Fanfic: One less problem without you - vondy | Tema: Vondy

Me troquei o mais rápido que pude, passei o secador rapidamente nos cabelos e então desci.

Eu havia passado o jantar inteiro sem dar uma palavra, Maite tinha se sentado longe de mim então eu não tinha com quem conversar. Hora ou outra eu encarava Christopher que fazia questão de me ignorar completamente, rindo e conversando com todos na mesa como se eu nem existisse.

Pedi licença assim que conveniente e subi correndo para o meu quarto. Troquei de roupa e me deitei na cama, mas minha mente não permitia que eu finalmente pudesse descansar.

Não sei por quanto tempo fiquei me remexendo nos lençóis, preocupada demais para dormir. Eu precisava falar com Christopher, mas eu não sabia onde ele estava. Quando olhei no celular, o relógio já marcava 1:17 da manhã e o sono nem dava sinal de chegar.

Eu estava com sede nessa altura do campeonato, lutei contra a vontade de beber água e acabei cedendo. Levantei e silenciosamente sai pelo corredor tentando me lembrar aonde era a cozinha.

Estava tudo escuro e silencioso, eu apenas enxergava através da luz da lua que irradiava para dentro através das portas de vidro.

Quando cheguei a cozinha, abri a geladeira com cuidado e peguei uma jarra de água bem gelada. Guardei a jarra de volta e quando fechei a geladeira quase dei um grito ao ver que outra pessoa estava ali, parado na porta da cozinha.

- Christopher – murmurei – que susto – coloquei a mão no peito sentindo meu coração frenético.

Eu não estava assim só pelo susto, era óbvio.

Ele estava apenas com uma camiseta branca que esculpia todos os seus músculos e uma calça de pijama.

Como se eu fosse completamente invisível, ele apenas passou por mim e abriu a geladeira também servindo-se de água. Eu me afastei instintivamente, dando espaço para ele.

- Nós podemos conversar por favor? – eu sussurrei.

Ele me ignorou e se serviu de mais um copo de água.

- Christopher... – insisti, dessa vez me aproximando um pouco mais.

Ele bateu a porta da geladeira com certa violência e eu me sobressaltei.

- Sobre o que quer conversar? – ele vociferou.

Arregalei os olhos.

- Shhh, alguém pode ouvir – eu alertei.

- Foda-se! – ele falou mais alto – eu quero que se danem todos. Já está mais do que na hora de acabar com essa palhaçada!

Eu estava paralisada, e ele continuou falando.

- O que você quer de mim? – ele abriu os braços – eu me dou pra você de corpo e alma e então você se encontra comigo escondida, logo depois joga bebida na minha cara sem motivo algum, não dá satisfação, sai com outro cara como se nada tivesse acontecido? Agora você está aqui na minha casa e eu sou obrigado a ver ele no seu quarto – ele aproximou e ficou cara a cara comigo, abaixando o tom de voz – o que você quer de mim?

Respirei fundo.

- Sobre a bebida... – comecei, a voz tremendo – eu ouvi mulheres falando de você. Sobre a sua fama de mulherengo, como você continuava se encontrando com outras mulheres e eu...

- E pensou em jogar bebida na minha cara sem ao menos me perguntar antes? – ele zombou, dando alguns passos para trás e passando as mãos no cabelo – mas que merda!

- Elas disseram rumores que eu sabia que eram verdade Christopher – disse, me referindo a Alfonso e as drogas – eu sei que não justifica mas eu fiquei com raiva, com ciúmes e eu...

- Que rumores? – ele perguntou, estreitando os olhos.

- E isso importa? – indaguei – só me fala a verdade.

- Eu não preciso disso agora – ele balançou a cabeça e posicionou o dedão e o indicador sobre seus olhos, pressionando-os.

Ele me olhou e logo depois foi saindo em direção a porta da cozinha.

Eu me adiantei e segurei o braço dele.

Ele parou, mas não se virou para mim.

- Dulce, me solta – disse frustrado – anda – enfatizou ele depois de algum tempo.

- Eu... não consigo.

Voltou-se para mim lentamente e vi que seus olhos estavam mais escuros, os músculos da mandíbula tensos.

Joguei meus braços em volta de seu pescoço e fiquei na ponta dos pés. Ele continuou imóvel, rígido, não querendo dar o braço a torcer.

De alguma forma tentando quebrar aquela barreira, beijei-o.

Eu estava com saudade dele, eu precisava dele independentemente se estávamos num momento bom ou não. Eu tinha inúmeras provas de que éramos péssimos em comunicação, mas o contato físico nos aproximava de uma forma que nunca as palavras foram capazes de fazer.

Ele não correspondeu ao beijo, não havia feito nem menção de me tocar. Ficou imóvel o tempo todo.

