfonso ansioso. Disse a única coisa possível.


— Como sempre, Yiorgos, você tem um gosto impecável. Ela é extraordinária.


Anahí notou que ele falava grego. Seus olhos iam de um para o outro.


— Você deve ser invejado — Alfonso continuou, com educação, perguntando-se o que dizer sobre a mulher que esquentava a cama do velho. Estava cada vez mais enojado. Queria sair dali — rápido.


Yiorgos Puente sorriu.


— Eu a dou para você — disse. Fez um gesto de apresentação com sua mão. A satisfação em sua voz era gritante. Alfonso gelou. Que merda era aquela? Será que era algum consolo que o velho imaginava que ele pudesse querer por dormir com sua neta feia e assexuada? Se fosse isso, era melhor esclarecer este engano.


— É generosidade demais — ele conseguiu falar. — Mas eu não posso aceitar.


Um olhar de surpresa deliberada iluminou o rosto de Yiorgos.


— Como? — perguntou. — Eu pensei — ele fez uma pausa mínima, extraindo ao máximo o prazer que tinha com a situação, observando o desconforto de seu pupilo arrogante e ambicioso por mais um momento — que você queria minha neta... Que você estava impaciente por encontrá-la...


Deu uma risada curta, os olhos piscando com prazer malicioso enquanto observava o rosto de Alfonso mudar de expressão à medida que captava a verdade.


— Esta é minha neta, Alfonso. O que você imaginou? — perguntou baixinho.


Somente os anos de autodisciplina de Nikos o fizeram manter a expressão firme. Por dentro, sentiu como se o chão se abrisse aos seus pés.


— Essa é sua neta? — ele se ouviu falar, como se buscando confirmação para algo inacreditável.


Yiorgos riu novamente, feliz com a peça que lhe pregara. Sabia perfeitamente bem as conclusões a que Alfonso chegara, como planejara, quando vira a moça naquela tarde, totalmente inconsciente de que a noiva feia que fora levado a esperar não o era absolutamente.


Ele olhou para a moça e ordenou imperiosamente.


— Venha aqui — disse em inglês.


Andréa se adiantou. Seu coração batia acelerado novamente. O homem com os olhos cinza-ardósia a fitava abertamente, e ela se sentia dormente com o modo como ele o fazia — parecia que 1 milhão de volts passavam por seu corpo.


Se pensara que ele estava deslumbrante naquela tarde, em seu terno feito à mão, agora, de smoking, ele lhe tirava o fôlego! Ela engoliu em seco. Isso é ridículo! Nenhum homem deveria ter tal efeito nela. Já vira caras bonitos antes, flertara com eles — beijara alguns — mas nunca nenhum homem a fizera se sentir assim.


Sem fôlego, aterrorizada, excitada!


Ao lado do homem, seu avô cessara de existir. Ela tinha uma vaga impressão de uma figura compacta, os ombros dobrados pela idade, e aquele rosto marcado e enrugado que ela captara quando estava sentado à sua escrivaninha naquela tarde.


Mas agora não tinha olhos para ele.


Estava simplesmente bebendo o homem ao seu lado — queria olhá-lo sem parar.


— Minha neta — disse Yiorgos. Alfonso quase não o ouviu.


Estava totalmente concentrado na mulher à sua frente. Theos, mas ela era fantástica! Será que era realmente a moça Puente? Não era possível. Com a fração de seu cérebro que funcionava, ele se conscientizou de que o velho lhe fizera deliberadamente acreditar que ele se amarraria a uma esposa feia, quando na realidade...


Ele sorriu. Então o velho armara isso! Mas ele não se importava. Podia até compartilhar da brincadeira! Sentiu-se aliviado, pensou, e algo mais — exultante.


Anahí viu o sorriso, brilhante, ameaçador, e sentiu o estômago virar. Ah, mas ele era lindo!


Alfonso se adiantou e pegou sua mão, beijando-a. Anahí viu a cabeça escura se inclinar como se em câmera lenta. Ainda não conseguia respirar, desde quando sentira os dedos longos e fortes segurarem os dela.


Sensações desconhecidas a tomaram. Ele estava acariciando seus dedos com os lábios. Levemente, tão levemente! Mas de maneira tão devastadora.


Ele levantou a cabeça e sorriu para ela.


— Alfonso Herrera — disse, e fitou-a nos olhos. Sua voz era grave — o tom íntimo.


