Fanfics Brasil - 9 A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: A Prometida(Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 9

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Então, com um lampejo de realidade, ela veio à tona, afastando-se dele. Estava chocada, tremendo.


— Não — a negativa saiu dela, os olhos distendidos, o coração acelerado.


O que estava negando?, pensou, loucamente. Que um breve momento de consolo humano se transformara subitamente em algo de tanta sensualidade que a abalava?


Ou mais? Negando — e seu estômago deu voltas quando encarou o que estava realmente negando — que algum dia em sua vida pensasse ser possível sentir tais sensações...


Notou que ele não a deixara se afastar. Ainda a segurava, as mãos em sua cintura. Ela se arqueava para trás, para longe dele, totalmente inconsciente da maneira como esse gesto empurrava seus seios na direção dele, fazendo-o desejar curvar sua cabeça e tocar sua boca cheia e excitada.


— Não — sussurrou ela novamente. Suas mãos tentaram afastar os braços dele.


Ele sentiu a pressão e a soltou imediatamente, contra todo instinto primitivo, que era mantê-la contra si, ainda mais perto, pressionar seu corpo quente e exuberante contra o dele, moldando-a a ele, sentindo suas curvas ricas, cada centímetro doce e delicioso dela...


Theos, como a desejava! Descobriu chocado que a queria com uma urgência dolorosa que não se parecia em nada com o desejo sexual impessoal e controlado que sentia por Esme, ou Xanthe — ou qualquer outra mulher com quem já tivesse dormido.


Será que era porque a mulher ali, naquele momento, seria sua noiva, sua esposa? Seria essa a primeira emoção de se ligar, de manter-se fiel a alguém, que desencadeara algo nele que nunca sentira antes?


Uma onda de possessividade feroz passou por ele. Era como uma revelação. Nunca se sentira possessivo em relação às suas mulheres antes — sempre soubera que para elas era apenas mais um macho, somente mais bonito e rico do que a maioria dos homens que as levava para a cama. Exclusividade, de ambos os lados, não era uma palavra adequada aos relacionamentos que desfrutara. Não importava a Alfonso. Não como o pensamento de Anahí Puente pensando sobre outro homem...


O sentimento de possessividade se intensificou. Era tão estranha quanto forte, e ele se entregou totalmente a ela. Então, enquanto o consumia, ele descobriu que estava indo rápido demais — muito rápido para si mesmo — e com certeza para ela.


Seus olhos se focalizaram nos dela.


Ela estava de pé, apoiada na balaustrada, ainda suficientemente perto para que a puxasse para si, mas ele não o fez.


A expressão nos olhos dela o impediu. Estavam chocados, encarando-o.


Por um momento ficou exultante. Ela sentira o mesmo que ele! Como se a revelação subitamente a fizesse ver o mundo de um modo completamente diferente. Depois ele notou que a reação dela ao que acontecera era mais temerosa.


— Anahí — disse suavemente —, não se assuste. Eu sinto muito ter apressado demais as coisas.


Um sorriso contraído apareceu em sua boca quando ela olhou para ele, ainda demasiado chocada e atraída para captar qualquer coisa.


— A culpa é da sua beleza — ele lhe disse. — É encantadora demais para se resistir.


Ela estremeceu. Ele gostara dela, e, assim, na primeira oportunidade, atirara-se sobre ela.


— Não me olhe assim — disse, pesaroso. — Eu não a tocarei novamente até que você queira. Mas não me culpe se eu tentar com muita força fazer com que você queira me tocar novamente...


Ele recuou, dando-lhe mais espaço.


— Venha — disse, e sua respiração estava mais ofegante do que ele desejava —, pegue a minha mão, só isso, e vamos caminhar um pouco. Nós temos, afinal, muito que conversar.


Ele tomou sua mão, e ela o deixou puxá-la para longe da balaustrada. Eles caminharam para a extremidade do terraço como se passeassem. O ar da noite refrescava o rosto quente de Anahí e lhe dava um momento para respirar.


Mas sua mente estava tão acelerada quanto seu coração!


