Fanfic: One less problem without you - vondy | Tema: Vondy

 Fiquei enrolando pelos minutos mais longos da noite, pedi que Mai me desse cobertura caso Alfonso perguntasse por mim e quando finalmente deu meu tempo, sai em busca do lugar onde ele me esperava.

Segui as instruções dadas na recepção e conseguir achar a porta que dava acesso a chapelaria. Bati e como ninguém respondeu, eu entrei.

- Tem alguém aqui? – perguntei, entrando cautelosa.

Ali era um quarto pequeno, com várias araras onde ficavam pendurados os casacos. Vi que tinha um aparador de madeira e um espelho acima dele, na parede ao meu lado esquerdo. A porta se fechou sozinha e me sobressaltei, olhando para trás e encontrando Christopher com uma cara nada boa.

Ainda não recuperada do susto, fique estagnada no mesmo lugar olhando para ele, que trancou a porta.

- O que você está fazendo? – perguntei.

Ele cruzou os braços e continuou me encarando.

- Por favor, vamos conversar – pedi – porque você está me tratando desse jeito?

Christopher estreitou os olhos.

- Por onde você quer que eu comece? – ele perguntou irritado.

- Se foi pelo que aconteceu, foi um susto para mim também! Eu não podia deixar ele te ver ali e...

- E por isso você fez questão de transar com ele? – ele gritou e eu congelei.

- Eu não transei com ele – falei depois de um momento– você ligou a tempo de não acontecer nada.

Ele soltou uma risada curta.

- Que pena, não é mesmo? Ter ficado sem uma transa Dulce... acontece que eu também fiquei, então estamos quites.

- Você me toma pelo que? – perguntei subitamente furiosa.

- Acho que eu não preciso citar nomes, preciso? – ele levantou a sobrancelha.

- Não, você não precisa – eu disse com amargura – já entendi muito bem o que pensa de mim.

Por um momento, vi que ele estava arrependido e até achei que ele fosse me pedir desculpas.

Mas eu feriria o orgulho dele assim como ele feriu o meu.

- Você foi o único que se enganou esse tempo todo Christopher – o observei friamente – porque nunca foi uma possibilidade eu deixar o Alfonso... não para ficar com você.

Menti descaradamente só para atingi-lo.

Vi seu rosto mudando em segundos e a face irônica que me ofendeu deu lugar para uma expressão enlouquecida de ódio.

Ele avançou na minha direção, me agarrando pelos braços.

Eu poderia mata-lo e acho que ele também faria o mesmo.

- Me solta! – eu disse, me debatendo e ele não me soltava.

- Mentirosa!

Ele me beijou com força, tamanha intensidade que chegava a machucar. Eu só queria ser forte para resistir. Christopher me despia de todas as defesas quando resolvia partir para o ataque. O que só me fazia querer que ser tomada crua e duramente.

Nós demos uns passos incertos enquanto nos beijávamos, até que eu trombei com o aparador e o espelho atrás de mim. O terno dele já estava jogado em algum lugar daquele quarto e eu fazia meu máximo para abrir os botões de sua camisa. Ele parou de me beijar, me virando de costas, fazendo com que eu apoiasse as duas mãos no móvel a minha frente. Olhei pelo espelho enquanto ele abria a própria calça, o maxilar trincado e os olhos inundados numa mistura de ódio e desejo. Christopher levantou meu vestido e puxou minha calcinha sem delicadeza, o que a fez rasgar e parar em meus calcanhares.

Observei quando ele se posicionou, segurou meu cabelo com força puxando minha cabeça para trás sucessivamente e gritei quando ele me invadiu, preenchendo-me por inteira. Eu fechei os olhos com força enquanto ele continuou parado, ainda segurando meu cabelo e respirando pesadamente contra o meu pescoço.

- Abra os olhos Dulce – ele rosnou – olhe para nós.

Eu relutei no início, mas acabei abrindo os olhos devagar e olhei nosso reflexo no espelho. Ambos corados, ofegantes, excitados e a ponto de enlouquecer. O que eu senti naquele momento, foi tão intenso que chegava a me corroer. Tudo em nosso reflexo me deixava com tesão: desde a nossa aparência, o modo como ele me olhava e a sensação maravilhosa de sentir ele dentro de mim.