Ela o olhou, os lábios entreabertos.


— Anahí.


O nome saiu sussurrado, pois ela mal podia falar.


— Anahí... — ele repetiu seu nome, mais gravemente que seu contralto rouco. — Prazer em conhecê-la.


Deixou os olhos pousarem nela por um último, interminável momento, depois, dando-lhe o braço, voltou-se para seu anfitrião.


— Você é uma velha raposa, Yiorgos — disse, irritado —, mas nesse caso a brincadeira valeu a pena.


Os olhos de Anahí voavam de um para o outro — usavam novamente o grego. O que estava acontecendo? Depois, subitamente, Alfonso voltou-se para ela.


— Venha, deixe-me levá-la para jantar — sua voz era quente, e a carícia nela fez com que seus nervos a queimassem novamente, bem como sua poderosa proximidade, a mão dele em seu braço. Ela sentiu que precisava se afastar — mas não conseguia de jeito nenhum.


Como em um sonho, ele a levava para uma sala de jantar grandiosa. Este homem devastador, Alfonso Herrera — Quem é ele? Ela se viu se questionando urgentemente —, puxou sua cadeira, afastando com um gesto o criado que veio para completar a tarefa, e a acomodou na cadeira com incrível gentileza.


Ela queria olhar para cima e agradecer educada e sorridentemente, mas não conseguia. A timidez a tomou de repente. Era algo como um conto de fadas — ela, vestida como uma princesa. E ele como um príncipe moreno!


Em vez disso, ela murmurou um tímido obrigada. E ele tomou seu lugar à sua frente na mesa, Yiorgos à cabeceira. Alfonso sentiu um profundo bem-estar.


Não poderia ter pedido uma noiva mais bonita! O velho Puente o honrava. Ele nunca seria grosseiro, mesmo com uma esposa feia, mas ter essa beleza de cabelos de fogo ao seu lado, em sua cama, tornaria o casamento muito, muito mais doce!


Ele a fitou por cima da mesa. Ainda olhava para os pratos como se fossem a coisa mais interessante na sala, mas também estava consciente dele. Seu instinto masculino lhe dizia isso. Mas, mesmo se comportando como qualquer garota educada faria — mostrando timidez apropriada diante do homem com quem se casaria — bem, de que ele tinha que se queixar?


A lembrança da maneira como ela caminhara orgulhosamente pelo terraço, sua voz rouca quando tentara se apresentar conflitava com a cabeça baixa à sua frente. Ela deveria ter notado o olhar que ele lhe dera e ficado zangada — e com razão! Nenhuma mulher bem-educada gostaria de ser tomada pelo tipo que ele a tomara.


Bem, agora que o mal-entendido fora esclarecido, ele não os perturbaria mais.


Franziu o cenho. A moça era inglesa, é claro — por sua cor e pela ausência de sotaque.


Quando o criado se adiantou para começar a servir o jantar, Alfonso fitou seu anfitrião.


— Você não me disse que sua neta era meio inglesa, Yiorgos — disse. Falou em grego, e quando notou a cabeça de Anahí se erguer, seus olhos se focalizaram intencionalmente no velho, concentrados.


— Uma pequena surpresa para você — ele respondeu. Seus olhos brilhavam. Alfonso deixou a boca se contrair.


— Outra — reconheceu. Depois voltou a atenção a Anahí. — Você mora na Inglaterra? Com sua mãe inglesa? — perguntou educadamente em grego. Devia ser por isso que se dirigira a ele em inglês naquela tarde.


Anahí fitou-o. Fez como se fosse abrir a boca, mas seu avô se antecipou a ela.


— Ela não fala grego — disse, abrupto, em inglês.


Alfonso esbugalhou os olhos.


— Como pode ser? — perguntou, mantendo o inglês.


— Digamos que a mãe dela tinha suas próprias idéias quanto à sua educação — disse Yiorgos.


Anahí fitou o avô — somente o fitou. Depois, como se soubesse por que ela o fitava, encarou-a. Sombria, intencionalmente. Com um olhar de aviso.


As palavras que ele dissera naquela tarde ecoavam na mente de Anahí. Você estará no primeiro avião para Londres a menos que faça exatamente, exatamente, o que eu quero que faça.


Ela se arrepiou. "Será que concordar com qualquer história de fadas que ele contaria a seu convidado fazia parte da ameaça? O que fazer?", pensou ela. "Abrir a boca e contar tudo de uma vez?"


