Fanfic: One less problem without you - vondy | Tema: Vondy

Cinco meses se passaram.

 Só mais algumas xícaras de café para aguentar mais dez horas de plantão.

 Eu havia conseguido um estágio no NYU Medical Center Tisch Hospital por intermédio da minha nova amiga, Belinda.

 Nós nos conhecemos em uma festa da faculdade e nos tornamos inseparáveis desde então. Tínhamos a mesma idade mas ela já estava no quarto ano, no internato.

 Estava sentada na cafeteria, morrendo de sono e exausta.

 - Jesus, você está precisando disso mais do que eu – Belinda me estendeu a terceira xícara de café do dia.

 Revirei os olhos.

 - O que foi que eu fiz da minha vida Beli? Porque eu tive a brilhante ideia de voltar para a faculdade? – perguntei, passando as mãos no rosto.

 - Para me conhecer, é lógico – nós rimos – hey, eu vi o Nate bem irritado hoje de manhã, aconteceu alguma coisa?

 Suspirei.

 Nate...

 Eu o tinha conhecido no internato, ele estagiava na área de anestesiologia. Tinha olhos verdes incríveis e por ter jogado lacrosse a vida inteira era dono de um corpo que faria qualquer mulher babar.

 Inclusive eu.

 Nós estivemos saindo durante os últimos dois meses e ele foi ótimo comigo. Na verdade, ele foi uma ótima distração masculina se eu quero ser totalmente sincera...

 Mas foi só.

 - Nós terminamos – falei, tomando um gole do meu café.

 - Dulce – revirou os olhos – vocês terminaram ou você quem terminou?

 - Ele queria me apresentar aos pais dele – sussurrei – é cedo demais!

 - E por isso você teve que terminar? – levantou a sobrancelha me fazendo perceber o quanto isso era ridículo.

 - Eu não gosto dele assim... Apenas isso. – dei de ombros.

 - Então não tem nada a ver com um certo Christopher que há meses você não ouve falar? – divagou.

Havia lhe contado tudo... Ou quase.

 - Não fale o nome dele Beli – repreendi – não tem nada a ver. É só que não me sinto preparada para namorar de novo tão cedo e não tem nada de errado nisso – afirmei.

 - Mulher já faz quase um ano – revirou os olhos – qual o problema de viver um pouco?

 - Sete meses – corrigi – e estou vivendo. Eu apenas... quero me dedicar ao estágio nesta fase da minha vida, ponto. – disse, como se não fosse nada demais.

 - Se você diz... – ingeriu outro gole da cafeína – pelo menos pare de ser cuzona e vá conversar com ele.

 - Ok – resmunguei.

 Meu celular tocou.

 - Alô? – atendi.

 - Dulce, sou eu – disse Alfonso do outro lado da linha – posso passar no apartamento para terminar de pegar minhas coisas?

 - Sim, é claro – disse – eu não vou estar em casa mas você tem a cópia das chaves.

 Nos despedimos brevemente e eu desliguei.

 - Era o Poncho – comentei colocando o celular em cima da mesa – esqueci que ele teria alta definitiva da rehab hoje.

 - Porque as coisas dele ainda estão na sua casa? – quis saber.

 - Seu apartamento estava alugado e ele não tinha para onde ir – expliquei – de qualquer forma nós só contamos recentemente às nossas famílias que tínhamos nos separado.

 - Cara, a sua vida amorosa é mais complicada que a minha – resmungou e eu ri.

 “Dra Schull, comparecer a emergência. Dra Schull comparecer a emergência”

 - Lá vamos nós de novo – preparou-se, tomando o último gole de café – pronta?

 Assenti e saímos apressadas.

 Nos dirigimos o mais rápido possível a U.T.I. Quando chegamos a porta do quarto a enfermeira começou a nos passar o caso:

 - Mulher, vinte e oito anos, - dizia ela ao ler o prontuário que continha em mãos – sete meses de gestação, caiu da escada. Chegou de ambulância, foi feita a ultrassonografia, feto bradicárdico indicando sofrimento fetal. Sinais vitais da mãe até o momento O.K.

 - Chame o anestesista – Schull pediu alarmada.

 - Ele já está a caminho. Mando preparar o centro cirúrgico?

 - Sim, rápido! – a enfermeira então, me entrega o prontuário – Dulce, você afere todos os parâmetros e anota.

 Entramos por fim no quarto e minha amiga dirigiu-se imediatamente para a paciente, a fim de realizar o exame do toque.

 Na euforia dos enfermeiros envolta da paciente mal pude vê-la ao adentrar a sala. Por minha vez bati o olho no prontuário médico...

 A partir daí esfreguei meus olhos uma, duas e até três vezes para ver se havia lido direito... Não podia ser.

 - Por favor salvem meu filho! – berrava a mãe aos prantos – Não deixem que ele morra!

 Levantei o olhar para então constatar que na verdade eu não estava imaginando coisas e que eu tinha sim lido totalmente certo.

 Recuei para trás, sentindo minhas pernas bambearam como se houvesse uma falha na gravidade e por sequência o solo abaixo de mim desaparecesse.

 Quando minhas pernas finalmente cederam e me vi no chão, foi quando me caiu a ficha:

 A moça desesperada por seu bebê na cama a minha frente era...

 Anahí?

Eis aqui as primeiras aparições dos capítulos DECISIVOSSSSSSSSSSSS galera!

Cara, comentem MUITO pra eu voltar a postar rápido mores!

Queria parabenizar a nossa lindíssima tatavondy que fez aniversário! Parabens querida, tudo de melhor e que papai do céu te abençoe hoje e sempre.  Obrigada pela gentileza de sempre comentar e por ser uma das leitoras mais fiéis de One Less 

Mia, Aninha e Fabicubells lindaaaaaaaaaas, obrigada pelos comentários vocês são demais!!!

Voltando a história...

E ai, perdoariam Christopher? Matariam Anahi? Cairiam mortas com o susto?

Me contem as reações aí de casa mores, amo vocês!