Fanfic: Crime Premeditado | Tema: Rebelde

Capítulo 10

POV CHRISTOPHER

Já tinham se passado duas semanas depois ocorrido com a Dulce, depois daquele dia nós não se falamos, ela não precisava mais da minha ajuda já que o espanhol dela já estava bom, melhor dizendo ela já entendia e escrevia na moral. Todos estavam animados para o tão esperado sábado, também conhecido como a Festa da Anahi, era sempre assim, todo ano ela fazia uma festa incrivelmente f/oda, com muita bebida, pegação, dança e tudo mais... Esse ano eu já não estava tão animado como nos anos anteriores, todas as festas a Sol que me fazia ficar animado para ir, porém agora, não tenho um bom motivo de ir.
- Ah Ucker, para com isso, é meu aniversário, vai na festa por favor, por mim! - Mais uma vez a Barbie estava insistindo para mim ir.
- Ta Anahi, eu vou, mas eu não vou ficar muito tempo por lá. - eu disse ela me deu um abraço bem apertado e encheu o meu rosto de beijinhos.
- Ei Barbie chega, vem vamos para a aula.
Já era sexta-feira, fazendo tudo ficar melhor, mas não era por isso que seria mais interessante escutar o sermão da professora pela milésima vez que não era para ninguém se drogar e blá blá blá...
Eu estava sentado perto da quadra esperando o tempo passar, para liberar todo mundo, já que o professor de matemática tinha faltado e o último tempo estava vago, quando vi a Dulce e o Christian conversando, sozinhos em um canto, ela parecia está feliz, pelo menos era o que o grande sorriso dela dizia, depois de uns 20 minutos eles se abraçaram e ela deu um beijo na bochecha dele, saindo dali, o que eles estavam conversando, para ela está tão feliz? E ela estava bem feliz, acho que nunca vi um sorriso tão grande no rosto dela.

POV DULCE

Eu só poderia está louca, mas o Chritian é tão fofo, não tinha como recusar a sair com ele, para me convidar ele foi todo envergonhado, e não falou nenhuma hora com maldade, sinceramente, acho que ele merece uma chance, não que eu vá ficar com ele, mas quem sabe nós viramos amigos e se bobiar coisas maiores, mas não importa, ele era um grande amigo, mas ele tinha um grande problema, o apelido que ele me deu, chuck, porque ele fez essa maldade comigo? Será que ele pensa que eu vou sair com uma faça na mão matando todo mundo? Pronto ele me deixou curiosa, sai correndo em direção a ele que estava com a Any, May e Poncho.
- Chris posso te fazer uma pergunta? - disse ofegante quando eu cheguei perto deles, e os mesmos me olharam com uma cara engraçada de quem não estava entendendo nada.
- Pode ué. - ele disse me encarando com um sorriso nos lábios
- Porque você me chama de Chuck? - eu perguntei e os quatro começaram a rir de mim, tipo desconsoladamente.
- Pelo seu cabelo gata relaxa - ele deu uma pausa e me olhou de cima a baixo- a e também por que você tem cara de a qualquer momento vai tirar a maquiagem e sair matando todo mundo. - ele falou sério e depois começou a rir da minha cara. - to brincando Chuck calma. - ele disse se defendo dos meus tapas e rindo mais ainda, e os três que só via o espetáculo estavam rindo também.
O sinal bateu e o meu pai já estava em frente ao colégio me esperando.
- Oi pai. - disse entrando no carro e lhe dando um beijo na testa.
- Oi querida. - ele também me deu um beijo e saiu com o carro, assim que cheguei em casa subi as escadas e fui em direção ao meu quarto, tomei um banho quente e fui fazer meu dever de física.
- Posso falar com você? - Disse meu pai batendo na porta e a abrindo
- Claro, senta aqui. - dei duas batidas na cama indicando para ele sentar.
- Eh, você poderia fazer o jantar hoje? Teremos visitas.
- Mas pai eu tinha marcado de sair com as meninas - menti -
- Então desmarque, e muito importante você está aqui, vou te apresentar para a Belinda, e sua filha, que tem o mesmo nome, ela tem a sua idade, ela vai morar aqui com a gente, eu e Belinda estamos juntos uns dois meses.
- Mas pai! Por que você não me falou nada sobre ela?
- Não achei que era a hora certa
- Tudo bem pai, vou desmarcar com as garotas, e pode deixa eu faço a comida.
- Obrigada. - depois disso ele saiu e eu liguei para o Christian e expliquei tudo, ele levou numa boa e me desejou boa sorte, desci e fui ver o que eu ia fazer para a janta, e decidi fazer tacos, eu queria fazer alguma comida típica brasileira, mas eu não sabia se as Belindas gostavam então decidi não arriscar. Peguei as chaves do carro e fui em direção a mercado comprar os ingredientes.
Já eram oito horas da noite, a comida já estava pronta, Paty estava me ajudando a colocar a mesa quando a campainha tocou, meu pai desceu correndo e gritou um " Já vou", quando ele abriu a porta entrou duas loiras, uma da minha idade e a mãe. Meu pai falou para elas sentarem e a Paty nos serviu.
- Então Dulce, foi você mesmo que fez esses tacos? - A mãe disse com um sorriso amarelo e com voz de deboche
- Foi sim. - disse do mesmo jeito, aquela vaca loira estava me tirando do sério.
Eu estava comendo mais um pedaço do taco quando senti alguma coisa gelada em minhas pernas.
- Aí meu Deus desculpa, perdão, foi sem querer. - a filha disse com um sorriso debochado no rosto que me deu vontade socar a cara dela.
- Não tem problema, me dêem licença que eu vou trocar de calça. - disse e me levantei.
- Leve a Belinda filha, mostre a ela o seu quarto. - filho da p/uta, primeira coisa que eu pensei quando meu pai falou isso
- Claro, vem me segue. - disse e fui em direção ao meu quarto
- Não gosto de você. - ela disse seca quando entramos em meu quarto
- Ótimo, também não gosto de você, final feliz. - disse sarcástica fazendo ela bufar, ótimo meu pai tinha trago duas vacas para casa a vaca mãe e a vaca filha