- Agora... – ele começou a dizer com a voz rouca – diz que prefere ele do que a mim.

- Isso não é justo! – eu grunhi em protesto e ele sorriu perversamente.

Christopher começou a tirar lentamente toda a sua extensão e depois se posicionou em minha entrada novamente, apenas para provocar.

- Diga – ele sussurrou.

- Nunca – eu disse entredentes. Tentando controlar a respiração.

Ele riu em meu ouvido e deu uma lambida desde o pescoço até a base da minha orelha, me fazendo arrepiar inteira. Eu mordi o lábio sentindo-o enfiar um pouco novamente e parar. Meu corpo clamava por liberdade, sentindo falta de sua plenitude e ele sabia disso, me tornando quase uma escrava do desejo. Perante o meu silencio, ele soltou meus cabelos e pôs a mão no decote tomara que caia, abaixando o mesmo e me fazendo observar pelo reflexo do espelho como ele estimulava meus mamilos que estavam cada vez mais sensíveis, tudo isso sem parar de meter lenta e dolorosamente devagar.

- Droga, Christopher! – gemi – por favor!

- Você só tem que dizer... – eu não queria dar o braço a torcer. O que chegava a ser torturante, quase doloroso!

- Eu te amo seu grande imbecil! – gritei em desespero.

- Boa garota – ele praticamente ronronou e deu um sorriso orgulhoso, começando a meter uma, duas, três vezes... Até que acelerou, me fodendo cada vez mais forte. Ele metia para frente enquanto me puxava pela cintura para trás simultaneamente, fazendo com que a pressão fosse cada vez maior. Ouvimos batidas na porta e Christopher diminuiu o ritmo por um momento.

- N-não pare – rosnei - não se atreva a parar!

Ele soltou uma risada abafada e então voltou a seu ritmo frenético. Nossos gemidos ecoavam pelo quarto, a cintura dele batendo ritmicamente contra a minha bunda, fazendo o barulho da festa lá fora se tornar completamente irrelevante. Corríamos o risco enorme de aquelas pessoas conseguirem abrir a porta nos pegando direto com a boca na botija, e nem aquilo serviu de motivo para para que acabássemos logo. Apertei com força o móvel de madeira a minha frente com uma das mãos, a outra joguei para trás agarrando um punhado de cabelos da nuca de Christopher, fechando fortemente os olhos e apoiando a cabeça em seus ombros quando o orgasmo me atingiu. Soltei um gemido agudo e longo que acompanhava a onda de calor atravessando meu corpo e retesando meus músculos. Com um gemido rouco ele se permitiu vir junto comigo afundando os dedos em minha cintura, diminuindo o ritmo consideravelmente até parar.

Nós ficamos um tempo ali, ofegantes e exaustos.

Ele saiu de dentro de mim dando alguns passos para trás e me trazendo consigo, segurando firmemente minha cintura. Christopher deitou no chão em cima do carpete me puxando para ele, deitei de lado e deixei que ele abraçasse minha cintura. Minhas costas batiam em seu peito, sua respiração agora mais calma ainda invadia meus ouvidos. O barulho da festa lá fora se fazia mais nítido agora que o quarto estava extremamente silencioso.

- Christopher? – sussurrei – nós estamos indo longe demais...

- Eu sei – ele murmurou no mesmo tom – e vou continuar indo, até você permitir que eu vá.

Virei o rosto, olhando para ele por cima do ombro.

- Você sabe que eu tenho medo, apesar de saber o que eu quero – mordi o lábio, incerta do que eu estava prestes a dizer – quando voltarmos da Itália, é o meu prazo.

- O que quer dizer?

- Se ainda estivermos juntos até lá, vou terminar meu noivado e ficar com você – eu disse, tomada pela emoção – eu não tenho coragem de fazer isso agora, mas eu a terei.

Ele não sorriu, apenas fechou os olhos e juntou os lábios com os meus.

- Eu vou te esperar o tempo que for preciso – e terminou, sussurrando contra meus lábios.

Oh My God... hahaha

Então foi isso meus amores, mini maratona postada com sucesso! Teve um hot pra compensar a mancada do Cornonso kk e espero que esteja do agrado de todas. Como vocês podem perceber tem surpresas vindo por ai, viagens e outras coisas. *-*