Fanfic: One less problem without you - vondy | Tema: Vondy

Uns 15 minutos depois estávamos dentro do carro dele, agradeci aos céus por descermos diretamente para a garagem do hotel, eu não queria ter que fazer a caminhada da vergonha. O silêncio reinava dentro daquele carro e eu estava incerta sobre o que dizer, fiquei mexendo na barra do vestido o tempo inteiro no intuito de tentar me ocupar com alguma coisa que não fosse ele do meu lado.

Quando chegamos ao meu prédio, indiquei que ele entrasse na minha garagem que estava sempre vaga já que eu não tinha carro.

- Então... - comecei a dizer, incerta - obrigada - estendi a mão para abrir a porta do carro mas ele me segurou

- Espera

Suspirei e depois de um tempo olhei em seus olhos esperançosos.

- Eu preciso saber como vamos ficar daqui para frente - disse sério - disse que ia te respeitar mas quero que você resolva logo essa situalção - engoli seco

- Por favor, não complica as coisas ok? - supliquei - você não entende que o que acabamos de fazer terá consequências? - senti meus olhos se inundarem - Eu to noiva, de um cara incrível! Que me ama e que eu amo também - vi ele cerrar as mãos em punho - e po/rra, eu passei a noite com você e agora estou confusa! O que há de errado comigo? - cobri o rosto com as mãos

Ouvi ele suspirar ao meu lado.

- Hey - tirou as mãos do meu rosto e me fez olhá-lo - desculpe, eu não quero te apressar, eu só... - bufou - não suporto pensar em você com outro

- Eu preciso ir Christopher - disse limpando uma lágrima teimosa e me virei para abrir a porta mas ele me segurou de novo, fiquei irritada - me deixe ir seu grande idiot...

Não consegui terminar a frase que fora interrompida pela boca dele que buscava a minha com fúria.

Começamos a nos beijar com desespero e raiva, ele estava inclinado sobre mim no banco sugando todo o ar e junto dele, as minhas forças. Eu só conseguia corresponder, literalmente já sentia falta dele e queria com urgência usufruir de tudo o que só ele conseguia me dar.

Não sei em que momento foi isso ou como ele não teve dificuldades nenhuma ao me puxar, mas logo me vi com as pernas abertas sentada sobre o colo dele, gemendo contra a boca carnuda e sentindo o grande volume em suas calças me causando um atrito prazeroso.

Por instinto segurei barra da camisa que ele usava e a puxei para cima, senti as mãos grandes descendo por minhas costas e agarando minha bu/nda com força, comprimindo-a contra sua ereção. Gemi agarrando um punhado de cabelo e senti meu sexo latejar.

- Christopher! - ofeguei

 Ele baixou o banco e logo ficamos praticamente deitados, apoiei as mãos no encosto do banco e ergui meus quadris para que ele pudesse abrir o zíper da calça e abaixá-la o suficiente. Mesmo em meio áquela loucura ele se lembrou da camisinha, depois de prevenidos ele segurou minha cintura com uma mão e a outra afastou minha calcinha para o lado.

 Choraminguei quando ele enfiou dois dedos, logo começou a estímular meu clitoris com o polegar. Eu rebolava meus quadris e empurrava para frente ao mesmo tempo, indo em busca do meu próprio prazer. Meu coração acelerou frenéticamente assim como os gemidos aumentaram e percebi que estava tão perto que já podia quase sentir os espasmos pelo meu corpo.

Gemi frustrada quando ele parou e não assimilei quando ele baixou meu quadril e entrou em mim com tudo.

Soltei um gritinho rouco e o ouvi falar um palavrão.

Meu corpo foi tomado por um orgasmo e apertei com todas as forças o encosto do banco de couro, me liberando em uma corrente de prazer. Me senti mole logo depois mas era impossível esquecer que ele ainda estava dentro de mim, apenas esperando que eu me recuperasse totalmente daquela sensação maravilhosa.

Já mais consciente e novamente excitada, comecei a rebolar no colo dele e abaixei meu corpo, o beijando como era possivel.

Christopher me apertou com força na cintura aumentando a precisão dos nossos movimentos, me arrepiei inteira quando ele baixou as alças e o decote do meu vestido expondo meus seios, chupando-os com vontade.

Eu gemia sem pudor, me esquecendo completamente de onde estávamos e quem éramos. Arranhei seus ombros sentindo que ele  fazia mais pressão ainda na investidas. Em meio a tanto prazer, eu já não lembrava da dor por ele ser tão grande. Eu queria mais e gritei quando ele atingiu um ponto certo dentro de mim, os espasmos vieram com força total.

Fechei os olhos com força quando senti que ele tinha atingido seu próprio ápice se liberava como um louco dentro de mim.

Me deixei cair exausta, escondendo meu rosto na curva de seu pescoço e inalando o cheiro embriagante do nosso sexo.

Ficamos ali por vários minutos sem conseguir nos mover, apenas tentando nos recuperar.

Quando senti que o ar já fluía livremente por meu pulmões levantei a cabeça e olhei nos olhos dele.

- O que estamos fazendo? - murmurei

- Não é óbvio? - ele respondeu num misto de diversão e exaustão

Pela primeira vez me permiti achar graça na situação.

A Senhora Newman do andar debaixo já me achava uma puta por saber que eu dormia com outro homem antes de me casar, imagina se tivesse visto uma coisa dessas!

- Você é louco - dei risada e voltei a afundar meu rosto na curva de seu pescoço

- Sou louco por você - ele sussurrou no meu ouvido e senti meu peito comprimir

Porque ele tinha que complicar tanto as coisas? Ele não deveria estar sendo fofo!

Sem conseguir dizer uma única palavra e completamente desajeitada, retornei para o banco do passageiro. Arrumei meu vestido que estava completamente indecente e dedilhei os cabelos desalinhados enquanto ele se livrava da camisinha, enrolando num papel e jogando no lixo do carro. Assim que nós dois estávamos -quase- totalmente recompostos, não deixei que ele dissesse mais nada e sai do carro sem olhar para trás.

Por sorte ele não me seguiu, assim que entrei em casa fechei a porta atrás de mim e me apoiei nela, respirando fundo várias vezes.

Desabei no chão e fiquei olhando pro nada.

Eu estava perdida, confusa e me sentia terrivelmente vazia. Tinha deixado o pior acontecer e agora não podia mais negar os sentimentos que eu tentava guardar a sete chaves dentro do peito.