O que ela fazia ali, em um terraço iluminado pelas estrelas, com um homem que lhe tirava o fôlego, e que por acaso a beijara como se ela nunca tivesse sido beijada em toda a sua vida?


O que ele dissera?, questionava-se. "Temos, afinal, muito que conversar."


O espanto a tomou. Será que esse era o estilo de conquista dos gregos? Ou ele estava tentando fazê-la se sentir menos pressionada e conversar educadamente de novo?


Olhava para ele enquanto caminhavam.


— Por que temos muito ainda que conversar? — ela perguntou. Sua voz ainda estava rouca, mesmo não devendo estar. Isso também era estranho.


Ele olhou para ela. Suas pestanas eram extraordinariamente longas, viu-se pensando bobamente. Isso fez com que perdesse completamente a resposta dele.


Exceto uma palavra.


Ela estancou de repente.


— Diga novamente — falou. Parecia que sua respiração parara.


Alfonso sorriu para ela novamente, o olhar cálido.


— Eu falei, minha querida futura esposa, que talvez nós devêssemos começar a falar de nosso casamento.


A respiração dela parou totalmente.


Foi como se ela mudasse diante de seus olhos. Como um alienígena se transformando de uma criatura inócua em um monstro desafiador.


Ela arrancou a mão da dele, retrocedendo, congelando enquanto o fazia.


— Nosso o quê?


— Nosso casamento — ele repetiu. Sua voz estava mais tensa, agora, reagindo automaticamente à visível rejeição que ela demonstrava.


Ela o fitava como se lhe tivesse nascido outra cabeça.


— Nosso casamento? — ela quase não conseguiu pronunciar a palavra. Depois, o terror a tomou, e ela recobrou a voz. Frágil. — Oh, meu Deus — sussurrou, como se esta fosse a única possibilidade —, você é algum tipo de lunático...


Ela girou, erguendo a saia justa de seu vestido e forçando suas pernas — subitamente fracas — a correrem pelo terraço em direção à luz e à segurança das janelas da outra extremidade.


Ele agarrou seu pulso antes mesmo que ela pudesse dar um passo.


De que você me chamou?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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O círculo de seus dedos firmes esmagava os ossos dela. Anahí lutou para se soltar, mas não conseguiu. — Me deixe! — o medo estava claro em sua voz agora, os olhos esbugalhados de pânico. O rosto dele se fechou. — O que está acontecendo? — ele perguntou. — Eu simplesmente disse que deveríamos discutir n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • vondy4everponny Postado em 31/07/2014 - 21:14:19

    Ai, meus sentimentos foram destruídos nessa fic, que perfeeeita *-------* As coisas que o Poncho disse para ela, foram tãao awn, destruidoras! E ele ainda colocou o Yurgos sei lá no lugar dele! u.u O véio morreu minha gente :o Muito justo a herança ter ficado para a Anahi! AWN, ia ter baby! Bem que podia rolar uma segunda parte, foi tudo tão perfeito *------* Parabéns Jess <3

  • vanessap. Postado em 29/07/2014 - 01:22:38

    Ahhh foi perfeitaaa!! Amei demais cada capitulo!! <3

  • daninha_ponny Postado em 28/07/2014 - 22:09:44

    aiii simplesmente ameiiiiiiiiii

  • edlacamila Postado em 28/07/2014 - 01:22:22

    Aaaaaaain nn tava preparada pro fim mds pft *-*

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 22:26:26

    Amei essa fic, muito lindaaaaaaaa!

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 20:56:07

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI MARAVILHOSA :) MOSTRA UMA SUPERAÇÃO INCRÍVEL DE AMBAS AS PARTES ;)

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 19:23:54

    mas já acabou... :/

  • iza2500 Postado em 27/07/2014 - 18:14:13

    Postaaaaaa mais!!!!!!

  • vanessap. Postado em 27/07/2014 - 16:02:32

    Ultimos capitulos? Mas já? :O Alfonso tem que ir atras dela, por tudo que é mais sagrado ele tem que ir pra Inglaterra :(( Posta mais *-*

  • franmarmentini Postado em 27/07/2014 - 10:35:44

    ponchito vá atraz dela pelo amor de deus :/


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