E conseguir o quê, exatamente?


Sabia a resposta. Ser expulsa da casa de seu avô e enviada para Londres sem um centavo para sua mãe. Ela não voltaria para casa de mãos vazias; obteria para Kim o dinheiro que ela merecia, não importa o quanto custasse. Mesmo se significasse concordar com as tentativas de Puente de encobrir seu comportamento.


Ela cerrou os lábios e continuou quieta.


Do outro lado da mesa, Alfonso viu sua expressão, o brilho rebelde naqueles olhos. Então a menina havia sido criada na Inglaterra, por uma mãe que tinha suas próprias idéias? Idéias que incluíam privar a herdeira Puente de sua herança natural — a língua do seu pai, a família de seu avô. Que tipo de mãe é ela?, ele se perguntou.


Uma imagem apareceu em sua mente — uma daquelas inglesas de língua afiada, aristocrática, arrogante, vestida com roupas caras, apreciando uma rodada social de pólo e festas. Ele fechou a cara. Por que havia se casado com Andréas Puente em primeiro lugar?, ele se perguntou novamente. Com certeza o casamento não teria durado, mesmo se o filho de Yiorgos não tivesse morrido tão novo. Ele se surpreendeu imaginando por que Yiorgos havia deixado a viúva levar sua neta de volta para a Inglaterra, ao invés de ficar com ela em sua casa. Bem, a generosidade dele fora mal paga! Agora tinha uma neta que nem sabia falar sua própria língua!


Eu poderia lhe ensinar...


Outra imagem passou por sua cabeça. A de essa beleza de cabelos de fogo em seus braços enquanto ele lhe ensinava as coisas mais importantes que uma noiva grega precisava saber dizer ao seu marido — como seu desejo por ele...


Ele deixou sua imaginação pairar agradavelmente nessa expectativa enquanto começavam a jantar.


Através de suas longas pestanas, Alfonso observava divertido Anahí começar a comer com gosto. Apesar de apreciar o seu prazer sensual na comida fina, a dieta cruel de Esme sempre o irritara e Xanthe era minuciosa em relação ao que comia também — ele teria que controlar o apetite de sua esposa. No momento ela podia comer bastante e não engordar — sua forma era exuberante e esguia, e estava no peso perfeito — mas se ela continuasse a consumir comida assim nos próximos vinte anos estaria gorda aos 40! Que idade teria exatamente? Quando a vira pela primeira vez, pensara em aproximadamente 25, mas Yiorgos não a teria mantido solteira por tanto tempo. Deveria ser mais jovem. Provavelmente sua mãe inglesa e a sociedade aristocrática da qual ela faria parte fizeram com que parecesse mais madura que na realidade.


Outro pensamento passou por ele, menos prazeroso. Se fora educada na Inglaterra, como poderia ter certeza de que era virgem? As moças inglesas eram notoriamente livres — todo homem grego sabia disso, e a maioria deles aproveitava-se do fato quando tinha uma chance! Algumas delas começavam sua vida sexual em uma idade vergonhosamente jovem. Será que ela ainda era virgem? Pensou em perguntar diretamente a Yiorgos, mas sabia que sua resposta seria: Você se importa o suficiente para abrir mão das Indústrias Puente meu amigo?


E ele sabia qual seria sua resposta.


Virgem ou não, ele se casaria com Anahí Puente e levaria as Indústrias Puente como dote.


O delicioso jantar — uma maravilhosa sucessão de pratos — serviu para tirar a mente de Anahí um pouco do homem à sua frente. Mas somente muito pouco. Depois, exatamente quando começava a se acalmar, ele começou a lhe falar:


— Em que parte da Inglaterra você vive? — perguntou-lhe educadamente, puxando conversa.


— Londres — ela replicou, ousando olhar brevemente para ele.


— Uma de minhas cidades favoritas. Sua vida lá deve ser muito agitada, não é?


— Sim — disse ela, pensando nos dois empregos que tinha, trabalhando à noite e nos fins de semana, economizando cada centavo para ajudar a pagar as dívidas de sua mãe. Kim também trabalhava e nenhuma das duas tinha muito tempo livre.


— Então quais são os melhores clubes de Londres no momento, o que você acha? — Alfonso continuou, nomeando alguns pontos da moda que Anahí vagamente reconheceu das revistas glamourosas.