Entendendo que ele não me queria, desvencilhei-me de seus braços e dei dois passos para trás. Abaixei a cabeça, sentindo uma onda de humilhação e tomei o rumo para a saída da cozinha.

Surpreendi-me quando senti suas mãos quentes, segurando meu braço.

- Quero tanto estar com você que mal consigo respirar – sussurrou.

Virei lentamente mas não tomei nenhuma atitude.

Christopher passou os braços por minha cintura e juntou meu corpo com o dele, abaixou um pouco e pressionou a testa com a minha. Fechei meus olhos, sentindo o calor do seu corpo e sua respiração em meu rosto, inalei o cheiro de sabonete e soltei um suspiro longo.

No silêncio, eu podia jurar que escutava nossos corações batendo descompassados.

Eu sempre deixei muito claro o quanto eu tinha medo de ele me machucar, e por conta disso continuei afastando-o, egoísta demais para me dar conta de que ele também se sentia inseguro.

- Eu não posso mais fazer isso... não enquanto você ainda estiver dividida – ele sussurrou contra meus lábios, confirmando aquilo que eu estava pensando.

Eu não estava dividida, não mais.

Juntei meus lábios com os dele sentindo uma nova força crescer entre nós, uma vontade incontrolável, uma saudade louca para ser matada. Ele correspondeu dessa vez, mais sedento do que eu esperava. Agarrei os cabelos de sua nuca e o apertei com força enquanto suas mãos contornavam a lateral do meu corpo.

Ele inclinou-se um pouco e segurou a parte de trás das minhas coxas, me fazendo envolver as pernas em volta de sua cintura. Christopher me conduziu por um longo caminho que eu não tinha mínima vontade descobrir aonde nos levava. Eu o tinha em meus braços e isso me bastava.

Continuei agarrando forte em seu pescoço para me segurar, pouco importando se eu estava a ponto de sufocá-lo ou não. Ouvi uma porta ser aberta e ele entrou comigo em um quarto, fechando a porta com os pés atrás de si. Meu corpo foi deitado sobre o colchão e o corpo dele não hesitou em deitar sobre mim, enquanto nossas mãos exploravam um ao outro desenfreadamente.

Christopher puxou a barra da minha blusa para cima, enrolando-as acima de meus peitos. Ele gemeu ao ver que eu estava sem sutiã e não hesitou em cair de boca em meu seio direto enquanto apertava o esquerdo. Mordi o lábio para abafar um gemido e naturalmente fui abrindo mais as pernas sentindo sua intimidade crescendo por entre minhas coxas.

O afastei apenas o suficiente para poder levantar sua blusa e tirá-la por completo e ele rapidamente voltou a se perder entre meus seios, depois levei minhas mãos afoitas até o cós da sua calça de pijama e com a ajuda de meus pés consegui baixa-las até que os meus shorts fossem a única barreira entre minha intimidade e a dele.

Provavelmente pensando o mesmo que eu, Christopher tratou de tirá-los e jogá-los em algum lugar daquele quarto enorme. Ele se posicionou em meu centro e lentamente foi entrando em mim. Fechei meus olhos com força e afundei minha cabeça na cama, entorpecida pela sensação do quanto eu precisava dele.

Ele também sentia esse alívio, seguido imediatamente pelo desejo ardente de estar dentro de mim. Eu abri meus olhos apenas para ver aquele par de olhos castanhos olhando para mim de volta, me reivindicando, me tomando para si, implorando silenciosamente que eu fosse dele para sempre.

Eu sabia que não ia durar muito, aquela era a sensação de fazer amor com quem você ama. Era intenso demais, irresistível demais e senti o orgasmo se construindo dentro do meu centro.

Apertando meus braços contra seu pescoço, juntei nossos lábios num beijo tão duro que chegava a doer.

Eu cheguei ao clímax e assim, ele pode parar de se segurar e atingir o seu. Afastamos os lábios para buscar o ar que se fazia escasso naquele quarto. Eu me sentia tonta do meu orgasmo mas incrivelmente completa.

Ele se permitiu soltar o peso em cima de mim e afundou o rosto da curva de meu pescoço, soltando fortemente o ar contra minha pele quente.

Oi meu amores!

Pra quem estava preocupada comigo... apareci! Gente eu to me esforçando demais para terminar a web, mas o tempo ta muito corrido. Pra quem não sabe eu estou no último ano de faculdade e agora fazendo estágio obrigatório então só me sobra tempo para trabalhar e estudar :( ta muito muito difícil, mas o apoio de vocês me fortalece sempre e por isso, por mais que eu demore sempre volto <3

Continuem comentando sempre, eu estou sem tempo de responder hoje mas leio TODAS!

Grande beijo!