— Essa não é realmente a minha praia — respondeu. Não somente não tinha tempo para isso, mas o tipo de vida noturna na parte de Londres em que vivia não era do que se mostrasse em revistas. De qualquer jeito, não dançava, e Kim a educara para preferir música clássica.


— Oh — replicou Alfonso, descobrindo gostar de sua resposta. Clubes eram associados à promiscuidade sexual e ele se sentiu reconfortado com a resposta. — Então, qual é a sua praia, Anahí?


Ela o fitou. Provavelmente estava só puxando conversa com a neta de seu anfitrião.


— Eu gosto de teatro — disse. Era verdade. O maior presente que podia dar a Kim e a si mesma, era ver a Royal Shakespeare Company visitar o National Theatre, ou ir a alguns dos vários teatros de Londres. Mas as entradas eram muito caras, então era algo que não se permitiam freqüentemente.


— Eu prefiro Shakespeare — disse ela.


Soube imediatamente que dera a resposta errada. Olhou assustada! para o avô. Seus olhos se alteraram de algum modo, e ela podia sentir a desaprovação focalizada nela. E daí?, pensou. Será que não podia gostar de Shakespeare, pelo amor de Deus?


A resposta veio um momento mais tarde.


— Nenhum homem gosta de uma mulher pretensiosa — disse o velho, rudemente.


Anahí piscou. Gostar de Shakespeare era intelectualmente pretensioso?


— Shakespeare escreveu peças populares para o povo — informou calmamente. — Não há nada de elitismo intelectual na obra dele, se ela não for tratada assim. Claro que há coisas profundas em seus escritos, que podem manter os acadêmicos felizes durante anos discutindo-os, mas pode-se apreender as peças de várias maneiras. São muito acessíveis, especialmente em produções modernas que fazem de tudo para atrair os que, como o senhor, são afastados pela aura envolvendo Shakespeare.


Yiorgos pousou sua faca e seu garfo. Seus olhos batiam de raiva.


— Pare de tagarelar como uma imbecil, garota! Segure sua língua se não tem nada útil para dizer! Nenhum homem gosta de uma mulher exibida!


A emoção mais forte na reação de Anahí foi a surpresa. Simplesmente não conseguia acreditar que estava sendo criticada por defender seu gosto por Shakespeare. 


Automaticamente, viu-se olhando para Alfonso Herrera. Será que ele compartilhava da opinião antediluviana de seu avô sobre as mulheres e suas pretensões intelectuais?


Para seu alívio, viu que havia um brilho distinto de humor conspirador em seus olhos ao encontrá-los.


— Então — disse Alfonso suavemente, vindo ao socorro da moça —, qual é a sua peça favorita de Shakespeare? — Ele ignorou o olhar vindo de seu anfitrião e continuou com a conversa que ele desaprovava.


Anahí também o ignorou, feliz em saber que o convidado de seu avô era mais liberal em suas expectativas quanto ao interesse feminino.


Recomeçou a comer seu jantar. Do outro lado da mesa, Yiorgos lhe pediu a opinião sobre algum aspecto da economia global. Com certeza ele já ouvira o suficiente de sua neta.


Depois, após o último prato ter sido tirado — e ela se sentia como se não pudesse nunca mais ver uma refeição luxuosa — seu avô subitamente afastou a cadeira.


— Vamos tomar café no salão, depois de eu ter verificado os mercados americanos — anunciou. Olhou significativamente para Alfonso e se levantou. — Juntem-se a mim em vinte minutos.


E saiu da sala.


— Até mesmo em sua idade ele não abre mão de seu domínio, nem por um segundo — disse Alfonso. Seu tom de voz, pensou Anahí, parecia quase desaprovador.


— Com certeza ele tem dinheiro suficiente para isso — disse ela, amarga.


Alfonso, que se levantara quando o velho o fizera, olhou para ela.


— É fácil dizer isso — observou, direto — quando se viveu no luxo toda a vida.


Ela o fitou. Novamente o espanto subiu por seu peito. Será que isso era parte do conto de fadas de seu avô? Não disse nada — Alfonso Herrera era o convidado do homem que financiaria a mudança de sua mãe para a Espanha. Era desnecessário revelar a ele os segredos desagradáveis de família.


Ele veio para o seu lado da mesa e estendeu a mão, abrindo os lábios.


— Venha — disse. — Temos vinte minutos só para nós. Vamos aproveitá-los ao máximo.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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